‘O sínodo vai acabar com as regiões episcopais?’

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22 de janeiro de 2018

Para esclarecer essa dúvida, vamos partir da definição de diocese que está no direito canônico, que é a norma que regulamenta a organização da Igreja: “A diocese é a porção do povo de Deus que é confiada ao Bispo para ser apascentada com a cooperação do presbitério, de tal modo que, aderindo ao seu pastor e por este congregada no Espírito Santo, mediante o Evangelho e a Eucaristia, constitua a Igreja particular, onde verdadeiramente se encontra e atua a Igreja de Cristo una, santa, católica e apostólica.” (Cân. 369). Uma arquidiocese, por sua vez, recebe este nome por ser uma importante diocese, em razão de seu tamanho ou por motivos históricos.

Dentro das dioceses, nesse caso na Arquidiocese, existem estruturas e uma organização para facilitar o trabalho pastoral: as regiões episcopais. Elas foram criadas para dividir o trabalho, facilitando as iniciativas pastorais, mas elas não são como dioceses. Cada região episcopal tem um bispo auxiliar 
ou padre designado para coordenar os trabalhos, mas é preciso esclarecer que só há um bispo diocesano, nesse caso o Arcebispo, Dom Odilo Pedro Scherer.

Estamos apenas no início dos trabalhos sinodais, por isso ainda não é possível dizer o que vai ou não acontecer com as regiões episcopais. O que sabemos é que elas são estruturas dentro da Arquidiocese e que servem para o trabalho pastoral. É possível que no caminho sinodal as reflexões sobre a ação pastoral apontem outros rumos, em função dos novos desafios, mas isso ainda é parte do processo. Por isso, é muito importante a participação de todos, pois nossas reflexões e nossas contribuições vão ajudar a melhorar e consolidar a ação da Igreja na grande cidade.

 
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‘Como será a participação dos fiéis ligados à forma extraordinária do rito romano?’

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15 de janeiro de 2018

A principal característica de um sínodo diocesano é que ele promove a comunhão, principalmente dentro da Igreja, mostrando a riqueza e a diversidade dos carismas e serviços. A Igreja é um corpo, e, como membros desse corpo, cada um de nós vive a sua vida de fé na comunidade e no apostolado. Os fiéis ligados à forma extraordinária do rito romano estão no corpo da Igreja, e, portanto, no sínodo arquidiocesano serão ouvidos como todos os outros fiéis. De fato, é preciso conhecer a instrução sobre o uso da liturgia romana anterior à reforma realizada em 1970 para evitar equívocos.

“Em primeiro lugar, há o temor de que seja aqui afetada a autoridade do Concílio Vaticano II e que uma das suas decisões essenciais – a reforma litúrgica – seja posta em dúvida. Tal receio não tem fundamento. A esse respeito, é preciso, antes de mais nada, afirmar que o Missal publicado pelo Papa Paulo VI e reeditado em duas sucessivas edições pelo Papa João Paulo II, obviamente, é e permanece a Forma normal – a Forma ordinária – da Liturgia Eucarística. A última versão do Missale Romanum , anterior ao Concílio, que foi publicada sob a autoridade do Papa João XXIII, em 1962, e utilizada durante o Concílio, poderá, por sua vez, ser usada como Forma extraordinária da Celebração Litúrgica. Não é apropriado falar dessas duas versões do Missal Romano como se fossem ‘dois ritos’. Trata-se, antes, de um duplo uso do único e mesmo Rito.” ( Summorum Pontificum – Bento XVI).

Assim, o sínodo será uma oportunidade de manifestação da diversidade dos carismas na Arquidiocese de São Paulo, para promover a comunhão e o testemunho da fé na grande cidade. Os frutos serão tanto mais abundantes quanto maior for a nossa capacidade de acolher e caminhar juntos, fiéis e pastores.

 
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‘As pastorais serão reformuladas pelo sínodo?’

