Celebração marca início do 3º ano do sínodo arquidiocesano de São Paulo

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02 de março de 2020

O Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo, presidiu a celebração de abertura dos trabalhos do 3º ano do sínodo arquidiocesano neste sábado, 29, na Catedral da Sé.

Participaram da celebração da Palavra os bispos auxiliares, padres, diáconos, religiosos e leigos das paróquias, comunidades, pastorais, movimentos e organizações eclesiais da Arquidiocese, especialmente aqueles que foram convocados para a assembleia sinodal arquidiocesana que acontecerá ao longo de 2020.

SAL DA TERRA E LUZ DO MUNDO

Dom Odilo iniciou a homilia a partir do trecho do Evangelho de Mateus, no qual Jesus afirma: “Vós sois o sal da terra. Vós sois a luz do mundo!”.

“Com essas palavras do sermão da montanha, Jesus encarrega os discípulos a serem participantes da sua missão Jesus no mundo. A irradiar a luz que recebem dele e a fazerem com que o mundo perceba o sabor próprio das coisas do reino de Deus”, enfatizou o Cardeal.

O Arcebispo recordou o caminho realizado desde a o anúncio e convocação do sínodo arquidiocesano, durante a Solenidade de Corpus Christi, em 15 de junho de 2017, até chegar ao terceiro ano de trabalhos.

CAMINHO SINODAL

Em 2018, o sínodo aconteceu no âmbito das paróquias, por meio de reflexões em grupos, assembleias paroquiais e o inédito levantamento de campo da realidade religiosa e pastoral das paróquias. Em 2019, o caminho foi percorrido nas regiões episcopais e vicariatos ambientais, dos quais foram elaboradas indicações que foram encaminhadas para a assembleia sinodal arquidiocesana de 2020, que se dará em sete sessões até novembro. 

“O caminho já percorrido nos dois primeiros anos foi muito importante para uma tomada de consciência sobre o conjunto da vida da nossa Arquidiocese. Este ano será acompanhado pela pergunta de São Paulo, no momento do seu grande encontro com Jesus ressuscitado às portas de Damasco. Senhor, o que devemos fazer?”, enfatizou Dom Odilo, reforçando que a assembleia arquidiocesana terá a missão de traduzir o tema e o lema do sínodo em propósitos operativos para novas atitudes e práticas missionárias e pastorais da Igreja em São Paulo.

“As propostas sinodais assumidas pela assembleia deverão, após o sínodo, nortear a renovação das atitudes e planos pastorais, das orientações pastorais e administrativas nos variados campos, para buscarmos a realização de nossa missão em São Paulo em comunhão e espírito sinodal”, continuou o Cardeal.

FRUTOS

O Cardeal salientou que o sínodo não produzirá efeitos automáticos e instantâneos. “O que esperamos, é que ele possa desencadear processos que levem, com o passar do tempo, a produzir os frutos de comunhão, conversão e renovação missionária”.

Por fim, o Arcebispo recomentou a todo o povo a oração pessoal e comunitária ao espírito Santo pelo bom êxito do Sínodo.

Durante a celebração, os participantes invocaram o Espírito Santo para que ilumine os trabalhos sinodais, renovaram suas promessas batismais e profissão de fé católica, e pediram a intercessão dos santos patronos da Arquidiocese e padroeiro das paróquias e comunidades eclesiais de São Paulo.

A primeira sessão da assembleia sinodal acontecerá no dia 21 de março, na Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação (FAPCOM), na Vila Mariana.

LEIA TAMBÉM: 

Convocados os membros da Assembleia Sinodal Arquidiocesana de 2020

Artigos do O SÃO PAULO sobre o sínodo Arquidiocesano

Página oficial do sínodo arquidiocesano de São Paulo

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Sínodo arquidiocesano

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29 de fevereiro de 2020

No sábado, 29 de fevereiro, às 15h, na Catedral da Sé, o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano, presidirá a solene celebração de abertura da assembleia sinodal arquidiocesana.

Todos os que foram convocados para esta etapa do sínodo são chamados a participar da celebração. O convite também é extensivo aos padres, representantes de conselhos paroquiais de pastoral, assim como os membros das comunidades religiosas e das associações e organizações laicais de toda a Arquidiocese.

