Como está a rede de atenção básica de saúde da capital um mês depois das mudanças?

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25 de abril de 2020

A chegada do novo coronavírus na capital paulista fez com que a Prefeitura de São Paulo editasse a Portaria 154/2020, em vigor desde 23 de março, determinando a suspensão parcial e temporária de consultas, exames, procedimentos e cirurgias de rotina nos ambulatórios hospitalares e na rede de atenção básica na cidade de São Paulo.

Desde então, seja por ligação telefônica, seja por comunicações nas unidades hospitalares, as pessoas têm sido avisadas sobre a suspensão dos procedimentos.

A Prefeitura assegura que a medida é necessária para garantir o atendimento adequado à população e “diminuir a cadeia de transmissão do novo coronavírus, por meio do distanciamento social” e “pela necessidade de prevenir e reduzir os riscos de infecção pelo novo coronavírus de servidores e usuários que frequentam os equipamentos de saúde”.

Nem todos os atendimentos, porém, estão suspensos. Na atenção básica continuam as consultas de Pré-Natal, de puerpério, o acompanhamento de doenças infecto-contagiosas, como tuberculose, sífilis e HIV; além das urgências clínicas e odontológicas, coleta de exames, curativo, inalação e medicação. Também as farmácias permanecem em funcionamento durante todo o horário de atendimento de cada unidade.

Na rede hospitalar de atendimento, de acordo com a Prefeitura, continuam os atendimentos que chegam via SAMU, as urgências e emergências, a atenção a gestantes, parturientes, pacientes oncológicos, além das cirurgias e procedimentos de urgência e emergência e as avaliações ambulatoriais pós-cirúrgicas ambulatoriais.

Medo de ser infectado

Médicos ouvidos pela reportagem do O SÃO PAULO, sob a condição de anonimato, contaram detalhes de como tem sido esse período de trabalho após a edição da Portaria 154.

Uma das constatações é a menor quantidade de pessoas que procuram os serviços nas unidades básicas de saúde (UBS). “O fluxo de atendimento está baixo nos postos de saúde, por isso, recebemos uma convocação de remanejamento para ir para UPAs [Unidades de Pronto Atendimento] e AMAs [Assistência Médica Ambulatorial], que tem maior procura de pessoas com suspeita do novo coronavírus”, relata uma médica que atua na zona Sul da cidade.

“Muitas gestantes estão com medo de ir ao posto de saúde. O movimento caiu muito. De uma agenda que eu tenho de, em média, 16 pessoas para atender por dia, tem ido 8, 9 gestantes”, conta um obstetra que atende em uma UBS na zona Noroeste.

Atendimento a crianças e gestantes

Na Portaria 154 consta que as consultas de puericultura, voltadas para crianças com até 2 anos de idade, devem ser realizadas em domicílio a cada dois meses pelas equipes das UBSs.

Mulheres grávidas continuam sendo atendidas na rede de atenção básica em consultas mensais, quinzenais ou semanais, conforme a fase de gestação. Para as com gravidez de alto risco ou que estejam prestes a dar à luz, os médicos ouvidos pela reportagem dizem que precisam comunicar a Secretaria Municipal de Saúde para saber onde essas mulheres serão atendidas, pois muitos hospitais de referência, sejam municipais, sejam estaduais, têm a maioria das estruturas voltadas para pacientes com a COVID-19.

Um dos médicos obstetras citou o caso de uma gestante em trabalho de parto que foi a três hospitais da zona norte, mas só conseguiu dar à luz em um hospital público na zona Sul. 

O Diretor do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), José Erivalder Guimarães de Oliveira, afirma ser compreensível que a maior parte da estrutura de saúde esteja voltada para o atendimento dos casos de COVID-19, mas ressalta que deve haver um equilíbrio.

“Temos dialogado com a Prefeitura para que haja leitos específicos para a COVID-19 e outros para as demais emergências. No caso do infarto agudo do miocárdio, de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), por exemplo, os hospitais precisam suprir essa demanda. Os leitos não podem ser apenas para COVID-19”, afirmou Oliveira.

Grupos vulneráveis e pacientes crônicos

Em nota à reportagem, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que “foram instituídos mecanismos para monitoramento semanal das populações mais vulneráveis, dentre elas, as pessoas com doenças crônicas, através de contatos telefônicos ou presencialmente, com o intuito de dar continuidade a este acompanhamento e identificar precocemente situações de risco que necessitam de intervenção ou atendimento para avaliação clínica. Se acontecer essa necessidade, o paciente é atendido e todas as medidas para o seu cuidado são tomadas”.

Segundo a SMS, neste grupo de monitoramento estão idosos, gestantes, puérperas, recém-nascidos, pessoas com deficiência física ou com doença mental, pessoas em risco nutricional, pacientes em assistência domiciliar e as emergências em odontologia.

