ONU anuncia plano para eliminar doenças transmissíveis nas Américas até 2030

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12 de setembro de 2018

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), agência regional das Nações Unidas, afirmou neste mês, dia 3, que planeja lançar em 2019 um novo plano de ação contra as doenças transmissíveis. Estratégia visa garantir o acesso universal a serviços de diagnóstico e tratamento. O organismo da ONU está mapeando todas as enfermidades na região das Américas para avaliar estatísticas e investigar causas socioambientais dos surtos.

“Estamos trabalhando em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para ter gerações futuras livres de doenças transmissíveis nas Américas. Para isso, precisamos conseguir o acesso universal a medidas de detecção dessas enfermidades e tratamento precoce”, defendeu o subdiretor da OPAS, Jarbas Barbosa, em participação no 54º Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (MEDTROP), realizado em Olinda.

O especialista explicou que o novo marco da OPAS para as doenças transmissíveis será constituído por quatro linhas de atuação: serviços de saúde integrados; geração, análise e disseminação de estratégias robustas; abordagem dos determinantes ambientais e sociais; e a integração com a atenção primária à saúde.

“Está sendo feito um mapeamento de todas as doenças e as dimensões de cada uma delas, que terá um conjunto de indicadores construídos com uma abordagem multissetorial”, acrescentou Barbosa. Segundo o gestor, as consultas com os países devem ocorrer no fim do ano. A aprovação do plano no Conselho Diretivo da OPAS está prevista para 2019.

O representante da OPAS também traçou um panorama da atual situação das doenças transmissíveis nas Américas, entre elas, o sarampo.

“Neste ano, a Venezuela completou mais de 12 meses de transmissão sustentada de sarampo e, com isso, perdeu o certificado de eliminação da doença. Os outros países da região continuam com sua certificação individual, mas existem riscos. O Brasil vem fazendo campanhas de vacinação junto com estados e municípios, mas se não interromper a transmissão da doença até fevereiro de 2019, também pode perder seu certificado”, disse.

Um desafio brasileiro, de acordo com Barbosa, é quebrar as barreiras no acesso da população às vacinas. “Mães e pais que trabalham não conseguem levar seus filhos para se vacinar durante o horário comercial, em dias de semana. A vacina está no posto de saúde, mas as pessoas não conseguem chegar a ela.”

 

Controle de insetos

Um dos temas do congresso foi a transmissão de doenças por vetores, como os mosquitos. Ana Carolina Faria e Silva, dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) no Brasil, ressaltou que 80% da população mundial está suscetível a contrair patologias causadas por animais portadores de vírus e outros agentes infecciosos. Entre essas enfermidades, estão a malária, dengue, zika, chikungunya, doença de Chagas e oncocercose.

Renato Vieira, coordenador-geral de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, disse que a Organização Mundial da Saúde (OMS) conta com orientações fundamentais para o controle de vetores. Adotadas em 2017, as recomendações permitiram ao Brasil fortalecer suas capacidades de emergência. Em dois anos, o Brasil teve mais de 2 mil casos de febre amarela – mais do que foi registrado em 36 anos, de 1980 a 2016 –, lembrou o especialista.

De acordo com o gestor, um dos avanços brasileiros mais recentes foi a criação do Comitê Técnico Assessor do Ministério da Saúde para Vetores, do qual a OPAS/OMS participa.

“Essa iniciativa tenta trazer, do ponto de vista científico e técnico, um suporte à tomada de decisão do Ministério da Saúde e a integração não só dos programas, mas entre o setor de saúde, sociedades científicas e poder público, para nos trazer propostas de respostas práticas”, explicou.

 

Gripe

Outra pauta do encontro em Olinda foi a preparação do Brasil para lidar com epidemias de gripe. Walquiria Aparecida Ferreira de Almeida, técnica da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde do Brasil, afirmou que a pandemia da influenza H1N1, em 2009, foi um marco importante para melhorar a vigilância no país.

“Precisamos conhecer os vírus da influenza e o comportamento da doença. Temos que lembrar que eles podem dizimar populações”, afirmou a gestora.

Um dos desafios, segundo a especialista, é conseguir uma maior adesão às campanhas de vacinação em massa. “Toda a população está exposta, então as medidas preventivas são extremamente importantes”, acrescentou.

Roberta Andraghetti, assessora regional em Regulamento Sanitário Internacional da OPAS, apresentou algumas ferramentas de saúde pública que auxiliam países a conter e prevenir a gripe.

O Programa Mundial de Influenza da OMS existe há 70 anos e tem como principais componentes a resposta e a vigilância dessa enfermidade. A iniciativa conta atualmente com uma rede de 144 laboratórios nacionais, seis centros colaboradores, quatro laboratórios reguladores essenciais, 13 laboratórios de referência, um centro colaborador para vigilância epidemiológica e outro para estudos ecológicos.