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Cardeal Scherer: “O Espírito Santo nos ajudará a renovar a vida de nossa Arquidiocese”

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29 de fevereiro de 2020
Na manhã desta quinta-feira, 27, Dom Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano, esteve reunido com o clero para abertura do ano pastoral na Arquidiocese de São Paulo, em evento que reuniu mais de 300 presbíteros, além de diáconos e bispos auxiliares.
 
A realização deste evento é marcado pela preparação dos trabalhos evangelizadores a serem conduzidos durante todo o ano de 2020, sob o ritmo da vida litúrgica: “Cada ano pastoral é um tempo de graça e de evangelização no ritmo da Liturgia: de anúncio, celebração e testemunho dos Mistérios da Fé. Quanta coisa podemos fazer durante um ano! Melhor conseguiremos desempenhar nossa missão, se nos organizarmos e se estivermos atentos aos apelos de Deus que se fazem presentes a todo instante, no correr do ano”, ressaltou o Cardeal ao iniciar sua prédica.
 
O tema de seu discurso foi marcado pela renovação da Igreja, seja em âmbito universal, com o recente olhar do Papa sobre a região amazônica, com a publicação do Exortação Apostólica Pós-Sinodal “Querida Amazônia”, e a realização dos Congressos Eucarísticos, que recordam a centralidade do Augusto Sacramento na vida dos cristãos, seja de forma local, com a reflexão da Campanha da Fraternidade de 2020 sobre o cuidado com a vida, e, de forma especial, com a realização da Assembleia Sinodal Arquidiocesana.
 
 
RENOVAÇÃO DA ARQUIDIOCESE
 
Convidando todos os presbíteros a participarem da Abertura dos trabalhos da Assembleia Arquidiocesana, a se realizar no próximo dia 29 de fevereiro, às 15h00, na Catedral Metropolitana, Dom Odilo chamou a uma reflexão acerca dos temas já levantados nas pesquisas de campo e discutidos nas assembleias paroquiais e regionais.
 
O Arcebispo afirmou que “a Igreja que continua viva e presente na cidade de São Paulo”, ainda que pareça estar no meio de uma crise. A renovação da Igreja diante das dificuldades, afirmou Dom Odilo, “sempre aconteceu através de provações e chamados à conversão a Cristo e ao genuíno caminho do Evangelho. A renovação da Igreja nunca aconteceu através da 'conformação com o mundo’, mas através da renovada fidelidade ao Espírito de Cristo e à missão. A Igreja deve entrar no mundo, mas o espírito do mundo não deve entrar na Igreja.”
 
Mais ainda, lembrou que a “renovação da Igreja, em outras épocas, sempre se deu através de um renovado impulso missionário. Missões populares, missões ad gentes, catequese e pregação genuína ao povo, reforma da formação e da vida do clero, reforma da Vida Consagrada, centralidade da Eucaristia na vida das comunidades, prática das obras de misericórdia e caridade para com os pobres e doentes.”
 
Do mesmo modo, o Cardeal Scherer relembrou que, embora a participação do clero seja essencial neste processo de renovação, não se deve centralizar tal ação como se fosse tarefa exclusiva dele: “A Igreja também contou com a participação dos fiéis leigos: na vivência cristã em família e no processo da transmissão da fé. Essa missão não pode ficar concentrada na mão do clero e de alguns especialistas. A Igreja inteira é um povo missionário e, com frequência, damos a entender que o clero carrega sozinho a responsabilidade pela vida e a missão da Igreja.”
 
 
RENOVAÇÃO NA UNIDADE
 
Dom Odilo ressaltou que tal renovação se dá sempre na unidade e comunhão próprias da Igreja: "Sem a genuína comunhão eclesial, a Igreja desperdiça suas energias em lutas internas, movidas na maioria das vezes por vaidades pessoais, soberba e ambições humanas, em uma palavra, movida pelo 'espírito mundano'. A unidade mística e espiritual em torno de Jesus Cristo, cabeça e senhor da Igreja, deve acontecer também de forma visível, em torno dos legítimos organismos e pessoas encarregadas de assegurar a unidade e a comunhão da Igreja. Sem comunhão verdadeira, nossa Igreja pode se tornar um agregado de seitas, que já não estarão mais animadas pelo mesmo Espírito de Cristo. São preocupantes as críticas ao Papa e as pretensões de 'magistério paralelo' vindas de dentro da própria Igreja Católica. Ouvir o Papa, respeitar e obedecer às suas diretrizes não é questão de simpatia ou de palpite: para nós, é questão de fé."
 