“Eu tenho uma relação dos meus doentes crônicos. No posto de saúde, fazemos a renovação de receita médica deles, mas se precisarem de um exame de sangue, temos pedido para que só façam daqui 30, 60 dias, exceto se for um caso muito urgente. A receita dos crônicos foi postergada, passando a ter validade de 6 meses para 9 meses. Já uma receita dada para um paciente crônico hoje, vale por um ano, pra evitar que ele venha à unidade de saúde apenas para isso”, relatou a médica que atua na zona Sul.

O diretor do Simesp aponta que "no caso de doenças crônicas com necessidade de acompanhamento, as consultas não podem ser canceladas. Uma pessoa que tem um problema cardíaco, por exemplo, ou um diabético, eles precisam de medicamento, devem ir à unidade de saúde pra isso. O mesmo vale para alguém com problema psiquiátrico”. Ele também observa que “cada caso é um caso, e o médico que está acompanhando o paciente precisa avaliar. Por exemplo, o atendimento de alguém com um cisto de ovário simples não é nenhuma urgência, pode aguardar, mas de alguém com um câncer não pode ser cancelado”, complementa.

Teleatendimento

Em muitas situações, para evitar o aumento do fluxo de pessoas nas unidades de saúde, o teleatendimento têm sido uma das opções.

“Eu ligo para o paciente, converso com ele, vejo se está sentindo algo e o oriento. Se for preciso mudar a medicação, faço a receita e a agente comunitária de saúde leva na casa dele. Em alguns casos, mais extremos, o médico vai nas residências. Portanto, não está se deixando de fazer o acompanhamento dos crônicos, mas buscando se evitar que venham na unidade de saúde”, diz a clínica geral que atua na zona sul.

Outra médica que trabalha em hospitais da rede pública avalia que o teleatendimento é também uma medida de proteção aos pacientes em tempos de pandemia: “Boa parte dos médicos não faz só o ambulatório. O médico trabalha na emergência, é plantonista em algum lugar, então o risco de ele ser uma pessoa que transmita a COVID-19 para esses pacientes da consulta ambulatorial é muito grande”.

Triagem nas unidades de saúde

A maioria dos médicos e outros profissionais da saúde ouvidos pela reportagem asseguraram que tem havido redobrados cuidados para que nos ambientes de espera para atendimentos ocorra a separação entre as pessoas com suspeitas da COVID-19 e as que chegam com outras demandas, como para se vacinar ou fazer a retirada de medicamentos.

Uma das medidas é a entrada por portas diferentes da unidade de saúde, sempre que possível. Outra é o enfermeiro da triagem avisar prontamente o médico quando alguém apresenta sinais e sintomas da COVID-19.

“Os pacientes que procuram a rede de atenção básica ou hospitalar passam por serviço de triagem de profissionais treinados quanto aos critérios para identificação dos casos suspeitos para a COVID-19. São recepcionados por funcionários que lhes entregam uma máscara e os encaminham para área separada até o atendimento, que será prioritário, limitando sua movimentação fora da área de isolamento. Eles são orientados a fazer higienização das mãos com sabonete líquido ou álcool em gel 70%, evitando tocar os olhos, nariz e a boca com as mãos antes de lavá-las. Também recebem informações adicionais sobre a etiqueta da tosse (cobrir a boca com a parte interna do braço ao tossir ou espirar). O fluxo do atendimento é otimizado, possibilitando menor tempo de presença do usuário na unidade”, informou a Secretaria Municipal de Saúde à reportagem.

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‘A fome é um clamor atual’, afirmam os bispos do país

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24 de abril de 2020

Na Exortação “Dai vós mesmos de comer” (Mc 6,37), publicada em 21 de abril no site da Conferência Episcopal do Paraguai (CEP), o Conselho Episcopal da CEP pede que, ao lado das medidas sanitárias contra a COVID-19, o governo haja para amenizar a grave crise econômica do país em decorrência da atual pandemia do novo coronavírus.

“A propagação do coronavírus (COVID-19) em nosso país e em todo o mundo tem repercussões importante e sérias na vida de cada pessoa, na vida social e em nossa maneira de enfrentar as contingências da vida. Os esforços para aplainar a curva de difusão deste enfermidade têm tido o resultado esperado, segundo os especialistas, na contenção sanitária, mas sabemos que o plano de contenção da epidemia seguirá por muitos meses mais”, afirmam no início da Exortação os bispos paraguaios.

“As tentativas de mitigar o impacto na economia familiar e na economia nacional urgem uma resposta ponderada, ordenada e sustentável”, continua a Exortação.

A realidade da fome que muitas famílias vêm enfrentando em decorrência das medidas restritivas para impedir a proliferação da doença também foi salientada pelos bispos: “É uma realidade que a vulnerabilidade e a fragilidade de um amplo setor da população agravar-se-ão nos próximos meses e não podemos agora dimensionar seu alcance e gravidade. A fome é um clamor atual, que não podemos ignorar, enquanto discernimos os caminhos a seguir”.