Em nível mundial, a vigilância é realizada com base em fatores epidemiológicos e virológicos. O controle virológico é feito por meio da plataforma online FluNet, que gera tabelas, gráficos e mapas com dados nacionais, atualizados semanalmente. O portal também serve para rastrear o movimento dos vírus da influenza globalmente e interpretar indicadores epidemiológicos.

Já a vigilância epidemiológica é realizada pela plataforma FluMart, criada para facilitar a troca de dados sobre gripe. “Os produtos gerados nessa ferramenta trazem mapas com análises e relatórios com a distribuição dos vírus gripais e dos casos, entre outros (dados)”, explicou Roberta.

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ANS suspende a comercialização de 26 planos de saúde de 11 operadoras

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05 de setembro de 2018

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou hoje, 5, a suspensão temporária da comercialização de 26 planos de saúde de 11 operadoras do país em decorrência das queixas relativas à cobertura assistencial. Os 26 planos, juntos, têm 75.500 beneficiários. A medida começará a valer na próxima segunda-feira, 10.

A ANS informou também que os usuários terão a assistência regular garantida. No entanto, para que os planos voltem a ser comercializados para novos clientes, as operadoras deverão comprovar melhorias no atendimento.

 

Monitoramento

As operadoras são avaliadas por meio do Monitoramento da Garantia de Atendimento partir das reclamações registradas pelos beneficiários nos canais da ANS. Nessa etapa, foram consideradas as queixas sobre cobertura e demoras de atendimento no segundo trimestre de 2018.

De acordo com a ANS, o objetivo da suspensão é também estimular que as operadoras qualifiquem o atendimento prestado aos consumidores.

Paralelamente, houve a reativação de 20 planos de 11 operadoras, que ficarão liberados para comercialização a partir de segunda-feira, 10.

 

Queixas

No trimestre compreendido entre 1º de abril a 30 de junho de 2018, a ANS recebeu 17.171 reclamações de natureza assistencial. Desse total, 16.189 foram consideradas para análise pelo Programa de Monitoramento.

No período, 93,2% das queixas foram resolvidas pela mediação feita pela ANS via Notificação de Intermediação Preliminar (NIP), garantindo respostas aos problemas dos consumidores.

 

Lista

A lista completa dos 26 planos que serão suspensos está disponível no site da ANS.

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Prorrogada a campanha de vacinação contra pólio e sarampo na capital paulista

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04 de setembro de 2018

A Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite e Sarampo será prorrogada até 14 de setembro no município de São Paulo. A ampliação tem como meta atingir os 95% de cobertura de ambas as vacinas. Até as 13h de segunda-feira, 3, foram aplicadas na cidade 520.846 doses contra pólio (paralisia infantil) e 516.554 doses de tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, que representam cobertura de 88% e 87,3%, respectivamente. É importante destacar que uma mesma criança pode ter tomado as duas vacinas na mesma ocasião.

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo adotou diversas estratégias para aumentar a adesão da dose desde o início da campanha, em 4 de agosto. As ações incluíram a realização de dias “D” com abertura de postos fixos e volantes aos sábados, busca ativa casa a casa e vacinação em escolas de ensino infantil do município.

A campanha é voltada exclusivamente para crianças de 1 a 4 anos, 11 meses e 29 dias de idade. A orientação é que mesmo crianças com a carteirinha de vacinação em dia recebam as doses de reforço. O Brasil está livre da poliomielite desde 1989, enquanto que os últimos dois casos confirmados de sarampo no município de São Paulo, ambos importados, foram registrados em 2015. A adesão é fundamental para que essas doenças continuem fora de circulação.

Para se vacinar, é preciso levar documento de identificação e, se possível, carteira de vacinação e cartão SUS. As doses da campanha continuam disponíveis durante a semana nos postos de saúde de todo o município. Para saber qual a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência de seu endereço, basta consultar o Busca Saúde.

 

Recomendações

Crianças menores de 2 anos de idade NÃO devem tomar simultaneamente as vacinas contra o sarampo e a febre amarela. É recomendável um intervalo de 30 dias entre as doses, sendo que a da campanha deve ser priorizada.

As vacinas contra  o sarampo e a pólio são contraindicadas para: pessoas que apresentam imunodeficiência congênita ou adquirida, como portadores de neoplasias malignas, submetidos a transplantes de medula ou outros órgãos, infectados pelo HIV; que estão em tratamento com corticosteroides em dose alta; ou que tenham alergia grave a algum componente da vacina ou dose anterior. Crianças com febre muito alta também devem evitar a aplicação.

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A ‘Casa Vida’ das crianças em São Paulo

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06 de setembro de 2018

Logo após o almoço, João (nome fictício) começou a correr pela casa enquanto as demais crianças almoçavam no refeitório da Casa Vida II. Aos 2 anos de idade, João espera o momento em que terá autorização médica para retornar à sua família. Diagnosticado com diabetes tipo 1, ele foi encaminhado para a Casa Vida, pois a família não tinha condições de lidar com sua patologia. 

