É falso material que oferece serviço de testagem do coronavírus em casa

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29 de abril de 2020

Imagens compartilhadas por aplicativos de mensagem divulgam, erroneamente, informações de que serviços municipais e estaduais fazem teste para Covid-19 em casa. Os números fazem referência a serviços de Vigilância de Salvador (BA), que por meio de nota explicou que a informação é falsa.

POR QUE?

Em São Paulo, também não existe serviço semelhante. A recomendação em casos de sintomas como febre, dificuldade respiratória ou tosse seca é procurar um serviço de saúde.

O profissional responsável adotará as medidas indicadas e, de acordo com os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde, realizará os testes quando houver necessidade.

COMBATE ÀS NOTÍCIAS FALSAS

Para combater as Fake News sobre saúde, o Ministério está disponibilizando um número de WhatsApp para envio de mensagens da população. Vale destacar que o canal não será um SAC ou serviço para esclarecer dúvidas dos usuários, mas um espaço exclusivo para receber informações virais, que serão apuradas pelas áreas técnicas e respondidas oficialmente se são verdade ou mentira.

Qualquer cidadão poderá enviar gratuitamente mensagens com imagens ou textos que tenha recebido nas redes sociais para confirmar se a informação procede, antes de continuar compartilhando. O número é (61) 99289-4640.

Além disso, o Governo do Estado de São Paulo disponibiliza um canal exclusivo no Telegram de combate notícias falsas sobre coronavírus.

(Com informações de Governo de São Paulo)

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Uso de máscara será obrigatório no transporte público de São Paulo

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29 de abril de 2020

Um decreto que será publicado pelo Governo do Estado de São Paulo, na quinta-feira, 30, vai tornar obrigatório o uso de máscaras, podendo ser de tecido, nos transportes públicos, carros de aplicativos e táxis em São Paulo. Também o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, assinou decreto similar fazendo valer a determinação também para a capital paulista.

A medida valerá a partir da segunda-feira, 4 de maio, para passageiros do Metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e de ônibus intermunicipais administrados pelo Governo do Estado. Segundo o Governador, valerá também para os carros de aplicativos e táxis, nos quais tanto o motorista quanto o passageiro deverão fazer uso do equipamento.

“As empresas serão fiscalizadas pelos órgãos municipais e estaduais. Elas serão advertidas se percebermos que não estão cumprindo essa determinação, sejam elas públicas ou privadas. Depois da advertência, elas poderão ser multadas”, disse João Doria. Pelo decreto municipal, a multa poderá ser de R$ 3,3 mil por dia, para cada ônibus que tiver pelo menos uma pessoa sem máscara, explicou Bruno Covas.

“Todos os motoristas de aplicativos e de táxis deverão obrigatoriamente, a partir de 4 de maio, estarem trabalhando com máscaras e todos os usuários também deverão usar máscaras. O motorista está apto a negar corrida ao passageiro que não estiver portando máscara”, completou Doria.

LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO

Além da intensificação na limpeza e higienização nos trens, ônibus, estações e terminais desde o início da disseminação do novo coronavírus, a Secretaria de Transportes analisa, ainda, a viabilidade de passar a higienizar os trens e ônibus intermunicipais com equipamento que emite luz ultravioleta (UV).

A tecnologia idealizada no Brasil foi testada no Metrô em parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e poderá ser adotada na CPTM e na EMTU. Segundo o Governo, o robô é eficaz, ágil e de baixo custo. O aparelho tem a capacidade de desinfectar cada vagão ou veículo em até um minuto.

HOSPITAL DE CAMPANHA

Doria falou hoje também que será inaugurado na próxima sexta-feira, dia 1o, um novo hospital de campanha, no Ginásio do Ibirapuera, com 268 leitos. Assim, a cidade de São Paulo passará a contar com três hospitais de campanha. Os outros dois, já inaugurados, ficam no Anhembi e no estádio do Pacaembu. Com isso, São Paulo terá 2.268 novos leitos para o tratamento do coronavírus nos hospitais de campanha.

Os hospitais de campanha foram criados para atender pacientes com coronavírus em situação de baixa ou média complexidade. Eles têm portas fechadas: os pacientes só chegam se forem transferidos de outras unidades.

COMPRA DE RESPIRADORES

O governador de São Paulo anunciou, também, a compra de 3 mil respiradores junto à China ao custo de R$ 550 milhões. A partir deste final de semana, eles começarão a ser distribuídos nos hospitais públicos.

A aquisição foi feita em caráter emergencial e permitirá a ampliação de aproximadamente 50% do número de ventiladores mecânicos já existentes no Sistema Único de Saúde (SUS) de São Paulo. Até agora, estão disponíveis 6,3 mil equipamentos do tipo, conforme registros no Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (CNES). Foram adquiridos respiradores de dois tipos: dois mil ventiladores pulmonares do modelo SH300 e mil ventiladores para anestesia COMEN AX400.

A previsão é que os primeiros 500 respiradores cheguem a São Paulo no final desta semana, sendo instalados no complexo do Hospital das Clínicas e outras unidades de referência da COVID-19 na capital. Até o fim de maio, a previsão é de que 500 unidades sejam entregues a cada semana para hospitais de todas as regiões do Estado.