A Exortação também salienta que “a solidariedade cidadã é um complemento que ajudou em parte nos lugares em que as iniciativas do Governo Nacional não puderam ajudar. A Pastoral Social Nacional e as pastorais sociais de cada dioceses estão trabalhando sem pausa com o apoio de voluntários e associações civis para levar auxílio aos nossos irmãos”.

Por fim, os bispos salientam sua disponibilidade em ajudar o governo e afirmam estar seguindo, responsavelmente, as disposições das autoridades sanitárias.

O Paraguai, até o momento, tem 213 casos de COVID-19 confirmados e 9 mortes devido à doença. A quarentena no país está decretada até o dia 26 de abril e pode ser prorrogada pelo governo.

 

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Fontes: Conferencia Episcopal Paraguaya e La Nación

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Governo de SP planeja retomada gradual de aulas presenciais em julho

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24 de abril de 2020

O Governador João Doria anunciou nesta sexta, 24, que as aulas presenciais nas redes públicas estadual e municipais serão retomadas de forma gradual e regionalizada a partir de julho. Para alunos de creches e unidades de educação infantil, o retorno pode ser antecipado. Porém, o cronograma depende de aval do Centro de Contingência do coronavírus de São Paulo.

“O Governo de São Paulo planeja a retomada das aulas de acordo com orientação do Centro de Contingência da COVID-19 e do nosso comitê de saúde de forma integrada com a Secretaria da Educação”, afirmou Doria.

A Secretaria de Estado da Educação informou que a retomada será feita de maneira controlada e planejada, zelando pela saúde e segurança da comunidade escolar e da sociedade. As atividades na educação infantil só serão retomadas uma vez que as regiões estejam autorizadas pela Secretaria Estadual da Saúde.

“A educação infantil, que tem atendimento de creche, será priorizada pensando especialmente nas mães que trabalham fora e nas demais configurações de famílias que necessitam de cuidados integrais aos filhos, para que retornem ao trabalho”, disse o Secretário Rossieli Soares.

Na primeira semana da retomada, os alunos serão avaliados sobre eventuais prejuízos de aprendizado durante o período de suspensão das atividades presenciais. Na segunda semana, ainda de forma escalonada, as equipes darão prioridade ao acolhimento dos alunos.

As primeiras semanas serão utilizadas também para que professores planejem estratégias de reforço e recuperação. O planejamento será baseado nos resultados das avaliações realizadas durante a primeira semana do retorno às aulas.

As datas de retorno poderão ser diferentes entre as regiões do estado. As escolas municipais e particulares devem seguir a orientações de retorno gradual, com foco em diagnóstico e estratégia de acolhimento, reforço e recuperação.

Aulas em casa

No último dia 3 de abril, o Governo do Estado lançou o Centro de Mídias da Educação de São Paulo (CMSP). A plataforma vai permitir que estudantes da rede estadual tenham acesso a aulas ao vivo, videoaulas e outros conteúdos pedagógicos durante o período de quarentena.

O CMSP conta com dois aplicativos. O CMSP para Ensino Fundamental dos Anos Finais e Ensino Médio e o CMSP Educação Infantil e Anos Iniciais. Os aplicativos estão disponíveis para os sistemas Android e IOS.

O Estado também entrou em acordo com a TV Cultura, que vai transmitir as aulas por meio dos canais digitais 2.2 – TV Univesp e 2.3 – TV Educação. A Secretaria da Educação está patrocinando acesso a planos móveis de internet para que alunos e professores tenham acesso aos conteúdos via telefone celular.

Calendário

As aulas na rede estadual de São Paulo estão suspensas desde o dia 23 de março como medida de controle à propagação do coronavírus. O Estado antecipou o período de férias e recesso escolar. As aulas à distância que contarão como dias letivos recomeçam no dia 27 de abril.

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Hospital das Clínicas não tem ausência de pacientes por COVID-19

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24 de abril de 2020

Um questionamento sobre a real internação de pacientes infectados pelo novo coronavírus no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), foi recentemente circulado nas redes sociais. Junto a mensagem, a foto de uma unidade de saúde vazia, reforçava a teoria da inexistência desses pacientes no hospital.

POR QUE?

O Hospital das Clínicas é uma das unidades de referência para o tratamento de COVID-19 em São Paulo, e já tem 92% de seus leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) destinados à pacientes da doença.

A publicação contém informações equivocadas a respeito da pandemia. De acordo os dados da secretaria de saúde estadual, que atualiza o número de casos diariamente, até a quinta-feira, 23, o Estado já registrava 16.740 casos confirmados e 1.345 óbitos.

Além disso, a imagem que ilustra a postagem não corresponde ao HCFMUSP.