As unidades da Casa Vida são, em São Paulo, lugares de acolhida para crianças com questões específicas de saúde e/ou doenças raras.  Elas são Serviço de Acolhimento Institucional para crianças e adolescentes (SAICA's), conveniados com a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social.Fundadas em 1991 e 1992, as Casas Vida I e II, respectivamente, recebiam, a princípio, crianças soropositivas que estavam numa espécie de confinamento numa ala da antiga Unidade Sampaio Viana, da Febem, na região próxima ao Pacaembu. 

Irmã Leonice Márcia da Costa, religiosa da Congregação das Irmãs Franciscanas da Ação Pastoral, é natural de Mato Grosso (MT) e está há 27 anos na Casa Vida, desde o primeiro ano de funcionamento. 

“A Casa Vida nasceu a partir da iniciativa do Padre Júlio Lancellotti, Vigário Episcopal para a Pastoral do Povo da Rua, que foi partilhada com outras pessoas. Com a colaboração de muitas pessoas, esse sonho se tornou realidade”, disse Irmã Léo, como é conhecida, ao ser questionada sobre a fundação da Casa. 

“Quando visitávamos as crianças que estavam na Unidade Sampaio Viana, descobrimos uma ala de isolamento onde ficavam as que tinham HIV. As crianças não tinham nenhum contato com as outras, não podiam tomar sol no mesmo espaço que as demais, e até mesmo as refeições eram realizadas dentro do berçário. A situação configuravase como uma espécie de confinamento. Uma realidade desumana”, recordou Irmã Léo.

Após ter sido reformada em mutirão, a casa, onde ainda hoje funciona a Casa Vida I, recebeu as primeiras crianças. Era dia 28 de julho de 1991. “O coração batia forte e num ritmo acelerado, todos esperavam pelo grande momento! O relógio andava, mas o tempo não passava... Elas chegaram! Elas chegaram!”, alguém gritou. “Não deu para conter tanta emoção!”. O trecho está no livro “Casa Vida – espaço de afetividade e ternura”, de Eni Leide Conceição da Silva, publicado pela Paulinas Editora em 1997.

Luciney Martins/O SÃO PAULO

APENAS 1%

“Temos uma menina que está adotada e mora na Alemanha, a Joice. Quando ela nasceu, tinha apenas 800 gramas. Usávamos roupas com bolso tipo canguru e onde íamos carregávamos a Joice conosco. E fizemos um propósito em casa, que, a cada 15 minutos, quem subisse a escada devia colocar 15 gotas de leite na boca da Joice. E assim fizemos. A medicação que ela tomava era muito forte e, devido à grave situação da menina, fomos à uma reunião no Hospital Emílio Ribas para perguntarmos sobre a Joice. No fim da reunião, a médica que nos atendeu disse: ‘Vocês têm fé?, vocês realmente acreditam? Porque a Joice tem apenas 1% de chance de negativar’ (veja o box ao lado). Joice foi gestada com a mãe tuberculosa ativa, e sua mãe faleceu 2 dias após o parto. A Joice negativou, recebeu alta aos 2 anos de idade, foi adotada e, recentemente, nos visitou. Quando veio ao Brasil, ela tinha 13 anos. Não há limites para Deus.” 

A história é uma das muitas que aconteceram na Casa Vida. “Muitas crianças, que foram desacreditadas até pelos médicos, saíram daqui adotadas ou retornaram para suas famílias”, contou Irmã Léo. 

Tendo como mantenedora o Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto (que tem como presidente Irmã Judith Elisa Lupo) as duas casas contam, desde o início, com convênios com o setor público. “A princípio, tínhamos parceria com o Estado de São Paulo, mas depois todo o convênio foi assumido pelo município de São Paulo”, explicou a Religiosa, atual coordenadora da Casa Vida I. 

A Casa Vida II veio logo no ano seguinte, fundada em 1992. “Na época, recebemos mais crianças soropositivas e muitos bebês, que eram filhos de mães drogadictas. Quando algumas começaram a negativar, percebemos que precisávamos de um lugar para aqueles bebês. Porém, houve um grande movimento de adoção no Fórum e os bebês foram adotados, quase todos ao mesmo tempo. A Casa Vida I estava toda adaptada para bebês e os demais estavam crescendo, quando transferimos todos os que completavam 6 ou 7 anos para a Casa Vida II, que funcionava em um espaço alugado. Em 1996, após uma campanha para construção, houve a inauguração da Casa Vida II, que contou, inclusive, com a opinião dos adolescentes que iriam morar lá. Porém, com o tempo, e o novo convênio com a prefeitura, deixou-se de ter este olhar para a questão do HIV e passou-se a acolher crianças com especialidades de saúde diversas”, explicou Irmã Léo.

 

SAÚDE!

