Papa: pecado rompe relação com Deus e com os irmãos

Por
03 de janeiro de 2018

Quem tem consciência de suas misérias e abaixa os olhos com humildade, sente sobre si o olhar misericordioso de Deus.

Dando continuidade a série de catequeses sobre a Santa Missa, o Papa Francisco dedicou a reflexão da primeira Audiência Geral do ano de 2018 ao Ato Penitencial.

“Na sua sobriedade – disse Francisco aos cerca de sete mil fiéis presentes na Sala Paulo VI -  ele favorece a atitude que deve ser assumida para celebrar dignamente os santos mistérios, ou seja, reconhecendo diante de Deus e dos irmãos os nossos pecados (...), pois todos somos pecadores”.

Mas para receber o perdão de Deus, devemos reconhecer nossos erros e pedir perdão, pois “o que o Senhor pode dar a quem já tem o coração cheio de si, do próprio sucesso?”, pergunta.

“Nada, porque o presunçoso é incapaz de receber perdão, saciado como é da sua presumível justiça”, respondeu o Papa, citando a parábola do fariseu e do publicano, em que somente o segundo volta para casa perdoado.

“Sabemos por experiência - recorda - que somente quem sabe reconhecer os erros e pede perdão recebe a compreensão e o perdão dos outros”:

“Escutar em silêncio a voz da consciência permite reconhecer que os nossos pensamentos são distantes dos pensamentos divinos, que as nossas palavras e as nossas ações são muitas vezes mundanas, guiadas, isto é, por escolhas contrárias ao Evangelho.”

Por isto – explica o Pontífice – no início da Missa “cumprimos comunitariamente o ato penitencial mediante uma fórmula de confissão geral, pronunciada na primeira pessoa do singular. Cada um confessa a Deus e aos irmãos que “pequei muitas vezes, em pensamentos e palavras, atos e omissões””:

“Sim, também em omissões, ou seja, ter deixado de fazer o bem que poderia ter feito. Muitas vezes nos sentimos muito bons porque – dizemos – “não fiz nenhum mal”. Na realidade, não basta não fazer mal ao próximo, é preciso escolher fazer o bem, aproveitando as ocasiões para dar um bom testemunho de que somos discípulos de Jesus”.

O Papa explica que “confessar tanto a Deus como aos irmãos sermos pecadores” nos ajuda a compreender a “dimensão do pecado”, que “nos separa de Deus, nos divide também dos nossos irmãos, e vice-versa”:

“O pecado rompe: rompe a relação com Deus e rompe a relação com os irmãos, a relação na família, na sociedade, na comunidade. O pecado rompe sempre: separa, divide”.

“As palavras que dizemos com a boca são acompanhadas pelo gesto de bater no peito – fazemos assim - reconhecendo que pequei por minha culpa e não dos outros” diz Francisco, que observa:

“Acontece muitas vezes que, por medo ou vergonha, apontamos o dedo para acusar os outros. Custa admitir sermos culpados, mas nos faz bem confessá-lo com sinceridade. Mas confessar os próprios pecados”.

E o Papa recordou então a história que um velho missionário costumava contar, de uma senhora que ao confessar-se, contava os erros do marido:

“Depois passou a contar os erros da sogra e depois os pecados dos vizinhos. Em determinado momento, o confessor disse a ela: “Mas senhora, me diga: acabou?” – “Não, sim, disse...” – “Muito bem: a senhora acabou com os pecados dos outros. Agora comece a dizer os seus...” 

Após a confissão dos pecados – continuou o Santo Padre - suplicamos à Bem-aventurada Virgem Maria, aos Anjos e Santos que roguem ao Senhor por nós. Também aqui – enfatiza – “é preciosa a comunhão dos Santos, a intercessão deste amigos e modelos de vida que nos sustenta no caminho em direção à plena comunhão com Deus, quando o pecado será definitivamente aniquilado”.

O Santo Padre explica então que além do “Confesso”, o “ato penitencial pode ser feito com outras fórmulas”, como “Piedade de nós, Senhor”, “Contra ti pecamos”, “Senhor mostra-nos a tua misericórdia/ e nos dê a tua salvação”:

“Especialmente no domingo se pode fazer a bênção e aspersão de água em memória do Batismo, que apaga todos os pecados. É também possível, como parte do Ato Penitencial, cantar o Kyrie eléison: com antiga expressão grega, aclamamos o Senhor – Kyrios – e imploramos a sua misericórdia”.