O avanço da pandemia em São Paulo pode ser acompanhado pelo site.

COMBATE ÀS NOTÍCIAS FALSAS

Para combater as Fake News sobre saúde, o Ministério está disponibilizando um número de WhatsApp para envio de mensagens da população. Vale destacar que o canal não será um SAC ou serviço para esclarecer dúvidas dos usuários, mas um espaço exclusivo para receber informações virais, que serão apuradas pelas áreas técnicas e respondidas oficialmente se são verdade ou mentira.

Qualquer cidadão poderá enviar gratuitamente mensagens com imagens ou textos que tenha recebido nas redes sociais para confirmar se a informação procede, antes de continuar compartilhando. O número é (61) 99289-4640.

Além disso, o Governo do Estado de São Paulo disponibiliza um canal exclusivo no Telegram de combate notícias falsas sobre coronavírus.

(Com informações de Governo de São Paulo)

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Imigrantes bolivianos sofrem impacto da pandemia em São Paulo

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24 de abril de 2020

Maior comunidade de imigrantes de São Paulo, os bolivianos são um dos grupos que mais têm sofrido o impacto da pandemia de COVID-19.

Segundo dados da Polícia Federal e da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC), de 2019, mais de 75 mil bolivianos vivem na capital paulista. As condições precárias de moradia, as dificuldades de acesso à informação e à saúde, além da perda de renda devido às medidas de isolamento social tornam essa população uma das mais vulneráveis neste momento.

Como os bolivianos que, em sua maioria, vivem na capital, Jenny Liuca Choque, 25, e sua família trabalham em oficinas de costura que abastecem o mercado da moda. Devido à quarentena, a produção está paralisada e, com isso, falta renda para arcar com as despesas de subsistência.

“Para muitos de nós, a única entra- da econômica é pelo nosso trabalho na costura. Grande parte da comunidade boliviana tem trabalho informal e perdemos as nossas receitas com as quais pagamos nossas despesas básicas, como alimentação, água, eletricidade, gás e outras contas. E o pior de tudo, os aluguéis das casas são muito altos.”

AUXÍLIO EMERGENCIAL

Muitos desses imigrantes se enquadram no grupo dos que têm direito ao auxílio emergencial de R$ 600 do Governo Federal. No entanto, se a população em geral já está tendo dificuldade para receber essa ajuda, alguns bolivianos, além dos obstáculos com o idioma, não estão com a documentação necessária regularizada. Os que conseguem se inscrever no sistema recebem como resposta que o pedido de auxílio está sendo analisado.

Nesse sentido, entidades e organizações que realizam trabalhos voltados para os migrantes têm ajudado essa população a realizar o pedido do auxílio emergencial. Uma delas é a Missão Paz, entidade ligada à Paróquia Nossa Senhora da Paz, no centro da capital, que coloca à disposição um grupo de assistentes sociais que ajuda no cadastramento.

“Essas mesmas assistentes sociais também mapearam as famílias mais necessitadas e distribuíram cestas básicas, produtos de limpeza, higiene pessoal, leite em pó e fraldas”, explicou ao O SÃO PAULO o Padre Paolo Parise, Coordenador da Missão Paz.

ATENDIMENTO A DISTÂNCIA

Para evitar aglomerações e o deslocamento da população, desde o início da pandemia, a entidade disponibilizou alguns canais para os imigrantes e refugiados que precisam entrar em contato, redirecionando as demandas aos vários profissionais, por meio do telefone (11) 3340-6950, e-mail: protecao@missaonspaz.org e Facebook.

Há, ainda, uma psicóloga, uma advogada e uma equipe de saúde que atendem a distância, de suas casas, ajudando a solucionar problemas e tirar dúvidas.

SAÚDE

Além das dificuldades econômicas, a comunidade boliviana sofre com os riscos da própria COVID-19. Nem todas as famílias conseguem seguir por completo as recomendações preventivas de distanciamento social para evitar o contágio.

Muitas famílias moram em pequenos cômodos ou moradias coletivas que funcionam também como oficina de costura, em muitos casos com apenas um banheiro para o uso comum, sendo inevitáveis a aglomeração e o isolamento das pessoas do grupo de risco, o que dificulta os cuidados necessários com a higiene do ambiente.

Outra dificuldade é o acesso à assistência médica, pois a grande maioria depende do sistema público de saúde, que já está à beira da saturação do atendimento. Jenny relatou que muitos de seus compatriotas não sabem exatamente quando devem procurar o atendimento médico e temem se serão atendidos caso desenvolvam a forma grave da doença.

O médico Erwin Cordova Chavez é presidente do grupo Voluntários por Amor, que ajuda a comunidade boliviana com atendimentos médicos, sobretudo os que têm dificuldade em relação ao idioma.

