Paróquia Imaculado Coração de Maria realiza assembleia paroquial

Por
06 de novembro de 2018

A paróquia Imaculado Coração de Maria, no Setor São José Operário, Região Episcopal Brasilândia, realizou no domingo, 21 de outubro, a primeira sessão da assembleia paroquial do sínodo arquidiocesano de São Paulo.

Além dos convocados e, dos membros da comissão paroquial, houve uma expressiva participação dos paroquianos que ouviram os dados da pesquisa de campo, realizada na região da Paróquia, que hoje contempla 10 comunidades, distribuídas nos bairros do Jardim Elisa Maria, Jardim Vista Alegre, Jardim dos Francos, Jardim Teresa e Jardim Princesa, onde está situada a matriz paroquial e local de realização da primeira sessão.

Padre Cícero Campos, Pároco, enfatizou sobre os apontamentos feitos por aqueles que desejaram expressar sua opinião ao término da amostra das pesquisas e da síntese dos grupos, que no primeiro semestre, dedicaram-se na avaliação da Paróquia: “Algumas observações foram feitas, ampliando assim, os horizontes dessas reflexões”.

Comente

Equipes de coordenação avaliam caminhada pastoral da Arquidiocese

Por
01 de setembro de 2018

As equipes de coordenação das regiões episcopais, setores, vicariatos, pastorais, movimentos, associações, novas comunidades e outros organismos da Arquidiocese de São Paulo se reuniram na manhã deste sábado, 1º, na Faculdade Paulus de Comunicação (Fapcom), com o Arcebispo Metropolitano, Cardeal Odilo Pedro Scherer, e os bispos auxiliares.

O encontro teve o objetivo de acompanhar a implementação do 12º Plano de Pastoral da Arquidiocese, bem como a participação desses organismos eclesiais nos trabalhos do sínodo arquidiocesano.

Com o tema “Urgências da Evangelização na cidade”, o 12º Plano de Pastoral apresenta seis urgências pastorais para a Igreja em São Paulo no quadriênio 2017-2020.

Acesse o 12º Plano de Pastoral

Em seguida, os participantes, em grupos para responderem as seguintes questões: “O que cada coordenação pastoral conseguiu fazer em 2018 para “enfrentar” a urgência pastoral que mais lhe diz respeito? Quais as dificuldades encontradas?”. Além disso, os grupos indicaram iniciativas que consideram importantes para promover a “conversão e a renovação missionária” da Igreja em São Paulo.

Dom Odilo destacou que o resultado das reflexões em grupos também são percepções da realidade eclesial de São Paulo e, por isso, são informações importantes para o caminho sinodal em vista de uma "renovação missionária da pastoral”.  Ele reconheceu que há muito por ser feito, mas também é preciso reconhecer as muitas coisas bonitas que já são realizadas e precisam se tornar conhecidas. “É desejo do sínodo fazer essa grande percepção. Que identidade temos? Qual é a nossa missão? Em função do que estamos agindo?”, completou o Arcebispo. 

Também foi apresentado o andamento do levantamento de campo da realidade religiosa e pastoral da Arquidiocese em vista do sínodo arquidiocesano, que têm como objetivo auxiliar na percepção da realidade dos católicos que vivem nos perímetros das cerca de 300 paróquias da Arquidiocese.  

Leia a reportagem completa na próxima edição do jornal O SÃO PAULO.

Comente

Região realiza a última formação dos pesquisadores do Sínodo

Por
15 de agosto de 2018

A Região Episcopal Ipiranga acolheu a última das formações para os pesquisadores do Sínodo Arquidiocesano, no sábado, 11. O encontro aconteceu na sede da Região Ipiranga e contou com a participação do Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano, e Dom José Roberto Fortes Palau, Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Ipiranga. Dom Odilo, agradeceu o trabalho de organização na região e a disponibilidade dos pesquisadores em realizar a tarefa corajosa de sair às ruas, coletando os dados fundamentais para o sínodo arquidiocesano.

