Surtos de sarampo no Brasil: saiba mais sobre a doença

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05 de julho de 2018

Pelo menos três estados brasileiros têm surtos confirmados de sarampo este ano. Amazonas e Roraima, juntos, contabilizam cerca de 500 casos confirmados e mais de 1,5 mil em investigação. No outro extremo do país, o Rio Grande do Sul também confirmou seis casos da doença este ano. Já o Rio de Janeiro investiga quatro casos – um deles com resultado preliminar positivo pra sarampo. 

Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) o certificado de eliminação da circulação do vírus. A doença, entretanto, voltou a ser motivo de preocupação entre autoridades sanitárias em razão das baixas coberturas vacinais identificadas no país e por ser altamente contagiosa.

Em junho, países do Mercosul fizeram um acordo para evitar a reintrodução de doenças já eliminadas na região das Américas, incluindo o sarampo. Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile se comprometeram a reforçar ações de saúde nas fronteiras e a fornecer assistência aos migrantes numa tentativa de manter baixa a transmissão de casos. 

Confira abaixo os principais tópicos sobre sarampo divulgados pelo Ministério da Saúde.

A doença

O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e extremamente contagiosa. Complicações infecciosas contribuem para a gravidade do sarampo, particularmente em crianças desnutridas e menores de um 1 ano.

A doença é de distribuição universal e apresenta variação sazonal. Nos climas temperados, observa-se o aumento da incidência no período compreendido entre o final do inverno e o início da primavera. Nos climas tropicais, caso do Brasil, a transmissão parece aumentar depois da estação chuvosa. 

O comportamento endêmico do sarampo varia de um local para outro e depende basicamente da relação entre o grau de imunidade e a suscetibilidade da população, além da circulação do vírus na área.

Sintomas

Os sintomas do sarampo incluem febre alta acima de 38,5°C; erupções na pele; tosse; coriza; conjuntivite; e manchas brancas que aparecem na mucosa bucal, conhecidas como sinais de Koplik e que antecedem de um a dois dias antes do aparecimento da erupção cutânea.

Diagnóstico

O diagnóstico laboratorial é realizado mediante detecção de anticorpos IgM no sangue na fase aguda da doença, desde os primeiros dias até quatro semanas após o aparecimento da erupção cutânea.

Transmissão

Ocorre de forma direta, por meio de secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. Por isso, a elevada contagiosidade da doença.

A transmissão acontece de quatro a seis dias antes e até quatro dias após o aparecimento do exantema. O período de maior transmissibilidade ocorre dois dias antes e dois dias após o início da erupção cutânea. 

O sarampo afeta igualmente ambos os sexos. A incidência, a evolução clínica e a letalidade são influenciadas pelas condições socioeconômicas, nutricionais, imunitárias e àquelas que favorecem a aglomeração em lugares públicos e em pequenas residências.

Prevenção

A vacinação contra o sarampo é a única maneira de prevenir a doença. O esquema vacinal vigente é de uma dose da vacina tríplice viral aos 12 meses e a segunda dose da vacina tetra viral aos 15 meses.

Pessoas com suspeita de sarampo, gestantes, crianças com menos de 6 meses e imunocomprometidos não devem receber a dose. A gestante deve esperar para ser vacinada após o parto. 

Caso esteja planejando engravidar, a mulher deve se proteger contra a doença. Um exame de sangue pode dizer se ela já está imune ao sarampo. Se não estiver, ela deve ser vacinada antes da gestação e aguardar pelo menos quatro semanas para engravidar.

Tratamento

Não existe tratamento específico para o sarampo. É recomendável a administração da vitamina A em crianças acometidas pela doença, para reduzir a ocorrência de casos graves e fatais. O tratamento profilático com antibiótico é contraindicado.

Para os casos sem complicação, a orientação é manter a hidratação, o suporte nutricional e diminuir a hipertermia. Muitas crianças precisam de quatro a oito semanas para recuperar o estado nutricional que apresentavam antes da doença. Complicações como diarreia, pneumonia e otite média devem ser tratadas de acordo com normas e procedimentos estabelecidos pelo Ministério da Saúde.

