Governo de São Paulo anuncia arrecadação de R$ 97 milhões para combate ao coronavírus

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30 de março de 2020

O Governador João Dória (PSDB) anunciou nesta segunda-feira, 30, a arrecadação de R$ 97 milhões em dinheiro, equipamentos e outros materiais para o enfretamento dos casos de coronavírus no estado de São Paulo.

Os recursos angariados pela segunda semana seguida são resultado da rede de dirigentes e líderes empresariais. A responsabilidade de administrar as doações está a cargo do Comitê Executivo do Governo COVID-19.

Ao longo da manhã, o Governador esteve em reunião por teleconferência com 232 representantes de empresas. As doações foram feitas em dinheiro e também com respiradores para uso em leitos de Unidade de Terapia Intensiva, máscaras, equipamentos de proteção individual, alimentos não perecíveis e produtos de higiene, que serão destinados aos profissionais de saúde, da segurança e para pessoas em situação de vulnerabilidade prioritariamente.

 “Nós estamos solidários, mobilizando o Governo de São Paulo e o setor privado a atender às comunidades, aos desempregados, aos que mais estão sofrendo com a crise econômica e do coronavírus”, afirmou. “Quero agradecer a todas as empresas e dirigentes que, nestas duas reuniões, foram solidários e doaram R$ 195 milhões ao povo de São Paulo”, salientou o Governador.

NOVA CAMPANHA

Foi anunciada na mesma coletiva, a nova campanha de conscientização para a necessidade de evitar a disseminação da doença, que será vinculada pelos veículos de comunicação até o dia 6 de abril: “Isolamento é uma necessidade, não é apenas uma obrigatoriedade. Melhor prevenir hoje do que lamentar amanhã. Nenhum governador tem a satisfação de anunciar o isolamento ou o determina por uma vontade. Todas as decisões tomadas são amparadas em critérios técnicos, de profissionais da saúde”, enfatizou João Dória.

Assista ao vídeo

SERVIÇO DE ALIMENTAÇÃO

A partir de 1º de abril, todas as 59 unidades do Bom Prato no Estado, passarão a oferecer jantar e ficarão abertos aos fins de semana e feriados. Ao todo serão servidos 1,2 milhão de refeições a mais por mês. A mudança prevê intensificar o atendimento principalmente de pessoas em situação de rua e famílias em extrema vulnerabilidade social ao longo pandemia do novo coronavírus.

Para ampliação do serviço o governo estadual prevê um investimento total de R$ 18 milhões, de acordo com o Governador João Dória.

Todas as unidades servirão café da manhã das 7h às 9h, almoço das 10h às 15h e jantares das 17h30 às 19h30, até o dia 1º de junho. A ampliação representa um acréscimo de 60% de refeições, que serão distribuídas em embalagens descartáveis, devido à impossibilidade de se alimentar nas próprias unidades.

“Com o fechamento de outros restaurantes e muitas organizações sociais em quarentena, precisamos duplicar nossos esforços. Pelos próximos 60 dias, vamos garantir três refeições balanceadas e de qualidade todos os dias”, realçou a Secretária de Estado de Desenvolvimento Social, Célia Parnes.

 

(Com informações Governo do Estado de São Paulo)

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Manifesto ADCE Coronavírus COVID-19

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28 de março de 2020

Neste tempo da história em que somos chamados a uma postura de humildade, ao cuidado consigo mesmo e com o próximo, a Associação de Dirigentes Cristãos de Empresa - ADCE SP, vem renovar o seu compromisso com a Responsabilidade Social Empresarial centrada na pessoa. 

Nossas empresas, na permanente busca do Bem Comum, contribuem para o desenvolvimento social, econômico e ambiental e, pautadas nos Valores e Princípios Cristãos, têm como primazia a atenção e cuidado com a pessoa humana. 

Temos esperança que rapidamente a pandemia do Corona Vírus (Covid-19) será controlada. Seguimos no nosso propósito de formar empresários, para que utilizando do seu grande potencial de transformação, implementem mudanças nas suas empresas e, como líderes, levem a humanidade a repensar uma nova economia, mais justa, fraterna e sustentável. 