(Com informações de Governo do Estado de São Paulo e Agência Brasil)

 

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Os olhares da periferia para o novo coronavírus

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29 de abril de 2020

Para muitos moradores dos bairros da periferia da cidade de São Paulo, manter-se em isolamento social, principal recomendação das autoridades de saúde para evitar a proliferação do novo coronavírus, é algo desafiador, quando não impossível. Há os que precisam sair de casa diariamente para trabalhar, muitas vezes em bairros distantes, e há os que, embora a rotina de atividades permita que permaneçam em seus lares, enfrentam resistência da própria família ou as limitações para o efetivo isolamento nas comunidades formadas pela aglomeração de casas e pequenos comércios.

O SÃO PAULO conversou com moradores de diferentes bairros periféricos para saber como têm convivido com as limitações sociais e os receios impostos pela pandemia do novo coronavírus.

ACESSE A VERSÃO DA REPORTAGEM NO JORNAL IMPRESSO

MUITA GENTE AINDA NÃO DÁ IMPORTÂNCIA

Com a suspensão das aulas na rede estadual de ensino, a auxiliar de limpeza Natália de Oliveira Souza Sá, 34, tem ido à escola onde presta serviços, na região Noroeste da cidade, uma vez por semana, e tenta se proteger do novo coronavírus como pode.

“Tomo a lotação usando máscara e luvas e passo álcool em gel. Muitas vezes, está cheia. A maioria das pessoas não toma esses cuidados. Eu tenho medo, mas a gente que é pai e mãe de família precisa sair de casa para trabalhar”, disse à reportagem.

Natália mora no Jardim Carumbé, no distrito da Brasilândia, que lidera a quantidade de pessoas mortas com COVID-19 na cidade: são 81 óbitos, conforme dados da Prefeitura de São Paulo de 27 de abril. Com a auxiliar de limpeza convivem os três filhos, de 18, 16 e 9 anos, além da nora, que está grávida.

“Meu filho mais velho fala pra eu usar uma coleira no pé e ficar presa dentro de casa, porque eu coloquei isso na cabeça. Quando ele sai, o meu filho pequeno se sente no direito de ir pra rua também. Nossa casa fica em uma viela, então, eles se sentem aprisionados. As casas aqui são coladas umas às outras. Eu me protejo, não quero pagar pra ver, pois sei que essa doença está aí”, comentou.

Aglomerações

Também no distrito da Brasilândia está localizada a Vila Penteado, onde Israel Neto, 32, mora com a esposa. Mano Réu, como é mais conhecido, é educador e também atua na área cultural com shows, palestras e oficinas. Desde o começo do isolamento social em São Paulo, ele apenas sai de casa quando necessário, por exemplo para comprar alimentos.

“Eu procuro estabelecimentos comerciais com poucas pessoas, tenho até ‘corrido’ de alguns mercados com filas muito grandes. Por aqui, as aglomerações são frequentes. Existem pequenos armazéns, cubículos com no máximo 3 metros quadrados, onde se encontram, às vezes, coisas um pouco mais baratas. Em uma das quitandinhas, aqui na rua de casa, você entra e encontra três, quatro pessoas lá dentro, todas sem qualquer proteção. O pessoal está nesta onda: ‘Estou no meu bairro, vou ao mercado, e não preciso me proteger, vou só atravessar a rua’”, avaliou Israel Neto.

Entre a festa e a angústia

Mano Réu acredita que as pessoas que saem de casa para trabalhar estão mais conscientes acerca dos riscos da doença, diferentemente de muitos que estão apenas em isolamento doméstico. “Vejo as pessoas na porta das suas casas com som alto, reunindo quatro, seis amigos, fazendo a festa, churrasco. Muitas vezes, são pessoas com vivência de vida, que têm informação”, comentou.

Natália, embora respeite o isolamento social, faz ressalvas à medida. “É muito complicado, pois você acaba se isolando da sua família, dos seus parentes, mas para trabalhar precisa sair. Esse isolamento não é justo. Na verdade, nem sei mais o que pensar. Só sei que estou ‘ficando louca’, pois sobram coisas pra resolver, você não pode sair, e quando vai trabalhar não sabe se quem está ao seu lado tem ou não essa doença”, desabafou.

Sensibilização

Israel Neto avalia que o poder público ainda não fez todas as mobilizações possíveis para conscientizar a população sobre os riscos da pandemia. Outro complicador, em seu entender, é que muitas pessoas constroem sua opinião sobre a COVID-19 em programas televisivos que nem sempre mostram a gravidade da situação.

Natália comentou que, mesmo com o aumento do número de casos na Brasilândia, nem todos acreditam nos riscos do novo coronavírus: “Conheço um senhor aqui do lado de casa que está com suspeita de COVID-19. Ele era um dos idosos que ficavam ‘zanzando’ pela rua e falando que essa doença era coisa da nossa cabeça”.

“Talvez o aumento do número de mortes sensibilize a população, mas sou um pouco pessimista: em um país onde morrem 60 mil pessoas por ano pela violência, talvez não haja tanta sensibilização por causa de 4 mil, 5 mil mortos”, concluiu Mano Réu. (DG)

 

E SE NEM TODOS RESPEITAM O ISOLAMENTO?

Aposentada há 15 anos, Valkiria Lozano Gomes, 54, tem passado a maior parte do isolamento social em sua casa no Parque Santa Amélia, no distrito de Pedreira, na zona Sul, às margens da Represa Billings, na divisa com os distritos de Cidade Ademar, Campo Grande, Cidade Dutra, Grajaú e com o município de Diadema.