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Planos de saúde realizaram mais de 1,5 bilhão de procedimentos em 2017

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03 de julho de 2018

Os planos de saúde brasileiros realizaram 1,51 bilhão de procedimentos médicos e odontológicos em 2017. Segundo dados divulgados hoje (3) pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o número é 3,4% maior do que o registrado em 2016, quando foram realizados 1,46 bilhão procedimentos, como consultas, atendimentos ambulatoriais, exames, terapias e internações.

A maior parte dos procedimentos é formada por exames complementares, que somaram 816,9 milhões em 2017, de acordo com a ANS.

Apenas as consultas médicas tiveram queda em relação a 2016 (-1%), os demais procedimentos tiveram alta: outros atendimentos ambulatoriais (11,3%), exames complementares (2,5%), terapias (10,6%), internações (2,6%) e procedimentos odontológicos (5,2%).

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ANS define regras para coparticipação e franquia em planos de saúde

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28 de junho de 2018

Resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicada hoje (28) no Diário Oficial da União atualiza as regras para aplicação de coparticipação e franquia em planos de saúde. As mudanças entram em vigor em 180 dias.

A norma estabelece percentual máximo de 40% a ser cobrado pela operadora para a realização de procedimentos e determina limites mensal (não pode ultrapassar o valor da mensalidade) e anual (não pode ultrapassar o equivalente a 12 mensalidades) a serem pagos pelo consumidor por coparticipação e franquia.

A resolução também isenta a incidência de coparticipação e franquia em mais de 250 procedimentos, como exames preventivos e de pré-natal e tratamentos de doenças crônicas, incluindo tratamento contra o câncer e hemodiálise. Além disso, fica proibido o uso de coparticipação e franquia diferenciada por doença ou patologia.

Outra novidade é a possibilidade de planos de saúde oferecerem descontos, bônus ou outras vantagens aos consumidores que mantiverem bons hábitos de saúde. A expectativa, segundo a ANS, é que a medida incentive a adesão de beneficiários a programas de promoção da saúde e prevenção de doenças mantidos pelas operadoras.

Até então, as regras que tratavam de coparticipação e franquia, previstas em resolução do Conselho de Saúde Suplementar datada de novembro de 1998, eram genéricas e não previam claramente condições, critérios e limites para aplicação.

Dados da agência mostram que, em dez anos, a participação desse tipo de plano subiu de 22% para 52% do mercado. Atualmente, mais de 50% dos quase 48 milhões de beneficiários estão vinculados a planos com coparticipação ou franquia.

A coparticipação é o valor pago pelo consumidor à operadora em razão da realização de um procedimento ou evento em saúde. Já a franquia é o valor estabelecido no contrato do plano de saúde até o qual a operadora não tem responsabilidade de cobertura. Ambos os mecanismos são opcionais para o consumidor na hora da contratação do plano.

 

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Gripe: municípios com estoque de vacina devem ampliar imunização

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25 de junho de 2018

Municípios que ainda têm estoque da vacina contra a gripe devem, a partir de hoje (25), ampliar a indicação da dose para crianças entre 5 e 9 anos e adultos entre 50 e 59 anos, conforme orientação do Ministério da Saúde. A Campanha Nacional de Vacinação foi encerrada na última sexta-feira (22). De um total de 54,4 milhões de pessoas, 45,8 milhões foram imunizadas.

O principal alerta da pasta é para a imprtância da vacinação de crianças – o país já contabiliza 44 mortes de menores de 5 anos por complicações relacionadas à gripe, mais que o dobro do registrado no mesmo período do ano passado (14 óbitos). Até o momento, 3,6 milhões de crianças com idade entre 6 meses e menores de 5 anos ainda não foram imunizadas. Este é o grupo prioritário com menor cobertura vacinal (67,7%), seguido pelas gestantes (71%).

Os grupos com maior cobertura são professores (98%), puérperas (96,2%), idosos (91%), indígenas (90,5%) e trabalhadores da saúde (88,6%).

Balanço

A Região Sudeste é a que tem menor cobertura vacinal contra a gripe até o momento, com 77,2%. Em seguida estão o Norte (78,4%), Sul (84,8%), Nordeste (89,3%) e o Centro-Oeste, com a melhor cobertura (96,5%).