Tal unidade e comunhão se dão, além, no sentido de pertença com que cada fiel vive sua vida cristã. Como Dom Odilo afirma, "a maioria dos católicos olham a Igreja de longe, como se não fossem parte dela, ou se ela fosse uma realidade que pertence a alguém outro. É uma percepção individualista da fé e da vida cristã. Falta maior senso de identificação e de pertença à Igreja, à própria comunidade. Até mesmo para muitos católicos praticantes, a Igreja é vista na ótica do 'mercado', detentora de bens desejáveis e bons, que se buscam quando se tem necessidade ou desejo deles, mas sem se envolver com ela. Temos urgente necessidade de desenvolver o senso comunitário entre os nossos fiéis. Nossa Igreja não é uma instituição do 'mercado religioso', mas a comunidade dos discípulos de Cristo, unidos a ele e entre si por laços sobrenaturais profundos."
 
 
RENOVAÇÃO DA VIDA CRISTÃ
 
O Arcebispo Metropolitano revelou uma preocupação em torno da vida cristã dos fiéis, a queda na frequência aos Sacramentos. Afirma o Cardeal que "a frequente contraposição que se fez entre 'evangelização' e 'sacramentalização' não foi saudável e passou a impressão de que os Sacramentos não são importantes e até dispensáveis e que devemos dar todo o peso à evangelização, como se evangelização e sacramentos não fossem partes da mesma missão da Igreja. Não se pode diminuir a importância dos Sacramentos, que são sinais mediadores da ação de Deus através da ação da Igreja. Uma Igreja sem os Sacramentos desprezaria a pedagogia da encarnação, não seria mais a Igreja Católica e poderia passar a impressão de que nós mesmos, por nossas humanas capacidades, damos a eficácia à pregação e à ação da Igreja"
 
Como ponto de partida para tal renovação, Dom Odilo ofereceu três caminhos ao clero da Arquidiocese: consciência da identidade presbiteral, renovação do espírito sacerdotal, e o cuidado do esencial da missão:  "Tomarmos nova consciência de nossa identidade sacerdotal e da missão que nos foi dada pela Igreja. [...] Renovar-nos no espírito sacerdotal, como S. Paulo recomendou a Timóteo: 'não descuides o dom que está em ti e que te foi dado pela imposição das mãos' (cf 1Tm 4,14). Renovar-se também na valorização da própria vida sacerdotal, para não cair no ativismo estéril, no desânimo e no azedume paralisante."
 
Relembrando a missão específica dos padres, o Arcebispo os indagou sobre a sua atuação sacerdotal: "Quanto do nosso tempo e energias dedicamos ao povo para acolher, ouvir, visitar, confortar, alegrar? Temos missa todos os dias em nossas paróquias? Rezamos pessoalmente e com o povo, também fora da Missa? Atendemos as confissões regularmente? Visitamos e cuidamos dos doentes? Consolamos e confortamos os enlutados de nossa paróquia? Nos interessamos pelas famílias? Qual é a atenção que damos aos pobres? Acompanhamos pessoalmente a catequese? Preparamos os noivos para o casamento com interesse e dedicação? Preparamos bem as homilias? Temos outras iniciativas de formação cristã, além da Missa e da preparação aos Sacramentos? Dedicamos o nosso tempo à nossa missão principal, ou apenas uma sobrinha do nosso tempo?"
 
Ao encerrar seu discurso ao clero, Dom Odilo reafirmou a esperança de que o Espírito Santo nao falharia em auxiliar a Igreja neste caminho de comunhão, conversão e renovação missionária: "Confiamos na generosa boa vontade de todos e na ação do Espírito Santo, animador e guia da vida eclesial. Ele, que “renova a face da terra”, nos ajudará a renovar a vida de nossa Arquidiocese."
 
 
CONFIRA A ÍNTEGRA DO DISCURSO DE DOM ODILO PEDRO SCHERER AQUI.