As duas unidades da Casa Vida são totalmente voltadas para questões especializadas de saúde.  Com capacidade para 20 crianças de 0 a 17 anos e 11 meses, as casas recebem crianças de vários locais da cidade, e grande parte delas é encaminhada diretamente do hospital.

“Quando entram em contato conosco, vamos visitar as crianças e verificamos se poderemos acolher esta criança na Casa. Porque se a criança tem alguma autonomia, a Casa pode não ser o melhor ambiente para ela. Aqui, a grande maioria tem total ou parcial dependência”, disse, em entrevista à reportagem, Rodrigo Sette, coordenador da Casa Vida I.

Em ambas as casas, as equipes de profissionais são formadas pelo coordenador, a equipe técnica, psicóloga, assistente social, motorista, educadores e os auxiliares de enfermagem. Nas duas casas, a grande necessidade é a ampliação da equipe médica. “Estamos em constante conversa com a Prefeitura e também com o Judiciário sobre a nossa necessidade de ter uma enfermeira e não somente as auxiliares”, explicou Rodrigo. 

Quando a reportagem visitou a Casa, a equipe estava de luto por uma criança que morrera aos 3 anos de idade. “A expectativa de vida médica dela era de, no máximo, 1 ano de vida. Eu falo que o que a segurou durante esses 3 anos foi o amor. Vivemos um aprendizado muito grande”, contou o Coordenador.

Além dos cuidados dentro da Casa, as crianças têm acompanhamento médico externo, e as que têm condições frequentam escolas especializadas ou escolas públicas regulares. “Temos uma programação apertada, pois contamos com apenas um carro. Por isso, é importante ter uma rede de apoio que seja próxima à Casa”, afirmaram Rodrigo e Irmã Léo. 

A Coordenadora explicou que eles estão há mais de três anos tentando ampliar a questão da saúde nas Casas Vida. “Hoje as crianças são atendidas pela assistência social, mas precisam imensamente dos programas de saúde também. Anteriormente, nosso convênio era total, porém agora a assistência social não cobre mais a saúde. A Secretaria da Saúde alega que não tem verbas para contratação de pessoal de saúde”, lamentou. 

Na Casa Vida I, com doações de uma pessoa física, conseguiram contratar uma enfermeira por 6 meses, mas após esse período não sabem se poderão manter a profissional. Lá, há crianças com hidrocefalia, microcefalia, toxoplasmose, deficiência visual dos dois olhos e retardo mental.

 

FAMÍLIA

Com clima familiar, móveis antigos, quartos individuais ou para no máximo duas ou três crianças, com exceção do berçário, a Casa Vida quer que as crianças sintam-se em casa. Além disso, há todo o trabalho de envolvimento das famílias em vários momentos da rotina das crianças. 

“Aqui, na Casa Vida II, há o momento da visita familiar, em que os familiares vêm em dias específicos e organizamos, junto com eles, as vivências. O objetivo é que um dia a família consiga reaver a criança. E, nos casos em que isso é possível, vamos trabalhar com a família as questões complexas de saúde, para que ela tenha condições de acolher a criança. Estamos fazendo rodas de conversa e, além disso, a família é convidada periodicamente a acompanhar a rotina da criança”, explicou Rodrigo.

O Coordenador contou o caso de dois irmãos, filhos de uma família boliviana. “Quando vieram para cá, a mãe não tinha informações sobre o que era o HIV, e uma das crianças é soropositiva. Posteriormente, ela engravidou e acompanhamos a família com visitas domiciliares, além das vivências aqui na Casa. Percebemos como estava sendo fortalecido o vínculo entre os pais e os filhos. As crianças foram passar férias com a mãe e resolvemos dar um voto de confiança para fortalecer a família. Hoje eles estão em tempo integral com a família. Fazemos visitas semanais e, todas as vezes que vamos à casa deles, um dos filhos se esconde de nós, porque tem medo de voltar para a Casa Vida. Vemos isso como um bom sinal de que a família está criando vínculos fortes”, disse Rodrigo.

Além dessas atividades, os profissionais da Casa Vida têm promovido festas de aniversário em que convidam os familiares das crianças. “Fazemos festa à fantasia, com direito a convidados externos. Isso cria um clima muito bom dentro da Casa”, disse Rodrigo, que é psicólogo e por 20 anos atendeu pessoas em situação de rua no ‘Consultório da Rua’, serviço também mantido pelo Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto. 

 “Você tem que viver das alegrias do que você conquistou, não só do salário”, salientou Irmã Léo, ao falar sobre o trabalho dos profissionais da Casa. Com as crianças no colo, de carrinho, de ônibus, metrô ou Uber, os funcionários desempenham não somente o seu trabalho específico, mas também acompanham as crianças ao médico ou às diversas atividades por elas realizadas. “Quem ficou em casa tem que fazer um pouco de tudo e quem saiu tem que se responsabilizar totalmente pela criança. A prioridade é sempre servir a criança”, continuou Irmã Léo.

