Medidas preventivas marcam festejos de São José

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27 de março de 2020

A Paróquia São José do Belém, na zona Leste, festejou o seu padroeiro na quinta-feira, 19. Este ano, devido às recomendações das autoridades sanitárias sobre a prevenção de contágio do novo coronavírus, as comemorações foram diferentes. 
A tradicional quermesse de rua teve que ser cancelada para evitar aglomerações de fiéis. Quanto às missas, foram mantidas as dez celebrações previstas, uma vez que o evento aconteceu antes da suspensão das missas públicas na Arquidiocese. 
Seguindo as orientações sanitárias, foi feito o controle de acesso dos fiéis ao templo, que, embora tenha a capacidade para acolher 500 pessoas sentadas, recebeu o limite estabelecido de 150 pessoas em cada celebração. 
Nas entradas da igreja, foram distribuídos sachês com lenços umedecidos com álcool 70% e, antes de cada missa, eram dadas orientações sobre como manter a distância segura, evitar toques físicos e a comunhão recebida preferencialmente na mão. 

CONFIANÇA EM DEUS
A última missa do dia foi presidida pelo Pároco, Padre Marcelo Maróstica Quadro. Na homilia, ele ressaltou o exemplo de São José como aquele que confiou em Deus nos momentos difíceis. “São José é aquele que nos convida a confiar, a nos entregar na confiança dos nossos sonhos e desejos. Ele abriu mão dos seus projetos pessoais para servir a Deus”, afirmou. 
Durante a celebração, os fiéis puderam ouvir uma mensagem em áudio enviada pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo, que recordou que São José é patrono universal da Igreja. “Rezemos por toda a Igreja, para que, sob a intercessão de São José, possa realizar bem a sua missão. Rezemos pela nossa cidade, pelo nosso povo, contra todos os males, para que tenhamos boa saúde e possamos cuidar da saúde das outras pessoas.” 

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Como deve ser o isolamento domiciliar em casos confirmados ou suspeitos da doença?

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26 de março de 2020

O número de pessoas contaminadas pelo novo coronavírus cresce dia a dia em todo mundo. Os profissionais de saúde recomendam a internação no ambiente hospitalar apenas para casos graves da doença. Os demais pacientes devem seguir com o tratamento em isolamento domiciliar, condição que requer prevenções para que outros moradores da mesma residência não desenvolvam a COVID-19.

Para proteger o restante da família, é preciso que os moradores estejam atentos a cuidados específicos:

ESCOLHA UM AMBIENTE ESPECÍFICO

O Ministério da Saúde e secretarias de saúde estaduais recomendam que a pessoa com a doença permaneça longe dos demais moradores em uma distância mínima de um metro e que ela não frequente muitos ambientes da casa, afim de conter a circulação do vírus nos cômodos.

A pessoa infectada deve se manter isolada em um quarto individual com as janelas abertas deixando o ambiente arejado, mas a porta deve ficar fechada. Em casas com apenas um dormitório, os demais moradores devem dormir na sala.

E, quando possível, a pasta recomenda que o banheiro também seja utilizado individualmente, devendo ser higienizado pela própria pessoa infectada.

SEPARE OS OBJETOS

O lixo produzido pelo paciente deve ser separado e descartado. Itens como pratos, talheres, copos e toalhas devem ser de uso exclusivo da pessoa em tratamento. Sofás e cadeiras também não devem ser compartilhados.

REFORCE A HIGIENE

As roupas e louças podem ser lavadas como de costume, tomando os cuidados necessários e não esquecendo de lavar as mãos por cerca de 20 segundos.

Os móveis e superfícies da casa precisam ser limpos constantemente com água sanitária ou álcool fator 70%.

COMO A PESSOA CONTAMINADA DEVE AGIR?

Utilize máscara cirúrgica cobrindo boca e nariz ao longo do dia a dia, trocando-a a cada duas horas, sobretudo, em caso de contato com outros membros da casa, ou se for preciso cozinhar.

Após usar o banheiro, lave a mãos com água a sabão. Faça a higienização do vaso sanitário, pia e outras superfícies com água sanitária ou álcool fator 70%.

TODOS OS MORADORES

Em caso de diagnóstico positivo para a doença, todos os que residem na casa devem permanecer em isolamento por 14 dias.

Se um outro morador apresentar sintomas leves da doença, o isolamento deve ser reiniciado e mantido pelo mesmo período. Procure uma unidade de saúde em caso de piora do quadro.

ATENÇÃO

Neste período de quarentena, busque por informações confiáveis e guias de prevenção desenvolvidos por autoridade de saúde oficiais como:

Ministério da Saúde

Secretária de Saúde do Estado de São Paulo

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O que mudou na vida dos padres brasileiros em Roma após o coronavírus? 