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Francisco convida fiéis do mundo inteiro a viver este tempo de provação com esperança

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27 de março de 2020

A Praça São Pedro, no Vaticano, que recebe anualmente milhões de peregrinos, estava completamente vazia na tarde desta quarta-feira chuvosa, 27. Às 14h (Horário de Brasília), o Papa Francisco, em meio a este cenário inédito, conduziu o momento de oração e adoração ao Santíssimo Sacramento, em comunhão com católicos do mundo inteiro, que acompanharam por meio das mídias.

ESTAMOS NO MESMO BARCO

A passagem bíblica escolhida para reflexão foi a tempestade acalmada por Jesus, extraída do Evangelho de Marcos. Em sua homilia, Francisco convidou os fiéis de todo mundo que, neste momento, encontram-se em meio à tempestade causa pela pandemia do novo coronavírus, a abraçar o Senhor, para abraçar a esperança.

“Há semanas, parece que a tarde caiu. Densas trevas cobriram as nossas praças, ruas e cidades; apoderaram-se das nossas vidas, enchendo tudo de um silêncio ensurdecedor e de um vazio desolador… Nos vimos amedrontados e perdidos”, afirmou o Pontífice.

Porém esses sentimentos, segundo o Papa, fizeram todos entender que estão no mesmo barco e são chamados a remar juntos. Francisco recordou que nesse barco está Jesus, que, em um inédito relato da Bíblia, está dormindo e ao acordar questiona os discípulos “Porque sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?” (Mc 4, 40).

“A tempestade desmascara a nossa vulnerabilidade e deixa a descoberto as falsas e supérfluas seguranças com que construímos os nossos programas, os nossos projetos, os nossos hábitos e prioridades. Mostra-nos como deixamos adormecido e abandonado aquilo que nutre, sustenta e dá força à nossa vida e à nossa comunidade.”, disse o Santo Padre.

UM MUNDO DOENTE

O Pontífice alertou que com a tempestade não se pode cair no “ego” sempre preocupado com a própria imagem e vem à tona o sentimento comum que não pode ser ignorado: a pertença como irmãos.

“Na nossa avidez de lucro, deixamo-nos absorver pelas coisas e transtornar pela pressa. Não nos detivemos perante os teus apelos, não despertamos face a guerras e injustiças planetárias, não ouvimos o grito dos pobres e do nosso planeta gravemente enfermo. Avançamos, destemidos, pensando que continuaríamos sempre saudáveis num mundo doente. Agora, sentindo-nos em mar agitado, imploramos-Te: ‘Acorda, Senhor!’”, destacou Francisco.

O Papa continuou afirmando que o Senhor dirige a todos um apelo fé e chama a viver este tempo de provação como um tempo de decisão: o tempo de escolher o que conta e o que passa, de separar aquilo que é necessário daquilo que não é. “O tempo de reajustar a rota da vida rumo ao Senhor e aos outros”, frisou.   

PESSOAS QUE DOARAM A SUA VIDA

Francisco citou o exemplo de pessoas que doaram a sua vida e estão escrevendo hoje os momentos decisivos da história humana. Não são pessoas famosas, mas são “médicos, enfermeiros, funcionários de supermercados, pessoal da limpeza, transportadores, forças policiais, voluntários, sacerdotes, religiosas e muitos – mas muitos – outros que compreenderam que ninguém se salva sozinho”.

Segundo o Papa, a tempestade mostra que ninguém é autossuficiente, que sozinhos todos afundam. Por isso, é preciso convidar Jesus a embarcar em suas próprias vidas. Quem está com ele Ele a bordo não naufraga, porque esta é a força de Deus: transformar em bem tudo o que acontece, inclusive as coisas negativas. Com Deus, a vida jamais morre.

TEMOS UMA ESPERANÇA

“Temos uma âncora: na sua cruz fomos salvos. Temos um leme: na sua cruz, fomos resgatados. Temos uma esperança: na sua cruz, fomos curados e abraçados, para que nada e ninguém nos separe do seu amor redentor”, manifestou o Pontífice.

Abraçar a sua cruz, explicou o Papa, significa encontrar a coragem de abraçar todas as contrariedades da hora atual, abandonando por um momento a ânsia de onipotência e posse, para dar espaço à criatividade que só o Espírito é capaz de suscitar. “Abraçar o Senhor, para abraçar a esperança.” Aqui está a força da fé e que liberta do medo.