Foto: Arquivo Casa Vida

E DEPOIS?

Quando os adolescentes completam 18 anos, precisam deixar a Casa Vida. O ideal é que estejam organizadas em todos os sentidos, que possam ser adotadas ou retornem às suas famílias. “Num abrigo comum, os jovens são preparados para o mercado de trabalho, para viverem sozinhos ou se agruparem em repúblicas. Aqui temos que trabalhar a realidade, e a realidade é a da falta de autonomia. O ideal seria que esses jovens fossem encaminhados a residências inclusivas, mas elas são poucas em São Paulo e, em geral, há uma longa fila de espera”, afirmou Rodrigo. 

“Não buscamos educar para o heroísmo, mas para a vida em todas as suas dimensões, sem artificialismos ou superproteção, sempre levando em conta o olhar infantil. Vencer a barreira do preconceito, do medo, é o nosso grande desafio! Construir a solidariedade fundamentada no amor e no exercício da cidadania é nosso dever”, afirmou Monsenhor Júlio Lancellotti, Vigário da Pastoral para o Povo da Rua, no livro “Casa Vida – espaço de afetividade e ternura”.

MÃES SOROPOSITIVAS

A gestação de uma mulher soropositiva precisa ser acompanhada de perto por seu médico. Durante a espera pelo bebê, a mulher precisa iniciar e realizar a terapia antirretroviral. Ao longo dos meses, ela também vai precisar realizar repetidos exames para saber como está sua imunidade e qual a quantidade de vírus que está em seu organismo.

O parto das mulheres soropositivas é feito por cesariana. Algumas horas antes do parto, a gestante recebe uma medicação intravenosa. O bebê precisa também ser medicado durante seus primeiros 45 dias de vida. Outro detalhe importante: a nova mamãe não pode amamentar seu bebê para não correr o risco de infecção. Se todas essas recomendações forem seguidas, as chances de que a mulher traga ao mundo um bebê saudável e sem o vírus é de 99%.

Fonte: www.gestacaobebe.com.br

PARA SER VOLUNTÁRIO NA CASA VIDA

Entrar em contato com a sede do Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto pelo telefone (11) 2696-3200.

 

DOAÇÕES PARA QUALQUER UMA DAS CASAS

Telefone: (11) 2606-2185.

CAMPANHA DO ELEVADOR

A Casa I está promovendo a campanha para a construção de um elevador, porque as crianças cadeirantes estão crescendo e são levadas até o quarto por meio da ajuda de duas pessoas que as carregam pelas escadas.

Quem quiser doar ou colaborar com a construção do elevador, pode entrar em contato pelo telefone (11) 2606-2185.


 

      

 

 


 

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Parque do Carmo recebe o programa gratuito “Cuidando do seu coração” neste domingo

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31 de agosto de 2018

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), em parceria com a Fundação Novartis e a OSS Atenção Primária à Saúde (APS) Santa Marcelina, realiza neste domingo, 2, a partir das 8h, o programa Cuidando do seu coração, no Parque do Carmo, em Itaquera, zona Leste. O objetivo da ação, gratuita, é melhorar a qualidade de vida e prevenir doenças cardiovasculares, com foco na hipertensão. São Paulo é a primeira cidade da América Latina a receber o programa.

O evento, que faz parte do projeto “Better Hearts Better Cities”, está alinhado com as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) para reduzir em 25% as mortes por doenças crônicas até 2025.

A ação contará com tendas de serviços na área da saúde, atividades físicas, show da fanfarra Obra Social Dom Bosco e apresentação da bateria da escola de samba Leandro de Itaquera. O preparador-físico Márcio Atalla (colunista da CBN, UOL e consultor de qualidade de vida do programa Fantástico) participará do lançamento e fará uma série de atividades com o público, além de caminhada pelo parque.

Durante o dia serão oferecidos serviços de geração do código para a utilização do aplicativo Agenda Fácil, aferição de pressão, medição de glicemia, orientação com nutricionistas, aplicação de vacina contra febre amarela, orientação e teste rápido de HIV/AIDS.

Inicialmente, o projeto conta com seis Unidades Básicas de Saúde (UBS) da supervisão Itaquera — Itapema, Santa Terezinha, Gleba do Pêssego, Parada XV de Novembro, Vila Regina e Vila Carmosina — que terão tendas apresentando os seus serviços oferecidos à comunidade. Para janeiro de 2019 está prevista a expansão do projeto para todas as unidades desta mesma supervisão.

Better Hearts Better Cities 
Com iniciativa da Fundação Novartis, o programa tem como objetivo melhorar a saúde cardiovascular e prevenção de doenças crônicas em populações urbanas de baixa renda. Para essa primeira etapa, foram selecionadas três cidades: Ulaanbaatar, na Mongólia; Dakar, no Senegal; e São Paulo, no Brasil.