O Papa Francisco recorda então “luminosos exemplos de figuras “penitentes” nas Sagradas Escrituras, que “caindo em si após terem cometido o pecado, encontram a coragem de tirar a máscara e abrir-se à graça que renova o coração”.

E cita o Rei Davi, o filho pródigo, São Pedro, Zaqueu, a Samaritana:

“Comparar-se com a fragilidade do barro do qual fomos formados é uma experiência que nos fortalece: nos coloca diante de nossas fraquezas, nos abre o coração para invocar a misericórdia divina que transforma e converte. E é isto o que fazemos no Ato Penitencial no início da Missa”.

Comente

A mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial da Paz 2018

Por
01 de janeiro de 2018

"Migrantes e refugiados: homens e mulheres em busca de paz" é o tema da Mensagem do Santo Padre para o Dia Mundial da Paz, a ser celebrado em 1° de janeiro de 2018. Eis a íntegra do texto:

"MIGRANTES E REFUGIADOS: HOMENS E MULHERES EM BUSCA DE PAZ

1.     Votos de paz

Paz a todas as pessoas e a todas as nações da terra! A paz, que os anjos anunciam aos pastores na noite de Natal,[1] é uma aspiração profunda de todas as pessoas e de todos os povos, sobretudo de quantos padecem mais duramente pela sua falta. Dentre estes, que trago presente nos meus pensamentos e na minha oração, quero recordar de novo os mais de 250 milhões de migrantes no mundo, dos quais 22 milhões e meio são refugiados.

Estes últimos, como afirmou o meu amado predecessor Bento XVI, «são homens e mulheres, crianças, jovens e idosos que procuram um lugar onde viver em paz».[2] E, para o encontrar, muitos deles estão prontos a arriscar a vida numa viagem que se revela, em grande parte dos casos, longa e perigosa, a sujeitar-se a fadigas e sofrimentos, a enfrentar arames farpados e muros erguidos para os manter longe da meta.

Com espírito de misericórdia, abraçamos todos aqueles que fogem da guerra e da fome ou se veem constrangidos a deixar a própria terra por causa de discriminações, perseguições, pobreza e degradação ambiental.

Estamos cientes de que não basta abrir os nossos corações ao sofrimento dos outros. Há muito que fazer antes de os nossos irmãos e irmãs poderem voltar a viver em paz numa casa segura. Acolher o outro requer um compromisso concreto, uma corrente de apoios e beneficência, uma atenção vigilante e abrangente, a gestão responsável de novas situações complexas que às vezes se vêm juntar a outros problemas já existentes em grande número, bem como recursos que são sempre limitados.

Praticando a virtude da prudência, os governantes saberão acolher, promover, proteger e integrar, estabelecendo medidas práticas, «nos limites consentidos pelo bem da própria comunidade retamente entendido, [para] lhes favorecer a integração»[3]. Os governantes têm uma responsabilidade precisa para com as próprias comunidades, devendo assegurar os seus justos direitos e desenvolvimento harmónico, para não serem como o construtor insensato que fez mal os cálculos e não conseguiu completar a torre que começara a construir.[4]

2.     Porque há tantos refugiados e migrantes?

Na mensagem para idêntica ocorrência no Grande Jubileu pelos 2000 anos do anúncio de paz dos anjos em Belém, São João Paulo II incluiu o número crescente de refugiados entre os efeitos de «uma sequência infinda e horrenda de guerras, conflitos, genocídios, “limpezas étnicas”»[5] que caraterizaram o século XX. E até agora, infelizmente, o novo século não registou uma verdadeira viragem: os conflitos armados e as outras formas de violência organizada continuam a provocar deslocações de populações no interior das fronteiras nacionais e para além delas.

Todavia as pessoas migram também por outras razões, sendo a primeira delas «o desejo de uma vida melhor, unido muitas vezes ao intento de deixar para trás o “desespero” de um futuro impossível de construir».[6] As pessoas partem para se juntar à própria família, para encontrar oportunidades de trabalho ou de instrução: quem não pode gozar destes direitos, não vive em paz. Além disso, como sublinhei na Encíclica Laudato si’, «é trágico o aumento de migrantes em fuga da miséria agravada pela degradação ambiental».[7]

A maioria migra seguindo um percurso legal, mas há quem tome outros caminhos, sobretudo por causa do desespero, quando a pátria não lhes oferece segurança nem oportunidades, e todas as vias legais parecem impraticáveis, bloqueadas ou demasiado lentas.