A formação foi oferecida pelas professoras da PUC-SP, ligadas à Coordenadoria de Estudos e Desenvolvimento de Projetos Especiais (Cedepe), e seguiu o mesmo padrão das outras regiões episcopais. As diversas dúvidas dos entrevistadores foram sanadas uma a uma, e o treinamento também contou com simulações de entrevistas. A partir desta semana, os pesquisadores da Região sairão às ruas coletando os dados para o sínodo arquidiocesano.


 

Comente

Pesquisadores do sínodo são enviados em missão pela cidade

Por
23 de julho de 2018

Na tarde deste sábado, 21, na Catedral da Sé, o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo, celebrou a missa de envio dos voluntários que realizarão o levantamento da realidade sóciorreligiosa das paróquias da Arquidiocese no sínodo arquidiocesano.
 
Os pesquisadores indicados pelas paróquias farão visitas domiciliares nas seis regiões episcopais com o objetivo de é conhecer a realidade dos habitantes do território das paróquias. Os resultados da pesquisa serão usados como elementos de análise das assembleias paroquiais do sínodo, previstas para acontecer entre setembro e outubro, na conclusão da primeira etapa do caminho sinodal da Arquidiocese.
 
Na homilia, Dom Odilo ressaltou o sentido missionário dessa atividade no contexto do sínodo, que tem como tema “caminho de comunhão, conversão e renovação missionária”. “Queremos ouvir como estamos. Essa pesquisa vai fornecer àquela Paroquia um rosto, como estão as coisas no conjunto... Queremos conhecer sobre tudo, fazer o levantamento religioso e pastoral. De repente, poderemos concluir coisas que nos desafiam pastoralmente e isso será importante para o nosso sínodo”, disse.  
 
Esses pesquisadores estão recebendo treinamento nas regiões episcopais com o auxílio de especialistas da Coordenadoria de Estudos e Desenvolvimento de Projetos Especiais (Cedepe), da PUC-SP, que desenvolveu a metodologia do levantamento.
 
A pesquisa de campo será realizada de julho a setembro em todas as paróquias da Arquidiocese de São Paulo.
 
Acesse outras informações sobre o sínodo arquidiocesano

Comente

Começa a preparação dos agentes de pesquisa domiciliar do sínodo arquidiocesano

Por
19 de julho de 2018

Começou a preparação dos voluntários que irão atuar no levantamento da realidade sociorreligiosa das paróquias em vista do sínodo arquidiocesano de São Paulo que será realizado nos meses de julho, agosto e setembro. Na sexta-feira, 13, aconteceu na sede da Coordenadoria de Estudos e Desenvolvimento de Projetos Especiais (Cedepe), da PUC-SP, em Perdizes, o treinamento dos supervisores das regiões episcopais. No sábado, 14, o grupo de voluntários da Região Episcopal Lapa foi o primeiro a receber o treinamento.

O objetivo do levantamento é conhecer a realidade dos habitantes do território das paróquias e, por isso, será domiciliar. Os resultados da pesquisa serão usados como elementos de análise das assembleias paroquiais do sínodo, previstas para acontecer entre setembro e outubro, na conclusão da primeira etapa do caminho sinodal da Arquidiocese.

A função dos supervisores é dar apoio e suporte técnico e metodológico para os entrevistadores ao longo do trabalho de campo. Esses supervisores são padres, a maioria deles, coordenadores de pastoral das regiões episcopais, que conhecem a organização das paróquias. 

 

CONSCIENTIZAÇÃO

Além da preparação dos agentes, a Arquidiocese de São Paulo iniciou uma campanha nos meios de comunicação e mídias sociais para a conscientização das pessoas sobre a importância do levantamento e a acolhida aos entrevistadores.  “A colaboração de todos é muito importante para que possamos, de fato, ter uma boa percepção de como está a situação religiosa e pastoral da nossa cidade, como o povo recebe a mensagem do Evangelho, como o povo se relaciona com a Igreja e como ela se relaciona com as pessoas”, enfatizou o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano, no programa “Encontro com o Pastor”, na Rádio 9 de Julho, no dia 10. 

