Informação que morte por atropelamento foi registrada como COVID-19 é falsa

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12 de mai de 2020

De acordo com uma publicação divulgada nas redes sociais, a morte de um homem de 39 anos, vítima de um atropelamento em Mogi Guaçu, interior de São Paulo, em 1º de março, teria sido registrada como parada cardiorrespiratória devido uma infecção por COVID-19.

POR QUE?

Contudo, segundo a página de combate às fake News do Governo Estadual, o acidente ocorreu na data mencionada da publicação, porém, o nome da vítima é diferente do que consta no atestado de óbito usado para ilustrar as mensagens falsas.

Além disso, o órgão enfatiza que os registros de óbitos seguem critérios rígidos de protocolos técnicos e que, em caso de suspeita de falecimento pelo novo coronavírus, a informação do quadro sindrômico e a sinalização de espera pelo resultado laboratorial de COVID-19 são mencionados no documento.

COMBATE ÀS NOTÍCIAS FALSAS

Para combater as Fake News sobre saúde, o Ministério está disponibilizando um número de WhatsApp para envio de mensagens da população. Vale destacar que o canal não será um SAC ou serviço para esclarecer dúvidas dos usuários, mas um espaço exclusivo para receber informações virais, que serão apuradas pelas áreas técnicas e respondidas oficialmente se são verdade ou mentira.

Qualquer cidadão poderá enviar gratuitamente mensagens com imagens ou textos que tenha recebido nas redes sociais para confirmar se a informação procede, antes de continuar compartilhando. O número é (61) 99289-4640.

Além disso, o Governo do Estado de São Paulo disponibiliza um canal exclusivo no Telegram de combate notícias falsas sobre coronavírus.

(Com informações de Governo de São Paulo)

 

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Isolamento social em São Paulo é de 48%, aponta Sistema de Monitoramento Inteligente

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12 de mai de 2020

O Sistema de Monitoramento Inteligente (SIMI-SP) do Governo de São Paulo mostra que o percentual de isolamento social no Estado foi de 48% nesta segunda-feira, 11. Informações e gráficos podem ser consultados no site.

A central de inteligência analisa os dados de telefonia móvel para indicar tendências de deslocamento e apontar a eficácia das medidas de isolamento social. Com isso, é possível apontar em quais regiões a adesão à quarentena é maior e em quais as campanhas de conscientização precisam ser intensificadas, inclusive com apoio das prefeituras.

No momento, há acesso a dados referentes a 104 cidades maiores de 70 mil habitantes. O sistema é atualizado diariamente para incluir informações de municípios.

O SIMI-SP é viabilizado por meio de acordo com as operadoras de telefonia Vivo, Claro, Oi e TIM para que o Governo de São Paulo possa consultar informações agregadas sobre deslocamento no Estado. As informações são aglutinadas e anonimizadas sem desrespeitar a privacidade de cada usuário. Os dados de georreferenciamento servem para aprimorar as medidas de isolamento social para enfrentamento ao coronavírus.

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A Gripe Espanhola e a Cidade de São Paulo

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11 de mai de 2020

No século XX, houve uma pandemia muito similar à que hoje vivemos. Uma gripe transmitida de pessoa a pessoa e causada por mutações de um vírus altamente contagioso, que atingiu o mundo inteiro e justificou medidas de quarentena, afetando o funcionamento de templos religiosos e a vida de, praticamente, todas as pessoas.

Se olharmos fotos tiradas durante a Gripe Espanhola, constataremos as semelhanças em relação ao novo coronavírus: pessoas usando máscaras caseiras nas ruas e evitando o contato entre si; corpos a espera de um enterro pela sobrecarga do sistema carcerário; famílias passando dificuldade econômica devido às medidas de distanciamento social.

A Gripe Espanhola, apesar das semelhanças com o novo coronavírus, teve notas próprias que a distinguem da atual pandemia e fizeram dela, pelo menos em números absolutos, a segunda pandemia mais letal da história, atrás, apenas, da Peste Negra. Se considerarmos, entretanto, que os surtos da Peste Negra duraram mais de um século, enquanto que a Gripe Espanhola afetou o mundo por apenas dois anos, podemos afirmar que, em tão curto espaço de tempo, nenhuma doença vitimou tanto quanto a Gripe Espanhola.

Doença causada pela mutação do vírus H1N1, a Gripe Espanhola atingiu o mundo em três surtos epidêmicos nos anos de 1918 e 1919. Devido à mutação viral, as pessoas não haviam desenvolvido em seu sistema imunológico defesa contra o invasor, o que justificou a rápida proliferação da doença.

As estimativas acerca do número de mortes variam bastante: as mais conservadoras estimam 25 milhões; enquanto que outras chegam a afirmar 50 milhões ou mesmo 100 milhões de mortos. Num mundo com 2 bilhões de pessoas, a gripe vitimou, pelo menos, 1% da população, um número bastante alto. Se considerarmos a estimativa mais catastrófica, a gripe vitimou 4% da população. Para uma breve comparação, se a mesma proporção fossa aplicada ao mundo de hoje, 1% da população mundial equivaleria a 77 milhões de pessoas e 4% seriam 308 milhões.