Ela sai apenas para ir ao mercado e não tem participado de confraternizações familiares, nem visitado outras pessoas, pois acredita que a quarentena é uma questão de organização, sendo perfeitamente possível  observá-la.

Valkiria mora com os dois filhos, Leandro e Carolina, e o marido, Wilson. O filho e o esposo estão trabalhando em regime de home-office. Sua rotina não foi alterada, como contou ao O SÃO PAULO, e a aposentada procura manter a casa limpa e arejada: “Estou seguindo as orientações dos profissionais da saúde, usando um calçado para dentro de casa e outro quando tenho necessidade de sair. Quando chego, antes de entrar, tiro o calçado, as roupas e lavo as mãos na lavanderia, que fica ao lado da cozinha”.

A aposentada confia que o isolamento social é capaz de inibir a disseminação do novo coronavírus, mas lamenta que seus vizinhos estejam desobedecendo à recomendação da quarentena, mesmo que muitos estejam sem trabalhar. Um dos exemplos, segundo ela, pode ser visto nos supermercados do bairro, quase sempre lotados. (JS)

 

EM SERVIÇOS ESSENCIAIS

De segunda a sexta-feira, ela sai de casa, no bairro de Guaianases, na zona Leste, às 5h20, rumo ao hospital em que trabalha há 11 meses como recepcionista. O percurso de uma hora e 30 minutos é feito de ônibus, trem, metrô e caminhada de aproximadamente 10 minutos. Desde que a pandemia de coronavírus começou, Jayne Alves dos Santos, 26, utiliza máscara de proteção e leva consigo um frasco de álcool em gel para higienizar as mãos a cada integração no transporte público.

A zona Leste também é o ponto de partida para a jornada de trabalho de Antônio Augusto Lopes Júnior, 38, técnico em telecomunicações. Ele mora no distrito da Ponte Rasa e se desloca até o Bresser, bairro onde se localiza a sede da empresa prestadora de serviços na área de rede de TV a cabo. “Na rua, sempre higienizo as mãos e o carro, uma vez que muita gente tem acesso ao veículo para limpeza e manutenção na empresa. Temos recebido um produto para limpar o carro e o álcool em gel para as nossas mãos, além de máscaras e luvas. Com todas essas coisas, o trabalho fica mais lento, mas a gente usa, é importante se prevenir”, avaliou.

Também no hospital onde Jayne trabalha, os cuidados com a limpeza foram intensificados, de forma a manter os ambientes sempre organizados e arejados. As máscaras são trocadas a cada duas horas, e as mãos lavadas com frequência com água e sabão. Devido ao distanciamento social, as consultas e exames laboratoriais foram cancelados.

Ao chegar a casa

Assim que retorna do trabalho, Jayne deixa os sapatos no quintal e evita tocar em qualquer objeto antes de fazer sua higienização.

Lopes Júnior também tem redobrado os cuidados. “Antigamente, eu fazia menos trocas das roupas do uniforme. Agora, faço o revezamento das botas: saio com uma, a outra fica pra limpar. Troco a calça todo dia. Quando volto do trabalho, já busco trocar de roupa antes de entrar em casa e vou direto para o chuveiro me lavar”, detalhou.

O técnico em telecomunicações que vive com a esposa e o filho de 6 anos de idade acredita que não basta haver a quarentena sanitária. “O que resolverá é as pessoas se cuidarem, melhorarem o asseio. Eu melhorei demais em relação à lavagem das mãos, à própria roupa e limpeza da minha casa”, conta. Regularmente ele também visita os pais. “Vou à casa deles e volto pra casa, sem passar por outro lugar”, assegurou.

Jayne, além de ser recepcionista, complementa sua renda com serviços esporádicos de manicure e cabeleireira aos fins de semana. Nos poucos momentos de folga, ela, que mora com a filha, Kamila, de 9 anos, procura manter o distanciamento social, saindo de casa apenas em casos de extrema necessidade. “Sempre a oriento a ter o máximo de cuidado possível, explicando como está a situação atual. Peço que ela fique em casa e participe das aulas e atividades on-line. Também a deixo à vontade para brincar dentro de casa”, contou.

Olhando pra fora

Segundo Jayne, em Guaianases a maioria das pessoas tem respeitado o isolamento social: “Algumas pessoas estão respeitando o isolamento. Em dias anteriores à pandemia, havia pouca movimentação na rua, pois é um bairro muito tranquilo, o que ajudou no entendimento de que ficar em casa é a melhor escolha”, continuou.

Já na Ponte Rasa e no Bresser, por onde transita diariamente, Antônio observa uma realidade diferente. “Aqui na Ponte Rasa, perto da Avenida Governador Carvalho Pinto, na região mais conhecida como Tiquatira, principalmente aos sábados, é muito cheio. Os carros não param, é muita gente nas ruas sem máscara, sem proteção. Também perto da sede da empresa, no Metrô Bresser-Mooca, você vê gente aglomerada, sem proteção alguma, criança correndo e gente idosa”, relatou. (DG e JS)

 

DO OUTRO LADO DO CAIXA

Em uma rede de supermercados, há quatro anos e sete meses, Bruna Onória Batista, 23, trabalha como operadora de caixa. Diante do avanço da COVID-19, a jovem percebeu a adoção de algumas medidas de higiene em seu ambiente profissional.

