Pancreatite é a inflamação do pâncreas, órgão responsável pela produção do suco pancreático e dos hormônios insulina e glucagon, importantes para controle da glicose no sangue. Sendo assim, há riscos de se desenvolver a diabetes em consequência da pancreatite.
O pâncreas tem 20cm de largura e está localizado abaixo do estômago e acima do intestino grosso. Produz enzimas que, ao se juntarem, formam o suco pancreático, que é jogado na porção inicial do intestino delgado. Este suco neutraliza o alimento que saiu do estômago com pH ácido, facilitando a digestão pelo intestino.
Os sinais e sintomas da pancreatite são: vômitos incessantes, fortes dores abdominais e diarreia intensa. Muitas vezes, o paciente demora a procurar auxílio médico para o diagnóstico. 
O exame de sangue, chamado amilase, diagnostica a pancreatite, juntamente com os sinais e sintomas. Uma tomografia ou ressonância magnética é capaz de mostrar o pâncreas em processo inflamatório, já que ele aumenta devido à doença.
As causas são por abuso de bebida alcoólica, drogas, medicações, algumas doenças – como cálculo na vesícula biliar –, HIV e traumas abdominais.
O tratamento consiste em manter a pessoa em jejum absoluto de três a sete dias para não estimular a produção da amilase, uma vez que ela é a causa da pancreatite, pois a enzima digere o próprio pâncreas, causando o processo inflamatório. Após o período de jejum, inicia-se a alimentação do paciente com dieta líquida, observando a aceitação alimentar e a presença de vômitos e diarreias. Aos poucos, conforme a recuperação, aumenta-se a alimentação até voltar ao normal. Algumas vezes, será necessária intervenção cirúrgica. Se não tratada rapidamente, o paciente pode apresentar estado de choque e falência de múltiplos órgãos, o que leva ao óbito.
Como todos sabem, a saúde começa pela boca. Tenha consciência do que está ingerindo e a quantidade. Qualquer dúvida, consulte um nutricionista.
 

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