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20 de dezembro de 2017

Quando falamos em pastorais, é preciso reconhecer a grande quantidade de agentes de pastoral e de trabalhos que são realizados em toda a nossa Arquidiocese. São trabalhos de assistência e de caridade, de formação e Catequese e de inúmeras outras atividades, que têm com princípio o amor a Deus e ao próximo. Então, por que fazer um sínodo, e o que está errado com as nossas pastorais?

Não se trata encontrar erros nos trabalhos que estão sendo realizados, mas o sínodo será um tempo para refletir e avaliar a caminhada das pastorais. Estamos vivendo tempos de grandes mudanças e transformações, e cada vez mais se faz necessário dialogar com mundo de hoje, encontrando novos caminhos para continuar a testemunhar a fé. As pastorais têm no sínodo a possibilidade a rever a sua história e atualizar aquilo que for necessário. Portanto, o sínodo não começa com repostas prontas, mas com perguntas sobre os desafios. Quais são as realidades que precisam de mais atenção pastoral? Como podemos usar melhor os recursos e as novas tecnologias a serviço da pastoral?

“Sonho com uma opção missionária capaz de transformar tudo, para que os costumes, os estilos, os horários, a linguagem e toda a estrutura eclesial se tornem um canal, proporcionado mais à evangelização do mundo atual que à autopreservação. A
reforma das estruturas, que a conversão pastoral exige, só se pode entender neste sentido: fazer com que todas elas se tornem mais missionárias, que a pastoral ordinária, em todas as suas instâncias, seja mais comunicativa e aberta, que coloque os agentes pastorais em atitude constante de ‘saída’ e, assim, favoreça a resposta positiva de todos aqueles a quem Jesus oferece a sua amizade.” (Papa Francisco, Evangelii Gaudium, 27).

 

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‘Como será a preparação das paróquias para o sínodo?’

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07 de dezembro de 2017

O sínodo é um grande acontecimento eclesial. Por isso, exige um intenso trabalho de preparação da parte de todos, para que na sua conclusão o resultado seja produtivo. No ano de 2018, as paróquias estarão envolvidas com esse trabalho de preparação e vão realizar diversos encontros de oração, reflexão e aprofundamento, para que no final façam as suas assembleias. Todo esse processo está documentado e estabelecido no regulamento do sínodo. 

No capítulo 7º do regulamento, a respeito da etapa preparatória de base nas paróquias, consta que esta “destina-se à reflexão e à tomada de consciência sobre a vida e a missão eclesial e para um diagnóstico da Arquidiocese, a partir das suas ‘bases’, nas comunidades e organizações pastorais do âmbito paroquial e dos Vicariatos ambientais” (art. 13) e, ainda, que “em cada paróquia, deve ser constituída uma Comissão Paroquial do sínodo, coordenada pelo Pároco ou Administrador Paroquial; compete à Comissão Paroquial do sínodo preparar e acompanhar as ações do sínodo na paróquia” (art. 13.1). 

Porém, é preciso considerar a vida pastoral das paróquias, que continuam a desenvolver o 12º Plano de Pastoral da Arquidiocese. As pastorais, movimentos e realidades que estão presentes nas paróquias também deverão estar inseridas nesse trabalho de preparação, além daquilo que já fazem normalmente. Por isso, podemos prever que será um ano de muito trabalho.

 
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‘O que pode mudar na Arquidiocese com o sínodo?’

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28 de novembro de 2017

O primeiro sínodo da Arquidiocese de São Paulo já está em andamento, mas como se trata de um grande evento eclesial e de algo novo, é natural que apareçam perguntas sobre possíveis mudanças. O que pode mudar? Quais assuntos serão tratados? Que influência vai ter o sínodo no rumo da evangelização e na ação pastoral de nossas comunidades?

Para começar a responder a esses questionamentos, é preciso ter em conta a finalidade e capacidade de alcance de um sínodo diocesano. Como ponto de partida, é preciso ter clareza que a finalidade de um sínodo diocesano se concentra sobre a atividade pastoral. Trata-se de avaliar e compreender a caminhada pastoral da igreja local, para poder traçar novos rumos de ação e evangelização. Nesse caminho, o que está em estudo é a forma de ação pastoral e as estruturas que envolvem esse trabalho. O sínodo não vai discutir a doutrina e nem a disciplina da Igreja.