Dom Odilo recomendou que as famílias que forem visitadas acolham bem os voluntários que farão o levantamento: “Tudo isso será importante para que, no sínodo, nós possamos avaliar sobre as decisões a tomar, sobre o novo modo como nós devemos fazer acontecer a vida da pastoral da Igreja, como as paróquias precisam se organizar para estar no meio do povo, no meio da cidade”. 

As diferentes realidades da cidade demandam desafios e estratégias diversas. Se, por um lado, existem regiões periféricas de difícil acesso, como favelas e moradias coletivas, por outro, existem bairros onde predominam os condomínios fechados, nos quais a segurança é bastante rigorosa. Para isso, é fundamental a ampla divulgação do levantamento e da idoneidade de seus agentes devidamente identificados. Os paroquianos serão de grande importância para tornar conhecida a proposta da pesquisa entre seus vizinhos. “Contamos com um grande apoio dos padres para informar a população sobre a existência de uma equipe que visitará as casas para esse levantamento”, salientou Vergilio Alfredo dos Santos, sociólogo da Cedepe, reconhecendo que é compreensível que hoje as pessoas tenham medo de receber alguém estranho em suas casas. Por isso, os pesquisadores selecionados são pessoas indicadas pelas paróquias a partir de critérios previamente definidos pelos organizadores do levantamento. Eles estarão devidamente uniformizados, com coletes e bonés personalizados, crachás com foto, identificação e contatos para a confirmação de sua autenticidade.

 

ISENÇÃO

Maria Imaculada Victal, uma das especialistas responsáveis pelo treinamento, salientou que os voluntários que colherão os dados do levantamento são uma das partes mais importantes de toda a pesquisa, pois trarão o resultado do levantamento. Por isso, é imprescindível a isenção dessas pessoas no momento das entrevistas. “O entrevistador tem de considerar que está indo coletar dados e, portanto, não pode emitir nenhum tipo de opinião, de maneira nenhuma pode manifestar reações diante de alguma resposta. Ele tem de respeitar a todo momento a fala da pessoa entrevistada. Não existe, neste caso, conceito de resposta certa ou errada. Certo é o que o entrevistado diz. Esse é um dos aspectos bastante tratado nos treinamentos”, explicou. 

Ainda segundo Maria Imaculada, as visitas às casas não terão um propósito evangelizador, mas técnico, de uma pesquisa com metodologia científica, com a finalidade de ouvir as pessoas. “O entrevistador tem de saber fazer a pergunta de maneira objetiva e não pode, de maneira nenhuma, induzir a resposta”, disse. 

Os supervisores aprofundaram no conhecimento sobre o conteúdo do questionário, elaborado pela Comissão de Coordenação Geral do sínodo, da metodologia da pesquisa, feita pela Cedepe, e na utilização do aplicativo digital para dispositivos móveis, desenvolvido pela empresa Orgsystem para agilizar a coleta dos dados. 

Para marcar o início do levantamento do sínodo arquidiocesano, o Cardeal Scherer fará o envio dos voluntários em uma missa na Catedral da Sé, no sábado, 21, às 15h.
 

 

Comente

Publicado o regulamento das assembleias paroquiais do sínodo arquidiocesano

Por
15 de junho de 2018

Foi promulgado no dia 31 de maio o Regulamento das assembleias paroquiais do sínodo arquidiocesano de São Paulo. O documento detalha os objetivos e a organização das reuniões previstas para acontecer entre a segunda metade de outubro e o final de novembro de 2018.

