Publicada Exortação Apostólica Pós-Sinodal "Querida Amazônia"

Por
12 de fevereiro de 2020

O Papa Francisco acaba de publicar a Exortação Apostólica “Querida Amazônia”, documento feito a partir da realização da Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a Região Pan-Amazônica, realizado entre os dias 6 e 27 de outubro de 2019, no Vaticano.

O documento compartilha os “Sonhos para a Amazônia” do Papa Francisco, cujo destino deve preocupar a todos, porque esta terra também é “nossa”. Assim, formula “quatro grandes sonhos”: que a Amazônia “lute pelos direitos dos mais pobres”, “que preserve a riqueza cultural”, “que guarde zelosamente a sedutora beleza natural”, e que, por fim, as comunidades cristãs sejam “capazes de se devotar e encarnar na Amazônia”.

 

Confira o documento aqui: Exortação Apostólica Pós-Sinodal "Querida Amazônia"

Comente

Vaticano anuncia data da publicação da Exortação Apostólica ‘Querida Amazônia’

Por
11 de fevereiro de 2020

A Sala de imprensa da Santa Sé anunciou nesta sexta-feira, 7, que a apresentação da Exortação Apostólica Pós Sinodal “Querida Amazônia” será realizada na próxima quarta-feira, dia 12, no Vaticano.

A coletiva de imprensa de apresentação do documento acontecerá às 13h no horário local (9h, no horário de Brasília) e pode ser vista em tempo real em https://www.youtube.com/vaticannews.

Participarão da coletiva o Cardeal Lorenzo Baldisseri, Secretário Geral do Sínodo dos Bispos; o Cardeal Michael Czerny, S.I, Subsecretário da Seção de Migrantes e Refugiados do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, que foi Secretário Especial do Sínodo dos Bispos para a Amazônia; o jesuíta Adelson Araújo dos Santos, professor de Espiritualidade da Pontifícia Universidade Gregoriana; a Irmã Augusta de Oliveira, Superiora Geral das Servas de Maria Reparadoras, o Professor Carlos Nobre, Prêmio Nobel da Paz de 2007, e, David Martínez de Aguirre, de Puerto Maldonado, este último por meio de uma videochamada.

VEJA O COMUNICADO

O documento é fruto da Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos realizado em outubro de 2019, com o tema “Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral”.

O Sínodo teve a participação dos bispos e representantes dos nove países que constituem a chamada Pan-Amazônia – Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Venezuela, incluindo a Guiana Francesa como território ultramar –, envolvendo sete conferências episcopais.

Ao término do Sínodo, que tem caráter consultivo, foi apresentado ao Pontífice um documento final, como fruto das reflexões e trabalhos sinodais.

Nesse texto, foram destacados diagnósticos sobre a realidade dos povos amazônicos e apresentadas sugestões para a ação evangelizadora da Igreja na Amazônia. Esses diagnósticos, como afirmou o Papa Francisco em seu discurso conclusivo dos trabalhos do Sínodo, são a parte mais consistente do caminho sinodal.

Como aconteceu com os documentos pontifícios anteriores de Francisco, este será apresentado pelos bispos locais nas dioceses, que promoverão eventos e estudos para conhecimento e aprofundamento de seu conteúdo.

(Com informações do Boletim da Sala de Imprensa do Vaticano)

LEIA TAMBÉM

Igreja na Amazônia: conversão integral, pastoral, ecológica e sinodal

 

 

Comente

A graça de Deus como protagonista da vida

Por
06 de fevereiro de 2020

Ao refletir sobre a famosa oração do profeta Simeão, dita durante a apresentação de Jesus no templo de Jerusalém, conforme o relato bíblico, o Papa Francisco recordou aos religiosos e pessoas de vida consagrada que seus olhares devem sempre estar voltados para fora, fixos na figura de Cristo, e não em si mesmos.


“Os meus olhos viram a sua salvação”, diz a oração de Simeão, que os religiosos rezam todos os dias na Liturgia das Horas. Essa passagem do Evangelho também foi repetida diversas vezes pelo Papa na missa do sábado, dia 1º, celebrando o dia em que os pais de Jesus o apresentaram no templo – um ritual de iniciação típico da tradição judaica.


“Também vocês, irmãos e irmãs consagrados, são homens e mulheres simples, que viram o tesouro que vale mais do que todos os bens do mundo”, disse o Santo Padre. “Por isso, deixaram coisas preciosas, como bens, como criar uma família própria. Por que o fizeram? Porque vocês se apaixonaram por Jesus, viram tudo nele e, capturados pelo seu olhar, deixaram o resto.”