Considerando a realidade de nossa Arquidiocese, no contexto da metrópole, há muitas coisas a serem refletidas e aprofundadas. Na caminhada pastoral da nossa Igreja, já foram vencidos grandes desafios, e foi construída uma história marcada pelo testemunho de muitos homens e mulheres, de cristãos comprometidos com o Evangelho. Mas, agora é tempo de rever tudo isso, para avaliar com objetividade a caminhada e as estruturas pastorais, e, se for necessário, propor mudanças para que nossa Igreja Católica, como “igreja em saída”, continue assumindo a sua missão de evangelizar na grande cidade, com os desafios do nosso tempo.

 

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‘Por que o sínodo só vai acabar em 2020?’

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21 de novembro de 2017

A construção de uma casa não é um processo rápido, mas exige preparação e tempo. Podemos, assim, fazer uma comparação com o processo sinodal. Quando vamos construir, é preciso, antes de tudo, ter um terreno e elaborar um projeto. Depois, é necessário fazer as fundações, levantar as colunas, assentar os tijolos, cobrir com telhado, dar o acabamento e, enfim, inaugurar a casa nova. É um processo longo, e quanto maior a casa, mais preparação e mais tempo.

O sínodo é como uma grande casa em construção, que exige uma boa preparação e etapas bem definidas. Por isso, a exigência do trabalho em etapas. Neste ano, estamos na fase de preparação e elaboração do material de trabalho. A Comissão do sínodo e a Secretaria Geral estão em plena atividade, e já enviaram para as paróquias grande quantidade de material, que também já está disponível no portal da Arquidiocese, na página do sínodo. 

Nos próximos anos, o trabalho será o de construção propriamente dito. Em 2018, as paróquias vão receber o material para a formação e preparação das suas assembleias, e podemos comparar essa etapa como o lançamento das fundações e colunas. No ano seguinte, 2019, será a vez das regiões episcopais, que a partir das orientações da Secretaria Geral vão realizar suas assembleias, como que construindo as paredes e a cobertura. A conclusão de tudo isso, como um acabamento, vai acontecer em 2020 na grande assembleia sinodal, com a participação dos delegados. Dessa forma, ainda que aparentemente pareça ser um tempo grande, o processo sinodal é exigente e demanda empenho e disposição da parte de todos.

 

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Plano de Pastoral e sínodo andarão juntos

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21 de novembro de 2017

Para avaliar o primeiro ano de vigência do 12º Plano Arquidiocesano de Pastoral e pensar nas iniciativas para os anos subsequentes, já tendo em conta a realização do 1º sínodo arquidiocesano, os coordenadores das pastorais, movimentos, novas comunidades, padres, bispos auxiliares e o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano, participaram no sábado, 11, da Assembleia Arquidiocesana de Pastoral, no auditório da Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação (Fapcom), na zona Sul da cidade. 

“A obra da Igreja não é de uns poucos heróis, é de uma comunidade toda, é de muitos colaboradores do Senhor, que têm em comum a fé em Cristo e o entusiasmo no Evangelho”, disse o Cardeal Scherer, durante a oração inicial e partilha sobre a Palavra de Deus. 

 

Urgências da evangelização

Dom Odilo, nas reflexões iniciais, estimulou que as paróquias, organizações pastorais, movimentos, associações de fiéis e congregações realizem uma autoavaliação sobre o quanto têm levado em conta as seis urgências da evangelização apresentadas no 12º Plano. 

O Arcebispo, ao recordar cada uma das urgências, destacou que a Igreja deve manter-se em estado permanente de missão, ser casa da iniciação à vida cristã, sempre animada pela Palavra de Deus, uma comunidade de comunidades (feita de discípulos de Jesus), uma família de famílias, e também misericordiosa para a vida plena de todos. 