A origem geográfica da Gripe Espanhola ainda não foi estabelecida. Alguns dizem que se originou nos Estados Unidos, outros na China. O nome dado à doença, portanto, não diz respeito ao local de sua origem. A gripe se chama espanhola porque a Espanha foi o primeiro país a divulgá-la e tomar medidas contra ela, já que os outros países europeus e os Estados Unidos estavam preocupados com a 1a Guerra Mundial. A neutralidade espanhola na Guerra fez da Espanha o primeiro país a notar a existência da epidemia.

A primeira das três ondas epidêmicas ocorreu em março de 1918, durante a 1a  Guerra Mundial. Apesar de não se saber em que país europeu a doença primeiro chegou, em julho do mesmo ano já havia se espalhado por toda Europa Ocidental, chegando, inclusive, a atingir a Polônia. Apesar de sua rápida proliferação, o vírus na primeira onda não se demonstrou tão fulminante. Apenas a partir da segunda onda epidêmica, quando o vírus sofreu uma mutação, a gripe vitimou milhões.

No inverno europeu seguinte, a partir do mês de agosto de 1918, teve início a segunda onda. Surtos da doença ocorreram em quase todas as partes habitadas do planeta. O extremo oriente foi atingido. Na Índia, 10 milhões de pessoas morreram. Nas ilhas do Pacífico, estimam-se 550 mil mortos. Neste período, a doença atingiu o Brasil.

A Gripe Espanhola no Brasil

A Gripe Espanhola chegou ao Brasil a barco, na missão médica militar que o Brasil enviara ao Senegal Francês, já infestado pela doença. O navio voltou ao Brasil com poucos sobreviventes, pois grande parte da tripulação morreu pela Gripe.

As autoridade ficaram alertas e, para impedir que a doença se espalhasse no país, tomaram medidas como a desinfecção e a quarentena de todos os navios provenientes da África e a reabertura do Lazarento da Ilha Grande, lugar para isolamento dos doentes. Entretanto, nada disso foi suficiente.

Em 1918, outro barco apinhado de doentes abarcou na Bahia, vindo da Europa. De lá, a doença espalhou-se para Pernambuco, Pará e Rio de Janeiro. Em outubro de 1918, a doença já tinha atingido todos os estados da Federação.

O estado que mais sofreu, entretanto, foi o de São Paulo.

A doença em São Paulo

O ano de 1918 foi especialmente difícil para o Estado de São Paulo. O Brasil, tradicional exportador de café, teve que se modernizar industrialmente para suprir a demanda interna, já que, com o começo da 1o Guerra Mundial, a importação de produtos industrializados tornou-se difícil.

São Paulo liderava o País na industrialização, impulsionado pela riqueza do café. A classe operária aumentava, e, em 50 anos, a população da cidade de São Paulo cresceu aproximadamente 15 vezes.

A cidade de São Paulo atraiu imigrantes, que acreditavam nas promessa de prosperidade econômica. A prosperidade da cidade lhe rendeu o apelido de a “Chicago brasileira”. O ano de 1918 colocou um freio à bonança paulistana.

O inverno foi um dos mais rigorosos já registrados; geadas e temperaturas negativas foram registradas em vários pontos do estado, colocando em risco grande parte de sua produção agrícola. A praga da lagarta rosa destruiu quase tudo que havia resistido às geadas. Depois da lagarta, vieram os gafanhotos, que destruíram ainda mais a produção agrícola.

Como se isso não bastasse, em meados de outubro a Gripe Espanhola chegou ao estado.

A cidade de São Paulo já possuía diversos hospitais, como a Santa Casa de Misericórdia, o Hospital da Beneficência Portuguesa e o Hospital Umberto I, além da famosa Faculdade de Medicina e Cirurgia. Apesar da modernidade da metrópole em relação ao resto do país, a Gripe fez aqui um dos seus piores espetáculos.

Logo no início da pandemia, o Serviço Sanitário da cidade, sob a direção do Dr. Arthur Neiva, determinou o fechamento de escolas, clubes, teatros, cinemas e atividades esportivas e culturais. Com a piora da situação, proibiram-se também a visita aos doentes nos hospitais e aos cemitérios. Escolas públicas e privadas abreviaram o ano letivo. Os parques públicos foram fechados. Os agentes do Estado fiscalizavam as ruas para averiguar se as decisões do governo estavam sendo cumpridas.

No Correio Paulistano, retratou-se o ermo em que se transformaram as ruas da cidade, principalmente de noite, pois acreditava-se que ao fim do dia a doença espalhava-se mais rapidamente:

“Pelas ruas não há a turba desocupada, em que se mesclavam as fisionomias masculinas com as femininas, numa expansão de felicidade irradiante. E essa tristeza, que a gente nota durante o dia, aumenta desconsoladoramente à noite. A noite de ontem, por exemplo, depois das 21 horas, a cidade estava completamente taciturno. Os cafés e bares fecharam desde cedo. E a urbe ficou mergulhada na meia sombra de suas lâmpada elétricas”.