Francisco então concluiu: “Deste lugar que atesta a fé rochosa de Pedro, gostaria nesta tarde de confiar a todos ao Senhor, pela intercessão de Nossa Senhora, saúde do seu povo, estrela do mar em tempestade. Desta colunata que abraça Roma e o mundo, desça sobre vocês, como um abraço consolador, a bênção de Deus.”, concluiu o Santo padre, que, em seguida adorou o Santíssimo Sacramento exposto em um altar colocado na entrada da Basílica de São Pedro, com o qual concedeu a bênção Urbi et Orbi.

BENÇÃO URBI ET ORBI

A benção Urbi et Orbi, que, em latim, significa “à cidade de Roma e ao mundo” é tradicionalmente dada pelo Pontífice nos dias do Natal, da Páscoa e é a primeira bênção dada por um papa ao povo após sua eleição.

A Penitenciária Apostólica esclareceu em uma nota que à Igreja Católica ofereceu a possibilidade de obtenção de indulgencia plenária aos fiéis enfermos pelo Covid-19, bem como para profissionais de saúde, familiares e todos aqueles que, de qualquer forma, mesmo em oração, cuidam deles.

A indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida aos pecados já perdoados quanto à culpa, que o fiel, devidamente disposto e em certas e determinadas condições, alcança por meio da Igreja, a qual, “como dispensadora da redenção, distribui e aplica, com autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos”, explica o Manual das Indulgências, da Penitenciária Apostólica.

Habitualmente, para receber a indulgência plenária, o fiel precisa ter se confessado recentemente, rezar nas intenções do Papa e fazer um ato de caridade. Contudo, a Penitenciária Apostólica deu orientações específicas para a obtenção da indulgência nesse período de emergência pandêmica.

As pessoas impossibilitadas de se confessar e comungar são orientadas, manifestar o seu sincero arrependimento diante de Deus, diante do qual, em oração reconhecem seus pecados, rezar um Pai-nosso, uma Ave-Maria e o Glória pelas intenções do Papa, acompanhada de uma comunhão espiritual.

ÍCONES MILAGROSOS

Nas proximidades da porta central da Basílica de São Pedro, estava colocada a imagem da Salus Populi Romani (protetora do povo romano). A devoção especial do Pontífice pelo ícone mariano é conhecida: Francisco reza diante do ícone não somente por ocasião das grandes festas marianas, mas também antes e depois de uma viagem internacional. Em 593, o Papa Gregório I a levou em procissão para pedir o fim da peste e, em 1837, Gregório XVI a invocou para cessar uma epidemia de cólera

Outro lado estava o conhecido crucifixo milagroso da Igreja de São Marcelo, em Roma, venerado pelo Papa Francisco no último dia 15, foi levado para Praça de São Pedro. A devoção ao Crucifixo nasceu em 1519 quando, após o incêndio da igreja entre 22 e 23 de maio, tudo foi destruído, exceto o Crucifixo de madeira que permaneceu intacto.

Depois disso, em 1522, o Crucifixo foi levado às ruas de Roma quando a cidade enfrentava uma grande epidemia. A procissão foi repetida por 16 dias e, segundo a tradição, a epidemia foi extinta.

(Com informações de Vatican News)

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Governo anuncia linha de crédito a pequenas e médias empresas

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27 de março de 2020

O governo federal anunciou hoje, 27, uma linha de crédito para financiar a folha de pagamentos de pequenas e médias empresas, como forma de apoiá-las durante a situação de calamidade pública em virtude da pandemia causada pelo novo coronavírus (covid-19). O pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro foi feito no Palácio do Planalto com a presença dos presidentes do Banco Central, Roberto Campos Neto, da Caixa Econômica Federal Pedro Guimarães, e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano.

A linha de financiamento deve beneficiar 1,4 milhão de empresas, atingindo 12,2 milhões de trabalhadores. O crédito será destinado a empresas com faturamento anual entre R$ 360 mil a R$ 10 milhões e vai financiar dois meses da folha de pagamento, com volume de R$ 20 bilhões por mês.