Ao falar sobre a sexta urgência do 12º Plano – “Igreja – Família de famílias” -, Dom Odilo ressaltou que a Igreja deve ter um rosto de família, sendo uma comunidade fraterna, e precisa atuar não apenas para socorrer as famílias em necessidade, mas estimular a “Igreja doméstica”, célula básica da comunidade eclesial.

 

Caminho sinodal 

Dom Odilo também lembrou aos participantes da Assembleia sobre o caminho sinodal da Arquidiocese, cuja a etapa preparatória está sendo vivenciada e as demais ocorrerão em 2018, nas paróquias; em 2019, no âmbito das regiões episcopais e vicariatos; e em 2020, com diferentes momentos da assembleia arquidiocesana do sínodo.

O Cardeal reforçou que todos na Arquidiocese são chamados a participar do sínodo, que será, segundo ele, um caminho de comunhão, conversão pastoral e renovação missionária, para responder melhor às situações e urgências da Igreja em São Paulo.  

“O sínodo tem como objetivo uma grande tomada de consciência de como estamos, e a partir disso deverão aparecer as realidades, mostrando onde há lacunas, falhas e o que precisa ser melhor orientado. Talvez apareça que seja preciso rever as estruturas que já não estão mais funcionando ou dando frutos para a evangelização, e que, assim, devem ser substituídas por outras mais eficazes”, afirmou. 

Dom Odilo ressaltou, ainda, que o sínodo de modo algum anulará o que está delineado no 12º Plano: “O sínodo e o Plano de Pastoral andarão juntos: o sínodo vai ajudar para que aquilo que se diz no Plano seja, de fato, trabalhado mais e que possa marcar mais profundamente a vida da Igreja em São Paulo. No sínodo, as urgências pastorais não estarão de lado, elas estarão no centro das preocupações. Esperamos que o sínodo nos ajude a um novo sentir da nossa Igreja em São Paulo, para que todos se sintam parte dessa obra, se sintam discípulos-missionários e, por isso mesmo, envolvidos no grande trabalho de evangelização, da missão da Igreja em São Paulo”. 

 

Um sínodo Pastoral 

Após a fala do Cardeal, os representantes das regiões episcopais e vicariatos relataram os enfoques das ações realizadas em 2017 e as perspectivas para 2018 (leia um resumo no box ao lado), com destaque para maior atenção às famílias e a vivência do Ano Nacional do Laicato.

Na sequência, divididos em 15 grupos, os participantes pensaram em sugestões para a vivência do sínodo nas paróquias, tendo em conta as urgências do 12º Plano de Pastoral.

“Nós vamos trabalhar nos níveis das coordenações pastorais as conclusões da Assembleia e também trabalhar todas essas questões das discussões dos grupos em vista de organizarmos a etapa do sínodo no ano que vem nas paróquias”, disse, ao O SÃO PAULO , o Padre Tarcísio Marques Mesquita, Coordenador-Geral do Secretariado Arquidiocesano de Pastoral, destacando, ainda, que o caminho sinodal enriquecerá o 12º Plano.

Na conclusão da Assembleia, Dom Odilo agradeceu pelas sugestões apresentadas nos grupos e disse que ao final da caminhada sinodal as indicações de ação deverão ser colocadas em prática. “O sínodo não está pronto, está no começo. O sínodo é uma grande busca, um caminhar juntos. Só não tenhamos ilusões: o sínodo não vai mudar os Dez Mandamentos, não vai mudar o Evangelho, não vai mudar o Catecismo. O nosso sínodo é pastoral. Olharemos e refletiremos sobre a realidade pastoral, sobre como está nossa Igreja em São Paulo diante das realidades que temos pela frente. Vamos ouvir a voz do Espírito Santo sobre o que temos e sobre nossa missão para nos dispormos a uma nova ação. Portanto, o sínodo deve ajudar a dar indicações, a partir de tantas reflexões, para um caminho novo de evangelização eficaz em nossa Arquidiocese”, concluiu. 