Chavez informou à reportagem que acesso ao serviço de saúde para os imigrantes já era difícil antes da pandemia pelo fato de maioria dos bolivianos não falarem português. “Como a maioria deles se relaciona somente entre si, acabam não aprendendo a língua”, explicou.

O grupo Voluntários por Amor, em parceria com algumas instituições e como Consulado Boliviano em São Paulo, tem arrecadado cestas básicas que são distribuídas em diferentes bairros da capital.

INSEGURANÇA

“Já tenho notícia de pelo menos cinco pessoas da nossa comunidade que foram infectadas. Também sabemos de uma morte em Guarulhos (SP). Sabemos, porém, que há muito mais pessoas doentes, sem contar aquelas que não apresentam os sintomas”, destacou a jovem.

De acordo com a Associação de Residentes Bolivianos (ADRB), há, até o momento, cinco mortes de pessoas da comunidade pela COVID-19, além de algumas pessoas internadas em estado grave.

Inclusive, já há a confirmação de um dos médicos do grupo Voluntários por Amor internado com o novo coronavírus.

Maria Erasma Beserra, 62, está no Brasil há nove anos. Além de fazer par- te do grupo de risco pela idade, tem a saúde debilitada e já enfrentava dificuldades para ter acesso ao tratamento médico. Com a pandemia, ela não está em condições de trabalhar e conta com a ajuda das pessoas para poder se sus- tentar.

“Faltam comida e dinheiro para pagar as contas. É desesperador. Estamos em casa, em quarentena e em oração, na esperança de que tudo isso passe”, relatou Maria Erasma, que mora em Carapicuíba, na região metropolitana de São Paulo, com suas duas filhas e uma neta de 2 anos.

Mesmo diante da dificuldade econômica, a idosa reconhece que o isolamento social é fundamental para evitar o agravamento da pandemia. “É importante que as pessoas tomem cuidado e sigam as orientações dos médicos”, afirmou.

SOLIDARIEDADE

A Missão Paz está recebendo doações em alimentos, produtos de limpeza e higiene, como também doações em dinheiro por meio de depósitos, segundo indicação no site missaonspaz.org, na seção “Como ajudar a Missão Paz durante a pandemia de COVID-19”.

“Mais uma vez, a Missão Paz experimenta a grande solidariedade de homens e mulheres de diferentes crenças religiosas, mas unidos na solidariedade com os que mais precisam. Graças às do- ações, no último fim de semana, 18 e 19 de abril, foram distribuí- das 162 cestas básicas”, diz o Padre Paolo.

OUTRAS AJUDAS

Além da Missão paz e dos Voluntários por Amor, há outras organizações que auxiliam a comunidade boliviana:

Associação de Residentes Bolivianos (ADRB)

Recebe doações de alimentos e de dinheiro para comprar cestas básicas para as famílias que ficaram sem renda.

Telefones: (11) 99357-4934; (11) 99945-3372; (11) 98278-8736

Centro da Mulher Imigrante e Refugiada (Cemir)

Recebe doações para comprar cestas básicas e medicamentos para mulheres e famílias que passam necessidade, indicadas por líderes comunitárias.

E-mail: cemir.mulherimigrante@gmail.com 

Telefone: (11) 95845-2979

Centro de Apoio e Pastoral do Migrante (Cami)

Recebe dinheiro e doações de alimentos. Também informa sobre oficinas de imigrantes que confec- cionam máscaras e aventais para a proteção contra a COVID-19. Telefone: (11) 96729-4238.

 

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É falso link que indica doação de álcool em gel pela Ambev

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23 de abril de 2020

Material compartilhado nas redes sociais e por celular com o título “Ambev – Retire seu álcool gel” é falso. O link usado na mensagem não tem relação com a empresa nem tampouco foi compartilhado por ela.

A imagem compartilhada ainda escreve de forma errada o nome do produto. A forma correta é “álcool em gel”. Erros ortográficos e gramaticais grosseiros são alguns dos indícios de que mensagens são falsas.

Por meio de nota, a Ambev afirma que essa mensagem é mentirosa e adverte que pessoas mal-intencionadas estão usando a pandemia de COVID-19 para aplicar golpes cibernéticos.

“A Ambev esclarece que a produção de álcool em gel que está produzindo será doado para hospitais públicos municipais de SP, RJ e BSB, locais onde há mais casos da doença no momento”, diz a nota da empresa.

(Com informações de Governo do Estado de São Paulo)

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Missas públicas voltarão no dia 15 de maio

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23 de abril de 2020

As missas públicas na Áustria só poderão ocorrer após o dia 15 de maio, afirmou o chanceler do país, Sebastian Kurz, em uma coletiva de impressa na terça-feira, dia 21. 

Padre Peter Schipka, secretário geral da Conferência Episcopal da Áustria, confirmou que as liturgias públicas terão início no dia 15, de acordo com o site de noticias católico da Áustria Kathpress.