UMA VISÃO COMPLETA
Francisco resumiu que a vida consagrada é, justamente, essa “visão” plena, que resulta em um acolhimento incondicional. “O consagrado é aquele que todos os dias olha para si mesmo e diz: ‘Tudo é dom, tudo é graça!’”, declarou.
Nas palavras do Papa, a pessoa consagrada deve evitar um “olhar mundano” e escapar de qualquer tipo de sentimento egoísta, negativo, autossuficiente e cheio de reclamações. “Peçamos a Deus a capacidade de poder ver a sua graça em tudo, inclusive em nós”, disse Francisco, que, como jesuíta, também fez os votos correspondentes à vida consagrada.

Comente

Igreja no Brasil lançará ações voltadas ao Pacto Educativo Global

Por
29 de janeiro de 2020

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) irá lançar, na sexta-feira, 31, o projeto “A Igreja no Brasil, com o Papa Francisco, pelo Pacto Educativo Global”. A iniciativa é uma parceria da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e a Educação, a Associação Nacional de Educação Católica (Anec), a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) e outros organismos.

No lançamento, será apresentado o Pacto Educativo Global, a ser celebrado pelo Papa Francisco, em 14 de maio de 2020, no Vaticano. O convite foi lançado pelo Pontífice no dia 12 de setembro de 2019, com o objetivo de “reconstruir o pacto educativo global” e celebrar os 5 anos da Encíclica Laudato Si', sobre o cuidado da casa comum. A liderança do Papa nesse processo já havia sido apontada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), quando a instituição indicou que a humanidade carece de “uma autoridade moral” capaz de liderar uma aliança mundial pela educação, como o Papa Francisco.

CONVITE DO PAPA

Em setembro de 2019, o Pontífice fez um convite, por meio de uma mensagem em vídeo, a educadores e jovens para a participação do evento no Vaticano. Ele explicou que se trata de um “encontro para reavivar o compromisso em prol e com as gerações jovens, renovando a paixão por uma educação mais aberta e inclusiva, capaz de escuta paciente, diálogo construtivo e mútua compreensão”.

Para alcançar esses objetivos globais, Francisco indica três passos ou três “coragens”: a coragem de colocar no centro a pessoa, a coragem de investir as melhores energias e a coragem de formar pessoas disponíveis para se colocarem ao serviço da comunidade.

NO BRASIL

O evento que acontecerá na sede da CNBB, em Brasília (DF), será apresentado uma proposta de caminho de vivência, partilha de experiências em preparação à celebração do Pacto Educativo Global para a Igreja no Brasil e um itinerário pós 14 de maio.

O projeto prevê uma série de atividades, como um Seminário Nacional de Educação, sensibilização sobre o pacto na 58ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, em abril deste ano, e uma plataforma online para partilha de projetos e práticas educativas na perspectiva do humanismo solidário e da ecologia integral proposta pela encíclica Laudato Si'.

ASSISTA AO VÍDEO DO CONVITE DO PAPA FRANCISCO:

(Com informações de CNBB e Vatican News)

Comente

Papa Francisco: ‘Precisamos respirar a verdade das histórias boas’

Por
24 de janeiro de 2020

Foi divulgada, nesta sexta-feira, 24, memória de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas, a mensagem do Papa Francisco para o 54° Dia Mundial das Comunicações Sociais, cujo tema é “‘Para que possas contar e fixar na memória’ (Ex 10, 2). A vida faz-se história”.

Instituído por São Paulo VI em 1967, como fruto de uma indicação do Concílio Vaticano II, por meio do Decreto Inter Mirifica, o Dia Mundial das Comunicações Sociais é comemorado na data da Solenidade da Ascenção do Senhor, que, neste ano, será celebrada em 24 de maio.

O Santo Padre dedicou a mensagem deste ano ao tema da narração. Segundo ele, “para não nos perdermos, precisamos respirar a verdade das histórias boas: histórias que edifiquem, e não as que destroem. Histórias que ajudem a reencontrar as raízes e a força para prosseguirmos juntos”.

“Na confusão das vozes e mensagens que nos rodeiam, temos necessidade duma narração humana, que nos fale de nós mesmos e da beleza que nos habita; uma narração que saiba olhar o mundo e os acontecimentos com ternura, conte a nossa participação num tecido vivo, revele o entrançado dos fios pelos quais estamos ligados uns aos outros”, continuou o Pontífice.

Francisco conclui a mensagem com uma oração dirigida à Nossa Senhora, “a uma mulher que teceu a humanidade de Deus no seio e – diz o Evangelho – teceu conjuntamente tudo o que Lhe acontecia”.

“Ouvi as nossas histórias, guardai-as no vosso coração e fazei vossas também as histórias que ninguém quer escutar. Ensinai-nos a reconhecer o fio bom que guia a história. Olhai o cúmulo de nós em que se emaranhou a nossa vida, paralisando a nossa memória”, diz um trecho da oração.