Segundo Campos Neto, a medida será operacionalizada pelo BNDES. O limite de financiamento é de dois salários mínimos.

Auxílio a autônomos

Ontem (26) o plenário da Câmara dos Deputados aprovou auxílio emergencial por três meses, no valor de R$ 600, destinado aos trabalhadores autônomos, informais e sem renda fixa durante a crise provocada pela pandemia de coronavírus. A matéria segue para análise do Senado e depois vai à apreciação do presidente Jair Bolsonaro.

De acordo com a última atualização do Ministério da Saúde, divulgada nesta quinta-feira, o país registra 2.915 casos confirmados de covid-19 e 77 mortes causadas pela doença. A taxa de letalidade é de 2,7%.

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Como deve ser o isolamento domiciliar em casos confirmados ou suspeitos da doença?

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26 de março de 2020

O número de pessoas contaminadas pelo novo coronavírus cresce dia a dia em todo mundo. Os profissionais de saúde recomendam a internação no ambiente hospitalar apenas para casos graves da doença. Os demais pacientes devem seguir com o tratamento em isolamento domiciliar, condição que requer prevenções para que outros moradores da mesma residência não desenvolvam a COVID-19.

Para proteger o restante da família, é preciso que os moradores estejam atentos a cuidados específicos:

ESCOLHA UM AMBIENTE ESPECÍFICO

O Ministério da Saúde e secretarias de saúde estaduais recomendam que a pessoa com a doença permaneça longe dos demais moradores em uma distância mínima de um metro e que ela não frequente muitos ambientes da casa, afim de conter a circulação do vírus nos cômodos.

A pessoa infectada deve se manter isolada em um quarto individual com as janelas abertas deixando o ambiente arejado, mas a porta deve ficar fechada. Em casas com apenas um dormitório, os demais moradores devem dormir na sala.

E, quando possível, a pasta recomenda que o banheiro também seja utilizado individualmente, devendo ser higienizado pela própria pessoa infectada.

SEPARE OS OBJETOS

O lixo produzido pelo paciente deve ser separado e descartado. Itens como pratos, talheres, copos e toalhas devem ser de uso exclusivo da pessoa em tratamento. Sofás e cadeiras também não devem ser compartilhados.

REFORCE A HIGIENE

As roupas e louças podem ser lavadas como de costume, tomando os cuidados necessários e não esquecendo de lavar as mãos por cerca de 20 segundos.

Os móveis e superfícies da casa precisam ser limpos constantemente com água sanitária ou álcool fator 70%.

COMO A PESSOA CONTAMINADA DEVE AGIR?

Utilize máscara cirúrgica cobrindo boca e nariz ao longo do dia a dia, trocando-a a cada duas horas, sobretudo, em caso de contato com outros membros da casa, ou se for preciso cozinhar.

Após usar o banheiro, lave a mãos com água a sabão. Faça a higienização do vaso sanitário, pia e outras superfícies com água sanitária ou álcool fator 70%.

TODOS OS MORADORES

Em caso de diagnóstico positivo para a doença, todos os que residem na casa devem permanecer em isolamento por 14 dias.

Se um outro morador apresentar sintomas leves da doença, o isolamento deve ser reiniciado e mantido pelo mesmo período. Procure uma unidade de saúde em caso de piora do quadro.

ATENÇÃO

Neste período de quarentena, busque por informações confiáveis e guias de prevenção desenvolvidos por autoridade de saúde oficiais como:

Ministério da Saúde

Secretária de Saúde do Estado de São Paulo

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Fontes: Ministério da Saúde, Secretaria de Saúde do Estado do Ceará

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Missas e celebrações com a presença de fiéis permanecem suspensas na Arquidiocese São Paulo

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27 de março de 2020

O Arcebispo Metropolitano de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer dirigiu na tarde desta quinta-feira, 26, um novo comunicado a toda Arquidiocese de São Paulo, determinando a permanência da suspenção temporária de todas as celebrações e atividades pastorais com participação do povo nas igrejas, até nova decisão da Arquidiocese de São Paulo.

No documento, Dom Odilo reitera que atos religiosos devem acontecer apenas com a presença de ministros e religiosos, aconselhando-os para que tais celebrações ou atividades sejam transmitidas pelos meios de comunicação.