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Sínodo arquidiocesano e a evangelização da cultura urbana

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19 de fevereiro de 2020

Estamos próximos da abertura dos trabalhos do terceiro ano do sínodo arquidiocesano, que ocorrerá em 29 de fevereiro, sábado, às 15h, na Catedral da Sé. O grande acontecimento eclesial de 2020 da Igreja em São Paulo será a realização da assembleia sinodal arquidiocesana, desdobrada em sete sessões de trabalho, ao longo do ano, que constituirão passos para se chegar a um conjunto consistente de propostas a serem aplicadas na etapa pós-sinodal na Arquidiocese de São Paulo.
A pergunta principal que orientará os trabalhos da assembleia sinodal arquidiocesana é “o que devemos fazer?”, tendo em vista o propósito do sínodo, que inclui a “conversão e renovação missionária” de nossa Igreja, a fim de que nos tornemos mais e melhor uma “Igreja em saída”, em “estado permanente de missão, uma Igreja com novas atitudes e práticas missionárias”. 
Por outro lado, não podemos ignorar que a “questão” central é a vida e a missão da Igreja na cidade, no seu empenho de evangelizar a cultura urbana em todas as suas dimensões, com seus desafios e possibilidades.
Assim, busquemos algumas “luzes” nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil  (DGAE) 2019-2023, para que iniciemos nossa reflexão sobre a “questão” central em pauta que deverá, sem dúvida, nortear a assembleia sinodal arquidiocesana.

  1. Ao contemplar a realidade da cidade com seus inúmeros desafios, a Igreja em São Paulo identifica de imediato muitas formas de sofrimento: a pobreza, o desemprego, as condições precárias de trabalho, saúde, educação e habitação, a devastação ambiental, a falta de saneamento básico e de convivência, a violência e a solidão. Também, de imediato, identifica-se uma forte crise da moral e da ética e a fragilização da fé, da esperança, de uma autêntica vida cristã em comunidade e do compromisso profético com a transformação da própria realidade segundo o desígnio de Deus (cf. DGAE 2019-2023, 30).
  2. Neste sentido, quando a Igreja fala em evangelização da cultura urbana, tem clareza de que “não se trata tanto de pregar o Evangelho a espaços geográficos cada vez mais vastos ou populações maiores em dimensões de massa (sem ignorar a necessidade do anúncio explícito da pessoa de Jesus e do Evangelho), mas de chegar a atingir e como que a modificar pela força do Evangelho os critérios de julgar, os valores que contam, os centros de interesse, as linhas de pensamento, as fontes inspiradoras e os modelos de vida da humanidade (da cidade), que se apresentam em contraste com a Palavra de Deus e com o desígnio da salvação” (Evangelii Nuntiandi, EN, 19). (cf. DGAE 2019-2023, 31).

Aqui, então, podemos mencionar algumas dimensões que deverão ser consideradas, com muito carinho, pela assembleia sinodal arquidiocesana:

  1. Dimensão Fé e Cultura, Fé e Educação em todos os seus âmbitos;
  2. Dimensão Fé e Política, Fé e Políticas Públicas, Fé e Saúde;
  3. Dimensão Fé e Ecologia integral, tal qual o Papa Francisco nos interpela na sua Encíclica Laudato Si’.

Para tal empenho evangelizador, nossa Igreja arquidiocesana, sobretudo a partir de suas comunidades e paróquias, deverá, sem dúvida, investir muito na formação do seu laicato e, com uma renovada atitude missionária e evangelizadora, motivá-lo a ser “sal e luz” no campo missionário da evangelização da cultura urbana.

LEIA TAMBÉM: A Igreja em São Paulo, seu sínodo e a cultura contemporânea urbana!

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Com o sínodo, paróquias dão testemunho da fé pela cidade

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24 de janeiro de 2020

A realização do primeiro sínodo arquidiocesano tem estimulado as paróquias da Arquidiocese a refletir sobre a própria realidade pastoral e evangelizadora.

Em artigo publicado na seção “Encontro com o Pastor”, em 24 de outubro de 2018 no O SÃO PAULO, o Arcebispo Metropolitano salientou que a primeira etapa do caminho sinodal, realizada nas 306 paróquias da Arquidiocese, serviu para “ver a realidade”, com o olhar da fé, e “ouvir o que o Espírito diz à Igreja”, e que, a partir deste entendimento, seria preciso promover iniciativas fecundas de “conversão e renovação pastoral”.