(Com informações de Vatican News)

ACESSE:

Mensagem do Papa Francisco para o 54º Dia Mundial das Comunicações Sociais

Comente

Igreja na Amazônia: conversão integral, pastoral, ecológica e sinodal

Por
23 de janeiro de 2020

Cresce em todo o mundo a expectativa pela publicação da exortação apostólica pós-sinodal do Papa Francisco sobre a vida e a missão da Igreja na Amazônia. O documento será fruto da Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos, realizada em outubro de 2019.

Com o tema “Amazônia, novos caminhos para a Igreja e por uma ecologia integral”, o Sínodo teve a participação dos bispos e representantes dos nove países que constituem a chamada Pan-Amazônia – Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Venezuela, incluindo a Guiana Francesa como território ultramar –, envolvendo sete conferências episcopais.

Ao término do Sínodo, que tem caráter consultivo, foi apresentado ao Pontífice um Documento Final, como fruto das reflexões e trabalhos sinodais. Nesse texto, foram destacados diagnósticos sobre a realidade dos povos amazônicos e apresentadas sugestões para a ação evangelizadora da Igreja na Amazônia. Esses diagnósticos, como afirmou o Papa Francisco em seu discurso conclusivo dos trabalhos do Sínodo, são a parte mais consistente do caminho sinodal.

Conversão, missionariedade, defesa da vida e da criação foram as palavras-chave do Documento Final. Nesta edição, o jornal O SÃO PAULO recorda os principais diagnósticos apontados pelo Sínodo:

CONVERSÃO INTEGRAL

O Sínodo ressaltou a beleza da vida na Amazônia, que hoje é “ferida e deformada” pela dor e violência. Dentre as ameaças apontadas, estão: apropriação e privatização dos bens da natureza; modelos predatórios de produção; desmatamento; poluição das indústrias extrativistas; mudanças climáticas; narcotráfico; alcoolismo; tráfico de seres humanos; a criminalização de líderes e defensores do território; e grupos armados ilegais.

O crescente fenômeno migratório também foi ressaltado, tanto no âmbito da mobilidade de grupos indígenas em territórios de circulação tradicional quanto no deslocamento forçado de populações indígenas, na migração internacional e de refugiados.

 

CONVERSÃO PASTORAL

Os padres sinodais enfatizaram que a comunidade eclesial deve ir ao encontro de todos para anunciar com alegria o Cristo ressuscitado, gerando filhos para a fé entre os povos a que serve.

A assembleia não deixou de mencionar os muitos missionários que deram a vida para anunciar o Evangelho em terras amazônicas e reconheceu a necessidade de que as congregações religiosas do mundo estabeleçam pelo menos um posto missionário em um dos países da Amazônia.

O Sínodo considerou o diálogo ecumênico e inter-religioso como “caminho indispensável da evangelização na Amazônia”, e recordou a urgência de uma pastoral indígena, especialmente para os jovens, imersos em uma crise de valores, vítimas da pobreza, violência, desemprego, novas formas de escravidão e dificuldade de acesso à educação.

Também houve uma profunda reflexão sobre a pastoral urbana, com um foco particular nas famílias, que, sobretudo nas periferias, sofrem com a pobreza, desemprego, falta de moradia e problemas de saúde.

 

CONVERSÃO CULTURAL

Na perspectiva da inculturação, foi dada atenção à piedade popular, cujas expressões devem ser valorizadas, acompanhadas, promovidas e, às vezes, “purificadas”, pois são momentos privilegiados de evangelização que devem conduzir ao encontro com Cristo.

Os bispos identificaram, ainda, a relevância dos centros de pesquisa da Igreja para estudar e recolher as tradições, as línguas, as crenças e as aspirações dos povos indígenas, encorajando o trabalho educativo a partir da sua própria identidade e cultura.

 

CONVERSÃO ECOLÓGICA

A expressão conversão ecológica teve grande destaque no Sínodo, que indica a ecologia integral, apontada pelo Papa Francisco na Encíclica Laudato Si’, como o único caminho possível para a Amazônia. A esperança é que, reconhecendo “as feridas causadas pelo ser humano” ao território, sejam procurados “modelos de desenvolvimento justo e solidário”.

Os bispos reunidos em Sínodo reafirmaram o empenho da Igreja em defender as futuras gerações, a virtude da justiça e a vida “desde a concepção até o seu fim” e propuseram, inclusive, a definição de “pecado ecológico” como “ação ou omissão contra Deus, contra o próximo, a comunidade, o meio ambiente”.

 

CONVERSÃO SINODAL

Os bispos enfatizaram a necessidade da “sinodalidade do povo de Deus”, em que todos os seus membros caminhem juntos. Apontaram a necessidade de maior participação dos leigos na vida e missão da Igreja, por meio de uma sólida formação e da valorização dos ministérios que lhes são próprios. Nesse sentido, refletiu-se sobre uma maior participação das mulheres, religiosas e leigas, na vida das comunidades eclesiais. Consideraram igualmente urgentes a promoção, formação e apoio aos diáconos permanentes.