Em muitos países de destino, generalizou-se largamente uma retórica que enfatiza os riscos para a segurança nacional ou o peso do acolhimento dos recém-chegados, desprezando assim a dignidade humana que se deve reconhecer a todos, enquanto filhos e filhas de Deus.

Quem fomenta o medo contra os migrantes, talvez com fins políticos, em vez de construir a paz, semeia violência, discriminação racial e xenofobia, que são fonte de grande preocupação para quantos têm a peito a tutela de todos os seres humanos.[8]

Todos os elementos à disposição da comunidade internacional indicam que as migrações globais continuarão a marcar o nosso futuro. Alguns consideram-nas uma ameaça. Eu, pelo contrário, convido-vos a vê-las com um olhar repleto de confiança, como oportunidade para construir um futuro de paz.

3.     Com olhar contemplativo

A sabedoria da fé nutre este olhar, capaz de intuir que todos pertencemos «a uma só família, migrantes e populações locais que os recebem, e todos têm o mesmo direito de usufruir dos bens da terra, cujo destino é universal, como ensina a doutrina social da Igreja. Aqui encontram fundamento a solidariedade e a partilha».[9] Estas palavras propõem-nos a imagem da nova Jerusalém.

O livro do profeta Isaías (cap. 60) e, em seguida, o Apocalipse (cap. 21) descrevem-na como uma cidade com as portas sempre abertas, para deixar entrar gente de todas as nações, que a admira e enche de riquezas. A paz é o soberano que a guia, e a justiça o princípio que governa a convivência dentro dela.

Precisamos de lançar, também sobre a cidade onde vivemos, este olhar contemplativo, «isto é, um olhar de fé que descubra Deus que habita nas suas casas, nas suas ruas, nas suas praças (...), promovendo a solidariedade, a fraternidade, o desejo de bem, de verdade, de justiça»,[10] por outras palavras, realizando a promessa da paz.

Detendo-se sobre os migrantes e os refugiados, este olhar saberá descobrir que eles não chegam de mãos vazias: trazem uma bagagem feita de coragem, capacidades, energias e aspirações, para além dos tesouros das suas culturas nativas, e deste modo enriquecem a vida das nações que os acolhem. Saberá vislumbrar também a criatividade, a tenacidade e o espírito de sacrifício de inúmeras pessoas, famílias e comunidades que, em todas as partes do mundo, abrem a porta e o coração a migrantes e refugiados, inclusive onde não abundam os recursos.

Este olhar contemplativo saberá, enfim, guiar o discernimento dos responsáveis governamentais, de modo a impelir as políticas de acolhimento até ao máximo dos «limites consentidos pelo bem da própria comunidade retamente entendido»,[11] isto é, tomando em consideração as exigências de todos os membros da única família humana e o bem de cada um deles.

Quem estiver animado por este olhar será capaz de reconhecer os rebentos de paz que já estão a despontar e cuidará do seu crescimento. Transformará assim em canteiros de paz as nossas cidades, frequentemente divididas e polarizadas por conflitos que se referem precisamente à presença de migrantes e refugiados.

4.     Quatro pedras miliárias para a ação

Oferecer a requerentes de asilo, refugiados, migrantes e vítimas de tráfico humano uma possibilidade de encontrar aquela paz que andam à procura, exige uma estratégia que combine quatro ações: acolher, proteger, promover e integrar.[12]

«Acolher» faz apelo à exigência de ampliar as possibilidades de entrada legal, de não repelir refugiados e migrantes para lugares onde os aguardam perseguições e violências, e de equilibrar a preocupação pela segurança nacional com a tutela dos direitos humanos fundamentais. Recorda-nos a Sagrada Escritura: «Não vos esqueçais da hospitalidade, pois, graças a ela, alguns, sem o saberem, hospedaram anjos».[13]

«Proteger» lembra o dever de reconhecer e tutelar a dignidade inviolável daqueles que fogem dum perigo real em busca de asilo e segurança, de impedir a sua exploração. Penso de modo particular nas mulheres e nas crianças que se encontram em situações onde estão mais expostas aos riscos e aos abusos que chegam até ao ponto de as tornar escravas. Deus não discrimina: «O Senhor protege os que vivem em terra estranha e ampara o órfão e a viúva».[14]