Hospitais improvisados foram criados. Instalados em escolas, sedes de associações ou qualquer espaço que se adequasse, eles serviam para atender a população que não conseguia vaga nos hospitais. Havia, na cidade de São Paulo, 38 hospitais ou postos de atendimento provisórios. Apesar disso, a população tinha receio de procurar esses lugares, por não aprovarem o serviço prestado.

O poder público procurava amenizar a gravidade da epidemia para não incentivar o medo na população. Entretanto, não foi suficiente. Procuravam-se remédios milagrosos contra a doença, curandeiros de todos os tipos prometiam a cura, e mitos acerca da enfermidade espalharam-se em abundância. A tradicional caipirinha pôde ter se originado como um “remédio” popular à doença.

O número de mortes eram tão grande que não era possível enterrar todos os mortos. Em 29 de outubro, houve 17 óbitos; em 3 de novembro, 141; já em 8 de novembro, 308 óbitos na cidade devido à Gripe. A empresa responsável pelos sepultamentos, não deu conta da demanda. A Prefeitura teve de começar a produzir caixões para a população pobre. No cemitério do Araçá, foram feitas instalações elétricas para que houvesse enterros noturnos. O salário oferecido aos coveiros aumentou, pois muitos morriam por contraírem a doença em seu sérvio. Além disso, prisioneiros eram chamados para cavar covas.

São Paulo perdeu, no mínimo, 1% de sua população devido à doença, o que equivale e 5,5 mil mortos. Se a mesma porcentagem fosse transferida aos dias de hoje, seriam 120 mil mortos, sem contar a população da Grande São Paulo.

À parte a tragédia das mortes, São Paulo sofreu um agravamento do estado de pobreza de suas populações mais vulneráveis. A Arquidiocese de São Paulo teve um papel fundamental no cuidado aos mais pobres durante a Gripe Espanhola, ajuda encabeçada pelo então Arcebispo, Dom Duarte Leopoldo e Silva.

A Arquidiocese de São Paulo

Coube à Igreja grande parte do auxílio às populações carentes. Dom Duarte Leopoldo e Silva foi designado pelo governador de São Paulo, Altino Arantes, como responsável pela coordenação dos socorros aos necessitados durante a epidemia.

Em tempos em que não havia saúde pública, o serviço aos mais pobres era oferecido quase em sua totalidade por instituições ligadas à Igreja Católica. O Estado tinha que recorrer a ela, pois, de outro modo, os mais pobres seriam esquecidos.

Os leigos da Conferência de São Francisco de Paula percorriam os bairros operários, levando alimentos, remédios e roupas, e comunicavam às autoridades sanitárias acerca dos novos enfermos e requeriam a instalação de hospitais perto das áreas onde vivia a população mais carente.

O descaso do poder público com a população pobre afetada diretamente com as medidas de quarentena só pôde ser contrabalanceado com a atuação da Igreja. Os “órfãos da epidemia”, crianças que perderam ambos os pais pela doença, eram entregues a instituições controladas pela Arquidiocese.

“Com o Sr. Arcebispo Dom Duarte, combinei a internação dos ‘órfãos da epidemia’, enquanto não se lhes encontre colocação definitiva, no Asilo da Sagrada Família, no Ipiranga, no Asilo Bom Pastor; na Cada da Divina Providências e Externato dos Irmãos Maristas, no Cambuci”, escreveu o governador em seu diário. 

A Arquidiocese, entretanto, não se limitou a prestar o auxílio material, mas, também, o espiritual à população.

O Arcebispodeterminou que as igrejas e, particularmente, os confessionários, fossem desinfetados diariamente. A água-benta tinha de ser substituída várias vezes ao longo do dia. Logo no início da peste, Dom Duarte determinou que se celebrasse diariamente a Missa pro vitanda mortalitate, vel tempore pestilentiae, cujos textos recorriam à misericórdia de Deus para pôr fim à peste e pediam a conversão dos corações. Em consonância com a atitude da Igreja nas outras epidemias (como explorado nos textos anteriores desta série), Dom Duarte via na epidemia uma oportunidade de exercer a caridade e de conversão real a Deus.

Para evitar aglomerações dentro das Igrejas, diminuíram-se drasticamente as orações coletivas diurnas, com exceção das missas, apesar do desejo do poder público. Entretanto, o Arcebispo determinou a redução do público em cada celebração. As missas e atividades noturnas foram completamente proibidas, devido à opinião corrente da época que a doença espalhava-se mais à noite.

O fim do Flagelo

Após meses de flagelo, o vírus perdeu força e a epidemia foi diminuindo na cidade. Alguns dizem que as mutações do vírus fizeram com que a doença perdesse força, outros justificam que grande parte da população se imunizou naturalmente. Pouco a pouco, a cidade foi retomando suas atividade cotidianas. No dia 19 de dezembro de 1918, o Dr. Arthur Neiva anunciou a suspensão do estado epidêmico.

Dom Duarte ordenou a suspensão das celebrações da missa pro vitanda mortalitate, vel tempore pestilentiae e determinou que fossem celebradas, em seu lugar, a Missa pelos enfermos. 