Ao refletirem sobre a centralidade da Eucaristia à vida cristã, os padres sinodais ressaltaram a dificuldade de algumas comunidades terem acesso a este sacramento, assim como à Reconciliação e à Unção dos Enfermos, devido à falta de sacerdotes.

De igual modo, constataram a importância de que a vida consagrada nessa região tenha uma identidade amazônica, a partir de um reforço das vocações autóctones.

Espera-se que a exortação apostólica pós-sinodal sobre esse tema seja publicada nos próximos dias. Como aconteceu com os documentos pontifícios anteriores de Francisco, será apresentada pelos bispos locais nas dioceses, que promoverão eventos e estudos para conhecimento e aprofundamento de seu conteúdo.

Comente

Papa Francisco manifesta preocupação com tensão no Oriente Médio

Por
06 de janeiro de 2020

O Papa Francisco e toda a Igreja Católica acompanham com preocupação a situação de tensão e conflitos no Iraque, depois do assassinato do general iraniano Qassem Soleimani, em um ataque dos Estados Unidos, em Bagdá, na quinta-feira, 2.  

No sábado, 4, por meio de sua conta oficial no Twitter, o Pontifice manifestou: “Devemos acreditar que o outro tem a nossa mesma necessidade de paz. Não se obtém a paz se não se espera por ela. Peçamos ao Senhor o dom da paz!”.

Durante a oração do Angelus deste domingo, 5, o Santo Padre voltou a expressar sua preocupação com o clima de tensão em várias partes do mundo e voltou a invocar a paz. “Em tantas partes do mundo se sente um terrível ar de tensão. A guerra traz apenas morte e destruição. Convido todas as partes a manterem acesa a chama do diálogo e do autocontrole e a evitarem a sombra da inimizade. Rezemos em silêncio para que o Senhor nos dê esta graça”.

CAMPO DE BATALHA

O Patriarca da Igreja Católica Caldeia, Dom Louis Raphael Sako, afirmou que os iraquianos ainda estão chocados com o que aconteceu na semana passada e temem que o país se torne um “campo de batalha”, em vez de ser “uma nação soberana capaz de proteger seus cidadãos e suas riquezas”.

O Patriarca, pediu, ainda, que seja realizado “um encontro em que todas as partes envolvidas se sentem em torno de uma mesa para um diálogo sensato e civilizado que poupará consequências inesperadas para o Iraque”.

“Nós imploramos a Deus Todo-Poderoso que garanta ao Iraque e à região uma "vida normal, pacífica, estável e segura, à qual aspiramos”, concluiu Sako, em mensagem publicada no site oficial do Patriarcado.

CONFLITO

O funeral do general Soleimani, realizado em Bagdá, no sábado, teve a presença de dezenas de milhares de pessoas, que gritavam slogans contra os Estados Unidos. O Irã ameaça vingança. Mísseis e morteiros foram lançados na área verde de Bagdá, onde se encontra a embaixada norte-americana, e contra uma base militar mais ao norte, onde estão destacados soldados dos Estados Unidos, sem causar vítimas.

O Irã pede a evacuação das bases militares dos Estados Unido na região, prometendo vingança se isso não ocorrer e afirmando que já identificou 35 alvos a serem atingidos. Não seriam descartados ataques no Estreito de Hormuz, por meio do qual passa cerca de 20% do tráfego mundial de petróleo por mar.

O presidente norte-americano, Donald Trump, por sua vez, declarou que no caso de um ataque iraniano, os Estados Unidos estão prontos para a ação contra 52 locais importantes para a cultura iraniana, número igual ao dos reféns norte-americanos sequestrados por Teerã em 1979. No twitter, o ministro iraniano das Relações Exteriores, Zarif, escreveu que “atingir locais culturais seria um crime de guerra”.

PREOCUPAÇÃO INTERNACIONAL

Líderes mundiais manifestaram preocupação com a tenção entre Estados Unidos e Irã. O presidente francês, Emmanuel Macron, se reuniu, no sábado, com o presidente do Iraque, Barham Salih e afirmou ter conversado com outros líderes mundiais.

“A escalada de tensões no Oriente Médio não é inevitável. A França tem duas prioridades que eu compartilho com todos os líderes envolvidos com os quais entro em contato: a soberania e segurança do Iraque, bem como a estabilidade da região; a luta contra o ISIS e o terrorismo. Nada deve nos distrair desses objetivos”, escreveu Macron no Twitter.

MANTER A CALMA

O ministro das Relações Exteriores britânico, Dominic Raab, afirmou que o Reino Unido sempre reconheceu a ameaça agressiva da força iraniana Al-Qods liderada por Qassem Soleimani. “Após sua morte, pedimos a todas as partes que diminuam a escala. Outro conflito não é de forma alguma do nosso interesse”, declarou.