Os estados de Goiás, do Amapá, Distrito Federal, Ceará, Espírito Santo, Tocantins, Maranhão, da Paraíba e de Alagoas têm cobertura vacinal contra a gripe acima de 90%.  Roraima tem 60,4%, e o Rio de Janeiro, 62,4%.

Casos

O último boletim do ministério mostra que, até 16 de junho, foram registrados 3.122 casos de influenza em todo o país, com 535 mortes. Do total, 1.885 casos e 351 óbitos foram por H1N1 e 635 casos e 97 óbitos por H3N2. Foram registrados 278 casos e 31 óbitos por influenza B e 324 de influenza A não subtipado, com 56 mortes.

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Vacinação contra a pólio começa em 6 de agosto

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15 de junho de 2018

Em meio ao aumento de casos de poliomielite identificados na Venezuela, o Ministério da Saúde informou que a campanha de vacinação contra a doença no Brasil deve ocorrer de 6 a 24 de agosto.

Por meio de nota, o ministério informou que, atualmente, a cobertura vacinal no Brasil contra a poliomielite é de 77%. Diante de casos identificados na Venezuela, a pasta enviou nota de alerta para estados e municípios sobre a importância de alcançar e manter cobertura maior ou igual a 95%, além da necessidade de notificação e investigação imediata de todo caso de paralisia flácida aguda que apresente início súbito em indivíduos menores de 15 anos.

“O Ministério da Saúde ressalta que a vacinação é de extrema importância para manter o país livre da circulação de poliovírus, tanto nas ações de rotina como na Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite”, destacou o comunicado.

O governo brasileiro reforçou que as vacinas que integram o Calendário Nacional de Vacinação são seguras e eficazes. O esquema vacinal da poliomielite é composto por três doses da vacina inativada (injetável), administradas aos dois, quatro e seis meses. Aos 15 meses e aos 4 anos, a criança recebe a vacina oral.

O último caso de infecção pelo poliovírus selvagem no Brasil ocorreu em 1989. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que três países ainda são considerados endêmicos para a doença – Paquistão, Nigéria e Afeganistão.

Casos na Venezuela

Esta semana, a Sociedade Brasileira de Pediatria divulgou nota pública alertando para a necessidade de atenção redobrada diante da detecção de pelo menos um caso confirmado no país vizinho e de diversos casos em investigação. A preocupação se deve ao aumento do fluxo de imigrantes pelas fronteiras brasileiras, em especial nos estados do Norte.

A entidade defende ainda a manutenção de elevadas e homogêneas coberturas vacinais contra a poliomielite no Brasil – acima de 95% – até que a erradicação global seja alcançada.

Doença

A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma doença infectocontagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro de paralisia flácida de início súbito.

A transmissão ocorre de pessoa para pessoa, pela via fecal-oral (mais frequente); por objetos, alimentos e água contaminados com fezes de doentes ou portadores; ou pela via oral-oral, através de gotículas de secreções (ao falar, tossir ou espirrar).

Não existe tratamento específico – todas as vítimas de contágio devem ser hospitalizadas.

A vacinação é a única forma de prevenção da poliomielite. Todas as crianças menores de 5 anos de idade devem ser imunizadas conforme esquema de rotina e em campanha nacional.

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CPTM promove ação de vacinação contra febre amarela e Influenza

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14 de junho de 2018

Nesta quinta-feira (14), as vacinas contra febre amarela e Influenza chegam à Estação Itaim Paulista (Linha 12 – Safira) da CPTM. Das 17h às 21h, os usuários deverão ter em mãos um documento de identificação e, se houver, a carteira de vacinação atualizada.

Vale lembrar que a imunização contra o vírus Influenza é destinada a grupos de riscos avaliados pelo Ministério da Saúde. São eles: pessoas com mais de 60 anos, doentes crônicos, gestantes, mães no pós-parto, crianças de 6 meses a 5 anos, portadores de necessidades especiais, professores (da rede pública e privada) e profissionais da saúde.

Quanto à febre amarela, é importante que a população procure se imunizar contra a doença causada pela picada de mosquitos, pois a vacina é o principal meio de proteção. Devem consultar o médico sobre a necessidade da dose os portadores de HIV positivo, pacientes com tratamento quimioterápico concluído, transplantados, hemofílicos ou pessoas com doenças do sangue e de doença falciforme.