A epidemia deixou marcos profundos na cidade. Os “dias malditos” ficaram marcados no imaginário paulistano por muito tempo e reverberam ainda hoje, nos tempos pandêmicos em que vivemos.

 

Fontes: 1918 – A Gripe Espanhola: Os Dias Malditos – João Paulo Martino; The Spanish Flu – Bryan Anderson; A Pandemia de Gripe Espanhola de 1918 na “Metrópole do Café” – Leandro Carvalho Damacena Neto.

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Governo de São Paulo reforça setores essenciais permitidos a funcionar

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11 de mai de 2020

As medidas de isolamento social determinadas pelo Governo de São Paulo, necessários para combate ao avanço da pandemia do coronavírus, permitem o funcionamento de uma série de setores e garantem a movimentação da economia em todo Estado.

Levantamento da Secretaria da Fazenda aponta que há 80 atividades em pleno funcionamento e que 74% dos estabelecimentos mantêm as inscrições estaduais ativas. Setores como agronegócios e construção civil estão liberados a funcionar, assim como o comércio e serviços considerados essenciais.

“É fundamental que essas informações sejam divulgadas por todos de forma correta. A desinformação, nesse caso, prejudica a economia e os empregos. O Governo do Estado de São Paulo estará à disposição, respondendo, através de seus sites, todas as dúvidas que possam haver por parte de setores da economia. Não falta ao Governo de São Paulo a capacidade de dialogar”, destacou o Governador João Doria em entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira (11) no Palácio dos Bandeirantes.

A quarentena foi prorrogada até o dia 31 de maio no Estado de São Paulo, mas uma série de serviços está autorizadas a manter as atividades. Podem funcionar estabelecimentos das áreas de saúde, segurança pública, transportes e logística, abastecimento, alimentação (delivery e drive-thru), serviços domésticos, comunicação social e conteúdo, construção civil, hotéis, manutenção e oficinas, petróleo e gás , produção agropecuária , indústria e setor de energia (veja detalhes abaixo).

Retomada econômica

O início da retomada das atividades econômicas serão norteados pelo Plano São Paulo, cuja construção tem levado em conta o diálogo permanente com o setor econômico. O Governo já recebeu e analisou contribuições de mais de 150 entidades e 250 empresas, que juntas apresentaram mais de 3 mil diretrizes e propostas. As medidas de retomada da economia deverão priorizar os setores de acordo com a vulnerabilidade econômica e empregatícia.

Os requisitos para a flexibilização da quarentena vão se basear em critérios técnicos, que incluem, como fatores principais, a redução sustentada dos números de novos casos de infecção pelo coronavírus por 14 dias e a manutenção da taxa de ocupação dos leitos de UTI em patamar inferior a 60%. As medidas são semelhantes às já adotadas por países como, por exemplo, Estados Unidos, Alemanha, Áustria e China.

Impacto global

Levantamento da Secretaria da Fazenda aponta queda de 19% na arrecadação de ICMS no mês de março de 2020, em comparação com o mesmo período de 2019, e que 27% do PIB foi afetado pela quarentena. O secretário da Fazenda, Henrique Meirelles, destacou que o efeito da pandemia é global e afeta a economia de São Paulo independentemente da quarentena.

“As avaliações mostram que mesmo que não tivesse a quarentena, estes setores estão afetados pela pandemia. Diversos setores que estão liberados para funcionar estão sofrendo queda de atividade. Isto é uma queda concreta de que os impactos se devem não à quarentena, mas principalmente à pandemia”, disse Meirelles.

Apoio aos microempreendedores

Desde o início da pandemia, o Governo de São Paulo já liberou mais de R$ 650 milhões para auxiliar os microempreendedores e aquecer a economia do Estado. Os recursos foram disponibilizados por meio do Banco do Povo e Desenvolve SP, a partir de linhas de crédito com condições especiais, incluindo redução da taxa de juros e prazo de pagamento ampliado.

Setores autorizados a funcionar durante a quarentena

– Saúde: hospitais, clínicas, farmácias, clínicas odontológicas, lavanderias e estabelecimentos de saúde animal;
– Alimentação: supermercados, hipermercados, açougues e padarias, lojas de suplemento, feiras livres. É vedado o consumo no local;
– Bares, lanchonetes e restaurantes: permitido serviços de entrega (delivery) e que permitem a compra sem sair do carro (drive thru). Válido também para estabelecimentos em postos de combustíveis;
– Abastecimento: cadeia de abastecimento e logística, produção agropecuária e agroindústria, transportadoras, armazéns, postos de combustíveis e lojas de materiais de construção;
– Logística: estabelecimentos e empresas de locação de veículos, oficinas de veículos automotores, transporte público coletivo, táxis, aplicativos de transporte, serviços de entrega e estacionamentos;
– Serviços gerais: lavanderias, serviços de limpeza, hotéis, manutenção e zeladoria, serviços bancários (incluindo lotéricas), serviços de call center, assistência técnica de produtos eletroeletrônicos e bancas de jornais;
– Segurança: serviços de segurança pública e privada;
– Comunicação social: meios de comunicação social, inclusive eletrônica, executada por empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens;
– Construção civil, agronegócios e indústria: sem restrições.