Fontes: Ministério da Saúde, Secretaria de Saúde do Estado do Ceará

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Pastoral da Saúde orienta agentes a redobrar cuidados nas visitas aos enfermos

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26 de março de 2020

Ouvir as dificuldades dos enfermos, ajudá-los para que tenham esperança no tratamento, dar apoio aos familiares e fazer com que todos não percam a fé mesmo nos momentos de maior fragilidade são virtudes dos agentes da Pastoral da Saúde, as quais se tornam ainda mais importantes diante desta pandemia do novo coronavírus.
No entanto, tudo isso precisa ser feito com redobrado cuidado para que os agentes não se tornem transmissores do vírus ou se contaminem.

EVITE COLOCAR O DOENTE EM MAIOR RISCO
De acordo com o Padre João Inácio Mildner, Assistente Eclesiástico Arquidiocesano da Pastoral da Saúde, a recomendação geral a todos os agentes é a de que, se estiverem com tosse, resfriado, coriza e febre não visitem os doentes.
Mesmo para os agentes da Pastoral que se encontram em aparente boa condição de saúde – vale lembrar que alguém infectado pela COVID-19 pode levar de cinco a 12 dias para apresentar os primeiros sintomas –, a recomendação é a de que as visitas nas casas “não sejam demoradas e que sempre realizem a higienização das mãos, lavando-as ou passando álcool em gel, que se respeite a vontade do enfermo e se evite muito contato físico, mantendo sempre uma certa distância do enfermo”, detalhou o Padre João ao O SÃO PAULO.

LIMITAÇÕES NA IDA AOS HOSPITAIS 
A prestação de assistência religiosa aos doentes nos hospitais está garantida no Artigo 5o da Constituição Federal, mas, diante dessa situação excepcional, muitas entidades hospitalares solicitaram à Pastoral da Saúde da Arquidiocese de São Paulo que suspenda as visitas. 
“Acreditamos ser muito correta essa medida. Quanto menor for a circulação de pessoas na área hospitalar de internação, melhor para o enfermo internado. Nos hospitais que ainda permitem a atuação do agente de pastoral, sugerimos que sempre busquem orientação na enfermagem”, recomendou o Padre João. 

RECADO ESPECIAL AOS AGENTES IDOSOS
O Assessor Eclesiástico Arquidiocesano da Pastoral da Saúde disse, ainda, que, neste momento crítico, a sugestão aos agentes mais idosos é seguir a recomendação do Ministério da Saúde: “Ou seja, ficar em casa se protegendo do coronavírus. Depois, quando a pandemia passar, poderão voltar à visitação ao enfermo”. 
Isso não significa, porém, ficar de braços cruzados, conforme detalhou o Padre João: “Uma forma de se fazer presente ao enfermo nesta situação é realizar um telefonema, mandar uma mensagem, pode ser pelo WhatsApp... Neste tempo de reclusão nas casas, os agentes de pastoral têm uma missão muito importante: rezar para que Deus livre o mundo desta pandemia, olhe com carinho por todos os enfermos, proteja os profissionais da saúde que estão nas frentes de batalha e os agentes de pastoral, para que sejam fiéis à sua vocação de bom samaritano”. 
Conforme apurou a reportagem, algumas paróquias da Arquidiocese têm incentivado que a administração do sacramento da Comunhão aos enfermos nas casas seja feita pelos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão mais jovens. “Tenho buscado que os Ministros idosos sejam substituídos por mais jovens e em melhores condições físicas. Que não descuidemos da visita nas casas, mas que se redobre a atenção. Não podemos abandonar o povo”, afirmou o Padre Andrés Gustavo Marengo, Pároco da Paróquia Natividade do Senhor, na Região Episcopal Santana. 

PADRES NOS HOSPITAIS
Padre João Mildner também disse que a Pastoral tem dialogado com os padres sobre o provável aumento dos pedidos pelo sacramento da Unção dos Enfermos. “Nosso querido Papa Francisco está pedindo que os padres não abandonem os doentes. Cada vez mais haverá solicitação para que os padres deem a assistência sacramental nos hospitais” disse, lembrando que tal visita deve ser feita com os devidos cuidados e seguindo as recomendações das equipes médicas. 
“No caso do coronavírus, existe uma forma muito especial de uso dos equipamentos de proteção individuais (EPIs), e os padres devem cumprir com todas as exigências dos hospitais. É uma segurança para que o padre não se contamine com o vírus. Sempre o orientamos quando nos é solicitada alguma informação sobre essas visitas. Uma ótima maneira de proceder nessas situações é o padre solicitar a orientação na enfermagem do andar em que o enfermo está internado”, detalhou o Assessor Eclesiástico da Pastoral da Saúde, recordando ser indispensável o uso de avental, luvas, máscara, gorro e óculos de proteção, além da lavagem das mãos após a retirada desses ítens. 