Inspiradas pelo sínodo, muitas paróquias já percorrem o caminho de “comunhão, conversão e renovação missionária”, a partir de diferentes iniciativas.

 

ALIMENTAR A MISSÃO

No bairro da Vila Arapuá está localizada a Paróquia Nossa Senhora Aparecida, na Região Episcopal Ipiranga. A realização das pesquisas sinodais em 2018 levou à percepção de que mesmo com uma catequese estruturada em diferentes etapas e idades, ainda era preciso um aprofundamento na formação teológica e doutrinal para os adultos.

Desde então, um grupo participa todos os domingos do “Bate-papo com o Padre” – um diálogo entre o Pároco, Padre João Paulo Rizek, e seus paroquianos: “Para aumentar o grau de informalidade, eu me sento no degrau do presbitério e respondo a perguntas sobre fé, doutrina, a Igreja, explico questões sobre a Eucaristia, a Bíblia etc”.

Segundo o Pároco, o fato de ser uma paróquia territorialmente pequena não impede que a missão da Igreja aconteça no território. Os encontros contribuem, ainda, para alimentar o espírito de engajamento dos agentes de pastoral que costumam participar da conversa.

 

COLHEITA FRUTUOSA

Também na Região Ipiranga, os paroquianos da Paróquia São João Clímaco, juntamente com o Padre Antônio de Lisboa Lustosa Lopes, Pároco, criaram, em 2018, a “Quarta Sinodal”, um momento de reflexão sobre a realidade na qual a comunidade paroquial está inserida.

Em 2020, os encontros terão como foco a meditação do Evangelho de Mateus, com a assessoria do seminarista Antônio Sérgio Silva, da Congregação Salesiana de Dom Bosco. O seminarista também disse perceber um maior envolvimento dos jovens na Paróquia e citou, ainda, um crescimento nas visitas aos enfermos e na devoção a São João Clímaco, com a confecção de santinhos que são distribuídos para as famílias. A Paróquia é a única dedicada ao Santo na América Latina.

 

IMPULSO À CATEQUESE E À SOLIDARIEDADE

Na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, no Jardim Tremembé, Região Santana, um dos resultados concretos do sínodo foi a formação da Pastoral da Solidariedade.

“Em 2018, um grupo movido pelas inspirações sinodais começou a iniciativa de coleta de donativos. Eles se firmaram nessas ações de levar alimentação às pessoas em situação de rua, começaram a fazer campanhas de doação e o grupo não parou de crescer desde então”, contou o Frei Guilherme Pereira Anselmo Júnior, Pároco.

Atualmente, o grupo composto por aproximadamente 30 pessoas se reúne uma vez por mês para organizar as ações e, em outra data, para a iniciativa concreta em diferentes localidades, especialmente no centro de São Paulo.

Frei Guilherme também disse que o sínodo impulsionou a implantação do processo de catequese de inspiração catecumenal, iniciado pelo Pároco anterior, Padre Eduardo Higashi. “Essa catequese não requer um período de inscrições para novas turmas. O ingresso de pessoas acontece o tempo todo. Elas chegam, são acolhidas e começam o caminho”, comentou.

O Sacerdote também enfatizou que a partir do sínodo ampliou-se a consciência de que a Paróquia está inserida na Arquidiocese. “O sínodo proporcionou um despertar de uma consciência paroquial de pertença, de comunhão e de participação. Eu vi, de forma muito entusiasmante, a Paróquia sentir-se parte, de comungar da Arquidiocese, de participar da vida arquidiocesana. Tem sido bonito perceber que a Paróquia se reconhece parte de todo um caminho, de uma construção de pastoral de Igreja, de testemunho”, concluiu.

 

VALORIZAÇÃO DOS SACRAMENTOS

Na Região Brasilândia, a Paróquia São Luís Gonzaga, na Vila Pereira Barreto, firmou o compromisso de renovar sua missão como Igreja de Cristo, a partir da elaboração de sete propostas.

Um dos eixos de destaque, conforme explicou o Padre Roberto Carlos Queiroz Moura, Pároco, foi a proclamação do “Ano da Graça”, em 2019, a fim de promover os sacramentos de iniciação cristã entre os adultos. Com a iniciativa, muitos foram batizados, mais de 120 pessoas receberam a primeira Eucaristia e quase 200 foram crismadas.