A China, por meio disse um porta-voz da diplomacia, Geng Shuang, expressou sua “preocupação” a todas as partes envolvidas, principalmente aos Estados Unidos, pedindo que “mantenham a calma e exercitem autocontrole para evitar novas tensões”.

Para o presidente russo, Vladimir Putin, o assassinato ameaça “seriamente agravar a situação” no Oriente Médio.

LUTA CONTRA O TERRORISMO

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, chegou a dizer que o governo não se manifestaria sobre o assunto por não ter o “poderio bélico” dos Estados Unidos. Depois, o Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota na qual afirmou que apoia a “luta contra o flagelo do terrorismo”.

“Ao tomar conhecimento das ações conduzidas pelos EUA nos últimos dias no Iraque, o governo brasileiro manifesta seu apoio à luta contra o flagelo do terrorismo e reitera que essa luta requer a cooperação de toda a comunidade internacional sem que se busque qualquer justificativa ou relativização para o terrorismo”, diz nota divulgada pelo Itamaraty, na sexta, 3.

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, estimou que “o mundo não pode permitir uma nova guerra no Golfo”, e apelou “aos líderes a fazerem prova de máxima contenção” neste momento de tensões.

UNIÃO EUROPEIA

O alto representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell, expressou “profunda preocupação com o aumento dos confrontos no Iraque” e exortou à moderação para evitar uma nova escalada de violência.

Borrell convidou o ministro das Relações Exteriores iraniano, Mohammad Javad Zarif, para ir a Bruxelas.  Entretanto, continuam as acusações recíprocas entre Washington e Teerã.

(Com informações de Vatican News, Asia News e G1)

 

Comente

Papa pede orações pela paz em um mundo fragmentado

Por
02 de janeiro de 2020

“Rezemos para que os cristãos, os que seguem outras religiões e as pessoas de boa vontade promovam juntos a paz e a justiça no mundo”. Este é o convite que o Papa Francisco faz como intenção de oração para o mês de janeiro de 2020.

Na primeira edição do ano da iniciativa “O Vídeo do Papa”, o Pontífice faz um convite à reconciliação e à fraternidade em um mundo dividido e fragmentado. “A nossa fé leva-nos a difundir os valores da paz, da convivência, do bem comum”, ressalta o Santo Padre.

REDE MUNDIAL DE ORAÇÃO

As intenções mensais são confiadas à Rede Mundial de Oração do Papa (RMOP), uma Obra Pontifícia confiada à Companhia de Jesus, com um Diretor Mundial nomeado pelo Santo Padre. Tem como missão sensibilizar e mobilizar os cristãos, a partir de uma relação pessoal com Jesus, e todos os homens e mulheres de boa vontade, para os desafios do mundo e da missão da Igreja que o Santo Padre expressa nas suas intenções mensais de oração.

A instituição é conhecida também como “Apostolado da Oração”, fundado em 3 de dezembro de 1844, na França, pelo sacerdote jesuíta Francisco Xavier Gautrelet.

O Vídeo do Papa é uma iniciativa global que este no completa cinco anos, publicada em 14 idiomas – os últimos incluídos foram vietnamita, polonês, suaíli e kinyarwanda.  Em 2019 suas edições mensais foram vistas por mais de 12 milhões de pessoas nas redes sociais.

ASSISTA AO VÍDEO:

ACESSE TAMBÉM:

Site oficial da Rede Mundial de Oração do Papa

 

Comente

Em 2019, Papa Francisco exorta por uma Igreja cada vez mais missionária

Por
30 de dezembro de 2019

O ano de 2019 do Papa Francisco foi intenso de atividades. Celebrações, audiências, viagens, discursos, mensagens e um Sínodo dos Bispos sobre a região Pan-Amazônica fizeram parte da agenda do Santo Padre neste sexto ano de pontificado. Também neste ano, em 13 de dezembro, o Papa Francisco celebrou os 50 anos de sua ordenação sacerdotal.

Foram 41 Audiências Gerais, 56 orações marianas do Angelus e Regina Coeli (no Tempo Pascal), mais de 60 homilias em celebrações públicas, 44 homilias na Casa Santa Marta, além das mensagens, cartas, documentos, entrevistas que se tornaram livros e cerca de 260 discursos públicos.