DISSEMINAR INFORMAÇÃO CORRETA
A Pastoral da Saúde da Arquidiocese de São Paulo também recomenda a seus agentes que estejam atentos aos debates nos conselhos de saúde sobre o enfrentamento do novo coronavírus e que, “acima de tudo, ajudem nas suas comunidades a divulgar as formas de prevenção. A informação simples e segura é a melhor arma para enfrentarmos esta pandemia. Este é também o apelo do nosso Arcebispo, o Cardeal Odilo Pedro Scherer”.  

CANCELAMENTO DOS CURSOS
Em decorrência das restrições de contato social para evitar a proliferação da COVID-19, a Pastoral da Saúde informou que estão suspensas as oito turmas dos cursos da Pastoral nas regiões episcopais e do Curso de Pastoral Hospitalar. 

‘VAMOS CONFIAR EM DEUS’
 “A Igreja vos ama. Vosso sofrimento não é em vão. Como nos ensina São Paulo: completar em si mesmo, na própria carne ‘o que falta aos sofrimentos de Cristo pelo seu Corpo, que é a Igreja’ (Cl 1,24). Vamos confiar em Deus. Ele nos dará forças para enfrentarmos esta pandemia. Nosso Pai do Céu cuida de seus filhos e filhas. Vamos pedir a Mãe Aparecida que ela nos cubra com seu manto de amor”, concluiu o Padre João, em mensagem a todos os enfermos e agentes da Pastoral da Saúde.

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Cuidado para não ser contagiado pela desinformação

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01 de abril de 2020

Leia as seguintes manchetes: “Novo coronavírus não resiste ao calor e à temperatura de 26ºC ou 27ºC”; “Fazer gargarejo com água morna, sal e vinagre elimina o coronavírus”; “Álcool em gel não funciona como forma de prevenção contra o coronavírus”. 
Agora pense que, além do tema central, essas notícias têm em comum o fato de serem fake news e que, muito provavelmente, serão compartilhadas em grupos de WhatsApp e nas redes sociais. 
Esse envio acelerado e sem embasamento, porém, pode ser tão perigoso quanto o próprio coronavírus.
Fake news é o termo em inglês utilizado para informar quando uma notícia é mentirosa ou quando a informação é reescrita fora de contexto, alterando seu sentido original. 
Em tempos de cuidado com a saúde da população, impedir sua disseminação é tão importante quanto a prevenção da COVID-19, já que a divulgação de conteúdos insidiosos atrapalha o entendimento do que, de fato, é capaz de inibir o aumento da contaminação desta pandemia. 

COMBATE ÀS FAKE NEWS
O Ministério da Saúde dispõe em seu site de uma lista com algumas fake news relacionadas ao novo coronavírus. 
Nas publicações, a pasta explica o porquê de a notícia conter um conteúdo falso. Além disso, qualquer pessoa que queira confirmar a veracidade de uma informação pode enviá-la para análise no número de WhatsApp do Ministério da Saúde: (61) 99289-4640 ou por meio do site www.saude.gov.br/fakenews/coronavirus.
O Grupo de Estudos da Desinformação em Redes Sociais (EDReS), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), também pretende mapear as notícias falsas sobre a COVID-19. 
A proposta é reunir o maior número de fake news sobre o tema para, assim, elaborar um banco de dados, no qual as informações serão classificadas por padrões, motivações para seu compartilhamento e fontes utilizadas. 
Trata-se de um projeto colaborativo, no qual as notícias falsas devem ser encaminhadas para o número de WhatsApp (19) 99327-8829.

Leia as seguintes manchetes: “Novo coronavírus não resiste ao calor e à temperatura de 26ºC ou 27ºC”; “Fazer gargarejo com água morna, sal e vinagre elimina o coronavírus”; “Álcool em gel não funciona como forma de prevenção contra o coronavírus”. 
Agora pense que, além do tema central, essas notícias têm em comum o fato de serem fake news e que, muito provavelmente, serão compartilhadas em grupos de WhatsApp e nas redes sociais. 
Esse envio acelerado e sem embasamento, porém, pode ser tão perigoso quanto o próprio coronavírus.
Fake news é o termo em inglês utilizado para informar quando uma notícia é mentirosa ou quando a informação é reescrita fora de contexto, alterando seu sentido original. 
Em tempos de cuidado com a saúde da população, impedir sua disseminação é tão importante quanto a prevenção da COVID-19, já que a divulgação de conteúdos insidiosos atrapalha o entendimento do que, de fato, é capaz de inibir o aumento da contaminação desta pandemia. 

COMBATE ÀS FAKE NEWS

Para não correr o risco de acessar informações equivocadas, busque por conteúdos nos canais oficiais, como o site do Ministério da Saúde (saude.gov.br/coronavirus) e da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (http://saopaulo.sp.gov.br/coronavirus). Caso queira confirmar se um conteúdo é seguro, procure a mesma informação em sites que utilizem o fact-checking, recurso conhecido por checar detalhadamente os fatos, por meio do confrontamento de informações com dados e pesquisas. Alguns deles são: Aos fatos, Portal G1 - Fato ou Fake e Agência Lupa.