Além disso, a cada mês foram convidadas para as missas pessoas que haviam recebido alguns dos sacramentos na Paróquia. Uma das celebrações mais expressivas, segundo o Pároco, aconteceu quando 120 casais que receberam o Matrimônio, em diferentes épocas, adentraram de mãos dadas na Igreja.

As demais propostas contemplam a articulação da pastoral de conjunto, missão permanente junto às famílias do bairro, celebração mensal do Padroeiro, participação dos jovens por meio de atividades voluntárias e esportivas e a criação da Pastoral da Escuta.

“Continuamos em missão. Queremos cada vez mais conhecer a realidade e colocar em prática tudo o que sonhamos e pensamos durante essa caminhada sinodal. Estaremos em sintonia com as conclusões arquidiocesanas para chegarmos ao melhor trabalho”, concluiu Padre Roberto.

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Convocados os membros da Assembleia Sinodal Arquidiocesana de 2020

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20 de dezembro de 2019

Foi publicada no jornal O SÃO PAULO desta quarta-feira, 18, a convocação dos membros da Assembleia Sinodal Arquidiocesana de 2020. 

No decreto de convocação, o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano, explica que assembleia sinodal arquidiocesana será realizada em sete sessões, e deverá elaborar propostas para viabilizar processos de “comunhão, conversão e renovação missionária”, da Igreja em São Paulo. “As propostas finais do sínodo deverão orientar o caminho pastoral pós-sinodal da Arquidiocese”, destacou.  

No dia 29 de fevereiro de 2020, às 15h, na Catedral da Sé, haverá  celebração de abertura dos trabalhos do 3º ano do sínodo. Para essa ocasião, também são convidados todos o clero e fiéis da Arquidiocese. 

ACESSE: 

Convocação dos membros da Assembleia Sinodal Arquidiocesana - 2020

Regulamento do 3º ano do sínodo arquidiocesano 

Saiba mais sobre o sínodo arquidiocesano de São Paulo 

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Povo da rua deseja fazer parte da vida e da missão da Igreja

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27 de novembro de 2019

O Vicariato Episcopal para a Pastoral do Povo da Rua realizou, no dia 20, a segunda e última sessão de sua assembleia do sínodo arquidiocesano. 
O encontro, realizado na Casa de Oração do Povo da Rua, no bairro da Luz, reuniu agentes da pastoral, representantes de novas comunidades e movimentos que atuam com a população de rua. Além disso, participaram pessoas em situação de rua que puderam apresentar propostas para serem encaminhadas à próxima etapa do caminho sinodal, a assembleia arquidiocesana, em 2020. 
“Nós tivemos o trabalho da primeira sessão, em maio, que foi precedido por um questionário realizado com as pessoas em situação de rua para entender o mundo religioso dessa parcela da população. A partir daí, foram indicadas propostas para a Arquidiocese de São Paulo na perspectiva da conversão e renovação missionária destacada pelo sínodo”, explicou o Padre Júlio Renato 
Lancellotti, Vigário Episcopal para a Pastoral do Povo da Rua. 

PROPOSTAS
Em linhas gerais, as propostas reforçam o desejo das pessoas em situação de rua de serem valorizadas como membros da Igreja local. “Uma proposta concreta é que toda paróquia considere como seus paroquianos as pessoas em situação de rua que estão em sua área de abrangência. Portanto, eles não estão pedindo nada fora do normal, mas sim que sejam acolhidos efetivamente como parte da comunidade eclesial”, ressaltou o Vigário Episcopal.
Além de questões de atendimento básico, como acesso à água potável e banheiros nas paróquias e comunidades, o povo da rua pediu maior comprometimento das paróquias em conhecer sua realidade e ajudá-los concretamente na garantia de seus direitos e respeito à dignidade. Mesmo as paróquias que não tenham condições de oferecer serviço de assistência social e médica, devem indicar e encaminhar aqueles que as procurarem para tais serviços. 

EVANGELIZAÇÃO
De igual modo, foi pedido que seja oferecido, como a todo paroquiano, assistência religiosa à população em situação de rua, como maior acesso à vida sacramental e pastoral. 
Nesse sentido, uma das propostas destaca que seja oferecida Catequese e evangelização específica a partir da realidade dessas pessoas em vista de seu desenvolvimento integral. Também foi sugerido que os grupos que atuam com a população de rua reflitam sobre o Evangelho e a ajude a concretizá-lo em suas vidas. 