VIAGENS

Foram sete viagens apostólicas internacionais que tiveram como destino 11 países e quatro continentes. No Panamá, peregrinou para a Jornada Mundial da Juventude, em janeiro; nos Emirados Árabes Unidos, em fevereiro, assinou o histórico documento sobre a Fraternidade humana com o Grão Imame de al-Azhar; no Marrocos, em março, reiterou a importância do diálogo inter-religioso; na Bulgária, Macedônia do Norte, em maio, e na Romênia, em junho, falou da unidade dos cristãos; em Moçambique, Madagascar e Maurício, em setembro, levantou sua voz em defesa dos pobres e da criação; na Tailândia, em novembro, apelou à promoção dos direitos das mulheres e das crianças, e no Japão, no mesmo mês, chamou a atenção para a paz, repete que não apenas o uso, mas também a posse de armas nucleares é imoral.

CONTRA ABUSOS

Em fevereiro, aconteceu o histórico encontro com os responsáveis pelas conferências episcopais de todo o mundo, no Vaticano, para tratar dos abusos de menores cometidos no âmbito eclesial.

No discurso de encerramento do encontro, o Papa recordou, citando dados, que a maior parte dos abusos são cometidos por familiares e educadores, portanto no âmbito doméstico, escolar, esportivo e eclesial, sem mencionar o flagelo do turismo sexual e outras violências.

Contudo, o Santo Padre reforçou que fato de ser “um problema universal e transversal que infelizmente se encontra em toda parte não diminui sua monstruosidade dentro da Igreja”, onde se torna ainda “mais grave e escandaloso”, por estar em contraste com sua autoridade moral e sua credibilidade ética.

Com o Motu proprio Vos estis lux mundi, o Papa estabeleceu novos procedimentos para denunciar abusos, moléstias e violências, e assegurar que os bispos e superiores religiosos respondam por seu agir. ​​

Foi introduzida a obrigação para clérigos e religiosos de denunciar os abusos. Cada diocese deve criar um sistema facilmente acessível ao público para receber denúncias. Francisco também abole o segredo pontifício para esses casos e altera a norma relativa ao delito de pornografia infantil, incluindo na categoria delicta graviora  - os delitos mais graves - a posse e a disseminação de imagens pornográficas envolvendo menores de 18 anos.

AOS JOVENS

Em 25 de março, durante sua viagem a Loreto, na Itália o Santo Padre assinou a Exortação Apostólica Pós-sinodal Christus vivit, fruto do Sínodo  dos Bispos sobre os jovens, a fé o discernimento vocacional,  realizado em outubro de 2018.

“Peçamos ao Senhor que liberte a Igreja daqueles que querem envelhecê-la, fixá-la no passado, freá-la, torná-la imóvel. Peçamos também que a liberte de outra tentação: acreditar que é jovem porque cede a tudo o que o mundo lhe oferece”, escreveu Francisco, que propôs, ainda, “caminhos de fraternidade” para viver a fé, evitando correr “o risco de fechar-se em pequenos grupos”.

Na Exortação, o Papa convidou os jovens a viver o compromisso social em contato com os pobres e a serem protagonistas da mudança para uma civilização mais justa e fraterna.  Por fim, exorta-os a se tornarem “missionários corajosos”, testemunhando o Evangelho em todos os lugares com suas próprias vidas, indo também contra a corrente, especialmente contra as chamadas colonizações ideológicas.

PALAVRA DE DEUS

Com a Carta Apostólica Aperuit illis, de 30 de setembro, o Papa instituiu o Domingo da Palavra de Deus, um dia especial para exortar todos os fiéis a ler e meditar a Bíblia, porque – como dizia São Jerônimo – a “ignorância das Escrituras é ignorância de Cristo.”

A data solene foi estabelecida, todos os anos, no terceiro domingo do Tempo Comum (em 2020, será em 26 de janeiro).

DEFESA DA VIDA E DA FAMÍLIA

Ainda em Loreto o Pontífice reiterou que, em particular no mundo de hoje, “a família fundada no casamento entre um homem e uma mulher assume uma importância e uma missão essenciais”, e seu representante na ONU, o Arcebispo Bernardito Auza, recordou suas palavras sobre a ideologia de gênero, definindo-a como um “passo atrás” para a humanidade.

Francisco defendeu a vida desde a concepção até seu fim natural, interveio diretamente em favor de Vincent Lambert, o enfermeiro francês de 42 anos, em estado de consciência mínima, morreu em julho do ano passado. “Não construímos uma civilização que elimina pessoas cuja vida acreditamos não vale mais a pena ser vivida: toda vida tem valor, sempre”, advertiu.

SÍNODO PARA AMAZÔNIA

Em outubro, realizou-se a Assembleia Especial do Sínodo dos bispos para a região Pan-Amazônica. A palavra “conversão”, repetida diversas vezes pelo Papa, foi destacada no Documento Final, que sintetizou as discussões tratadas na assembleia e servirá de base para eventuais decisões e deliberações futuras do Pontífice. 