O Padre afirmou, em coletiva, que “naturalmente” as liturgias estarão sujeitas a algumas restrições, em particular, as igrejas terão que garantir “que a regra de distanciamento seja em todos os lugares observada”.

O Chanceler, que se declara católico, também anunciou a decisão em seu Twitter, junto com outras medidas para aliviar a quarentena no país. “É bom que podemos começar o caminho da reabertura e que há uma luz no fim do túnel para o desenvolvimento econômico de nosso país”, publicou no Twitter.

“Nosso mote para a próxima fase será: tanta liberdade quanto o possível, e tanta restrição quanto o necessário”, afirmou Kurtz em outra postagem.

Comentando a decisão, o Cardeal Christoph Schönborn, Arcebispo de Vienna, publicou em seu Twitter: “Em pouco tempo, poderemos celebrar a Eucaristia juntos com grande alegria e responsabilidade”.  Em outra postagem, o Cardeal acrescentou: “A fé necessita de ambas: a celebração comunitária e a relação pessoal com Deus. É desse lugar que surge o Cristianismo. A comunidade da Igreja é algo essencialmente diferente de um clube ou de um grupo de amigos”.

A Áustria, que tem uma população de aproximadamente 9 milhões de pessoas, foi um dos primeiros países europeus a decretar a quarentena. Os primeiros casos de COVID-19 no país foram confirmados em 25 de fevereiro deste ano. A quarentena, por sua vez, foi decretada no dia 16 de março. Aproximadamente 15 mil pessoas contraíram o novo coronavírus e 491, até o momento, falecerem devido à doença.

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Cultura do encontro no ambiente digital

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22 de abril de 2020

Há um mês, os católicos de muitas cidades estão impossibilitados de participar das missas e atividades religiosas nas igrejas, devido às medidas de isolamento social para conter o avanço da pandemia de COVID-19.

Essa quarentena, contudo, não tem sido impedimento para que as paróquias, pastorais, movimentos, novas comunidades e outras organizações eclesiais continuem sua ação evangelizadora. Além da transmissão das celebrações eucarísticas pelas plataformas digitais, aos poucos esses grupos estão se adaptando às novas tecnologias para realizar seus encontros e atividades.

No ambiente digital, crescem as reuniões, grupos de oração, partilhas, encontros de formação e catequese por meio de videochamadas. Para muitos padres e agentes de pastoral, porém, essas novas tecnologias são desconhecidas.

São várias as plataformas digitais que possibilitam videochamadas em grupo. O SÃO PAULO apresenta, a seguir, as mais conhecidas delas e algumas dicas para bem usá-las.

Hangouts Meet

O Hangouts Meet é a ferramenta de videoconferências do Google voltada para profissionais. Um de seus principais benefícios é a possibilidade de criar uma sala virtual facilmente e gerar link de convite que pode ser enviado por mensagem. Convidados podem entrar na reunião on-line pelo navegador ou pelo app para Android e iPhone (iOS) sem precisar de uma assinatura.

Na versão básica, é possível realizar reuniões virtuais com até 100 participantes, enquanto a mais avançada oferece conferências em vídeo com até 250 pessoas e outras 100 mil com apenas visualização. A modalidade superior estará liberada até 1º de julho de 2020, sem custo adicional, devido à pandemia de COVID-19.

Skype

O Skype é um dos serviços de chamada de voz e vídeo mais populares na internet e está disponível para celulares, tablets, TVs e consoles de jogos. A versão gratuita suporta até 20 usuários, enquanto a versão paga, o Skype for Business, permite conversar com até 250 pessoas em uma mesma chamada.

No modo de chat (bate-papo), o Skype oferece algumas funções comuns em outros aplicativos de mensagens, como compartilhamento de texto, imagens, emojis e arquivos de até 300 MB cada, que ficam disponíveis para acesso em todos os dispositivos por até 30 dias. Outras funções incluem o envio de contatos e recados de vídeo e criação de votação diretamente na conversa, seja em bate-papo privado, seja em grupo.

Microsoft Teams

Já a Microsoft liberou o uso gratuito por seis meses do Microsoft Teams, serviço corporativo premium de mensagens, e aumentou o limite de usuários. Como funcionalidade, é possível gravar e salvar as chamadas realizadas.

A versão gratuita permite criar conversas ilimitadas com equipes de até 300 pessoas, além de guardar 10 GB de arquivos por grupo e mais 2 GB por usuário.

O Teams conta com Word, PowerPoint, Excel e Skype integrados. É possível, ainda, conectar outros 140 apps externos, como Evernote e Trello, para adicionar recursos gratuitamente.Zoom Meetings

Zoom Meetings

Com foco corporativo, o Zoom Meetings é uma ferramenta de videoconferência que possibilita fazer reuniões por vídeo entre duas pessoas ou com 500 participantes, além de webinars (um seminário on-line em vídeo, gravado ao vivo, que geralmente permite a interação da audiência via bate-papo), com até 10 mil pessoas.