(Colaboraram: Jenniffer Silva e Flavio Rogério Lopes)
 

 


Atuações e preocupações dos vicariatos e regiões episcopais 

Regiões

Belém: Tem se constatado a vivência da Igreja em saída na maioria das paróquias, o aumento das comissões de vida cristã, atividades de formação bíblica em 56% das paróquias e fortalecimento dos conselhos pastorais. Percebeu-se a necessidade de ampliar a ação da Pastoral Familiar, para que vá além do Encontro de Casais com Cristo e da formação dos noivos. Em 2018, acontecerão ações por conta do Ano Nacional do Laicato. 

Brasilândia: Em 2017 a Região assumiu como prioridade os eixos “Família”, “Juventude” e “Formação”. Nesse sentido, constatou-se a ampliação da Pastoral Familiar, a realização de momentos de estudo sobre a Exortação Amoris Laetitia e de um evento pelo Dia do Nascituro. Houve o fortalecimento do Setor Juventude regional e aconteceram formações sobre Catequese, Bíblia e Liturgia. 

Ipiranga: Neste ano, a família foi a prioridade pastoral e se constatou o aumento da atuação da Pastoral Familiar. As paróquias já estão mobilizadas para o sínodo arquidiocesano. Na assembleia regional, que será realizada este mês, serão pensadas ações para a vivência do Ano Nacional do Laicato e para a evangelização das famílias. 

Lapa: A ampliação da Pastoral Familiar foi o foco da atuação em 2017. A fim de montar projetos para a vivência do Ano do Laicato, houve o estudo do documento 105 da CNBB. Em 2018, se buscará ampliar o envolvimento dos leigos na Região, também tendo em vista as ações do sínodo arquidiocesano. 

Santana: Constatou-se a necessidade de uma maior conversão missionária, para se viver efetivamente a “Igreja em saída”. Tem se buscado a ampliação de uma Catequese centrada na Palavra de Deus, bem como caminhos para que a família esteja no centro da prática cristã. A Região está estruturando um projeto de pastoral em atenção à urgência “Igreja - casa da iniciação à vida cristã”, com destaque para a acolhida aos jovens e às famílias; e já foi criada uma comissão regional de iniciação à vida cristã. 

Sé: Notou-se a maior integração dos jovens nos setores. Também se percebeu a necessidade de intensificar ações voltadas para as famílias nas comunidades. A prática da “Igreja em saída” tem ocorrido com visitas aos mais pobres e idosos, missas em lugares públicos e atuação nas redes sociais, além de peregrinações marianas às casas. 

 

Vicariatos

Educação e Universidade: Em 2017, foram intensificadas as visitas às escolas católicas de ensino básico, e houve aproximação com as escolas públicas estaduais e municipais, além de estímulo à formação de grupos de estudo e de oração nas universidades, realização de missas quinzenais na USP, vigílias universitárias e eventos nas universidades. O Vicariato está atento para a formação de professores a fim de que atuem nas aulas de ensino religioso confessional em escolas públicas, caso haja essa demanda. 

Povo da Rua: O Vicariato tem acompanhado o aumento na quantidade de pessoas em situação de rua, em muitos casos famílias inteiras. Há um esforço para que essas pessoas sejam integradas na Igreja como irmãos na fé e não apenas como objeto da ação caritativa.

Comunicação: Em 2017, houve a integração das equipes de trabalho do jornal O SÃO PAULO e da rádio 9 de Julho , e a uniformização da identidade visual dos veículos de comunicação da Arquidiocese. Foram realizados eventos para maior diálogo da Igreja com a cidade e para a ampliação dos momentos formativos aos agentes da Pastoral da Comunicação.
 

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‘Como enviar uma sugestão para o sínodo?’

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14 de novembro de 2017

O que melhor define o sínodo é proposta de comunhão, ou seja, caminhar juntos. Mas, para que o caminho seja realmente uma expressão de comunhão eclesial é preciso que todas as partes envolvidas participem no processo sinodal. Além dos clérigos, isto é, dos bispos, padres e diáconos, das lideranças das comunidades e paróquias, todos poderão participar do sínodo, seja enviando sugestões pessoais ou respondendo os questionários que serão disponibilizados no portal da Arquidiocese.