OUVIDORIA
Outra proposta é a da criação de uma ouvidoria para o povo da rua, com o objetivo de ser um canal para que as reclamações, observações e sugestões cheguem à Igreja e sejam efetivamente encaminhadas. “Seria uma oportunidade de tomarmos conhecimento das dificuldades que a população em situação de rua tem para acessar os serviços de atendimento”, comentou o Padre Tarcisio Marques Mesquita, Secretário-Geral do sínodo arquidiocesano. 
Também foi pedido que as comunidades se empenhem em ações concretas contra qualquer tipo de discriminação sofrida pelo povo da rua, independentemente de sua condição pessoal de vida. Da mesma forma, que haja comprometimento em denunciar casos de violência e violação de direitos fundamentais. “São pessoas que rezam, que lutam e trabalham, que sofrem e são agredidas, discriminadas e abandonadas. São nossos irmãos”, afirmou o Padre Júlio, ao se referir ao povo da rua. 

PRÓXIMOS PASSOS
O Vigário Episcopal explicou, também, que essas propostas serão sistematizadas para serem encaminhadas à Secretaria Geral do sínodo e compor o material de reflexão na etapa de 2020. Também serão indicados cinco representantes do Vicariato para a Assembleia Arquidiocesana. 
Padre Tarcisio elogiou o trabalho realizado na assembleia pelos participantes, bem como as propostas, sobretudo porque comprometem cada comunidade paroquial a tomar consciência e fazer sua parte por essa parcela da população. “Nossas paróquias precisam ser lugares de todos, abertas para acolher a todas as pessoas”, concluiu.

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Publicados Regulamento e calendário do sínodo arquidiocesano para 2020

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18 de outubro de 2019

O Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo, promulgou o Regulamento da assembleia sinodal arquidiocesana de 2020, 3ª etapa do sínodo arquidiocesano. 

No Regulamento, elaborado pela Comissão de Coordenação Geral do sínodo, está delineado o caminho a ser seguido no 3º ano do sínodo, com as sessões e seus objetivos, a especificação dos membros a serem convocados, os serviços e competências e a metodologia dos trabalhos. 

SESSÕES

Também foram divulgadas as datas das sete sessões da assembleia. No dia 29 de fevereiro, às 15h, na Catedral da Sé, haverá uma celebração de abertura da assembleia, que poderá contar com a participação de todo o povo da Arquidiocese. 
Para a realização da assembleia, o Arcebispo também fez nomeações para alguns serviços especiais, como o relator-geral, secretário adjunto, uma comissão de redação e uma equipe de peritos.

A 3ª sessão da Assembleia contará com a assessoria de Dom Pedro Carlos Cipollini, Bispo de Santo André (SP), que fará uma análise teológico-pastoral sobre a situação geral da Igreja e, em particular, sobre a Igreja em São Paulo. Dom Pedro também é presidente da Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e, recentemente, presidiu o sínodo diocesano de Santo André.  

REGIÕES E VICARIATOS

Neste momento, as regiões episcopais e vicariatos ambientais estão concluindo suas assembleias do sínodo arquidiocesano. Os relatórios dessa etapa e o levantamento da realidade pastoral e religiosa das paróquias, feito em 2018, servirão de base para o início dos trabalhos da fase arquidiocesana.  

“Recomendo mais uma vez a constante oração ao Espírito Santo pelo bom êxito do nosso sínodo arquidiocesano, ‘Caminho de comunhão, conversão e renovação missionária’ para a nossa Igreja em São Paulo”, afirmou o Cardeal Scherer.

REGULAMENTO DO 3º ANO DO SÍNODO

DECRETO REGULAMENTO DO 3º ANO DO SÍNODO - 2020

DECRETO SERVIÇOS ESPECIAIS NO 3º ANO - 2020

CARTA A DOM PEDRO CARLOS CIPOLLINI - BISPO DE SANTO ANDRÉ

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O agir pastoral na comunicação em pauta no sínodo

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03 de outubro de 2019

O Vicariato Episcopal para a Pastoral da Comunicação (Vicom) realizou no sábado, 28 de setembro, na Paróquia Santo Antônio, na Barra Funda, Região Episcopal Sé, a 2ª sessão sobre o sínodo arquidiocesano, desta vez para pensar ações na comunicação da Arquidiocese, a fim de torná-la mais dinâmica e mais bem organizada também a partir desse Vicariato. 