De acordo com o Regulamento, os objetivos das assembleias serão: “Olhar, na força do Espírito Santo, a realidade religiosa, pastoral e evangelizadora da paróquia, à luz das contribuições dos grupos paroquiais do sínodo, dos dados dos levantamentos paroquiais e das orientações da Comissão de Coordenação Geral do sínodo, e refletir sobre essa realidade da paróquia; Contribuir, com discernimento evangélico, para a reflexão global da vida e missão da Igreja na Arquidiocese; Apresentar, como discípulos-missionários, propostas para o caminho pastoral a ser percorrido na ação evangelizadora e pastoral, em vista da renovação missionária da paróquia, comunidade de comunidades e de toda a Arquidiocese; Celebrar, com coração agradecido e exultante no Senhor, a vivência da fé, a pertença à comunidade e as conclusões da primeira etapa do caminho sinodal”.

 

QUEM PARTICIPA?

As assembleias serão convocadas pelos párocos ou administradores paroquiais e contarão com a participação dos demais sacerdotes das paróquias, os membros dos Conselhos de Pastoral e Assuntos Econômicos, seminaristas, representantes dos grupos de reflexão sinodal, pastorais, serviços, movimentos, associações, novas comunidades, congregações religiosas e fiéis presentes em cada paróquia. 

 

SESSÕES

São previstas ao menos três sessões para a realização das assembleias. A primeira sessão visa “alongar mais o olhar e abrir os ouvidos para a realidade religiosa, pastoral e evangelizadora da paróquia”, por meio da apresentação das sínteses de cada um dos encontros mensais feitos em grupos e por meio da análise dos levantamentos da realidade religiosa e pastoral que serão realizados entre julho e agosto. 

A segunda sessão será dedicada ao “discernimento evangélico” sobre a realidade religiosa, evangelizadora e pastoral da paróquia e a elaboração de propostas para a renovação da vida e a missão da Igreja na paróquia em diversas dimensões. Já a terceira sessão visa apresentar as propostas, 
refletir sobre elas para um maior consenso e “celebrar o exercício da comunhão e da corresponsabilidade, a pertença a uma comunidade eclesial e a graça de cooperar no processo de conversão e renovação da vida e da missão da Igreja”.

 

RELATÓRIOS

Os relatórios completos das assembleias paroquiais do sínodo deverão ser entregues ao Secretariado de Pastoral das respectivas regiões episcopais no prazo de 15 dias após a realização das assembleias ou, no máximo, até o final da primeira semana de dezembro de 2018. 

Convocado há um ano pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano, o sínodo arquidiocesano tem como tema “Caminho de comunhão, conversão e renovação missionária”, e lema “Deus habita esta cidade: somos suas testemunhas”. A etapa seguinte do caminho sinodal, em 2019, acontecerá no âmbito das regiões e vicariatos episcopais, a partir das contribuições das reflexões realizadas ao longo deste ano nas paróquias. A conclusão do sínodo será em 2020, com a realização da assembleia arquidiocesana. 

A íntegra do regulamento está disponível no portal da Arquidiocese de São Paulo

Comente

Comissão prepara regulamento para as assembleias paroquiais

Por
07 de mai de 2018

A Comissão de Coordenação Geral do sínodo arquidiocesano de São Paulo está trabalhando na elaboração do regulamento das assembleias paroquiais a serem realizadas entre os meses de setembro e outubro. 

O regulamento detalha os objetivos, organização, membros e competências. Convocada pelo pároco ou administrador paroquial, a assembleia sinodal refletirá sobre a realidade pastoral e evangelizadora de cada paróquia. Participarão da assembleia os demais sacerdotes da paróquia, diáconos, membros dos conselhos de pastoral e de assuntos econômicos, os seminaristas que atuam na paróquia, representantes de cada pastoral, movimentos, associações, novas comunidades, institutos de vida consagrada e organizações eclesiais presentes no território paroquial. 

Além da síntese dos encontros mensais que serão realizados nos grupos, as sessões das assembleias também contarão com a análise dos resultados dos levantamentos das realidades paroquial e religiosa, previstos para serem realizados entre julho e agosto. 