«Promover» alude ao apoio para o desenvolvimento humano integral de migrantes e refugiados. Dentre os numerosos instrumentos que podem ajudar nesta tarefa, desejo sublinhar a importância de assegurar às crianças e aos jovens o acesso a todos os níveis de instrução: deste modo poderão não só cultivar e fazer frutificar as suas capacidades, mas estarão em melhores condições também para ir ao encontro dos outros, cultivando um espírito de diálogo e não de fechamento ou de conflito. A Bíblia ensina que Deus «ama o estrangeiro e dá-lhe pão e vestuário»; daí a exortação: «Amarás o estrangeiro, porque foste estrangeiro na terra do Egito».[15]

Por fim, «integrar» significa permitir que refugiados e migrantes participem plenamente na vida da sociedade que os acolhe, numa dinâmica de mútuo enriquecimento e fecunda colaboração na promoção do desenvolvimento humano integral das comunidades locais. «Portanto – como escreve São Paulo – já não sois estrangeiros nem imigrantes, mas sois concidadãos dos santos e membros da casa de Deus».[16]

5.     Uma proposta para dois Pactos internacionais

Almejo do fundo do coração que seja este espírito a animar o processo que, no decurso de 2018, levará à definição e aprovação por parte das Nações Unidas de dois pactos globais: um para migrações seguras, ordenadas e regulares, outro referido aos refugiados. Enquanto acordos partilhados a nível global, estes pactos representarão um quadro de referência para propostas políticas e medidas práticas.

Por isso, é importante que sejam inspirados por sentimentos de compaixão, clarividência e coragem, de modo a aproveitar todas as ocasiões para fazer avançar a construção da paz: só assim o necessário realismo da política internacional não se tornará uma capitulação ao cinismo e à globalização da indiferença.

De facto, o diálogo e a coordenação constituem uma necessidade e um dever próprio da comunidade internacional. Mais além das fronteiras nacionais, é possível também que países menos ricos possam acolher um número maior de refugiados ou acolhê-los melhor, se a cooperação internacional lhes disponibilizar os fundos necessários.

A Secção Migrantes e Refugiados do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral sugeriu 20 pontos de ação[17] como pistas concretas para a implementação dos supramencionados quatro verbos nas políticas públicas e também na conduta e ação das comunidades cristãs.

Estas e outras contribuições pretendem expressar o interesse da Igreja Católica pelo processo que levará à adoção dos referidos pactos globais das Nações Unidas. Um tal interesse confirma uma vez mais a solicitude pastoral que nasceu com a Igreja e tem continuado em muitas das suas obras até aos nossos dias.

6.     Em prol da nossa casa comum

Inspiram-nos as palavras de São João Paulo II: «Se o “sonho” de um mundo em paz é partilhado por tantas pessoas, se se valoriza o contributo dos migrantes e dos refugiados, a humanidade pode tornar-se sempre mais família de todos e a nossa terra uma real “casa comum”».[18] Ao longo da história, muitos acreditaram neste «sonho» e as suas realizações testemunham que não se trata duma utopia irrealizável.

Entre eles conta-se Santa Francisca Xavier Cabrini, cujo centenário do nascimento para o Céu ocorre em 2017. Hoje, dia 13 de novembro, muitas comunidades eclesiais celebram a sua memória. Esta pequena grande mulher, que consagrou a sua vida ao serviço dos migrantes tornando-se depois a sua Padroeira celeste, ensinou-nos como podemos acolher, proteger, promover e integrar estes nossos irmãos e irmãs. Pela sua intercessão, que o Senhor nos conceda a todos fazer a experiência de que «o fruto da justiça é semeado em paz por aqueles que praticam a paz».[19]

Vaticano, 13 de novembro – Memória de Santa Francisca Xavier Cabrini, Padroeira dos migrantes – de 2017.

Franciscus

_____________________________

[1] Cf. Evangelho de Lucas 2, 14.

[2] Alocução do Angelus (15/I/2012).

[3] João XXIII, Carta enc. Pacem in terris, 106.

[4] Cf. Evangelho de Lucas 14, 28-30.

[5] Mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2000, 3.

[6] Bento XVI, Mensagem para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado de 2013.

[7] N.º 25.