A assembleia foi presidida por Dom Devair Araújo da Fonseca, Bispo Auxiliar da Arquidiocese e Vigário Episcopal para a Pastoral da Comunicação, com a colaboração do Padre Luiz Claudio de Almeida Braga, Pároco e Assessor Eclesiástico Arquidiocesano da Pastoral da Comunicação (Pascom). 

CRIATIVIDADE NA COMUNICAÇÃO
Ao refletir sobre a liturgia da Palavra no início da assembleia, Dom Devair ressaltou que Deus distribui a todos dons e talentos e cobra por um agir criativo na construção do Reino. 


“É preciso ter coragem para ser criativo, arriscar-se, lançar-se nas coisas que ainda não conhecemos. Jesus nos convida para lançar as redes não nas águas que nós já estamos acostumados, mas, com coragem, lançá-las em águas mais profundas. É importante que essa criatividade seja acompanhada da ação do Espírito, que vem neste caminho para fortalecer a Igreja”, afirmou o Bispo. “A finalidade de estarmos aqui hoje é justamente para que desperte em nós a questão da criatividade na comunicação”, complementou. 

DESPERTAR O INTERESSE PELA IGREJA

Padre Bruno Muta Vivas, integrante do Vicom, retomou alguns dados da pesquisa de campo do sínodo, como o fato de a Pascom estar implementada em apenas 125 das 295 paróquias territoriais da Arquidiocese, e de muitos fiéis não conhecerem ou terem interesse pelos conteúdos dos veículos de comunicação da Igreja em São Paulo – rádio 9 de Julho, jornal O SÃO PAULO e portal Arquisp.

 
“Um dos muitos desafios pastorais da comunicação em nossa Arquidiocese não é nem fazer com que os meios sejam mais conhecidos, mas sim estimular os fiéis e as demais pessoas a se interessar pela mensagem da Igreja”, comentou o Sacerdote, enfatizando que a preocupação principal é que Jesus Cristo seja comunicado. 

O QUE FAZER?
Partindo das reflexões feitas na 1ª sessão da assembleia do Vicom, em 3 de agosto, os participantes da 2ª sessão refletiram, em grupos, sobre o agir pastoral da comunicação na Arquidiocese. 


Houve sugestões para aprimorar a formação dos comunicadores, bem como a linguagem e a estética dos meios de comunicação da Arquidiocese; ampliar o número de paróquias com Pascom; fazer uso de ferramentas de tecnologia da informação para potencializar o que é comunicado; e atentar-se para a espiritualidade dos comunicadores católicos.


Esses e outros apontamentos feitos nas duas sessões do Vicom serão entregues à Comissão Arquidiocesana do sínodo para a sequência dos trabalhos em 2020. 

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Vicariato Episcopal para a Pastoral da Comunicação realiza assembleia sinodal

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02 de agosto de 2019

O Vicariato Episcopal para a Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de São Paulo realiza no sábado, 3, a primeira sessão da assembleia do sínodo arquidiocesano. A reunião dos comunicadores acontecerá na Paróquia Santo Antônio da Barra Funda, na Região Episcopal Sé.

Neste segundo ano de realização do sínodo arquidiocesano, as assembleias dos vicariatos ambientais possuem um formato adaptado às suas realidades específicas e buscam recordar sua missão na grande metrópole.

Em carta enviada aos padres, diáconos, religiosos (as) e leigos colaboradores de comunicação, Dom Devair Araújo da Fonseca, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo e Vigário Episcopal para a Pastoral da Comunicação, enfatizou que “será um momento celebrativo e de reflexão, importante para todos que atuam na área da comunicação de nossa Arquidiocese”.

Estão convidados a participar todos os colaboradores dos meios de comunicação e integrantes da Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de São Paulo.

A sessão acontecerá entre 8h e 12h. A igreja matriz da Paróquia Santo Antônio da Barra Funda fica na Rua Cônego Vicente Miguel Marino, 421, Barra Funda.

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