RECOMENDAÇÕES

O comunicado cita, ainda, as orientações do Arcebispo para a realização das celebrações da Semana Santa e Páscoa.

“Exorto os sacerdotes e todos os colaboradores de nossas comunidades eclesiais a não deixarem de prestar assistência e conforto religioso ao povo, especialmente aos enfermos e pobres, nos modos possíveis neste tempo de incerteza e angustia”, incentivou o Cardeal.

Todas missas e celebrações da Semana Santa e do Domingo de Páscoa devem ocorrer na data correta e apenas com a presença do Padre e de um número mínimo de auxiliares, sendo transmitidas pelas mídias sociais.

Dom Odilo recomendou, também, que os padres incentivem os paroquianos a acompanharem a missa realizada na Basílica de São Pedro, na sexta-feira da Paixão, às 13h, horário de Brasília.

COLETAS

Os valores angariados no Domingo de Ramos e Sexta-feira Santa, destinados tradicionalmente a Coleta Nacional da Solidariedade e dos Lugares Santos, respectivamente, poderão ser depositados em uma conta bancária da Arquidiocese destinada para esta finalidade.   

Banco Bradesco: Agência 3394-4

Conta Corrente 56602-0

CNPJ 63.089.825.001-44

ADIAMENTO

Em virtude do significado da missa do Crisma e da renovação das promessas sacerdotais, para os padres e para a comunhão eclesial da Arquidiocese de São Paulo, ela será adiada para o dia 1° de agosto, às 9h, na Catedral da Sé, possibilitando assim a presença dos fiéis.

Mediante o adiamento, os óleos dos Catecúmenos e dos Enfermos da celebração ocorrida em 2019, devem ser utilizados.

SACRAMENTO DA RECONCILIAÇÃO

Dom Odilo indica no mesmo documento que pela impossibilidade da realização do sacramento da penitência e nem oferecer a “absolvição comunitária”, os padres devem exortar o povo a um exame de consciência, que os permita o arrependimento sincero, podendo receber o sacramento em ocasião oportuna.

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O novo coronavirus, nós combatemos juntos!

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26 de março de 2020

O número de casos de COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus, no Brasil passou os 1.500 no domingo, 22. A chegada do vírus no Brasil traz grandes desafios à sociedade e precisamos combatê-lo juntos. Para isso, informação é essencial.

Como começou?

Tudo começou em dezembro de 2019 em Wuhan, na China, com um surto de quadros de pneumonia. Logo identificou-se o causador: um tipo de coronavírus. O vírus que agora contamina os humanos tem origem natural e provavelmente surgiu de mutações em vírus que antes infectava apenas animais como morcegos e pangolins.

Como o vírus se espalha?

O novo coronavirus se espalha rapidamente. Em média, uma pessoa infectada (apresentando sintomas ou não) transmite a doença a três outras pessoas. A transmissão se dá por contato pessoal. Gotas de saliva podem cair próximo a boca e nariz da outra pessoa e serem inaladas. Ou então, ao colocar as mãos em superfícies contaminadas e depois levá-las à boca ou nariz.

Quem é atingido?

O vírus atinge toda as faixas etárias e o maior grupo de risco são os idosos, diabéticos e hipertensos. Entre todos os infectados, cerca de 20% apresentam quadros severos que exigem hospitalização. Cerca de 38% dos pacientes hospitalizados nos Estados Unidos têm entre 20 e 54 anos, mostrando que mesmo os jovens devem tomar as precauções necessárias.

Por que é tão grave assim?

Devido a sua rápida disseminação, o vírus pode atingir uma grande quantidade de pessoas em pouco tempo. Quanto mais pessoas infectadas, maior o número de pessoas precisando de internação hospitalar. No entanto, a capacidade do sistema de saúde é limitada. O controle do número de infectados é crucial para garantir o atendimento a todos os pacientes em casos graves. É a sobrecarga do sistema de saúde que eleva as taxas de mortalidade, como visto recentemente na Itália.

Como combater?