A partir das assembleias, cada paróquia produzirá um relatório sobre a vida e a missão da Igreja no âmbito paroquial. Como ressalta o Regulamento Geral do sínodo, “a preocupação não deve ser a de chegar a conclusões finais, mas de contribuir para o ‘ver’ da realidade da Igreja na Arquidiocese de São Paulo como um todo”. 

Para a realização das assembleias também será elaborado um instrumento de trabalho, com orientações para as reflexões e ações a partir das informações colhidas pelos encontros mensais ao longo do ano. 

O relatório final das assembleias paroquiais deverá ser encaminhado às secretarias regionais do sínodo, para ser utilizado na etapa seguinte do caminho sinodal, em 2019, que ocorrerá no âmbito das regiões e vicariatos episcopais.

Embora os trabalhos do ano que vem sejam concentrados em âmbito regional, o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo, ressaltou à Comissão de Coordenação do sínodo, em reunião realizada no dia 24 de abril, na Cúria Metropolitana, que as paróquias continuarão realizando atividades sinodais, com destaque, por exemplo, para a tomada de consciência da história de cada paróquia e de seus padroeiros.
 

Comente

‘Toda a Igreja é missionária, o dever do Povo de Deus é a evangelização’! (Ad Gentes, 35)

Por
04 de abril de 2018

O fundamento de “ser Igreja” é a vida em comunidade. Somos chamados por Deus para vivermos a comunhão entre nós e com Ele. A comunhão na Igreja e em cada paróquia se expressa pela nossa fé comum, na escuta e acolhida da Palavra de Deus, na participação da mesma Eucaristia e no empenho comum do testemunho da fé e da caridade.

Por outro lado, “a razão de ser da Igreja” está na proclamação e realização do Reino de Deus. “A Igreja, enriquecida pelos dons de seu fundador – Jesus Cristo – e observando fielmente os seus preceitos de caridade, de humildade e de abnegação, recebe a missão de anunciar e estabelecer em todas as gentes o Reino de Cristo e de Deus, e ela própria constitui na terra o germe e o início deste Reino”. ( Lumen Gentium , n.5). 

Se o sentido último da Igreja consiste na missão de levar a todos o Reino de Deus e ser ela “luz do mundo”, “sal da terra” e “fermento na massa”, e se esta Igreja é constituída de uma comunidade de discípulos (as) de Cristo, então, deve a comunidade eclesial “ser toda ela missionária”. 

Diante desses aspectos fundamentais da nossa fé e do nosso ser Igreja, que são os desígnios de Deus para conosco, é que, em caminho sinodal na Arquidiocese de São Paulo, perguntamos a nós mesmos: vivemos a realidade de ser Igreja, todo ela missionária, sobretudo, na cidade de São Paulo e na paróquia em que estamos?

Uma contribuição deixo aqui para que respondamos, com ardor, ao que o Espírito Santo nos pede -  que sejamos discípulos(as)- -missionários(as) de Jesus Cristo nesta Cidade de São Paulo: 

  1. O “ser missionário da Igreja” não é apenas uma dimensão a ser considerada e promovida. Ela é, sim, própria da essência da Igreja. Em tudo, a Igreja é missionária: na sua vida em comunidades, na sua profissão da fé, na prática da caridade, no sair de si mesma para anunciar o Evangelho de Jesus a todos e de ser “fermento” de transformação no mundo, sobretudo, por meio da sua ação pastoral. A Igreja é discípula de Jesus e, por isso, é toda missionária.
  2. A missão começa na comunidade paroquial, na medida em que esta busca viver a comunhão Trinitária na fé, esperança e caridade, e que nela reine o “amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo”. É nesse testemunho que a missão se dilata para toda a Arquidiocese de São Paulo. Na paróquia, a vida em comunidade é missão e missionária, a catequese é missão e missionária, a Liturgia é missão e missionária, a pastoral constituída é missão e missionária. A paróquia torna-se, assim, o “sinal” visível da presença de Deus no lugar em que está. 