O Sínodo pede conversão: sinodal, porque a Igreja deve ser cada vez mais um caminhar juntos e não dividida ou sozinha; cultural, porque é necessário saber falar com as diferentes culturas; ecológica, porque a exploração egoísta do meio ambiente leva à destruição dos povos; pastoral, porque o anúncio do Evangelho é urgente.

REFORMAS

O Santo Padre deu continuidade aos trabalhos de reforma da Cúria Romana com o auxílio do Conselho de Cardeais que o assessora no processo de renovação da constituição apostólica sobre esse organismo da Igreja.

Está sendo finalizado o exame do esboço da nova Constituição Apostólica, cujo título provisório é Praedicate evangelium, para significar que o principal serviço que a Santa Sé deve prestar é o do anúncio  Boa-nova de Jesus Cristo.

Em dezembro, o Papa alterou o papel do Decano do Colégio Cardinalício, aceitou a renúncia do Cardeal Angelo Sodano, no cargo desde 2005, e com um Motu proprio fixou um tempo determinado para esta missão: cinco anos, eventualmente renováveis.

Entre as nomeações, destacou-se a do Cardeal  filipino Luis Antonio Tagle, Arcebispo de Manila, como prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos (Propaganda Fide)

FINANÇAS

Também prosseguiram a reforma financeira, especialmente nos quesitos transparência e contenção de custos. O Pontífice renovou o Estatuto do Instituto para as Obras da Religião (IOR) – popularmente conhecido como “Banco do Vaticano” –, ao introduzir de forma permanente a figura do auditor externo para a verificação das contas, segundo os padrões internacionais.

O Papa nomeou o jesuíta Padre Juan Antonio Guerrero Alves como Prefeito da Secretaria para a Economia. Os princípios católicos subjacentes à missão do IOR foram especificados, para que a instituição seja mais fiel à sua missão original.

Francisco também autorizou uma investigação da magistratura vaticana em relação a várias pessoas que servem à Santa Sé, no âmbito de algumas transações financeiras.

Sobre do Óbolo de São Pedro, ajuda econômica que os fiéis do mundo inteiro oferecem ao Pontífice para obras de caridade em favor dos mais necessitados, o Papa ressaltou que é uma boa administração fazer o dinheiro recebido render, por meio de investimentos, e não deixá-lo parado, guardado na gaveta. Mas o investimento deve sempre ser “moral”, porque o dinheiro está a serviço da evangelização e dos pobres.

SANTOS E BEATOS

Neste ano, houve inúmeras canonizações e beatificações. Dentre os quais, mártires de todos os continentes: muitos mortos por ódio à fé durante a guerra civil espanhola, perdoando seus assassinos; outros, como os sete bispos da Igreja Greco-católica na Romênia beatificados por Francisco em Blaj, foram mártires do regime comunista; outros, ainda, como o Bispo argentino Enrique Angel Angelelli e seus companheiros, foram vítimas de ditadura de direita.

Mas há também os santos leigos, como a suíça Margherita Bays, santos da “porta ao lado”, que viveram sua vocação em família, em meio a mil dificuldades. Religiosos que gastaram a vida a serviço do próximo, como brasileira Sant aSulce dos Pobres; e clérigos, o Cardeal John Henry Newman, que se converteu do anglicanismo à fé católica.

 

Comente

Dia Mundial da Paz: caminho da esperança, diálogo, reconciliação e conversão

Por
18 de dezembro de 2019

De acordo com a Liturgia, o tempo do Advento se encaminha para o fim, e, com a celebração das Primeiras Vésperas do nascimento de Jesus, ainda no dia 24 de dezembro, tem início o tempo do Natal, que se estende até a celebração do Batismo do Senhor. 
Nesse ínterim, ainda no contexto da Oitava do Natal, celebra-se, no dia 1º de janeiro, a Solenidade da Santa Maria, Mãe de Deus. Além dessa importante comemoração em que se relembra o mistério da Encarnação que fez com que a Virgem Maria se tornasse a “Mãe de Deus”, o que muita gente talvez não se recorde é que, nesse mesmo dia, é celebrado o Dia Mundial da Paz. 