ANTES DE COMPARTILHAR...

  •  Desconfie de manchetes apelativas em letras maiúsculas e com pontos de exclamação;
  •  Observe a URL (endereço do site que aparece no navegador de internet). Sites de notícias falsas imitam veículos de imprensa autênticos com pequenas mudanças na URL;
  •  Veja se a fonte é confiável e de boa reputação;
  •  Erros ortográficos ou layouts estranhos são sinais de falsidade. Notícias falsas, frequentemente, incluem fotos ou vídeos manipulados. Portanto, a foto pode ser autêntica, mas retirada do contexto;
  •  Confira se as datas fazem sentido ou foram alteradas;
  •  Falta de evidências sobre fatos ou menção a especialistas desconhecidos pode ser uma indicação de notícias falsas;
  •  Compare com outras reportagens. Se outros veículos não tiverem publicado o mesmo assunto, pode ser um indicativo de que a história seja falsa.

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O melhor remédio é a prevenção

Por
26 de março de 2020


Em 25 de fevereiro, foi registrado o primeiro caso de coronavírus no Brasil. O paciente, um morador da cidade de São Paulo, foi infectado durante uma viagem de trabalho à Itália. Diariamente, os números atualizados pelo Ministério da Saúde demonstram o crescimento acelerado da doença, que, em menos de um mês, já atingiu todos os estados e o Distrito Federal.
Sem o tratamento e vacina específicos para a COVID-19, doença provocada pelo novo coronavírus, os governos estaduais, por meio das orientações da vigilância sanitária, vêm implantando medidas que inibem a circulação da população em espaços públicos, na tentativa de diminuir a propagação do vírus. Contudo, é preciso, ainda, que cada cidadão se previna individualmente.
A reportagem do O SÃO PAULO conversou com o médico infectologista Munir Ayub, que é consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia, sobre as principais ações preventivas para o novo coronavírus.

COMO EVITAR?
O infectologista reiterou que a melhor forma de se prevenir a contaminação pelo novo coronavírus é a higienização, sobretudo com a lavagem correta das mãos várias vezes ao dia (veja como lavar as mãos no box ao lado). Quando não for possível a limpeza com água e sabão, recomenda-se o uso de álcool em gel graduação 70%.

NOS OBJETOS
Estudos indicam que o novo coronavírus sobrevive por cerca de três horas em superfícies contaminadas. Por isso, é necessária a higienização com álcool nas mesas e computadores: “Um dos itens mais importantes é o celular, pois, além de mexermos constantemente, falamos nele. Por isso, é preciso sua higienização algumas vezes por dia”, disse Ayub, completando que, para a limpeza do chão, o uso de água sanitária apresenta uma eficácia satisfatória.

EM TRANSPORTES PÚBLICOS
Alguns estados anunciaram que a limpeza de ônibus, metrôs e trens no período de pandemia pela COVID-19 será intensificada. Mesmo assim, é preciso que os usuários estejam atentos e evitem levar as mãos ao rosto, aos olhos e boca antes da limpeza adequada.
Ao sair do transporte público, busque higienizar as mãos com água e sabão ou com álcool em gel fator 70% o mais rapidamente possível. 

DURANTE A QUARENTENA
Para quem estiver em casa, procure deixar as janelas abertas e os ambientes arejados e limpos. Lembre-se de higienizar todos os móveis, inclusive as maçanetas e interruptores com álcool líquido, sempre com fator 70%.
Prefira papel toalha descartável para secar as mãos. Nunca compartilhe objetos pessoais como copos e talheres. 

COM A ALIMENTAÇÃO 
Outra precaução apontada pelo médico é com relação à lavagem de frutas e legumes consumidos crus, como a maçã.
No caso dos refogados, não é necessário lavar antes, pois a alta temperatura do cozimento elimina todas as bactérias e vírus.  

ETIQUETA RESPIRATÓRIA
Ao tossir, cubra a boca e o nariz com os braços e não com as mãos. Utilize lenço descartável, jogue-o fora rapidamente e lembre-se de lavar as mãos imediatamente.
Quem apresentar sintomas gripais deve evitar contato com outras pessoas e fazer uso de máscara cirúrgica até a definição do diagnóstico. Ayub enfatizou, porém, que é preciso trocá-la de duas a três horas, pois a máscara tende a umedecer, evitando a filtragem do ar e perdendo sua eficácia. 
Além disso, deve-se lavar as mãos todas as vezes que tocar na máscara ou utilizá-la para cobrir o nariz. 

DISSEMINAÇÃO DE INFORMAÇÃO
O site da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo oferece um guia de ações preventivas para evitar a contaminação pelo novo coronavírus. 