O combate ao vírus exige medidas extremas de isolamento social a fim de evitar que muitos pacientes necessitem de atendimento médico ao mesmo tempo. Na China, foram registrados mais de 80 mil casos e cerca de 3.400 mortes, um número relativamente baixo considerando sua população total de 1,3 bilhões de habitantes. Isso só foi possível graças a medidas extremas de isolamento social adotadas rapidamente pelo governo chinês, bem como os altos investimentos na construção de hospitais para atender os infectados nas regiões mais afetadas. Um bom exemplo de como o isolamento social pode funcionar foi dado por Taiwan. A ilha se localiza à apenas 130 quilômetros de distância da China, e possui apenas 169 casos até o momento.

O que podemos fazer?

Individualmente, devemos evitar proximidade com pessoas e lavar as mãos frequentemente. É essencial que as pessoas permaneçam em casa para evitar a disseminação do vírus.

A pandemia pede que pensemos coletivamente. É importante termos responsabilidade na hora de fazer as compras. Compras além do necessário levam à falta de produtos aos que precisam. Para os empresários, se possível, dispensem os funcionários e os continuem pagando. Eles também precisam ficar isolados e continuar com suas responsabilidades financeiras. Solidariedade e empatia são necessárias em tempo de crises.

Estamos passando por um período delicado e é muito importante mantermos a calma e discernimento. Portanto, cuidado com o compartilhamento de informações, verifique as fontes antes de compartilhar para não gerar pânico. Valorizem a ciência! A gravidade do vírus tem sido menosprezada por muitas nações. Os cientistas vêm alertando e aconselhando qual melhor forma de agir. É preciso confiar neles!

O que fazer se ficarmos doente?

Com o aparecimento de sintomas semelhantes à gripe o aconselhado é se auto isolar por 14 dias. Apenas em caso de piora dos sintomas é recomendado procurar um médico, inicialmente por telefone. Não se automedique.

Como lidar com o isolamento?

O isolamento social forçado pode afetar nossa saúde mental. Usem as redes sociais para manter seus círculos de amizade ativos, estabeleça uma rotina saudável em casa com exercícios físicos e boa alimentação. Aproveitem o tempo livre para aquelas atividades que adiamos há anos, para aprender coisas novas, investir na meditação...

Por fim, pratiquem a gratidão aos profissionais de saúde, eles enfrentarão dias difíceis pela frente e merecem todo o nosso respeito e admiração. Ficar em casa é a nossa melhor forma de contribuir.

 

Gabriela Molinari Roberto

Gustavo Borges

Lara Elis Alberici Delsin

Biólogos com Graduação e Mestrado pela Universidade de São Paulo, atualmente desenvolvem pesquisa em Biologia Molecular na Universidade de Montreal, Canadá.

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Prefeitura vistoria instalações do Hospital Municipal de Campanha do Anhembi

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26 de março de 2020

O prefeito Bruno Covas, acompanhado pelo secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, visitou, na tarde desta quarta-feira (25), as obras do Hospital Municipal de Campanha Anhembi, no Palácio de Convenções do Anhembi, Zona Norte da capital. No local já foram instalados 887 dos 1.800 leitos de baixa e média complexidade que receberão pacientes com covid-19 encaminhados por prontos-socorros, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

"Esses primeiros leitos deverão ficar prontos a partir do dia 3 e começarão a ser utilizados em 6 de abril. Os outros 913 poderão ser ocupados a partir do dia 10", declarou Bruno Covas.

De acordo com o secretário municipal Edson Aparecido, a unidade contará com a atuação de 2.100 profissionais e receberá pacientes contaminados pelo coronavírus, porém não em estado grave.

"É um hospital de retaguarda aonde as pessoas virão para cá para passar o período de dez a 14 dias. Após estabilização do quadro serão encaminhadas para suas casas. Também teremos um conjunto de leitos de UTI para, caso o quadro de saúde desses pacientes se agrave, possam receber os primeiros cuidados e serem transferidos para a Unidade de Terapia Intensiva em um dos 18 hospitais da Prefeitura, além daqueles que o prefeito está anunciando que terão abertura de novos leitos de UTI na cidade. Assim, São Paulo contará com 640 leitos de UTI. É uma estrutura extremamente importante, que visa aliviar a rede pública e enfrentar o agravamento da crise do coronavírus para o próximo mês", explicou Edson Aparecido. 