Além do uso de máscaras ter se tornado obrigatório entre os colaboradores, o álcool em gel está ao alcance de todos: suportes com o produto foram colocados nas entradas principais do supermercado, à disposição dos clientes, bem como todos os operadores de caixa dispõem dele para higienização das mãos a cada novo consumidor atendido. Somado a isso, um suporte de acrílico foi colocado para evitar o contato entre os profissionais e as pessoas que pagam as compras, as máquinas de cartão e carrinhos são frequentemente limpos com álcool e os funcionários têm recebido formação sobre como se prevenir da doença.

No refeitório, a administração preparou o ambiente para que todos os funcionários lavem as mãos antes de ter contato com objetos e alimentos; os talheres, agora, são disponibilizados esterilizados e separados em um saco plástico, e os acentos foram dispostos com distanciamento mínimo de 1 metro.

Moradora da Vila Amália, na zona Norte, Bruna vai a pé ao trabalho em uma caminhada de cerca de 10 minutos. Ela afirmou que as medidas preventivas adotadas pela empresa lhe dão mais segurança para trabalhar, uma vez que sua função não permite cumprir o isolamento social: “Eu fico tranquila por ter todo o respaldo da empresa, como médico, enfermeira e equipamentos de proteção. Tomando esses devidos cuidados, é possível continuar a trabalhar”.

Em casa, ela não deixa de seguir as orientações das autoridades sanitárias: separa roupas e sapatos vindos da rua em um único ambiente, limpa as mãos e as superfícies com álcool em gel e lava todos os alimentos após a compra.

De hábitos caseiros, Bruna conta que tem conseguido lidar bem com a quarentena e evita receber visitas, bem como ir à casa de familiares e amigos.

A operadora de caixa acredita que o isolamento social irá diminuir o número de infectados pelo novo coronavírus, desde que haja uma maior conscientização da população em manter a quarentena e utilizar os recursos preventivos corretamente.

Bruna contou que a maioria dos moradores da Vila Amália não têm respeitado o isolamento social e permanecem nas ruas, sem máscaras ou qualquer proteção. (JS)

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Bruno Covas fala sobre o enfrentamento ao novo coronavírus na capital

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29 de abril de 2020

Em tempos de pandemia pelo novo coronavírus, os meios de comunicação da Arquidiocese de São Paulo têm feito um extensivo trabalho para levar aos fiéis da grande metrópole e de outras localidades informações seguras sobre a doença. Neste sentido, o departamento de jornalismo da rádio 9 de julho entrevistou, no dia 23, o Prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB).

O gestor municipal conversou,  por telefone, com o Padre Edimilson da Silva, da equipe de jornalismo, e explicou as principais medidas implantadas na cidade para o enfretamento da COVID-19.

INVESTIMENTO

Bruno Covas agradeceu aos moradores que estão seguindo a orientação de isolamento como forma diminuir o número de afetados por coronavírus evitando, desta forma, um possível colapso na rede de saúde pública e privada.

O prefeito lembrou que a administração municipal vem aumentando as aç ões para os cuidados hospitalares: “Estamos fazendo a nossa parte com o número de leitos, sejam de UTI [unidade de terapia intensiva] e de enfermagem, para poder atender toda a população. Praticamente triplicamos a quantidade de leitos na cidade de São Paulo”, disse, completando que este investimento só trará resultados com apoio da população em aderir a quarentena.

REABERTURA DAS IGREJAS

Ao ser perguntado sobre a reunião on-line que realizou com a bancada dos vereadores cristãos da cidade, Bruno Covas afirmou que está em discussão formas para que os templos religiosos possam reabrir suas portas, respeitando as medidas de distanciamento social e higiene.

“A população da cidade de São Paulo tem muita fé. Nós temos aqui uma convivência pacífica entre todas as religiões. Reconhecendo o trabalho assistencial que precisa permanecer e o serviço religioso que as igrejas fazem, que é tão importante, é de forma adaptar para permanecerem abertas neste momento de pandemia”, frisou.

FLEXIBILIZAÇÃO DA QUARENTENA

O Prefeito de São Paulo reiterou que as medidas estabelecidas desde o início da pandemia foram pautadas em pesquisas e informações orientadas pela equipe da área da saúde – vigilância sanitária, médicos especialistas que “apontam as necessidades, por isso, começamos fechando alguns equipamentos públicos – teatros, museus, clubes, parque, escolas municipais. Depois, fomos ampliando para o setor privado, começando pelo comércio de bens e mercadorias e depois de serviços, tudo sempre apontado pela equipe médica”.

Segundo Bruno Covas, vem sendo estudada a necessidade de manter as restrições ou a flexibilização do isolamento social na cidade, e que um possível retorno gradativo irá depender das indicações médicas, tendo como prioridade a preservação da vida: “O vírus é uma realidade, um perigo que temos enfrentado e que precisa da atenção das pessoas. É nessa linha que nós vamos tomar nossas decisões”,

OUÇA A ENTREVISTA COMPLETA

 

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Estado de São Paulo registra mais de 2 mil óbitos pelo novo coronavírus

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28 de abril de 2020

Mais 224 mortes relacionadas ao novo coronavírus foram confirmadas desde segunda-feira, 27, em São Paulo. Com esse novo recorde num intervalo de 24 horas, o Estado atinge um total de 2.049 óbitos nesta terça-feira, 28.

Entre o total de vítimas fatais, 728 residiam em cidades do interior, litoral e Grande São Paulo, por onde a doença tem crescido. São 141 municípios com pelo menos um óbito, incluindo a capital. A relação de casos e óbitos confirmados por cidade pode ser consultada no site do Governo do Estado.