HISTÓRICO DO VÍRUS

As doenças respiratórias relacionadas ao coronavírus são conhecidas pela população mundial desde a década de 1960. O médico Munir Ayub explicou que, anteriormente, as síndromes SARS-CoV (responsável por causar doenças respiratórias agudas graves) e MERS-CoV (que atingiu o Oriente Médio) já causaram preocupação no passado. 
O infectologista explicou que pouco ainda se sabe sobre a nova mutação deste vírus, que tem como caracterização desenvolver uma doença respiratória semelhante a uma pneumonia. “Na maioria das pessoas, ocorre um quadro gripal comum, mas, em outras situações, principalmente em idosos e pessoas com alguma outra enfermidade, tem se apresentado uma taxa de mortalidade maior”, afirmou, usando como comparação o surto mundial de gripe H1N1, ocorrido em 2009.

 

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Governo de São Paulo não descarta adoção de medidas mais restritivas

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26 de março de 2020

Em coletiva de imprensa no início da tarde desta quinta-feira, 26, no Palácio dos Bandeirantes, o governador de São Paulo, João Doria Junior, disse que não está descartada a possibilidade de restringir a circulação de pessoas com mais de 60 anos, diante do aumento dos casos do novo coronavírus.

 “Ontem falei com o prefeito Bruno Covas sobre essa perspectiva, e devo informar que ela é real. Se nós continuarmos ainda vendo nas ruas e em áreas de circulação de pessoas que visivelmente têm mais de 60 anos, elas poderão ser abordadas por policiais militares ou agentes da Guarda Civil Metropolitana, recomendando que sigam para suas casas”, afirmou o governador.

Doria disse que ainda não há condições de avaliar se será preciso prorrogar a quarentena sanitária em todo o Estado de São Paulo, que, inicialmente, seguirá até 7 de abril. O governador afirmou que analisa a situação diariamente e toma decisões com base em indicadores e recomendações dos grupos de trabalho.

O Estado de São Paulo registra 862 casos da doença, que nacionalmente já infectou 2.433 pessoas até o começo da tarde desta quinta-feira, um mês após o primeiro caso do novo coronavírus no pais.

O Secretário de Estado da Saúde, José Henrique Germann, lembrou que no início São Paulo concentrava cerca de 90% dos casos, hoje são aproximadamente 30% do total, o que indica a expansão da epidemia por todo o país. Para ele, a situação só não é ainda pior graças às medidas de restrição de mobilidade.

O Secretário disse que talvez sejam necessárias medidas de maior restrição de circulação de pessoas: “Hoje não se está fazendo um isolamento, mas sim um distanciamento social. O próximo passo, se houver necessidade, será o isolamento domiciliar ou social, e se tiver de apertar este cinto ainda mais, teríamos o lockdown, que é o uso da força policial para manter as pessoas em casa. Não estamos nessa situação ainda, mas não sei se estaremos um dia, mas se mantivermos os idosos em casa tal qual um lockdown, nós teremos um comportamento da crise que, talvez, nos favoreça para não colapsar o sistema de saúde”, analisou.

Doria voltou a pedir às famílias que convençam os idosos a permanecer em suas casas e que protejam os grupos mais vulneráveis à doença.

Repasse de verbas

O governador também anunciou que o Estado de São Paulo vai repassar R$ 218 milhões para enfrentamento ao novo coronavírus em 80 cidades paulistas com mais de 100 mil habitantes. O dinheiro será usado para a instalação de centros de referência e hospitais de campanha.

Na sexta-feira, 27, será feito o anúncio de repasses específicos para programas contra o avanço da COVID-19 na cidade de São Paulo; e na segunda-feira, 30, vai ser apresentado o repasse que será feito aos demais municípios do Estado.

Encontros religiosos

Mesmo diante do decreto do Governo Federal que declara as atividades religiosas como essenciais, Doria voltou a pedir aos líderes religiosos que se atentem para a gravidade da pandemia e mantenham os cultos e missas sem a presença de pessoas.

“Eu tenho certeza que aqueles que são dirigentes de Igrejas católicas, evangélicas, anglicanas e de todas as manifestações religiosas, todos eles têm bom senso, equilíbrio e a capacidade de compreender a gravidade da situação em que estamos. Boa parte das igrejas já iniciou missas e cultos não presenciais, estimulando o uso da televisão e de outros canais pela internet, permitindo que os milhões de fiéis possam seguir processando sua fé. Faço um apelo para que os dirigentes de igrejas compreendam a gravidade e as igrejas possam fazer seus cultos virtualmente e não presencialmente”, afirmou Doria.

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O novo coronavirus, nós combatemos juntos!

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26 de março de 2020

O número de casos de COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus, no Brasil passou os 1.500 no domingo, 22. A chegada do vírus no Brasil traz grandes desafios à sociedade e precisamos combatê-lo juntos. Para isso, informação é essencial.