Sendo assim, a participação vai acontecer de duas formas. A primeira é pela presença e engajamento nas comunidades paroquiais. No ano de 2018, os trabalhos sinodais estarão voltados para a paróquia, e esse será um tempo importante para a reflexão sobre a realidade das nossas comunidades, daí surgindo a importância da contribuição de cada um. Nessa etapa do sínodo é fundamental que, além das lideranças, cada membro da paróquia participe nos encontros preparatórios e depois nas assembleias, apresentando as suas sugestões. 

Outra forma de participação e sugestão pode ser por meio dos canais de comunicação com a Secretaria do sínodo e dos questionários que serão disponibilizados. A Secretaria tem um e-mail próprio, sinodo.secretaria@arquisp.org.br, e poderá receber contribuições. Sobre os questionários, além daqueles que vão ser enviados para as paróquias, também será disponibilizado um que poderá ser respondido por pessoas não engajadas nas comunidades paroquiais. Assim, temos várias possibilidades para contribuir com sugestões, e quanto maior for a participação, maior será o sinal de comunhão e melhor serão os resultados do primeiro sínodo da Arquidiocese de São Paulo. 

 
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‘Os jovens terão representação no sínodo?’

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07 de novembro de 2017

“A Igreja precisa de vocês, do entusiasmo, da criatividade e da alegria que lhes caracterizam! Um grande apóstolo do Brasil, o bem-aventurado José de Anchieta, partiu em missão quando tinha apenas 19 anos. Sabem qual é o melhor instrumento para evangelizar os jovens? Outro jovem! Este é o caminho a ser percorrido!” (Missa na 28ª Jornada Mundial da Juventude, em Copacabana, no dia 28/07/2013)

No encerramento da Jornada Mundial da Juventude, o Papa Francisco dirigiu uma palavra de incentivo aos jovens, falando da alegria da juventude e apresentando o então Beato José de Anchieta como modelo de vida apostólica. Refletindo sobre a beleza da juventude, o Papa também apontou para uma grande responsabilidade: a evangelização de outros jovens.

O sínodo da Arquidiocese de São Paulo será uma grande oportunidade para que os jovens participem e ajudem a descobrir e consolidar novos caminhos para a evangelização na grande cidade. Os jovens que já estão comprometidos em nossas comunidades, ou que estão nas escolas e nas universidades, que trabalham e que ajudam a cuidar de suas famílias, terão sua representação e participação tanto nas paróquias, como no Setor Juventude. 

Ao longo do processo sinodal, a juventude será ouvida e poderá ajudar a descobrir quais são os anseios e esperanças dos jovens de hoje. Seguindo os passos de São José de Anchieta, os jovens vão ajudar a fazer outros discípulos-missionários, dispostos a testemunhar a fé na metrópole.  

 
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‘Qual será o olhar do sínodo para os excluídos da cidade?’

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31 de outubro de 2017

O roteiro para os encontros celebrativos nas paróquias com os animadores e grupos de fiéis neste mês missionário destaca que o sínodo arquidiocesano é a convocação para que todos se coloquem a caminho nos diversos âmbitos da vida da Igreja na cidade. 

“Coloquemo-nos a caminho com todas as pessoas excluídas da nossa sociedade. Caminhemos indo ao encontro das periferias humanas, ouvindo os mais pobres, dialogando com as múltiplas realidades que compõem o rosto da nossa Arquidiocese. Que a indiferença não crie força em nosso caminho. Uma globalização sem solidariedade afeta negativamente os setores mais pobres. Já não se trata simplesmente do fenômeno da exploração e opressão, mas de algo novo: a exclusão social. Com ela, a pertença à sociedade na qual se vive fica afetada na raiz, pois já não está abaixo, na periferia ou sem poder, mas está fora. Os excluídos não são somente ‘explorados’, mas ‘supérfluos’ e ‘descartáveis’” (DAp, 65).

Acesse a íntegra do roteiro.

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