A Prefeitura estuda outros espaços para instalar hospitais de campanha, caso seja necessário. "Teremos mais leitos, se for preciso. Estamos 100% dedicados à saúde da população", enfatizou o prefeito.

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População de rua sofre com impacto da crise do coronavírus

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25 de março de 2020

A população mais vulnerável da cidade de São Paulo, as pessoas em situação de rua, tem sofrido ao extremo as consequências das restrições impostas pela disseminação do novo coronavírus.

O Serviço Franciscano de Solidariedade (Sefras), no centro da capital, tem registrado uma maior procura desde que as medidas de restrição na cidade tiveram início.

Em entrevista à rádio 9 de Julho, o Frei José Francisco de Cássia Santos, ressaltou o grande número de pessoas que vivem nas ruas e não têm condições de seguir as recomendações das autoridades sanitárias de isolamento social.

“Essas pessoas dependem constantemente dos serviços e da solidariedade da cidade”, frisou o frade, enfatizando que devido às medidas de quarentena na cidade, o inúmeros grupos de voluntários que se organizam para a distribuição de alimentos para as pessoas em situação de rua estão impedidos de atuar.

Por essa razão, os locais de atendimento e acolhida permanente dessa população estão sofrendo com uma demanda maior. “Graças a Deus, nós temos conseguido manter as portas abertas para o atendimento da população de rua. Nós entendemos que é emergencial”, manifestou Frei José, informando, ainda, que todos os atendimentos a migrantes, refugiados e população em situação de rua está funcionando 100%.

“Contudo, o volume de pessoas famintas aumenta a cada dia. Isso tem nos preocupado muito, pois nossa capacidade de atendimento é limitada”, alertou o Frade.

NECESSIDADES BÁSICAS

O religioso destacou, ainda, que a pandemia do COVID-19 impacta no povo da rua de várias formas. “A primeira e mais imediata necessidade é a fome; a segunda é a falta de proteção, por não terem onde se refugiar ou se isolar; em seguida, não há como eles fazerem a higiene adequada, tornando-se mais vulneráveis do que o restante da população de rua”,  relatou.

Nesse sentido, o Sefras providenciou um espaço de suas dependências, na Baixada do Glicério, na região central, com 36 camas para receber as pessoas em situação de rua que começarem a apresentar sintomas da doença. Também foi preparada outra casa com 16 camas para a acolhida de imigrantes e refugiados sem moradia que estejam com suspeita de contágio.

Reconhecendo que ainda seja pouco para uma população de 20 mil habitantes em situação de rua, Frei José conta com a atuação do poder público e outras organizações da sociedade para enfrentar essa crise sanitária. “Nossa ideia é somar forças com outras iniciativas”, afirmou.

FAMÍLIAS CARENTES

Existem, ainda, muitas famílias com crianças em situação de pobreza que necessitam da ajuda da entidade e estão recebendo cestas básicas.

“É uma verdadeira força tarefa. Nós fazemos um apelo para a sociedade, sobretudo aos católicos e pessoas de boa vontade, que se sensibilizem com essa causa e sejam solidários”, pediu o franciscano, recordando que, com o início do outono, se aproxima o período de queda na temperatura, trazendo outra dificuldade para a população de rua.

ARSENAL DA ESPERANÇA

Padre Simone Bernardi, um dos missionários do Arsenal da Esperança, entidade localizada na Mooca, que acolhe diariamente cerca de 1.200 homens em situação de rua, ressaltou à rádio 9 de Julho a situação emergencial causada pela pandemia.

Os vários voluntários que prestam serviços na entidade foram orientados a ficar em suas casas. Com isso, foi suspenso o funcionamento da biblioteca e cursos, grupos de apoio, atividades culturais feitas em parceria com escolas e faculdades e outras atividades. Com isso, a prioridade da instituição é a acolhida e alimentação.

“Para nos adequarmos à esta nova situação, nós fazemos apelos constantes para que as pessoas não deixem de nos ajudar com doações de sabonete em barra e líquido, álcool 70%, máscaras e luvas descartáveis, papel higiênico, sabão em pó, água sanitária”, destacou Padre Simone, enfatizando que o Arsenal necessita, sobretudo de alimentos não perecíveis de todos os tipos. 