Somos o Povo de Deus na cidade de São Paulo, nossa missão é evangelizar!  

Uma abençoada Páscoa para todos

Comente

Sínodo terá levantamento da realidade pastoral e religiosa das paróquias

Por
04 de abril de 2018

As paróquias estão aderindo ao sínodo arquidiocesano de São Paulo. Muitas já iniciaram as atividades da primeira etapa do caminho sinodal, que propõe a reflexão nas bases da vida eclesial. 

Para ajudar nesse processo, além do subsídio elaborado para a realização das reuniões em grupos, a Comissão de Coordenação Geral do sínodo está organizando roteiros de levantamentos das realidades paroquial e religiosa.

O levantamento da realidade paroquial, destinado aos párocos, administradores paroquiais, conselhos de pastoral e secretários, tem o objetivo de auxiliar as paróquias a tomarem consciência da sua organização pastoral.

Além de informações como população presumida, número de celebrações, perfil de participantes das missas, o levantamento também buscará informações sobre os números de sacramentos ministrados nos últimos dez anos, quantidade pastorais, movimentos e associações, bem como o número de escolas presentes no território da paróquia. 

 

EM CAMPO

O outro levantamento, previsto para ser realizado entre os meses de julho e agosto, envolverá mais pessoas que irão a campo em busca de informações sobre a realidade religiosa dos moradores da paróquia. Para isso, será usado um formulário comum, no formato digital, a todas as paróquias da Arquidiocese para facilitar a tabulação dos resultados. “Desse levantamento será possível obter um diagnóstico da realidade pastoral e evangelizadora da Igreja em São Paulo, a partir das suas ‘bases’ da vida eclesial, nas paróquias, comunidades e organizações eclesiais e pastorais”, explicou o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano, no artigo publicado no O SÃO PAULO , em 13 de setembro de 2017. 

Para o desenvolvimento da metodologia da pesquisa, a Arquidiocese conta com o apoio da Coordenadoria de Estudos e Desenvolvimento de Projetos Especiais (Cedepe) da PUC-SP, que disponibilizou especialistas das áreas de Sociologia, Antropologia, Geografia e Estatística. A Cedepe também auxiliará no treinamento dos agentes paroquiais que realizarão as pesquisas domiciliares. 

“É importante que cada comunidade se dê conta da sua real situação religiosa e pastoral e dos desafios mais importantes que deve enfrentar”, acrescentou o Cardeal. 

Comente

Coordenações de Pastoral têm reunião para pensar as atividades anuais

Por
23 de março de 2018

Os coordenadores das regiões, setores e pastorais da Arquidiocese, religiosos e religiosas, padres e os vigários episcopais das regiões se reuniram no sábado, 17, a partir das 8h30. O encontro, realizado anualmente para abrir o ano pastoral na Arquidiocese, aconteceu na Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação (Fapcom), na zona Sul. 

O objetivo da atividade foi pensar ações e projetos em sintonia com o sínodo arquidiocesano. “Contamos muito com vocês para que, naquilo que é atribuição de cada um, façam acontecer o que está previsto para este ano”, disse o Cardeal Scherer, Arcebispo Metropolitano, no início do evento. 

Dom Odilo lembrou das grandes celebrações e motivações que devem guiar todos os projetos em 2018, além das orientações do 12º Plano de Pastoral (2017-2020), do sínodo arquidiocesano, da Campanha da Fraternidade sobre a superação da violência e do Ano Nacional do Laicato.

“Este é o ano de fazermos um grande empenho na base. Fazer acontecer o sínodo nas comunidades, com a participação de todos. Às vezes, pensamos muito nas estruturas, mas temos que pensar que as estruturas estão a serviço das pessoas e da missão que acontece na vida concreta das pessoas”, continuou o Cardeal.