O projeto atende a seis metas do programa da SMS de 2017 a 2020. São eles: Amplia Saúde, Viver Mais E Melhor, Vida Urgente, Saúde Digital, Qualifica Saúde, Acelera Saúde, São Paulo Cidade Ativa e São Paulo Digital.

Serviço:
Better Hearts Better Citties – Cuidando do seu coração
Data e horário:
 2 de Setembro de 2018, das 8h às 14h 
Local: Parque do Carmo
Endereço: Av. Afonso de Sampaio e Sousa, 951 - Itaquera, São Paulo

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Capital paulista terá mobilização contra sarampo e poliomielite neste sábado, 1

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31 de agosto de 2018

Pais e responsáveis terão, neste fim de semana, mais uma oportunidade de levar as crianças de 1 a 4 anos, 11 meses e 29 dias de idade para receber as vacinas que protegem contra a poliomielite e o sarampo. Cerca de 90 postos de saúde do município de São Paulo estarão em plantão neste sábado, 1, para atender à demanda remanescente da campanha de vacinação, conforme recomendação do Ministério da Saúde. Até as 14 horas desta quinta-feira, 30, a cobertura de vacinação tinha atingido 80% para pólio e 79,3% da tríplice viral.

A lista com os locais e horários de aplicação da dose pode ser acessada aqui. A campanha de imunização contra o sarampo e a pólio (paralisia infantil) aplicou 943.132 doses até o momento. Desse total, 473.753  foram contra a pólio e 469.379 da tríplice viral, que além de sarampo, também protege contra caxumba e rubéola. É importante destacar que uma mesma criança pode ter tomado as duas vacinas na mesma ocasião.

O objetivo da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo com esta ação é atingir 95% de cobertura vacinal. Para isso, além de disponibilizar as doses em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) da capital paulista durante a semana, também realizou ao longo do mês de agosto três dias “D” de mobilização (4, 18 e 25/8) para aplicação das vacinas aos sábados.

A estratégia ainda incluiu a instalação de postos volantes em locais estratégicos, busca ativacasa a casa e vacinação em instituições de ensino infantil públicas e privadas. Entre segunda (27) e quarta-feira (29), a força-tarefa extramuros contabilizou 37.196 mil crianças dentro do público-alvo matriculadas nas escolas visitadas, das quais 35,8% haviam recebido as vacinas no período da campanha. Foram aplicadas 3.758 doses da vacina de pólio e 3.737 da tríplice viral em crianças que tinham autorização dos pais e responsáveis.

É importante ressaltar que a ação preventiva é voltada exclusivamente para crianças de 1 a 4 anos, 11 meses e 29 dias de idade. A adesão é fundamental para reduzir o risco de reintrodução da poliomielite no Brasil assim como o de circulação de sarampo e rubéola na capital paulista.

A secretaria reforça que as crianças devem receber as vacinas contra a pólio e o sarampomesmo que a carteirinha de vacinação esteja em dia. Para se vacinar, é preciso levar documento de identificação e, se possível, carteira de vacinação e cartão SUS.

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Secretaria da Saúde promove vacinação em escolas de educação infantil

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27 de agosto de 2018

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), conjuntamente com a Secretaria Municipal da Educação (SME), promove a partir desta segunda-feira, 27, até sexta-feira, 31, a vacinação dos alunos nos centros de educação infantil (CEI) e escolas municipais de educação infantil (EMEI) públicas e também em creches e escolas de ensino infantil privadas contra a pólio e o sarampo.

Entre quarta-feira, 22, e esta sexta-feira, 24, as Unidades de Vigilância em Saúde (UVIS) realizaram levantamento junto às unidades de educação solicitando autorização dos pais e responsáveis para aderir à ação, mediante envio da caderneta de vacinação para a aplicação das doses na próxima semana. Também estão distribuindo material informativo sobre a campanha nas unidades. 

A iniciativa é mais uma estratégia da SMS para atingir cobertura de 95% do público-alvo até o final da campanha. Entre o dia 4 de agosto (data de inicio da ação preventiva) e a última quinta-feira (23), foram aplicadas 697.568 vacinas no município de São Paulo, sendo 351.055 doses contra pólio (paralisia infantil) e outras 346.513 doses da vacina SCR, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola. É importante destacar que uma mesma criança pode ter tomado as duas vacinas na mesma ocasião.

Os dados representam uma cobertura de 59,3% para poliomielite e 58,5% da tríplice viral. A ação preventiva é voltada exclusivamente para público infantil e a adesão é fundamental para reduzir o risco de reintrodução da poliomielite no Brasil assim como o de circulação de sarampo e rubéola na capital paulista.

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Casos de sarampo nas Américas chegam a 5 mil e OPAS amplia recomendações aos países

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23 de agosto de 2018

O número de casos confirmados de sarampo na Região das Américas mais que dobrou em um mês, conforme a mais recente atualização epidemiológica da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), publicada na terça-feira, 21.