Também é possível compartilhar arquivos, textos e apresentações pelo bate-papo. A versão básica é gratuita, e pode ser acessada em computadores com Windows, macOS e Linux, além de smartphones Android ou iPhone.

ezTalks

A ezTalks é uma plataforma projetada para videoconferências corporativas e webinars. Na modalidade gratuita, é possível reunir até 100 participantes em encontros com duração máxima de 45 minutos.

Com suporte a chats privados e coletivos, compartilhamento de tela, anotações e enquetes em tempo real, o serviço requer o download de um software. Embora seja possível agendar e gerenciar reuniões no navegador, o programa é indispensável para a realização das videoconferências.

Houseparty

O Houseparty é um aplicativo de videochamadas para Android, Mac (macOS), iPhone e iPad (iOS) que vem se popularizando nos últimos meses nos Estados Unidos – é o 11º mais baixado para macOS e o 9º entre as redes sociais para iPhone.

O programa não permite compartilhar fotos ou documentos, colocando o foco apenas no vídeo ao vivo. Quem cria a sala de conversa pode deixar livre para amigos participarem ou ter o controle de quem tem permissão para entrar.

Google Duo

O Google Duo é outro aplicativo de videochamadas da empresa norte-americana de internet. Disponível para dispositivos com Android e iOS, a ferramenta gratuita permite chamadas simultâneas entre usuários dos dois sistemas.

O sistema dispensa até mesmo ter uma conta do Google. O usuário só precisa adicionar o número de telefone e, para fazer a verificação, inserir o código enviado por SMS. Com o mesmo número, é possível acessar o aplicativo em múltiplos dispositivos. O app importa a lista de contatos do celular e, se preciso, um número pode ser bloqueado e impedido de fazer chamadas.

WhatsApp

É possível fazer uma chamada de voz ou de vídeo em grupo também pelo WhatsApp, uma das ferramentas de mensagens mais populares do mundo. No entanto, esse recurso é limitado a até quatro pessoas por chamada, mas já está sendo disponibilizada para alguns usuários a possibilidade de fazer chamadas com até oito pessoas. Por isso, na pastoral, a ferramenta pode ser utilizada, por exemplo, para o atendimento de noivos.

Para fazer uma chamada de vídeo ou voz em grupo, é necessário ligar para uma pessoa e depois chamar as outras duas para participar. Abra a conversa com um dos contatos com quem deseja fazer a chamada; toque no botão de Chamada de vídeo (câmera) ou de voz (telefone); depois que o primeiro contato aceitar, toque em “Adicionar participante” (trata-se de um botão similar ao de adicionar amigos nas redes sociais); faça uma busca pelo nome do contato que deseja adicionar na lista; toque em “Adicionar”.

DICAS PARA USAR BEM

Uma vez apresentadas as várias ferramentas para se conectar com as pessoas, é preciso ficar atento a algumas dicas importantes para que a reunião ocorra bem:

  • Em primeiro lugar, certifique-se de que você e os convidados têm conexão estável ao receber ou fazer chamadas de voz e vídeo em grupo. Caso contrário, nem todos conseguirão acompanhar a conversa no app. O ideal é estar conectado a uma rede wi-fi, pois as chamadas de vídeo consomem muitos dados móveis. 
     
  • Antes de ingressar em qualquer reunião, faça um check-up para ver se câmera, microfone, áudio e conexão com a internet estão funcionando bem. Caso algo esteja errado e não dê tempo de consertar, avise os participantes da reunião sobre o imprevisto e, em caso de atraso, com o máximo de antecedência possível. Caso a sua conexão esteja instável, medidas como continuar a reunião sem o uso da câmera podem ajudar.  
     
  • Sempre é bom recordar que o bom senso na apresentação pessoal é importante. Use as roupas que normalmente vestiria no dia a dia para participar de uma atividade da Igreja. Sem exageros para mais ou para menos. Não convém, por exemplo, ficar com a calça do pijama, mesmo que a câmera só filme metade do seu corpo. Imprevistos acontecem.
     
  • Saiba escolher o local. Procure ambientes com fundo neutro, para evitar expor sua privacidade ou criar distrações para quem está na reunião. O local deve ser  silencioso. E lembre-se de checar a iluminação.
     
  • Tenha foco na reunião. A internet é um chamariz para resolver muitas coisas ao mesmo tempo. Nada de ir no site do banco para pagar uma conta durante a reunião, ou enviar aquele e-mail pessoal. A falta de atenção pode levar a gafes, como fazer perguntas repetidas e pedir informações já fornecidas. Essa dica é mais importante ainda se for o caso de um momento de oração.
     