A campanha de vacinação é realizada pela Unidade de Vigilância em Saúde – Itaim Paulista, Vila Curuçá, com o apoio da CPTM, que disponibiliza espaços em suas estações para a realização de atividades ligadas à promoção da saúde e bem-estar dos usuários.

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Dia Nacional do Teste do Pezinho: conheça a importância do exame

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06 de junho de 2018

No Dia Nacional do Teste do Pezinho, lembrado hoje (6), o Ministério da Saúde destaca que o exame gratuito é obrigatório e deve ser realizado em todo e qualquer recém-nascido – preferencialmente, entre o terceiro e o quinto dia de vida do bebê.

Por meio do teste, é possível diagnosticar doenças de forma precoce e iniciar o tratamento rapidamente, diminuindo as chances de que a criança tenha problemas de saúde mais graves causados por patologias como hipotireoidismo congênito, doença falciforme e fibrose cística.

Se o resultado estiver alterado, a família e o ponto de coleta são contatados pelo serviço de referência em triagem neonatal e o bebê é reconvocado para fazer novos exames que podem confirmar ou excluir o diagnóstico.

A pasta alertou que todas as doenças investigadas, se não forem diagnosticadas e tratadas precocemente, podem levar a quadros clínicos graves, como o atraso do desenvolvimento neuropsicomotor, e até ao óbito.

Confira a lista de doenças que podem ser detectadas por meio do teste do pezinho:

Hipotireoidismo congênito

Ocorre quando a tireoide do bebê não produz ou produz menos que o normal o hormônio tireoidiano (T4), essencial para o desenvolvimento da criança.

Fenilcetonúria

É provocada por um erro inato do metabolismo caracterizado pelo acúmulo da fenilalanina no sangue.

Doença falciforme e outras hemoglobinopatias

São doenças de herança genética em que há alteração da forma ou na quantidade de hemoglobina, componente essencial do sangue que transposta o oxigênio para os tecidos.

Fibrose cística

Doença genética hereditária em que há o acúmulo de secreções nos pulmões, trato digestivo e em outras áreas do corpo.

Deficiência de biotinidase

Causada por erro inato do metabolismo que leva a um defeito na produção da enzima biotina.

Hiperplasia adrenal congênita

Engloba um conjunto de alterações genéticas caracterizadas por diferentes deficiências enzimáticas na produção de hormônios nas glândulas suprarrenais (localizadas logo acima dos rins).

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Fogos de artifício causaram 5 mil internações em 10 anos, diz estudo

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05 de junho de 2018

O manuseio inadequado de fogos de artifício levou à internação hospitalar mais de 5 mil pessoas entre 2008 e 2017, segundo levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM) em parceria com a Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão e Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. A divulgação integra uma série de ações de alerta sobre os riscos de acidentes e queimaduras durante as festas juninas e as festividades ligadas à Copa do Mundo.

Os dados mostram que, nos últimos 21 anos, o Brasil registrou 218 mortes por acidentes com fogos de artifício, sendo 84 na Região Sudeste; 75 no Nordeste; 33 no Sul; e 26 no Centro-Oeste e no Norte. Além dos cerca de dez óbitos contabilizados todos os anos, a brincadeira pode provocar queimaduras, lesões com lacerações e cortes, amputações de membros, lesões de córnea ou perda da visão e lesões auditivas.

Ainda de acordo com o CFM, os serviços públicos de saúde registram uma média de 80 internações somente no mês de junho. Números do Sistema de Informação Hospitalar apontam que, nos últimos dez anos, 5.063 pessoas foram internadas para tratamento por acidentes com fogos de artifício. Na série analisada, o ano de 2014, quando o país sediou a Copa do Mundo, foi o que mais registrou acidentes.

Ranking

Entre os estados brasileiros, a Bahia aparece com o maior número de casos em quase todos os anos – ao longo da última década, 20% das internações ocorreram em municípios baianos. Outros destaques incluem São Paulo, com 962 internações (19%), e Minas Gerais, com 701 (14%). Juntas, as três unidades da federação representam mais da metade de todos os casos registrados no período (53%).

Já entre os estados com menor número de notificações estão Roraima (17), Tocantins e Acre (ambos com 14 internações).