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Água tônica não trata COVID-19

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11 de mai de 2020

Pelas redes sociais, uma mulher de identidade desconhecida afirma que ingerir água tônica contribui no tratamento de COVID-19. Na gravação são comparadas substâncias da bebida com remédios usados em alguns pacientes da doença.

POR QUE?

O vídeo confunde a nomenclatura das substâncias, os componentes são diferentes, sem que exista qualquer relação entre ambas.

Uma fabricante de água tônica criou em seu site, uma página destinada exclusivamente para esclarecer a informação errônea, reiterando que não utiliza nenhuma substância de medicamentos na fabricação da bebida.

COMBATE ÀS NOTÍCIAS FALSAS

Para combater as Fake News sobre saúde, o Ministério está disponibilizando um número de WhatsApp para envio de mensagens da população. Vale destacar que o canal não será um SAC ou serviço para esclarecer dúvidas dos usuários, mas um espaço exclusivo para receber informações virais, que serão apuradas pelas áreas técnicas e respondidas oficialmente se são verdade ou mentira.

Qualquer cidadão poderá enviar gratuitamente mensagens com imagens ou textos que tenha recebido nas redes sociais para confirmar se a informação procede, antes de continuar compartilhando. O número é (61) 99289-4640.

Além disso, o Governo do Estado de São Paulo disponibiliza um canal exclusivo no Telegram de combate notícias falsas sobre coronavírus.

(Com informações de Governo de São Paulo)

 

 

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Na luta pelo pão de cada dia

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10 de mai de 2020

Pessoas que trabalham por conta própria tendo um CNPJ ou que realizam atividades informais representam 16% do total da população brasileira, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

São ao menos 38 milhões de brasileiros – cerca de 41% das pessoas com alguma ocupação profissional no País – que dependem apenas dos próprios esforços para obter renda e que tendem a ser os mais prejudicados financeiramente diante da atual pandemia do novo coronavírus e as restrições de mobilidade e de atividades comerciais e de prestação de serviço.

A lista de ocupações é extensa e entre estas estão as diaristas, que representam 45% do total de empregadas domésticas no País, segundo informações da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad).

Rosa, 57, é uma delas. Antes do começo da pandemia, ela conta que tinha serviços por fazer todos os dias, às vezes até aos domingos. “Caiu em 80% a quantidade de diárias. Estou tentando 'me virar', já entrei com o pedido pra receber o auxílio emergencial do governo, mas ainda está em análise. Andei conversando com algumas colegas, e elas falaram que está difícil mesmo conseguir algo”, contou a diarista ao O SÃO PAULO.

Rosa, que prefere não ter seu sobrenome identificado, é diabética e usa medicamentos para combater um desgaste ósseo. “Não sei o que vou fazer para comprar meu remédio este mês. Custa R$ 200,00. Estou até diminuindo a dose para controlar e conseguir tomar pelo menos um pouquinho por dia”, confidenciou.

Dispensa por patroas de longa data

Há quatro anos, Rosa está cadastrada em um aplicativo que oferece os serviços de diaristas e tem percebido a diminuição na quantidade de chamadas.

“Essa semana, eu fiz duas diárias. Na semana passada, foram três. No aplicativo, o maior valor que pagam é R$ 120,00. Recentemente, fiz uma no valor de R$ 60,00 e outra de R$ 80,00. Em casa, somos em quatro pessoas. Minha renda caiu muito. Antes dessa pandemia, eu chegava a tirar entre R$ 500,00 e R$ 600,00 por semana”, detalhou.

A perda de renda tem sido uma realidade vivida por outras pessoas em São Paulo. No dia 5, foi divulgada uma pesquisa feita pelo Ibope Inteligência, a pedido da Rede Nossa São Paulo, indicando que 64% dos moradores da cidade já perderam renda desde o início da pandemia.

Esse cenário trouxe outro impacto para Rosa: a perda de clientes fixas. “Trabalhava para uma senhora de 75 anos, ela já cancelou meus serviços. Uma outra idosa fez a mesma coisa e também uma mulher para quem eu trabalhava como diarista há 20 anos. Essas particulares foram as primeiras a cancelar”, lamentou.

Uma pesquisa do Instituto Locomotiva, divulgada em abril, indicou que desde o início da pandemia, 39% dos que contratavam diaristas dispensaram seus serviços e deixaram de fazer o pagamento das diárias.