Ao todo, 11 países do continente notificaram 5.004 casos confirmados de sarampo em 2018: Antígua e Barbuda (1), Argentina (8), Brasil (1.237, incluindo seis mortes), Canadá (19), Colômbia (60), Equador (17), Estados Unidos (107), Guatemala (1), México (5), Peru (4) e Venezuela (3.545, incluindo 62 óbitos). Em 20 de julho, esses mesmos países haviam confirmado 2.472 casos.

Tendo em vista a velocidade de propagação da doença pela região, a OPAS ampliou as recomendações que já vinham sendo feitas aos países. Entre elas, aumentar a cobertura vacinal e fortalecer a vigilância epidemiológica, a fim de aumentar a imunidade da população e detectar/responder rapidamente a casos suspeitos de sarampo.

Além disso, o organismo internacional orienta que, durante surtos, seja estabelecido um manejo correto de casos intra-hospitalares para evitar a transmissão nosocomial, com um fluxo adequado de pacientes para salas de isolamento (evitando o contato com outros pacientes em salas de espera e/ou locais de internação).

As demais recomendações são: vacinar a população para manter uma cobertura homogênea de 95% com a primeira e a segunda dose da vacina contra sarampo, caxumba e rubéola em todos os municípios; vacinar populações em risco (sem comprovação de vacinação ou imunidade contra sarampo e rubéola), como profissionais de saúde, pessoas que trabalham com turismo e transporte (hotelaria, aeroportos, motoristas de táxi, etc.) e viajantes internacionais.

Outras recomendações incluem manter uma reserva de vacinas contra sarampo e rubéola e de seringas para controle de casos importados em cada país da região; fortalecer a vigilância epidemiológica para detecção oportuna de todos os casos suspeitos de sarampo e garantir que as amostras sejam recebidas por laboratórios dentro de cinco dias após serem tomadas.

A OPAS também sugere fornecer uma resposta rápida frente aos casos importados de sarampo, com o objetivo de evitar o restabelecimento da transmissão endêmica (ou seja, que existe de forma contínua e constante dentro de uma determinada região). Uma vez ativada a equipe de resposta rápida, deve-se assegurar uma coordenação permanente entre os níveis nacionais e locais, com canais de comunicação permanentes e fluidos.

Também é necessário identificar fluxos migratórios do exterior (chegada de estrangeiros) e fluxos internos (movimentos de grupos populacionais) em cada país, a fim de facilitar o acesso aos serviços de vacinação, de acordo com os calendários nacionais de imunização.

A OPAS tem trabalhado diretamente, inclusive em atividades de campo, com vários dos países afetados. No Brasil, por exemplo, o organismo internacional está apoiando as ações de vacinação, vigilância, gestão, informação, educação, comunicação de risco e resposta rápida no estado do Amazonas, em coordenação com as autoridades de saúde nacionais, estaduais e municipais.

Já no estado de Roraima, a OPAS está auxiliando o governo federal do Brasil no fornecimento de seringas, na compra de materiais para manter a temperatura adequada das vacinas, na contratação de vacinadores, aluguel de veículos para transporte de equipes de saúde, planejamento de ações de imunização e no envio de especialistas para apoiar as autoridades nacionais e locais.

A atualização epidemiológica completa pode ser acessada em inglês ou espanhol.

Campanha

Para controlar os surtos e ampliar as coberturas vacinais, o Ministério da Saúde do Brasil está realizando uma Campanha Nacional Contra a Poliomielite e Sarampo (de 6 a 31 de agosto). Até esta segunda-feira (20) foi alcançado metade do público-alvo, com a vacinação de 51% das crianças de um a menores de cinco anos de idade.

A meta do Ministério é imunizar pelo menos 95% das 11,2 milhões de crianças, independente da situação vacinal delas, e criar uma barreira sanitária de proteção da população brasileira.

Europa

A disseminação do sarampo tem se mostrado ainda mais crítica em outras áreas do mundo. Na Região da Europa, mais de 41 mil crianças e adultos foram infectados pela doença nos primeiros seis meses de 2018. O número total de casos para esse período excede os 12 meses reportados em todos os outros anos desta década.

Desde 2010, o ano com maior número de casos foi 2017: 23.927. Em 2016, registrou-se a menor quantidade: 5.273. Relatórios mensais de países também indicam que pelo menos 37 pessoas morreram devido à doença neste ano.

Informações essenciais para a população

O vírus causador do sarampo é espalhado por tosse e espirros, contato pessoal próximo ou contato direto com secreções nasais ou da garganta.

Entre os sintomas estão erupção cutânea (vermelhidão na pele), febre, nariz escorrendo, olhos vermelhos e tosse. Dentre as complicações mais graves estão cegueira, encefalite (infecção acompanhada de edema cerebral), diarreia grave (que pode provocar desidratação), infecções no ouvido ou infecções respiratórias graves, como pneumonia.

Pessoas com sinais de sarampo devem ser levadas para um centro de saúde imediatamente.