INTERIOR PAULISTA

Quase metade do total de municípios em São Paulo já foi alcançada pela COVID-19. Das 645 cidades de SP, 305 tiveram pelo menos um caso da doença. Entre os 24.041 confirmados em todo o território, 8.644 dos infectados moravam fora da cidade de São Paulo.

“Existe uma sensação no interior de que ele é protegido [contra o coronavírus], como se algo que acontece aqui na capital não fosse acontecer no interior. E isso de fato não é real”, afirmou nesta terça-feira (28) o professor da Faculdade de Medicina da Unesp, em Botucatu, Carlos Fortaleza, também integrante do Centro de Contingência em São Paulo.

Em coltiva no Palácio dos Bandeirantes nesta terça-feira, o infectologista David Uip, coordenador do Centro de Contingência, alertou para a difusão da pandemia para o interior do Estado e ressaltou a importância das medidas de contenção adotadas pelo Governo, como a quarentena.

“[A pandemia no interior] está atrasada em relação ao município de São Paulo e à área metropolitana em mais ou menos duas semanas. Por quê? Por conta das medidas de isolamento social que foram adotadas precocemente no Estado de São Paulo. Isso fez com que houvesse uma contenção”, disse.

INTERNAÇÕES E LEITOS

A COVID-19 também provocou a internação de mais de 8 mil pessoas nos hospitais de SP. Hoje, há 3.124 pacientes em UTI e 4.927 em enfermaria.

Também houve crescimento de um ponto percentual na taxa de ocupação dos leitos de UTI para atendimentos a COVID-19. Nesta segunda, está em 61,6% no Estado de São Paulo e 81% na Grande São Paulo.

PERFIL DA MORTALIDADE

Entre as vítimas fatais, estão 1.189 homens e 860 mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 74,7% das mortes.

Observando faixas etárias subdividas a cada dez anos, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (521 do total), seguida por 60-69 anos (453) e 80-89 (408). Também faleceram 150 pessoas com mais de 90 anos. Fora desse grupo de idosos, há também alta mortalidade entre pessoas de 50 a 59 anos (260 do total), seguida pelas faixas de 40 a 49 (156), 30 a 39 (76), 20 a 29 (17) e 10 a 19 (7), e um com menos de dez anos.

Os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (60,1% dos óbitos), diabetes mellitus (43,6%), doença renal (12,1%), pneumopatia (11,6%), e doença neurológica (11,3%). Outros fatores identificados são imunodepressão, obesidade, asma e doenças hematológica e hepática. Esses fatores de risco foram identificados em 1.687 pessoas que faleceram por COVID-19 (82,3%) do total.

(Com informações de Governo do Estado de São Paulo)

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É falsa mensagem que ensina métodos caseiros para detectar e prevenir coronavírus

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28 de abril de 2020

É mentirosa a mensagem que circula nas redes sociais, afirmando que médicos chineses orientam as pessoas a prender a respiração por alguns segundos para checar se há fibrose pulmonar provocada pelo novo coronavírus. A mesma mensagem também mente ao sugerir que beber água a cada 15 minutos previne infecção pelo novo coronavírus.

POR QUE?

O diagnóstico preciso da COVID-19 é feito a partir da coleta de materiais respiratórios e analisada em laboratório. Não existem métodos caseiros para essa finalidade. Até o presente momento, pesquisadores não identificaram nenhum remédio nem vacina específicos que sejam capazes de prevenir ou tratar a doença.

Os profissionais da Secretaria da Saúde reforçam que receitas caseiras não têm comprovação científica. Por essa razão, a recomendação é adotar medidas como higienização das mãos, evitar sair de casa (em especial os idosos acima de 60 anos), evitar aglomerações e ficar atento a eventuais sintomas.

COMBATE ÀS NOTÍCIAS FALSAS

Para combater as Fake News sobre saúde, o Ministério está disponibilizando um número de WhatsApp para envio de mensagens da população. Vale destacar que o canal não será um SAC ou serviço para esclarecer dúvidas dos usuários, mas um espaço exclusivo para receber informações virais, que serão apuradas pelas áreas técnicas e respondidas oficialmente se são verdade ou mentira.

Qualquer cidadão poderá enviar gratuitamente mensagens com imagens ou textos que tenha recebido nas redes sociais para confirmar se a informação procede, antes de continuar compartilhando. O número é (61) 99289-4640.

Além disso, o Governo do Estado de São Paulo disponibiliza um canal exclusivo no Telegram de combate notícias falsas sobre coronavírus.

(Com informações de Governo de São Paulo)

 

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Missas com o povo voltam a ser celebradas no Vietnã

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28 de abril de 2020

Devido à grande eficácia da gestão da pandemia de COVID-19 e a limitada difusão da doença no Vietnã, a comunidade católica do país já pôde voltar a celebrar missas públicas.

De acordo com a Agência Fides, no último fim de semana, as três dioceses católicas do país asiático (Vinh, Ha Tinh e My Tho) retornaram a uma espécie de “semi-normalidade” depois que o governo flexibilizou as medidas anti-coronavírus.

Até então, como tem acontecido em diversos países, inclusive no Brasil, as liturgias eram celebradas sem o povo e transmitidas pelos meios de comunicação.