À procura de alternativas

Com a redução na entrada de receitas, muitos trabalhadores informais tentam complementar renda oferecendo outros serviços na informalidade, como a venda de bolos, salgados e máscaras ou a revenda de roupas e perfumes, por exemplo. Partir para esses novos negócios, porém, requer cautela e o mínimo planejamento, conforme observa Fábio Gerlach, gerente regional em São Paulo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

“É preciso fazer o simples primeiro, aquilo que se domina, para depois pensar em coisas mais elaboradas, que podem render mais, porém, demandarão um investimento maior. Ao fazer algo mais elaborado, assume-se um risco maior e talvez a pessoa não tenha fôlego financeiro para manter isso”, alertou. “É preciso pensar, também, nos canais de escoamento: o primeiro é a entrega, mas ao pensar na entrega pontual há as limitações dos riscos que a própria pandemia coloca; e existe a oportunidade de fazer parceria com algum estabelecimento que continua aberto”, complementou Gerlach.

O gerente do Sebrae-SP lembra que desde o começo da pandemia, aproximadamente 5% dos estabelecimentos de Micro Empreeendedores Individuais (MEIs), micro empresas e empresas de pequeno porte encerram atividades, quase 60% interromperam o funcionamento temporariamente, 30% mudaram a forma de fazer negócio e 5% permaneceram como antes.

“Todo mundo foi impactado de alguma forma. Quem está no mercado tem buscado alcançar novos clientes, o que não é fácil agora. Nem sempre eles estão nas ruas, disponíveis, e nisso tem crescido as operações on-line. Muitos também estão tentando sobreviver equacionando seus custos operacionais”, afirmou Gerlach, alertando para as dificuldades de se obter crédito neste momento: “Muitos não estão conseguindo, seja por restrições, seja pelas filas. As instituições financeiras não têm conseguido dar vazão a tudo que está acontecendo e o crédito não chega a quem têm buscado”.

Quando as vendas e os serviços param

Após anos trabalhando no ramo de confeitaria, Angela Ferreira, 51, moradora da cidade de Santo André (SP), passou a revender roupas. O negócio evoluiu bem até dezembro do ano passado, com a conquista de novos clientes e investimentos para aquisição de estoques. Em janeiro deste ano, porém, a retração nas vendas começou e só tem se intensificado.

“As pessoas tem medo de vim ver as roupas, eu não consigo comprar novas, o preço das confecções para a entrega em casa aumentou muito e eu não posso sair para comprar e renovar o estoque. As pessoas não estão pensando em roupas. Elas estão preocupadas em conseguir comida”, afirmou.

Angela (foto) diz que tem tentado se adaptar à realidade de vendas pela internet – algo que ela não fazia antes – e que está usando as reservas financeiras do negócio para manter os gastos domésticos. “O que eu tinha de reservas para comprar roupas, eu acabei usando para comprar coisas para colocar dentro de casa. Era uma reserva que hoje não tenho mais. Mudamos até de plano de saúde. Fomos para um em que pagamos metade do valor de antes”, detalhou.

“Estou tentando vender, colocando imagens no Facebook, no Instagram, ligo para as amigas, mando fotos dos produtos, insisto, mas está difícil. Não acho que a situação se normalize antes de dezembro”, opinou.

Quem também está pouco otimista é José Edvaldo dos Santos, 70, que trabalha como instalador de gesso residencial. “Depois dessa crise, acho que todo mundo vai ficar receoso com quem entra em casa, a situação tende a complicar. As pessoas estão se reservando. Eu parei alguns serviços pela metade. Há 20 dias, deixei de trabalhar para não me expor tanto aos riscos da doença”, afirmou à reportagem o aposentado morador da Brasilândia, um dos distritos que lidera o número de mortos por COVID-19 na cidade de São Paulo.

Segundo Fábio Gerlach, os negócios relacionados a alimentação e os profissionais que já realizavam comércio on-line estão conseguindo resistir melhor a este momento de instabilidade da economia, assim como aqueles que têm oferecido produtos como máscaras e demais itens de proteção individual.

Por outro lado, quem atua com serviços a pessoas ou depende de público está sentido os maiores impactos. “Os bares noturnos, por exemplo, foram muito impactados, porque geralmente não têm uma operação para fazer entrega delivery. Também aqueles que fazem serviços pessoais, de atendimento direto foram afetados, como os dentistas e cabelereiros, devido ao fechamento de seus estabelecimentos”, detalhou.

Versatilidade e retoques

Desde o começo da pandemia, a manicure e cabeleira Thalita Cruzeiro, 30, percebeu uma redução de 30% em sua renda. Em razão da obrigatoriedade do fechamento dos comércios em São Paulo, seu salão de beleza está de portas fechadas, mas ela segue atendendo as clientes, muitas delas idosas, com hora marcada, em intervalos mais espaçados para poder higienizar o ambiente e os materiais de trabalho. “Eu tenho avisado sobre essas mudanças para as clientes para que se sintam mais seguras. Todas têm vindo de máscara para que elas e eu estejamos protegidas”, detalhou.

Thalita (foto) também passou a atender em domicílio. “Eu não fazia isso antes da quarentena. Sigo atendendo até de domingo e segunda-feira, nos dias que as clientes querem”.

Há um ano, a manicure concluiu um curso de micropigmentadora de sobrancelha, um procedimento estético mais rentável que os outros que ela trabalha. “Ter feito esse curso no ano passado está fazendo toda a diferença agora, além de outro curso sobre alongamento de gel de unha. Estou conseguindo uma renda a mais graças a isso”.