O vírus permanece ativo e contagioso no ar ou em superfícies infectadas por até duas horas e pode ser transmitido por uma pessoa infectada a partir de quatro a seis dias antes e quatro dias depois do aparecimento de erupções cutâneas (vermelhidão na pele).

No Brasil, quando a pessoa for se vacinar é importante levar junto o próprio cartão de vacinação e o das filhas ou filhos. Assim, os profissionais de saúde poderão ver se serão necessárias outras vacinas. Se a pessoa não tiver o cartão de vacinação, as vacinas também estarão disponíveis para ela. Mas é importante que se lembre de guardá-lo da próxima vez.

Às vezes, leve inchaço e vermelhidão podem ocorrer no local da injeção da vacina. Isso não deve ser motivo de preocupação e, normalmente, desaparece com compressas mornas e paracetamol.

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Pastoral da Criança promove exposição ‘Saneamento: o básico que salva vidas’

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23 de agosto de 2018

No Brasil, milhões de famílias ainda convivem com esgoto a céu aberto, ausência de coleta regular de lixo e escassez de água potável. Essa cena se repete tanto em cidades menores quanto na periferia dos grandes centros urbanos e é responsável pela diferença entre ter saúde e não ter. 

Mesmo com os avanços obtidos ao longo dos anos, o número de brasileiros sem acesso a esses serviços ainda é enorme. Segundo diagnóstico divulgado pelo Ministério das Cidades, por meio do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Básico, atualmente 35 milhões de brasileiros não têm acesso à água tratada e mais de 100 milhões não são contemplados com coleta dos esgotos.

Promovida pela Pastoral da Criança e pelo Museu da Vida, em parceria com o Instituto Trata Brasil e a Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná), a exposição: “Saneamento: o básico que salva vidas”, aberta no dia 16, traz à tona esse assunto e convida toda a sociedade brasileira a debater esse tema tão importante. 

Crianças, adultos e famílias podem aprender sobre saneamento básico por meio de uma maquete que reproduz o processo de tratamento de água e esgoto, em vídeos de realidade aumentada, em uma esteira de reciclagem, em quebra-cabeça e jogo de tabuleiro gigantes e muito mais, de forma lúdica e interativa. 

A exposição, com entrada e estacionamento gratuitos, acontece no Museu da Vida (Rua Jacarezinho, 1691 – Mercês – Curitiba (PR)), de 16 de agosto a 16 de setembro, das 8h às 19h, todos os dias, incluindo fins de semana e feriados. Mais informações nos sites Pastoral da Criança e Museu da Vida

Fonte: Pastoral da Criança
 

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Campanha de vacinação contra a raiva começa segunda-feira, 20, em São Paulo

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15 de agosto de 2018

Campanha de Vacinação contra a Raiva para Cães e Gatos no município de São Paulo terá início na próxima segunda-feira (20) e se estenderá até o dia 2 de setembro. Serão mais de 1.900 postos de atendimento distribuídos pela cidade – entre fixos e volantes –, que funcionarão entre 10h e 16h, para vacinar os animais de estimação da população. Vale reforçar que a imunização anual é a mais eficaz e importante medida de prevenção e controle da doença.

O serviço, ofertado pela Divisão de Vigilância de Zoonoses (DVZ), da Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa), órgão da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo, é gratuito e obrigatório para cães e gatos, conforme a lei municipal 13.131/01. O proprietário do animal deve se atentar quanto ao transporte correto: no caso, cães na coleira e guia, e gatos em caixas de transporte apropriadas (ou similar), para evitar fugas e/ou acidentes.

Todos os animais com mais de 3 meses devem ser vacinados, exceto os doentes (diarreia, secreção ocular ou nasal, falta de apetite, convalescentes de cirurgias ou outras enfermidades). Para cadelas prenhas, apesar de não haver contraindicação, a orientação é de que o tutor busque pela vacina fora da campanha, devido ao risco no transporte e no manejo. Bichos no cio também podem causar transtornos nos postos volantes; por isso, é indicado que se procure por um dos postos fixos de vacinação.

Sobre a doença

A raiva é uma doença transmissível, caracterizada pelo contágio direto; ou seja, pela mordida, arranhões ou lambedura de cães, gatos ou outros mamíferos, como, por exemplo, morcegos infectados.

O proprietário deverá identificar, no comprovante de vacinação, os dados do animal, como o nome e nº do Registro Geral Animal (RGA). É importante destacar que somente adultos com condições de conter os animais devem conduzi-los ao local de vacinação, para evitar possíveis transtornos.

A relação completa de postos, com local e data da vacinação, pode ser obtida no site ou pelo telefone 156.

Serviço
Campanha de Vacinação contra a Raiva para Cães e Gatos
Data: de 20 de agosto a 2 de setembro de 2018
Horário de funcionamento dos postos: das 10h às 16h
Informações: podem ser obtidas no site ou pelo telefone 156

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