CUIDADOS

Na sexta-feira, 24, o Bispo de Vinh, Dom Alphonse Nguyên Huu Long, diocese com cerca de 290 mil fiéis, autorizou que os sacerdotes voltassem a celebrar a Eucaristia com a presença de fiéis. Contudo, o Prelado pediu que as celebrações fossem breves, com uma pequena presença de fiéis e com respeito ao distanciamento social, limitando também à celebração de duas missas durante a semana e quatro aos domingos.

Os bispos reiteraram a recomendação para que os idosos e pessoas consideradas do grupo de risco para desenvolver a forma grave da doença permaneçam em casa.

Também foram autorizados os atendimentos de confissões, respeitando o distanciamento social e medidas de proteção, como o uso de máscaras.

As demais atividades coletivas como encontros, retiros, cursos, catequeses, festas de padroeiros e adorações eucarísticas que gerem aglomerações permanecem suspensos.

ZERO MORTES

A disposição dada pelos líderes da Igreja foi possível porque nos últimos dez dias não houve aumento de casos de coronavírus no Vietnã, exceto por dois jovens estudantes que retornaram do Japão onde estavam por razões de estudo, e testaram positivo para doença, sendo imediatamente isolados.

Um dos países do sudeste asiático que faz fronteira com a China – e, portanto, muito mais próximo do que outros do epicentro inicial da pandemia mundial –  o Vietnã apresentou um resultado muito satisfatório no enfrentamento da pandemia.

O país agora tem um número total de 270 pacientes infectados com um número quase equivalente de pessoas que receberam alta e, sobretudo, com saldo zero de mortes.

CONTROLE DA PANDEMIA

O Vietnã é um dos poucos países do mundo que pode exibir esse resultado, apesar de ter sido um dos primeiros a registrar o vírus que atravessou as fronteiras chinesas em 23 de janeiro.

Atualmente, quase 70 mil pessoas estão em quarentena e mais de 350 estão alojadas em unidades de saúde especiais.

O Vietnã, como outros países, registrou casos em pacientes que não vieram da China, mas que contraíram o vírus de outra pessoa que havia visitado Wuhan, como provavelmente aconteceu com os dois estudantes que retornam do Japão.

MEDIDAS PRECOCES

No entanto, o pequeno, mas densamente povoado país asiático, adotou medidas de bloqueio muito precoces que impediram a propagação da COVID-19: bloqueios seletivos – em parte ainda ativos – que levaram ao fechamento total de áreas ou aldeias inteiras.

Esse modelo de “gestão controlada”, também confiado à responsabilidade dos indivíduos e ao forte senso de responsabilidade de cada cidadão em relação a toda a comunidade, foi seguido por outros países da região.

No Vietnã, existem mais de 6,3 milhões de católicos, o que representa cerca de 7% da população de 95 milhões de habitantes.

(Com informações da Agência Fides)

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A PM também está na luta contra o inimigo invisível

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28 de abril de 2020

A Pastoral da Comunicação (Pascom) da Região Episcopal Lapa conversou com o Tenente Coronel Evanilson Corrêa de Souza, paroquiano da Paróquia Santo Antônio de Pádua, no Jardim Bonfiglioli, Setor Pastoral Rio Pequeno.

O tenente é o atual comandante do 11ºBPM/M da Polícia Militar de São Paulo, sendo responsável pela segurança pública da região que compreende desde os Jardins e Bela Vista até a Mooca. Coronel Souza, como é conhecido, falou sobre as muitas missões e ações da instituição.

Vida na comunidade de fé

Ao lado da esposa, Ana Beatriz, Coronel Souza já coordenou o Encontro de Casais com Cristo (ECC) da Região Lapa e atualmente participa do ministério de música da Paróquia Santo Antônio de Pádua. O casal também colaborara na Paróquia Santo Alberto Magno, no Setor Pastoral Butantã.

Ele é filho de Dona Vilma de Souza, 83, e do professor e capitão PM reformado Souza, 89, ambos há mais de 60 anos participando da Pastoral da Catequese e como Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão.

Ampla atuação

Coronel Souza explicou que normalmente os policiais militares que atuam no policiamento ostensivo das comunidades são chamados para coibir ocorrências de perturbação do sossego, denúncias de tráficos de drogas, violência doméstica e repressão ao crime para a manutenção da ordem pública. Porém, nestes mesmos locais, a PM atende diversos chamados de cunho social, sejam para socorros a idosos, acidentes domésticos e até partos, como o ocorrido em 14 de abril, no quintal de uma habitação coletiva no Jardim Santo André, extremo Leste da capital paulista. A mãe Rosenique Moneus Antilus, uma haitiana que mal falava português, deu à luz a uma menina pelas mãos da policial Pâmela, acompanha na ação pelo soldado Novaes.

O Coronel Souza também lembrou que em 12 de abril, no Domingo de Páscoa, na Comunidade Sapé, na zona Oeste de São Paulo, após mobilizarem empresários e instituições parceiras da região, policiais militares da 3ª Companhia do 23º Batalhão, comandada pelo Capitão Vicente, no Butantã, promoveram uma distribuição de ovos de páscoa para crianças e cestas básicas para as famílias vulneráveis. Equipados com luvas e máscaras de proteção contra a COVID-19, sob a liderança do Sargento Fantini, os policiais, numa ação solidária e de proteção à vida, orientavam quanto às formas e à importância de as pessoas se protegerem do novo coronavírus.