No ranking de municípios, Salvador lidera com folga, totalizando 686 internações ao longo da última década – o que significa que pelo menos um em cada dez acidentes acontece na capital baiana. Em segundo lugar está São Paulo (337) e, em terceiro, Belo Horizonte (299).

Perfil

O levantamento mostra que os homens representam maioria absoluta dos registros, com 4.245 internações ou 83% do total de casos. As mulheres respondem por 17% das ocorrências, com 853 internações.

A orientação para o manuseio adequado de fogos de artifício é seguir sempre as instruções do fabricante; nunca carregar bombinhas nos bolsos; não acender o artefato próximo ao rosto; e evitar associar a brincadeira ao uso de bebida alcoólica. Também não é recomendado permitir que crianças brinquem com os fogos.

Dados do CFM apontam que 39% das internações registradas no período analisado envolviam crianças e adolescentes de até 19 anos. Já entre adultos de 20 a 49 anos, foram registradas 46% das internações no período.

Precauções

Em caso de acidente, a entidade orienta que as pessoas lavem o ferimento com água corrente, evitem tocar na área queimada e não usem nenhuma substância sobre a lesão – incluindo manteiga, creme dental, clara de ovo e pomadas. É recomendado ainda que se procure o serviço de saúde mais próximo para atendimento médico adequado.

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Vacinação contra febre amarela em São Paulo é ampliada até 30 de junho

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04 de junho de 2018

A campanha de vacinação contra febre amarela na cidade de São Paulo foi ampliada até o dia 30 de junho. 

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, desde setembro do ano passado foram vacinadas 6,5 milhões de pessoas na capital paulista, o que representa 56,1% da população. A meta é vacinar 95% dos moradores.

“Quando a campanha começou, no ano passado, nosso foco eram as regiões de mata com condições para a permanência dos mosquitos que transmitem a febre amarela. Tivemos uma boa cobertura nas regiões Norte e Sul, mas agora precisamos intensificar também nas outras áreas da cidade, já que há grande circulação de pessoas tanto dentro da capital como para outras cidades com a circulação do vírus”, disse o secretário municipal de Saúde, Wilson Pollara.

A vacina está disponível em todas as unidades de saúde da cidade. Para receber a dose é preciso levar documento de identificação e, se possível, a carteira de vacinação e o cartão Sistema Único de Saúde (SUS). Para saber a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de seu endereço, basta consultar o Busca Saúde.

A vacina não é recomendada para crianças menores de 9 meses de idade, gestantes, mulheres amamentando crianças com até seis meses e pacientes com imunodepressão de qualquer natureza.

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Anvisa abre discussão sobre rotulagem de alimentos

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03 de junho de 2018

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está recebendo contribuições para melhorar a informação nutricional encontrada nos rótulos de alimentos. O objetivo, segundo a entidade, é facilitar a compreensão das principais propriedades nutricionais e reduzir situações que geram engano quanto à composição dos alimentos.

Na semana passada, a diretoria colegiada da agência aprovou relatório preliminar que investiga alternativas apresentadas por entidades e experiências internacionais de rotulagem. A Anvisa quer criar alertas sobre o alto conteúdo de nutrientes críticos à saúde, facilitar a comparação entre alimentos e aprimorar a precisão dos valores nutricionais declarados pela indústria.

O relatório aprovado pode ser acessado na aba Tomada Pública de Subsídios, disponível no site da Anvisa. As contribuições devem ser enviadas via formulário de participação, que possui quatro seções: percepção da sociedade (duas perguntas); análise do impacto regulatório (nove perguntas); design gráfico e comunicação (dez perguntas); e prazo de adequação (uma pergunta).

A proposta da agência reguladora é coletar, até julho, mais subsídios e informações para estudo e também avaliar os impactos das soluções possíveis antes que o texto da norma seja apresentado em consulta pública.

Rotulagem mais clara

A Anvisa defende as mudanças como necessárias e diz que o modelo atual dificulta o uso da rotulagem nutricional pelos consumidores por problemas de identificação visual, pelo baixo nível de educação e de conhecimento nutricional.

“Também há confusão sobre a qualidade dos ingredientes e problemas de veracidade das informações, além do uso de termos técnicos e matemáticos, entre diversos outros motivos”, informou a entidade, por meio de nota.

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