Como começou?

Tudo começou em dezembro de 2019 em Wuhan, na China, com um surto de quadros de pneumonia. Logo identificou-se o causador: um tipo de coronavírus. O vírus que agora contamina os humanos tem origem natural e provavelmente surgiu de mutações em vírus que antes infectava apenas animais como morcegos e pangolins.

Como o vírus se espalha?

O novo coronavirus se espalha rapidamente. Em média, uma pessoa infectada (apresentando sintomas ou não) transmite a doença a três outras pessoas. A transmissão se dá por contato pessoal. Gotas de saliva podem cair próximo a boca e nariz da outra pessoa e serem inaladas. Ou então, ao colocar as mãos em superfícies contaminadas e depois levá-las à boca ou nariz.

Quem é atingido?

O vírus atinge toda as faixas etárias e o maior grupo de risco são os idosos, diabéticos e hipertensos. Entre todos os infectados, cerca de 20% apresentam quadros severos que exigem hospitalização. Cerca de 38% dos pacientes hospitalizados nos Estados Unidos têm entre 20 e 54 anos, mostrando que mesmo os jovens devem tomar as precauções necessárias.

Por que é tão grave assim?

Devido a sua rápida disseminação, o vírus pode atingir uma grande quantidade de pessoas em pouco tempo. Quanto mais pessoas infectadas, maior o número de pessoas precisando de internação hospitalar. No entanto, a capacidade do sistema de saúde é limitada. O controle do número de infectados é crucial para garantir o atendimento a todos os pacientes em casos graves. É a sobrecarga do sistema de saúde que eleva as taxas de mortalidade, como visto recentemente na Itália.

Como combater?

O combate ao vírus exige medidas extremas de isolamento social a fim de evitar que muitos pacientes necessitem de atendimento médico ao mesmo tempo. Na China, foram registrados mais de 80 mil casos e cerca de 3.400 mortes, um número relativamente baixo considerando sua população total de 1,3 bilhões de habitantes. Isso só foi possível graças a medidas extremas de isolamento social adotadas rapidamente pelo governo chinês, bem como os altos investimentos na construção de hospitais para atender os infectados nas regiões mais afetadas. Um bom exemplo de como o isolamento social pode funcionar foi dado por Taiwan. A ilha se localiza à apenas 130 quilômetros de distância da China, e possui apenas 169 casos até o momento.

O que podemos fazer?

Individualmente, devemos evitar proximidade com pessoas e lavar as mãos frequentemente. É essencial que as pessoas permaneçam em casa para evitar a disseminação do vírus.

A pandemia pede que pensemos coletivamente. É importante termos responsabilidade na hora de fazer as compras. Compras além do necessário levam à falta de produtos aos que precisam. Para os empresários, se possível, dispensem os funcionários e os continuem pagando. Eles também precisam ficar isolados e continuar com suas responsabilidades financeiras. Solidariedade e empatia são necessárias em tempo de crises.

Estamos passando por um período delicado e é muito importante mantermos a calma e discernimento. Portanto, cuidado com o compartilhamento de informações, verifique as fontes antes de compartilhar para não gerar pânico. Valorizem a ciência! A gravidade do vírus tem sido menosprezada por muitas nações. Os cientistas vêm alertando e aconselhando qual melhor forma de agir. É preciso confiar neles!

O que fazer se ficarmos doente?

Com o aparecimento de sintomas semelhantes à gripe o aconselhado é se auto isolar por 14 dias. Apenas em caso de piora dos sintomas é recomendado procurar um médico, inicialmente por telefone. Não se automedique.

Como lidar com o isolamento?

O isolamento social forçado pode afetar nossa saúde mental. Usem as redes sociais para manter seus círculos de amizade ativos, estabeleça uma rotina saudável em casa com exercícios físicos e boa alimentação. Aproveitem o tempo livre para aquelas atividades que adiamos há anos, para aprender coisas novas, investir na meditação...

Por fim, pratiquem a gratidão aos profissionais de saúde, eles enfrentarão dias difíceis pela frente e merecem todo o nosso respeito e admiração. Ficar em casa é a nossa melhor forma de contribuir.

 

Gabriela Molinari Roberto

Gustavo Borges

Lara Elis Alberici Delsin

Biólogos com Graduação e Mestrado pela Universidade de São Paulo, atualmente desenvolvem pesquisa em Biologia Molecular na Universidade de Montreal, Canadá.

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Prefeitura vistoria instalações do Hospital Municipal de Campanha do Anhembi

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26 de março de 2020

O prefeito Bruno Covas, acompanhado pelo secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, visitou, na tarde desta quarta-feira (25), as obras do Hospital Municipal de Campanha Anhembi, no Palácio de Convenções do Anhembi, Zona Norte da capital. No local já foram instalados 887 dos 1.800 leitos de baixa e média complexidade que receberão pacientes com covid-19 encaminhados por prontos-socorros, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

"Esses primeiros leitos deverão ficar prontos a partir do dia 3 e começarão a ser utilizados em 6 de abril. Os outros 913 poderão ser ocupados a partir do dia 10", declarou Bruno Covas.