Mudanças na rotina dos quartéis

Perguntado sobre quais mudanças ocorreram na rotina no quartel diante da pandemia do novo coronavírus, o Coronel lembrou que os policiais militares atuam em contato direto com a população.

Quanto às mudanças no interior dos quartéis, informou que os policiais de atividades administrativas, que trabalham na maior parte do tempo em horário de expediente, em atividades burocráticas, foram divididos em equipes, cujos turnos acompanham os colegas que trabalham diretamente nas ruas, no serviço operacional do policiamento ostensivo.

Esta postura foi adotada com o objetivo de prover efetivo de reserva na hipótese de substituições de policiais, que por ventura venham a sofrer baixas pela suspeita ou contaminação por COVID-19.

A estratégia adotada pelo comando da instituição não indica que os policiais do serviço administrativo tenham menor chance de contaminação, mas sim uma tomada de atitude preventiva, porque o policiamento ostensivo funciona ininterruptamente.

Mudança na rotina das ruas

Coronel Souza comentou que há a preocupação de assegurar que os mais de 90 mil mulheres e homens que trabalham na Polícia Militar estejam física e mentalmente sãos para bem atender a população. Como os mais velhos e as pessoas com doenças de base são mais suscetíveis à COVID-19, houve o afastamento compulsório dos policiais, “mas já testemunhamos pessoas aparentemente saudáveis sucumbirem diante da contaminação do coronavírus. Isto, infelizmente aconteceu, inclusive com policiais militares”, comentou.

A estratégia de comando tem sido oferecer muita informação aos policiais e buscar da maneira mais rápida, eficiente e legal a aquisição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). “No início, como em todo o país, houve escassez de produtos utilizados na proteção individual e desinfecção. Os preços abusivos e a falta de insumos no mercado mostrou uma fase difícil de ser encarada. Mesmo assim, aqui no nosso batalhão, como em outras unidades da PM, a solidariedade e integração social, frutos do policiamento comunitário, imperaram e conseguimos doações vindas de parceiros diversos, que colaboraram com o fornecimento de álcool em gel, máscaras de proteção e luvas, além de produtos e equipamentos para desinfecção das viaturas. Tudo foi sendo usado até que as aquisições em grande escala fossem feitas pelas Diretorias de Logística e de Finanças da Policia Militar, permitindo que todo policial tivesse o EPI-COVID19, contendo Luvas, máscaras e álcool gel”, afirmou.

O Comando da PM elaborou uma edição emergencial dos Procedimentos Operacionais Padrão (POP) específico para a pandemia. O POP “Atuação Policial-Militar em face do novo coronavírus” contempla, entre outras orientações, atendimento ao público, higiene e proteção pessoal no serviço e nas trocas de turnos de serviço. Assim, as abordagens são feitas com máscaras e luvas, havendo tanto nas viaturas quanto com os próprios policias um kit pessoal do EPI-COVID19, que é utilizado tanto nas abordagens quanto em conduções de presos e socorro às pessoas, além de borrifadores para aplicação de solução desinfetante à base de água e cloro no interior das radiopatrulhas.

“Nossos policiais precisam estar protegidos, proteger os cidadãos que atendem, assim como aos seus entes, ao chegarem às suas casas”, comentou.

Fiscalização de estabelecimentos

O Coronel Souza lembrou que compete à PM fazer com que se cumpra o decreto 64.881, que estabeleceu no estado de São Paulo quais seriam os serviços essenciais de funcionamento. “Apesar de haver algumas divergências, a grande maioria dos proprietários dos estabelecimentos acatou as normas da quarentena e não houve dificuldade em realizar fiscalização naquilo que está na esfera de competência da Polícia Militar. No geral, os comerciantes foram muito atenciosos e compreensivos, apesar de demonstrarem evidente preocupação com a economia, porém entendendo as necessidades sociais e o papel primordial da Polícia neste contexto, uma vez que mais uma vez o policiamento comunitário reinante na região estabelece uma ponte de cooperação social e humanitária. Este fenômeno se repetiu também com quase todas as igrejas e templos da região”, comentou.

Vizinhança Solidária

Quanto aos núcleos dos Programas de Vizinhança Solidária (PVS), o Coronel Souza assegura que os resultados foram além do esperado. “A partir do momento em que os núcleos de vizinhança solidária são criados, forma-se na comunidade uma rede de atenção e solidariedade. Na área de nosso comando, os PVS fomentam a preocupação com o próximo e mostram que os problemas nos lares são comuns, as soluções são semelhantes e muitas vezes coletivas. Dessa forma, basta que o policial que atende àquele núcleo envie uma mensagem (Whatsapp) de alerta e orientação quanto aos procedimentos durante a pandemia, seja de prevenção à saúde ou segurança e toda a rede multiplica a informação de forma solidária. Mas como dissemos, os resultados foram além, pois as redes de solidariedade formaram grupos de apoio aos vulneráveis da COVID-19 e os integrantes dos grupos de risco passaram a ser assistidos pelos vizinhos solidários na compra de alimentos, limpeza, itens de segurança recepção em portarias de condomínios e até cuidar de filhos e netos. Simplesmente fantástico”.

Ainda de acordo com o Coronel Souza, neste tempo também foram elaboradas muitas redes de coleta e distribuição de alimentos, organizados pelas igrejas, quartéis e ONGs. “Vide as paróquias de Santo Antônio de Pádua, Santo Alberto Magno e aqui, na área do 11º Batalhão, a Nossa Senhora Achiropita e outras comunidades. Os donativos e colaborações comunitária vêm de todos os lados.