Mãe solteira, Thalita recebe o auxílio emergencial do Governo Federal no valor de R$ 1.200,00 e a renda familiar é completada pela aposentadoria de sua mãe. Receosa sobre o futuro, a manicure tem preferido saldar todas as suas contas e adiou investimentos que faria no próprio negócio.

“Este ano pretendia trocar os móveis do salão, mas não vai ser possível. Tenho medo do pós-pandemia, pois muitas clientes estão perdendo o emprego e as que ainda estão empregadas estão com medo de ser dispensadas. Isso vai impactar no meu trabalho, pois não é um serviço essencial para as pessoas. Tenho clientes de muitos anos, mas se elas não tiverem dinheiro, sei que não virão mais”, analisou.

 

PRECIOSAS DICAS

Para iniciar um novo empreendimento agora:

* Transmita aos clientes a certeza que seu processo de produção é feito com higiene e que há todo o cuidado para que o produto esteja livre do novo coronavírus.

* Tenha bem definido para quem você vai ofertar este produto (público alvo) e pense em qual pode ser seu diferencial.

* Dialogue com quem já está neste negócio ou que tenha expertise para auxiliá-lo, como o Sebrae

Para quem enfrenta dificuldades para se manter:

* Converse outros empreendedores, mesmo que sejam de outro segmento.

* Se for um empreendedor formal, converse com a sua associação de classe ou o Sebrae para a procura de alternativas.

* Analise os recursos que precisará para se manter neste período de incertezas.

* Renegocie contratos e faça acordos com credores.

(Com informações de Fábio Gerlach, gerente regional em Sebrae-SP).

 

 

 

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Forçados a se converter ao Islamismo em troca de alimentos

Por
10 de mai de 2020

“É uma prática escandalosa e alarmante, que deve ser extirpada a partir da raiz: há algumas pessoas que estão explorando o bloqueio devido à COVID-19 e o desespero de tantas pessoas pobres, para induzir uma conversão religiosas ao Islã, com chantagens: ‘se quiser comida, converta-se em muçulmano’”, denunciou à Agência Fides o professor Anjum James Paul, católico paquistanês, presidente da Associação Paquistanesa de Professores das Minorias (Pakistan Minorities Teachers’ Association).

“Pedimos a todos os religiosos muçulmanos que evitem esta vergonhosa forma de violência e proselitismo, pela qual se solicita a conversão religiosa em troca de comida, algo que pode funcionar com os marginalizados e os mais pobres entre os pobres. Apreciamos todos que servem a humanidade sem esses fins escusos. Neste momento de sofrimento comum, todos estamos chamados a amar, respeitar e servir a humanidade sem discriminação”, continuou o professor.

Um vídeo foi divulgado em que um religioso islâmico demonstra alegria pela conversão ao Islã de algumas pessoas que haviam pedido comida por passarem dificuldade devido ao impacto econômico da atual pandemia de COVID-19. O mesmo islâmico pede no vídeo que todos os muçulmanos que trabalham na ajuda humanitária façam a mesma coisa, dizendo que “não devemos ajudar os não muçulmanos”.

Minorias religiosas, como cristãos e hindus, denunciaram a prática. A advogada paquistanesa Sulema Jahangir, em um artigo recente na revista Dawn, falou sobre a prática de “conversões forçadas” de meninas hindus e cristãs ao Islã, por meio de casamento forçados com islâmicos. “A vulnerabilidade das meninas pertencentes às minorias religiosas aumentou ainda mais com o estalo da pandemia mundial de COVID-19”, afirmou a advogada em seu artigo.

A conversão, muitas vezes, é o único modo que as mulheres jovens encontram para salvarem-se a si mesmas e as suas famílias. Entretanto, uma vez convertida, não se pode voltar atrás, pois recairia sobre a conversa a pena de morte por apostasia.

Entre 2013 e 2019, houve, pelo menos, 156 casos de conversões forçadas no Paquistão, segundo dados da Comissão de Direito das Minorias e da ONG Centro de Justiça Social.

 

(Com informações da Agência Fides)

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Por telefone, Papa Francisco envia bênção à população de São Paulo

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09 de mai de 2020

O Papa Francisco fez um telefonema ao Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo, na manhã deste sábado, 9.

O Pontífice disse a Dom Odilo que recebeu informações sobre a situação da pandemia de COVID-19 em São Paulo e manifestou preocupação pelo número crescente de doentes e pelas perdas de vidas humanas. Ele também prometeu rezar por todos.

Segundo o Cardeal Scherer, o Santo Padre também quis saber como estão os pobres e expressou sua preocupação pela situação deles, sabendo que nem sempre eles têm casa, nem condições adequadas para seguir as medidas preventivas contra o contágio.

“Expressou sua proximidade e solidariedade para com toda a população de São Paulo e disse que estava orando por nós. Por fim, ele pediu para transmitir a todos a sua bênção apostólica e também se recomendou às nossas orações por ele”, comunicou o Arcebispo.