De acordo com o secretário municipal Edson Aparecido, a unidade contará com a atuação de 2.100 profissionais e receberá pacientes contaminados pelo coronavírus, porém não em estado grave.

"É um hospital de retaguarda aonde as pessoas virão para cá para passar o período de dez a 14 dias. Após estabilização do quadro serão encaminhadas para suas casas. Também teremos um conjunto de leitos de UTI para, caso o quadro de saúde desses pacientes se agrave, possam receber os primeiros cuidados e serem transferidos para a Unidade de Terapia Intensiva em um dos 18 hospitais da Prefeitura, além daqueles que o prefeito está anunciando que terão abertura de novos leitos de UTI na cidade. Assim, São Paulo contará com 640 leitos de UTI. É uma estrutura extremamente importante, que visa aliviar a rede pública e enfrentar o agravamento da crise do coronavírus para o próximo mês", explicou Edson Aparecido. 

A Prefeitura estuda outros espaços para instalar hospitais de campanha, caso seja necessário. "Teremos mais leitos, se for preciso. Estamos 100% dedicados à saúde da população", enfatizou o prefeito.

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‘As misericórdias de Deus são sempre novas, não acabam nunca’

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27 de março de 2020

O Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo, presidiu na manhã desta quinta-feira, 27, na 4a Semana da Quaresma, a missa em sua residência episcopal, que tem sido diariamente transmitida pelas mídias sociais da Arquidiocese de São Paulo e pela rádio 9 de Julho.

A mensagem central da liturgia do dia é a confiança na misericórdia de Deus que se renova sempre em favor da humanidade.

Onde se põe a confiança?

Na homilia, ao recordar a primeira leitura do dia (Ex 32, 7-14), Dom Odilo lembrou que o povo pecou ao cair na idolatria, e que Deus encarregou Moisés de ir ao encontro dele para pedir a misericórdia divina.

“Quem sabe se esse tempo de pandemia, de susto, de um pouco de pavor, de medo de todo mundo com essa doença, se isso também não é para nos fazer colocar os pés no chão, sobre onde estamos colocando o verdadeiro valor da vida, o que estamos fazendo da vida, onde está se pondo a própria confiança”, disse o Arcebispo.

Buscar a misericórdia divina

Dom Odilo lembrou que Moisés intercedeu a Deus para que olhasse pelo povo, a Ele lembrou da misericórdia que já teve no passado e pediu perdão e misericórdia para o presente: “As misericórdias de Deus são sempre novas, não acabam nunca”, e essa misericórdia que salva e não os próprios méritos humanos.

Nesse sentido, Dom Odilo afirmou que a Quaresma é um tempo penitencial, de reconhecer os próprios pecados e de pedir a misericórdia de Deus, de procurar a confissão dos pecados: “Não o podemos fazer agora por causa das circunstâncias, mas o podemos fazer mediante a nossa atitude, nosso pedido,  nossa oração e nossa conversão pessoal, voltando-se para Deus”.

Preces

No momento das preces comunitárias, o Arcebispo rezou para que Deus converta o coração daqueles que vivem imersos na ganância, apegados aos bens materiais e se esquecem de Deus. “Tudo passa. A riqueza também é ilusória, a saúde é ilusória, quem se apega aos bens deste mundo está em uma grande ilusão”.

Também pediu a Deus para que fortaleça e conforte o Papa Francisco, e que abençoe a Igreja em São Paulo: as paróquias, os padres, as pessoas nas comunidades, bem como os pobres, os doentes e as famílias.

Unidos aos santos

Ao final da missa, o Arcebispo exortou que individualmente ou em família, os fiéis rezem pelos santos, que intercedem por todos junto a Deus, e que testemunharam com a própria vida a fé cristã.

Dom Odilo também convidou que todos se unam amanhã, sexta-feira, 27, às 14h (no horário de Brasília), a um momento de oração que o Papa Francisco vai presidir na entrada da Basílica de São Pedro, a ser transmitido pelo site Vatican News. Será um momento especial de súplica e adoração, a ser concluído com a bênção Urbi et Orbi.

O Arcebispo Metropolitano também rezou uma oração para que todos sejam protegidos da doença causada pelo novo coronavírus:

Senhor, Jesus, Salvador do Mundo,

Esperança que não conhecesse desilusão,

Tem piedade de nós e livra-nos do mal.

A ti imploramos:

A vitória sobre o flagelo deste vírus que se difunde rapidamente

A cura dos doentes,

A proteção dos que tem saúde,

O auxílio para quem cuida da saúde dos outros.