A missão continua

Coronel Souza lembra que a missão de servir e proteger, da Polícia Militar, sempre foi pela defesa da vida e agora, no meio de toda a tensão gerada no meio do campo de batalha contra o novo coronavírus a missão, mais do que nunca se mostra humanitária.

Por fim, o Tenente Coronel Evanilson Corrêa de Souza deixou a seguinte mensagem: “conte com a Polícia Militar. Às vezes, pode chegar um policial com cara de bravo e carrancudo, mas se você precisar ele não vai lhe abandonar, afinal ele não pode ficar em casa, ele sai para trabalhar com chuva, frio, greve, rebeliões e até mesmo contra esse inimigo invisível, para proteger a todos. A PM é do povo”.

 

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Mensagem sobre retorno imediato das Escolas Técnicas de São Paulo é falsa

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27 de abril de 2020

Foi compartilhada, recentemente, uma notícia sobre o retorno imediato das Escolas Técnicas Estaduais (Etecs), atribuindo na informação, o Centro Paula Souza (CPS), responsável pela administração de 223 Escolas Técnicas (Etecs) e 73 Faculdades de Tecnologia (Fatecs) estaduais, com mais de 300 mil alunos em cursos técnicos de nível médio e superior tecnológicos.

O logo do Governo do Estado de São Paulo e do próprio CPS aparecem na mensagem, na tentativa de formalizar o falso comunicado.

POR QUE?

Desde que o governo estadual adotou as medidas preventivas contra o avanço do novo coronavírus, afim de evitar aglomerações, as Etecs e Faculdades de Tecnologia (Fatecs) estão com as aulas presenciais suspensas por tempo indeterminado.

Todos os profissionais do Centro Paulo Sousa estão trabalhando em esquema remoto desde o dia 24 de março. Os comunicados oficiais do Centro Paulo Sousa estão disponíveis no site da instituição. A comunicação oficial do CPS acontece pelos e-mails institucionais do Gabinete da Superintendência, Cetec ou Cesu e também pelo site.

COMBATE ÀS NOTÍCIAS FALSAS

Para combater as Fake News sobre saúde, o Ministério está disponibilizando um número de WhatsApp para envio de mensagens da população. Vale destacar que o canal não será um SAC ou serviço para esclarecer dúvidas dos usuários, mas um espaço exclusivo para receber informações virais, que serão apuradas pelas áreas técnicas e respondidas oficialmente se são verdade ou mentira.

Qualquer cidadão poderá enviar gratuitamente mensagens com imagens ou textos que tenha recebido nas redes sociais para confirmar se a informação procede, antes de continuar compartilhando. O número é (61) 99289-4640.

Além disso, o Governo do Estado de São Paulo disponibiliza um canal exclusivo no Telegram de combate notícias falsas sobre coronavírus.

(Com informações de Governo de São Paulo)

 

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Governo de SP amplia leitos de UTI no Hospital das Clínicas

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27 de abril de 2020

O Governador João Doria anunciou nesta segunda-feira, 27, uma parceria com a iniciativa privada para ampliar de 200 para 300 o total de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital das Clínicas, na capital, para atendimento exclusivo a pacientes com COVID-19.

“O Hospital das Clínicas é o maior centro de tratamento do coronavírus do país. Um complexo hospitalar público que tem o apoio imprescindível do setor privado. Graças a doações de hospitais particulares e instituições privadas, temos conseguido dar o apoio necessário para que o HC continue realizando seu trabalho exemplar e, mais do que nunca, ajudando a salvar vidas”, afirmou o Governador.

“Em nome da população de São Paulo, quero agradecer a todos pelas doações, pela generosidade e responsabilidade de compreenderem que é com união que poderemos salvar vidas”, acrescentou Doria. O Hospital das Clínicas já arrecadou mais de R$ 24 milhões em doações, que podem ser feitas diretamente pelo site.

ADOÇÃO DE LEITOS

A iniciativa privada vai “adotar” novas alas com dez leitos de UTI cada uma. As instituições vão contribuir com equipamentos e equipes de profissionais de saúde. Os apoiadores são Rede D’or, Hospital Sírio-Libanês, HCor e Beneficência Portuguesa, Grupo Takaoka e o Grupo de Resgate e Atenção às Urgências e Emergências do Governo do Estado, que oferecerá uma equipe médica e equipamentos. O BTG liderou um grupo que oferecerá 1.050 plantões por mês ao hospital durante três meses.

A abertura será gradual, com os 40 primeiros novos leitos ativados na primeira quinzena de maio. Atualmente, o Hospital das Clínicas possui 400 pacientes internados com COVID-19, sendo 191 em UTI. O hospital iniciou o processo para o enfrentamento da pandemia com 84 leitos de UTI ativos no Instituto Central, ainda em março. Desde então, a capacidade mais que dobrou para atingir os atuais 200 leitos de UTI.

O Hospital das Clínicas reservou todo o Instituto Central para o atendimento da doença, com mais 700 leitos de enfermaria em ocupação gradativa. A transformação parcial permitirá o aumento dos leitos de UTI. Um fluxo de cerca de 10% de entradas e saídas de pacientes que permite que novas internações sejam feitas diariamente, mesmo com uma ocupação acima de 90%.

(Com informações de Governo do Estado de São Paulo)

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