[8] Cf. Francisco, Discurso aos Diretores nacionais da Pastoral dos Migrantes, participantes no Encontro promovido pelo Conselho das Conferências Episcopais da Europa (22/IX/2017).

[9] Bento XVI, Mensagem para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado de 2011.

[10] Francisco, Exort. ap. Evangelii gaudium, 71.

[11] João XXIII, Carta enc. Pacem in terris, 106.

[12] Francisco, Mensagem para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado de 2018, (15/VIII/2017).

[13] Carta aos Hebreus 13, 2.

[14] Salmo 146, 9.

[15] Livro do Deuteronómio 10, 18-19.

[16] Carta aos Efésios 2, 19.

[17] «20 Pontos de Ação Pastoral» e «20 Pontos de Ação para os Pactos Globais» (2017). Cf. também Documento ONU A/72/528.

[18] Mensagem para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado de 2004, 6.

[19] Carta de Tiago 3, 18.

Comente

O ano de 2017 do Papa Francisco

Por
31 de dezembro de 2017

Com 2017 que chega ao fim, a redação brasileira do Vatican News recorda os principais eventos que marcaram o ano do Papa Francisco:

Janeiro

9 - Felicitações ao corpo diplomático

Entre os temas centrais, Francisco falou da violência e reiterou: “Não à loucura homicida do terrorismo que abusa do nome de Deus”.

16 - Audiência ao Presidente palestino Abbas

18-   Semana de Unidade dos cristãos                  

O Papa recordou os 500 anos da Reforma luterana em Lund: “Nós olhamos mais para aquilo que nos une do que para aquilo que nos divide”.

Fevereiro

26 - Visita inédita de um Papa à Igreja anglicana de Roma, em que Francisco afirmou que a unidade não se faz em laboratório, mas caminhando juntos.

Março

24 - Encontro com lideranças políticas nos 60 anos dos Tratados europeus

25 - Visita a Milão

Abril

2 -  Visita à região da Emília-Romagna

13 -  Lava-pés na prisão de Paliano

14 - Via-Sacra no Coliseu

Ao final, o Papa pediu perdão por todos os males que pesam sobre a humanidade.

16 - Missa de Páscoa e 90 anos de Bento XVI

28 e 29 - Viagem ao Egito

Na Missa conclusiva no Cairo, Francisco afirmou: “O único extremismo tolerado para os fiéis é o da caridade”.

Maio

12 e 13 - Viagem a Fátima

Francisco canonizou os pastorzinhos Jacinta e Francisco.

24 - Audiência ao Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump

27 - Visita a Gênova

Junho

3 - Vigília de pentecostes com os carismáticos no Circo Máximo de Roma

28 - Consistório para a criação de cinco cardeais

Setembro

6 a 11 - Viagem à Colômbia

Na Missa de Cartagena, Francisco condenou com força o narcotráfico.

Outubro

10 - Comemoração dos 25 anos do Catecismo da Igreja Católica

O Papa reafirmou com força a condenação à pena de morte.

12 - Mensagem ao Brasil pelos 300 anos de Aparecida

15 - Canonização dos protomártires brasileiros e anúncio do Sínodo para a Amazônia em 2019

16 - Visita à sede da Fao em Roma

Pontífice pediu que a linguagem do amor seja inserida como categoria política.

26 - Conexão via satélite com a estação espacial internacional

Novembro

2 -  Missa no cemitério de Netuno e visita às Fossas Ardeatinas

8 - Inauguração do novo ciclo de catequeses na Audiência Geral, desta vez dedicado à Eucaristia

10 - Audiência aos participantes do Simpósio sobre desarmamento nuclear, em que o Papa condenou com firmeza a sua utilização e posse

19 - Celebração do I Dia Mundial dos Pobres

26 a 2 de dezembro - Viagem a Mianmar e Bangladesh

Francisco encontrou a Prêmio Nobel Aung San Suu Kyi e pediu perdão aos refugiados Rohingya pela indiferença do mundo.

Dezembro

17- Francisco comemora seus 81 anos com as crianças do Dispensário Santa Marta

21 - Para os votos de Natal à Cúria Romana, Papa convida a superar a lógica do complôs e evitar a autorreferencialidade

25 - Natal, Bênção Urbi et Orbi

Francisco reza pelas situações de crise da humanidade.