Ao agradecer ao Pontífice, Dom Odilo ressaltou que sua ligação e suas palavras eram motivo de grande conforto para todos e que as transmitiria juntamente com sua bênção apostólica.   

LEIA O COMUNICADO DO CARDEAL ODILO SCHERER

 

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Igreja Maronita lança plano de assistência alimentar e social

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09 de mai de 2020

No último dia 6, o Patriarca Béchara Raï, da Igreja maronita do Líbano, anunciou um grande plano de assistência alimentar e social para as famílias do país sem receita devido à crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus.

O plano se baseará sobre um cálculo de necessitados em diferentes níveis: paroquial, episcopal e monástico. Além disso, a Carita-Líbano, o organismo responsável pela pastoral social da igreja libanesa, também prestará informações.

Em coletiva de imprensa, o Patriarca expôs o plano que será aplicado e que será estendido a diversas associações e organizações com vocação social ou sócio-política, como a Liga Maronita, a Fundação Maronita para o desenvolvimento integral, a Missão Pontifícia, a Cruz Vermelha libanesa, a associação São Vicente de Paulo e outros.

Aos pobres e necessitados

O Patriarca afirmou que a Igreja maronita no Líbano já ajuda cerca de 33.456 pessoa através de um importe de cerca de 71 milhões de liras libanesas (que equivalem a cerca de 43 milhões de euros). As instituições da Igreja maronita, compreendendo as educativas, hospitalares e social, oferecem também oportunidades de emprego a 18.870 pessoas.

“O serviço de amor da Igreja se encontra hoje frente ao pesado dever de ajudar aos pobres e necessitados, cujo número está aumentado por causa da crise econômica e financeira, do aumento dos preços e depreciação da moeda libanesa”, afirmou o Patriarca.

Dom Béchara mencionou o encontro que teve com as autoridades civis do país para estudar um plano de salvação econômico. “Esperamos que o sucesso seja do Estado e da Igreja, para o maior bem comum e o bem-estar dos cidadãos, cada um em seu próprio setor de atividade e com seus próprios meios”, desejou o Prelado.

Ajuda a 5 mil famílias

Na segunda-feira, 4, teve início uma campanha para distribuir porções de comida a 5 mil famílias privadas de recursos. A campanha, posta sob o patrocínio do Patriarcado maronita, foi organizada pela ONG Solidarity, que recebe recursos da Fundação Maronita e da Fundação Gilbert y Rose-Marie Chaghouri.

A campanha é capaz de suprir as necessidades de alimentos de 5 mil famílias por seis meses. Se bem sucedida, poderá ser estendida para mais famílias e por um maior período de tempo, tendo em vista que os problema econômicos do país prometem perdurar por mais tempo.

Segundo dados do Ministério das Finanças do país, 50% dos libaneses vivem abaixo do nível de pobreza e 35% estão desempregados, número que subiu devido à pandemia e aos bloqueios impostos.

 

(Com informações da Asia News)

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Quarentena em São Paulo é prorrogada até o fim de maio

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08 de mai de 2020

Durante a coletiva de imprensa realizada na tarde desta sexta-feira, 8, o Governador de São Paulo, João Dória (PSDB) anunciou que em decorrência ao crescimento no número de infectados e mortos por COVID-19, a quarentena nos 645 municípios paulista segue até o dia 31 de maio.  

João Dória disse em um trecho da entrevista com jornalistas que: “Como Governador de São Paulo, eu gostaria de dar uma notícia diferente, mas o cenário é desolador. Teremos que prorrogar a quarentena até o dia 31 de maio. Queremos em breve poder anunciar a retomada gradual da economia, como está previsto no Plano São Paulo”.

Pretende-se com a implantação da quarentena, que todo o Estado alcance a marca de 70% do isolamento social, contudo, a diminuição desses índices tem relação com o aumento de infectados pelo novo coronavírus.

A decisão de manter a quarentena foi avaliada pelo Governo do Estado e pelos especialistas do Centro de Contingencia do coronavírus em São Paulo, coordenado pelo médico infectologista, David Uip.

NO INTERIOR E LITORAL

Nos últimos 30 dias, houve um avanço de 3,300% da doença no interior e litoral e de 770% na capital paulista.

Embora considerado muito abaixo do indicado, estima-se que o isolamento social evitou a morte de 40 mil pessoas desde quando a quarentena começou em 24 de março.

Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mostrou que as restrições contribuíram com a diminuição de óbitos no País, e que entre os dias 8 e 21 de maio, 3.346 vidas sejam salvas.

CONSELHO MUNICIPALISTA

O Governador João Dória comunicou também a criação do Conselho Municipalista, que irá discutir as possíveis decisões de flexibilização da quarentena e retomado total da economia de São Paulo, em um grupo formado por 16 prefeitos de cidades sede de regiões administrativas do Estado e pelo Governador João Doria, o Vice-Governador Rodrigo Garcia e os Secretários de Estado José Henrique Germman (Saúde), Marco Vinholi (Desenvolvimento Regional), Patrícia Ellen (Desenvolvimento Econômico) e Henrique Meirelles (Fazenda e Planejamento).

 

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