Mostra-nos o teu rosto misericordioso e salva-nos com teu grande amor

Tudo isso te pedimos pela intercessão de Maria,

tua e nossa mãe, que fielmente nos acompanha.

Tu que vives e reinas pelos séculos dos séculos,

Amém!

ASSISTA AO VÍDEO DA MISSA DESTA QUINTA-FEIRA: 

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O que mudou na vida dos padres brasileiros em Roma após o coronavírus?

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25 de março de 2020

Assim como toda a população italiana, os padres brasileiros que estão em Roma para estudar tiveram que se adaptar à situação de quarentena, por causa da crise sanitária do novo coronavírus. Embora alguns tenham antecipado o retorno ao Brasil, um grupo de 54 padres estudantes continua morando no Colégio Pio Brasileiro, na capital italiana.

“Temos procurado colocar toda a comunidade em segurança, mas garantindo o que é básico para a vida cotidiana: a espiritualidade, os estudos, a alimentação, a limpeza e o clima de fraternidade”, disse ao O SÃO PAULO o reitor da residência universitária, Padre Geraldo dos Reis Maia.

O amplo espaço do “colégio” (como são chamadas as casas dos estudantes de universidades pontifícias) permite que os padres possam, ao mesmo tempo, ter uma vida normal e manter a distância de segurança de, pelo menos, 1 a 2 metros.

“Temos belos jardins, campo de futebol, pomar, além de a casa ser muito grande, com salões, salas. Ainda funciona a nossa biblioteca, que é muito boa e foi renovada”, contou o Padre Geraldo. Segundo ele, os serviços da casa continuam funcionando, mas, para se adaptar às normas do governo italiano, a maioria dos funcionários foi dispensada e os próprios padres assumiram os serviços. Ficaram somente os profissionais de cozinha e lavanderia. No colégio, também moram três irmãs.

Estudos continuam a distância

Com o fechamento das universidades, por ordem do governo, as aulas presenciais foram suspensas. Alguns professores começaram a dar aulas on-line, usando aplicativos como o Zoom e o Skype. Esse formato de ensino à distância, até então desconhecido para muitos professores das universidades de Roma, tornou-se uma das maiores novidades nesse período.

Mas os padres pesquisadores encontram dificuldades para dar andamento a seus projetos de mestrado e doutorado. De acordo com o Padre João Bechara Ventura (foto), da Arquidiocese de São Paulo, que é mestrando em Exegese Bíblica, alguns alunos tiveram o trabalho prejudicado pelo fechamento das bibliotecas. “Eu passei uma tarde tirando cópias para conseguir levar o máximo de material possível para casa. Mas é um complicador. Muitos precisam fazer teses de doutorado, dissertação de mestrado, mas não têm acesso à biblioteca”, diz.

“Outro problema é a concentração. Embora ficar no colégio possa facilitar a organização pessoal, ao mesmo tempo chegam mensagens de pessoas no Brasil e os noticiários todos falam do coronavírus. Isso dificulta o estudo, pois as pessoas ficam divididas, pensando no Brasil, na cidade, na família”, conta o Padre João.

Um terceiro fator de ansiedade para os padres estudantes é a dúvida sobre a retomada e conclusão do semestre acadêmico. O período deveria terminar em junho, mas há incertezas sobre como e quando serão realizadas as provas finais.

Comunidade reza pelo fim da pandemia

O Padre Antônio Marcos Depizzoli, da Diocese de Jacarezinho (PR), que é doutorando em Teologia e Catequese, afirma que a comunidade foi “desafiada a reorganizar sua vida cotidiana”. Entretanto, isso os permitiu “valorizar o silêncio e a meditação”. Uma das soluções para o período de quarentena foi criar mais um horário de missa na casa: agora são três todos os dias. Eles celebram numa capela maior, onde é possível manter a distância segura. “Estamos especialmente unidos com o nosso querido Brasil. É uma oportunidade para pensarmos sobre nossa fragilidade, mas também em como somos singulares”, diz o Padre Antônio.

Também o Padre João Henrique Novo do Prado, da Arquidiocese de São Paulo, que é mestrando em Catequese, sinaliza que o pedido de ficar em casa não tem sido fácil, por causa do cancelamento das atividades de grupo, por exemplo. Mas tem como objetivo “a prevenção e o bem-estar de cada um, mas também da comunidade”.

“Aproveitamos esse tempo para rezar mais e colocar em dia os estudos, que continuam em ritmo intenso. Esse momento é uma possibilidade de crescer mais na vida comunitária”, diz o Padre João Henrique: “Cresce o espírito de cuidado e preocupação com o outro. Estamos vivendo mais a solidariedade e a dimensão da partilha. Mais que uma comunidade de padres, vivemos como uma família de irmãos. Há uma distância física, mas não entre os corações”.

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