Comente

Papa: fazer teologia de joelhos e com o santo povo de Deus

Por
30 de dezembro de 2017

Uma das últimas audiências do ano do Papa Francisco foi aos membros da Associação Teológica Italiana, recebidos no Vaticano no dia 29 de dezembro.

A Associação, composta por 330 teólogos, completou 50 anos em 2017, nascida no espírito de serviço e de comunhão indicado pelo Concílio Vaticano II. Para Francisco, a Igreja deve sempre referir-se a este evento como uma nova etapa de evangelização. 

“Por isso, lhes peço que continuem a permanecer fiéis e ancorados ao Concílio e à capacidade que, naquela ocasião, a Igreja mostrou de deixar-se fecundar pela perene novidade do Evangelho de Cristo.”

Francisco ressaltou ainda o estilo da Associação de “fazer teologia juntos”. De fato, não se pode pensar em servir a Verdade de um Deus que é Amor de modo “individualista, particularista ou, pior ainda, numa lógica competitiva”.

“A pesquisa dos teólogos não pode ser pessoal; mas de pessoas que estão mergulhadas numa comunidade teológica a mais ampla possível, da qual se sentem e realmente fazem parte, envolvidas em laços de solidariedade e também de amizade autêntica. Este não é um aspecto secundário do ministério teológico!”

Intelecto e religiosidade

Um ministério, continuou o Papa, do qual a Igreja tem grande necessidade. Para ser fiéis autênticos, recordou, não é necessário ter realizado cursos acadêmicos de teologia. Há um sentido das realidades da fé que pertence a todo o povo de Deus, inclusive de quem não tem meios intelectuais para expressá-lo.

“É nesta fé viva do santo povo fiel de Deus que todo teólogo deve sentir-se mergulhado e do qual deve sentir-se também amparado, transportado e abraçado. Isso não exclui, porém, que exista sempre a necessidade daquele específico trabalho teológico com o qual, como dizia São Boaventura, se possa chegar ao credibile ut intelligibile, isto é, àquilo que se crê enquanto é compreendido. É uma exigência da plena humanidade dos próprios fiéis.”

Na perspectiva de uma Igreja em saída missionária, acrescentou ainda Francisco, o ministério teológico se torna particularmente importante e urgente. Para o Papa, a teologia é “imprescindível” para repensar os grandes temas da fé cristã dentro de uma cultura profundamente transformada devido ao desenvolvimento científico e técnico sem precedentes e de uma cultura cristã onde nasceram visões distorcidas do Evangelho.

“Necessita-se de uma teologia que ajude todos os cristãos a anunciar e mostrar, sobretudo, o rosto salvífico de Deus, o Deus misericordioso, especialmente na presença de alguns desafios inéditos que envolvem hoje toda a humanidade”, disse Francisco, citando entre eles a crise ecológica, as desigualdades sociais e as migrações de inteiros povos e o relativismo teórico, mas também prático.

Três conselhos

Antes de concluir seu articulado discurso, o Papa deu outros três conselhos aos teólogos: não perder a capacidade de maravilhar-se, de fazer teologia de joelhos e na Igreja, isto é, no santo povo fiel de Deus.

Francisco se lembrou de uma confissão de uma senhora portuguesa, que de tão religiosa confessava pecados que não existiam, demonstrando grande conhecimento. “Ao final, contou o Papa fiquei com vontade de lhe perguntar: ‘a senhora estudou na Gregoriana?’. Era realmente uma mulher simples, simples… Mas tinha a intuição, tinha o sensus fidei, aquilo que na fé não pode errar.”

O Papa se despediu dos teólogos fazendo votos de que as pesquisas da Associação possam fecundar e enriquecer todo o povo de Deus. 

Comente

Papa na Audiência: Jesus é o centro contra a desnaturalização do Natal

Por
27 de dezembro de 2017

Na última Audiência Geral do ano, Francisco falou aos fiéis sobre o verdadeiro significado do Natal, que é Jesus. Com Ele, devemos aprender a ser dom para os outros, sobretudo para os mais necessitados

Em sua catequese, Francisco aprofundou o significado do Natal, isto é, o nascimento de Jesus. Para o Pontífice, estamos vivendo uma espécie de desnaturalização do Natal: em nome do falso respeito por quem não é cristão, elimina-se da festa toda referência ao nascimento de Jesus. “Sem Jesus não há Natal”, recordou.

Deus se fez homem de maneira surpreendente: nasceu de uma pobre jovem desconhecida, que dá à luz numa estrebaria, somente com a ajuda do marido.