MOTIVAÇÕES
Instituído por São Paulo VI, em 8 de dezembro de 1967, o Dia Mundial da Paz foi uma iniciativa do então Pontífice, a ser celebrado no dia 1º de janeiro de cada ano, a fim de concretizar, de maneira prática, o que foi estabelecido pelos documentos conclusivos do Concílio Vaticano II, cujo encerramento se dera exatamente dois anos antes, em 8 de dezembro de 1965. 
A primeira mensagem de São Paulo VI para esta data trazia consigo palavras de estímulo e engajamento: “Dirigimo-nos a todos os homens de boa vontade, para os exortar a celebrar o Dia da Paz, em todo o mundo, no primeiro dia do ano civil, 1º de janeiro de 1968. Desejaríamos que depois, cada ano, esta celebração se viesse a repetir, como augúrio e promessa, no início do calendário que mede e traça o caminho da vida humana no tempo que seja a paz, com o seu justo e benéfico equilíbrio, a dominar o processar-se da história no futuro”.
O desejo do Papa era que a comemoração não se restringisse aos católicos, uma vez que, segundo ele, a verdadeira celebração da paz só estaria completa se envolvesse todos os homens, não importando a religião. 
“A proposta de dedicar à paz o primeiro dia do novo ano não tem a pretensão de ser qualificada como exclusivamente nossa, religiosa ou católica. Antes, seria para desejar que ela encontrasse a adesão de todos os verdadeiros amigos da paz”, dizia, em sua mensagem. No texto, ele expressava seu desejo de que esta iniciativa ganhasse adesão ao redor do mundo com “caráter sincero e forte de uma humanidade consciente e liberta dos seus tristes e fatais conflitos bélicos, que quer dar à história do mundo um devir mais feliz, ordenado e civil”. 
Portanto, o Dia da Paz Mundial é um dia para ser celebrado por todos, independentemente de credo, etnia, posição social ou econômica.

CONCEITOS
O sentido bíblico de paz (do hebraico, ‘shalom’) traz consigo uma amplitude muito além do que se pode pensar com a ideia que lhe é atribuída no Ocidente. Trata-se, sobretudo, de um significado que denota uma relação de plenitude e maturidade, que tem como consequência a prosperidade material e espiritual, além do pleno estabelecimento da justiça, concedidos por Deus a seu povo, mediante a observância da aliança firmada entre eles. 
Nesse escopo, vale dizer que o conceito de paz é relacional e engloba todos os âmbitos da vida de uma pessoa: a relação consigo própria, com a sua família, com a sociedade, com a natureza e com Deus. A paz é, portanto, uma condição que não se pode viver isoladamente, sem a participação de outrem, além de não poder haver uma separação entre a paz de Deus e a paz do mundo. 
O Catecismo da Igreja Católica ensina que “o respeito e o desenvolvimento da vida humana exigem a paz. A paz não é somente ausência de guerra e não se limita a garantir o equilíbrio das forças adversas. A paz não pode ser obtida na terra sem a salvaguarda dos bens das pessoas, sem a livre comunicação entre os seres humanos, o respeito pela dignidade das pessoas e dos povos, a prática assídua da fraternidade. É a tranquilidade da ordem, obra da justiça (Is 32,17) e efeito da caridade” (parágrafo 2304).

NECESSIDADE ATUAL
Alinhado cada vez mais ao hedonismo, ao relativismo e à infidelidade, o mundo presente tem tentado buscar a felicidade a qualquer preço, afastando-se do dom da paz que somente Deus é capaz de conceder. Assim, se o mundo tem necessidade da paz, não é difícil perceber que ela se faz necessária, antes, no coração de cada homem. Para satisfazer esse anseio do gênero humano, onde, então, buscá-la? Como concretizá-la? O que fazer para obtê-la?   
A resposta a todas essas perguntas está em uma pessoa: Jesus Cristo, Deus feito homem, o Príncipe da Paz (cf. Is 9,5), que assim se tornou quando recebeu em si todos os castigos, dores e enfermidades que são consequências dos pecados da humanidade inteira, a quem redimiu por meio de sua Paixão, Morte e Ressurreição. 
“Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a dá. Não se perturbe o vosso coração, nem se atemorize” (Jo 14,27). A partir disso, podemos afirmar que Jesus é, de fato, a fonte de nossa paz (cf. Ef 2), e somente Nele podemos alcançá-la.

EM 2020
A cada ano, um tema é utilizado para ilustrar o espírito que norteará os cristãos católicos na vivência da paz. Para 2020, que comemora o 53º aniversário do Dia Mundial da Paz, o tema escolhido por Francisco foi “A paz como caminho da esperança: diálogo, reconciliação e conversão”.
A princípio, o Papa diz que a esperança nos coloca no caminho da paz, ao passo que “a desconfiança e o medo enfraquecem os relacionamentos e aumentam o risco de violência”. Ele nos exorta a ser artesãos da paz, abertos ao diálogo em espírito de reconciliação, em uma jornada de conversão ecológica que leva a uma “nova maneira de ver a vida”.
“Nações inteiras – diz a mensagem – acham difícil se libertar das cadeias de exploração e corrupção que alimentam o ódio e a violência. Ainda hoje, a dignidade, a integridade física, a liberdade, incluindo a liberdade religiosa, a solidariedade comunitária e a esperança no futuro são negadas a um grande número de homens e mulheres, jovens e idosos.”
“Toda guerra – diz o Papa –, é uma forma de fratricídio que destrói a vocação inata da família humana para a irmandade.”
 

Comente

Páginas

Para pesquisar, digite abaixo e tecle enter.