O Cardeal Scherer salientou que as ações que decorrem da Campanha da Fraternidade devem continuar ao longo do ano. “É uma grande campanha de evangelização e de educação cristã. Nossa vida cristã não pode separar fé e vida. Por isso, temos que nos dar conta da realidade de violência, que não condiz com a vida cristã, e ajudar a sociedade a superar a violência por meio da fraternidade. Fraternidade supõe respeito, justiça e reconciliação”, disse.

Sobre o sínodo arquidiocesano (20182020), Dom Odilo afirmou ser um caminho que deve ser feito em conjunto. “Temos a necessidade de fazer acontecer a dimensão missionária da Igreja. Na Conferência de Aparecida, falou-se que devemos sair de uma dimensão de manutenção para uma dimensão missionária da Igreja. As comunidades são convidadas a fazer sempre essa avaliação sobre o quanto têm sido missionárias.”

O Arcebispo informou, ainda, que o Regulamento dos conselhos pastorais e paroquiais da Arquidiocese foi entregue aos bispos e coordenadores. Com ele, pretende-se que todas as paróquias formem conselhos pastorais, grupos de pessoas comprometidas com a evangelização que, ao lado do pároco e dos demais padres e diáconos, avaliem e proponham ações para que as pastorais e grupos vivam a missão com comprometimento. “Todas as paróquias devem manter o Conselho Econômico, mas também é importantíssimo que se forme o Conselho Pastoral”, orientou.

 

PROJETOS

Os coordenadores foram convidados a expor os projetos que estão sendo realizados, respondendo à seguinte pergunta: “Como sua organização religiosa está colaborando com as atividades do sínodo em sua comunidade paroquial?”

Caci Amaral, Coordenadora da Pastoral Fé e Política da Arquidiocese e do Curso de Teologia para Leigos da Região Episcopal Lapa, falou sobre o incentivo e a formação dada aos cursistas para que sejam animadores do sínodo nas suas respectivas comunidades. “Temos 200 alunos no curso e, desde o ano passado, temos incentivado os alunos a trabalharem em suas paróquias, bem como consultado o material publicado no jornal O SÃO PAULO ”, explicou Caci.

O Diretor da Faculdade de Teologia da PUC-SP, Padre Boris Agustín Nef Ulloa, falou sobre a dimensão formativa para o sínodo, que pode ser oferecida às regiões por parte dos docentes da Faculdade.

Sueli Camargo, da Pastoral do Menor Arquidiocesana, recordou que a Pastoral está no processo do sínodo com o objetivo de rever as próprias ações. “Estamos em diversas frentes, em 19 unidades da Fundação Casa do Estado de São Paulo. Mas, a partir do sínodo, estamos nos perguntando mais uma vez ‘quem somos?’; ‘onde estamos?’; e ‘onde ainda precisamos estar para a defesa da criança e do adolescente.?’ Além disso, Sueli informou que as pastorais sociais já estão programando uma assembleia, que acontecerá no segundo semestre.

Membros de outras pastorais, como a da Pessoa com Deficiência, Comunicação, Educação e Familiar também deram suas contribuições respondendo à questão inicial proposta pela organização do evento, bem como os bispos auxiliares que falaram a partir das pastorais as quais eles são referenciais.

Dom Devair Araújo da Fonseca, Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Brasilândia e Vigário Episcopal para a Pastoral da Comunicação, informou aos participantes o número do WhatsApp que foi disponibilizado exclusivamente para que se troquem informações sobre o sínodo em toda a Arquidiocese. “O objetivo é que possamos divulgar nos nossos canais de comunicação todas as atividades que forem realizadas a partir do sínodo”, explicou o Bispo. O número é (11) 98068 9417.

Após a Celebração da Palavra, presidida pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, o encontro foi encerrado. 
 

Comente

Páginas

Para pesquisar, digite abaixo e tecle enter.