COMO DOAR

Sefras - As informações para doações de roupas, alimentos, materiais de higiene pessoal ou ajuda financeira estão disponíveis neste site.  

Arsenal da Esperança - As doações podem feitas diretamente no local (Rua Doutor Almeida Lima, 900, Mooca) ou com valor em dinheiro em uma conta específica, disponível na página do Arsenal no Facebook.

(Colaborou: Cleide Barbosa)

 

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Em primeiro dia de quarentena, Governo de SP anuncia novas medidas contra o coronavírus

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01 de abril de 2020

Entrou em vigor nesta terça-feira, 24, a quarentena em todos os 645 municípios do Estado de São Paulo, para conter o avanço do novo coronavírus. 

A medida anunciada no último sábado, 21, determina o fechamento do comércio , exceto serviços essenciais de alimentação, abastecimento, saúde, bancos, limpeza e segurança, até o dia 7 de abril. O fechamento do comércio atende todos os estabelecimentos com atendimento presencial, inclusive bares, restaurantes, cafés e lanchonetes.

Em entrevista coletiva concedida nesta terça-feira, o Governador do Estado de São Paulo, João Doria, anunciou novas medidas que serão adotadas por sua gestão para enfrentar a pandemia.

FABRICAÇÃO DE MÁSCARAS

Umas dessas medidas é que os reeducandos do sistema prisional do Estado vão auxiliar nas ações de prevenção ao COVID-19. A Secretaria da Administração Penitenciária adquiriu insumos para produção de 320 mil máscaras descartáveis de proteção.

“Serão produzidas 26 mil peças por dia, seguindo os critérios sanitários e de confecção para a produção destas máscaras, que terão um custo para o Governo de São Paulo de R$ 0,80 por peça. É uma atitude correta, solidária e possível de ser feita. Pode ser um exemplo também para outros Estados brasileiros”, disse Doria.

DELEGACIA ELETRÔNICA

Outra medida anunciada pelo governador é a ampliação da possibilidades de registos na Delegacia Eletrônica (www.delegaciaeletronica.policiacivil.sp.gov.br), com o objetivo de diminuir a circulação da população.

Com isso, uma série de crimes que antes só podiam ser registrados presencialmente, agora podem ser feitos via internet, como roubo ou furto a residência; roubo ou furto a estabelecimento comercial; crimes contra o consumidor; roubo ou furto de carga; ameaça; estelionato; entre outros.

“O sistema da Polícia Civil do Estado de São Paulo registrará pela internet a quase totalidade das ocorrências policiais. A única exceção são ocorrências que dependem de coleta imediata de provas, como homicídios, latrocínios, estupros e violência doméstica”, explicou o governador.

NOVO HOSPITAL

João Doria confirmou, ainda, que o Hospital Regional do Litoral Norte, em Caraguatatuba, terá a abertura antecipada para atendimento prioritário a pacientes infectados pelo novo coronavírus, causador da doença COVID-19. A unidade, que tinha inauguração prevista para acontecer no segundo semestre, será aberta ao público na próxima segunda-feira, 30.

Inicialmente, serão disponibilizados 20 leitos, sendo dez de UTI e dez de enfermaria. Também está prevista a abertura de outros dez leitos de UTI na segunda quinzena de abril.

REUNIÃO COM O PRESIDENTE

O governador informou que tem uma reunião agendada com o presidente da República, Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta quarta-feira, 25. Ele não adiantou quais serão as demandas que levará ao governo federal, mas disse que, após essa reunião, poderá decidir sobre a questão dos impostos estaduais. Existe um pedido de empresários e comerciantes paulistas para que o Estado de São Paulo suspenda, de forma temporária, a cobrança dos impostos estaduais.

DAVI UIP SUBSTITUÍDO

Após a confirmação, na segunda-feira, 23, de que o coordenador do Centro de  Contingência do Coronavírus, o médico infectologista Davi Uip, testou positivo para o COVID-19, o governador João Doria anunciou que ele será substituído pela médica Helena Sato, Diretora Técnica do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde.

(Com informações e foto do Governo do Estado de São Paulo)

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