  • Fique atento à linguagem corporal. Lembre-se de olhar sempre para a câmera ao falar e ouvir. Sente-se com a postura ereta e evite comportamentos como se balançar na cadeira, roer as unhas e limpar o nariz ou os ouvidos.
     
  • Evite interrupções. Se quiser se posicionar, levante a mão olhando para a câmera antes de falar algo. Reuniões com várias pessoas podem ficar confusas se todos decidirem opinar ao mesmo tempo. Neste momento, quem media o encontro deve organizar bem essa participação, decidindo a ordem e como cada um pode se manifestar.

(Com informações de TechTudo e O Globo)

 

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Governo de São Paulo anuncia “Plano São Paulo” para reabertura gradual do isolamento social

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22 de abril de 2020

Na coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira, 22, no Palácio dos Bandeirantes, o Governador de São Paulo, João Doria (PSDB) comunicou a estratégia de reabertura gradual e flexibilização do isolamento social no Estado, intitulado de “Plano São Paulo”.

O fechamento de setores considerados não essenciais foi implantado em São Paulo, na segunda quinzena no mês de março, e segue até o dia 10 de maio. No dia seguinte, o novo plano anunciado na tarde hoje, entrará em vigor. Até a data, o Governador reiterou que a quarentena total deve permanecer sem qualquer alteração.

O “Plano São Paulo” garante que os critérios do novo isolamento sejam diferenciados a partir de dados científicos apurados em cada cidade e região.

SEGMENTAÇÃO

A secretária de desenvolvimento econômico, Patricia Ellen explicou que a implementação da estratégia ocorrerá por fases, pautadas nas regiões e setores do Estado, com base nos quesitos científicos, do setor econômico e social.

No critério da saúde, a disseminação da doença será acompanhada de forma segmentada nos municípios, comparando o cenário da pandemia em cada região, e a capacidade do sistema de saúde e o monitoramento do vírus.

Para economia, será preparado um protocolo setorial de saúde, higiene, ambiente de trabalho adaptados a cada setor e ambiente econômico. No âmbito social, será feita uma abordagem regional sobre a reabertura gradual.

EM CADA MUNICÍPIO

Os municípios terão as medidas de isolamento social flexibilizadas de acordo com a situação da pandemia, ou seja, analisando sua capacidade do sistema de saúde e testagem (número de novos casos, quantidade de leitos de UTI livres e teste disponível para assintomáticos e suspeitos).

A secretária mencionou, ainda, ser fundamental o apoio das entidades privadas para a testagem em massa. Outro aspecto citado por ela, é que as localidades serão divididas em zonas de risco: amarela, vermelha e verde.

RETOMADA DA ECONOMIA

O governo estadual elaborou, também, protocolos setoriais para a retomada econômica, que envolve grande parte das secretarias de governo.

São os responsáveis pela estratégia e direcionamento da abordagem, as secretarias de governo, fazenda e planejamento, desenvolvimento regional, saúde, desenvolvimento econômico, ciência e tecnologia e o Investsp.

“Nós queremos atender os setores com maior vulnerabilidade econômico, vamos priorizar setores com maior vulnerabilidade e menor risco do ponto de vista do enfretamento da pandemia, para que sejam retomados e acolhidos mais rapidamente”, destacou a secretária.

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É falso que vacina para cachorro combate novo coronavírus

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22 de abril de 2020

Material compartilhado em aplicativos de celular e em redes sociais nos últimos dias tem conteúdo falso a respeito do uso de vacinas para cães como suposta forma de tratamento de Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus.

O material falso faz referência ao coronaviridae (coronavírus), que é uma grande família viral antiga, que afeta humanos e animais com graves infecções. As vacinas V8 e V10, as quais o material cita, são as principais para a saúde de cães e agem no combate de várias doenças, como cinomose e coronavírus canino da espécie CCov (gênero alphacoronavirus), vírus que causa gastroenterite (sintomas de diarreia e vômitos constantes), podendo levar a óbito. Os cães contraem a doença por meio de fezes de outros cães contaminados, não sendo transmissível a humanos.

Já a Covid-19 é provocada pelo novo coronavírus, que é do gênero betacoronavírus, espécie SARS-Cov2, com morbidade e alta taxa de propagação. Outras espécies que são transmissíveis aos humanos são a SARS-CoV e MERS-CoV e não há registro de contaminação em animais. Esses vírus estão associados a síndromes e infecções respiratórias. Portanto, aquelas vacinas indicadas para o tratamento de animais não têm eficácia para o novo coronavírus e não podem ser usadas em humanos.

Ainda não há vacinas para a Covid-19. Por se tratar de um vírus novo, os pesquisadores estão desenvolvendo métodos, que podem levar cinco meses ou mais para serem disponibilizados.

(Com informações de Governo do Estado de São Paulo)

 

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