O mundo não se deu conta de nada, mas os anjos exultaram no Céu! E é assim que o Filho de Deus se apresenta também hoje a nós: como o dom de Deus para a humanidade, que está imergida na noite e no torpor da sonolência.

 

“ E ainda hoje assistimos ao fato de que com frequência a humanidade prefere a escuridão, porque sabe que a luz desvelaria todas aquelas ações e aqueles pensamentos que nos fariam envergonhar. Assim, se prefere permanecer nas trevas e não reverter os próprios hábitos errados. ”

 

Jesus é um dom de Deus para nós, que deve ser acolhido como Ele nos ensinou: tornando-nos diariamente um dom para as pessoas que cruzam nossa vida. Por isso mesmo, no Natal, trocamos presentes entre nós. Mas, para nós, o verdadeiro dom é Jesus.

E, por fim, um último aspecto importante: no Natal, podemos ver que a história humana, aquela movida pelos poderosos deste mundo, é visitada pela história de Deus.

“Com os pequeninos e os desprezados, Jesus estabelece uma amizade que continua no tempo e que nutre a esperança por um futuro melhor”. Com eles, em todos os tempos, prosseguiu Francisco, Deus quer construir um mundo novo, um mundo em que não existam mais pessoas rejeitadas, maltratadas e indigentes.

“Queridos irmãos e irmãs, nesses dias abramos a mente e o coração para acolher esta graça. Jesus é  dom de Deus para nós e, se O acolhermos, também nós podemos nos tornar dom para os outros, antes de tudo para aqueles que jamais experimentaram atenção e ternura. E quantas pessoas em suas vidas nunca sentiram um carinho, uma atenção de amor, um gesto de ternura... O Natal nos leva a fazer isso. Assim, Jesus vem nascer na vida de cada um de nós e, através de nós, continua a ser dom de salvação para os pequeninos e os excluídos.”

Como na semana passada, no final da Audiência o Papa assistiu a um espetáculo circense, desta vez do Golden Circus de Liana Orfei.

Comente

Superar desequilíbrios e intrigas é pedido de Papa à Cúria Romana

Por
23 de dezembro de 2017

O Papa Francisco apresentou na quinta-feira, 21, seus votos de feliz Natal à Cúria Romana. No encontro, direcionado a todos os organismos da Santa Sé, o Santo Padre destacou o Natal como uma festa da fé.

O Natal é também apontado pelo Pontífice como uma ocasião em que Deus faz germinar nas pessoas sementes de esperança, de caridade e de fé, sementes que, segundo Francisco, têm também de brotar dentro da Igreja Católica.

O Santo Padre sublinhou a importância de superar na Igreja uma lógica desequilibrada e degenerada de intrigas e de pequenos grupos. O Papa falou sobre a reforma em curso da Cúria Romana e às pessoas que nela estão a trabalhar, e alertou para o perigo da quebra de confiança, dos que se aproveitam da maternidade da Igreja.

(Com informações da Canção Nova)

LEIA TAMBÉM

Acolher o Menino Jesus entre nós!

NA RÁDIO 9 DE JULHO

Acompanhe os boletins jornalísticos diários, às 11h e às14h.

Ouça em AM 1.600 kHz – em toda a Grande São Paulo

Acesse em: www.radio9dejulho.com.br

CLIQUE AQUI, BAIXE O APLICATIVO E OUÇA EM SEU CELULAR

 

Comente

Papa: "É preciso coragem para rezar o Pai Nosso"

Por
23 de dezembro de 2017

Na noite de quarta-feira (20/12) o Papa Francisco participou mais uma vez do programa televisivo ‘Pai Nosso’, transmitido pelo canal TV2000, da Conferência Episcopal Italiana, CEI.

Neste 9º e último capítulo da série, ficou impressa a afirmação do Papa, conversando com o capelão do cárcere de Pádua, Pe. Marco Pozza,  de que “é preciso coragem para rezar o Pai Nosso”.

“Digam ‘papai’ e acreditem realmente que Deus é o Pai que me acompanha, me perdoa, me dá o pão, está atento a tudo o que peço e me veste melhor do que as flores do campo…. Acreditar – continuou o Papa – é também um grande risco. E se não for verdade?”.

“ É preciso ousar, ousar, mas todos juntos. Por isso, rezar juntos é tão bonito: porque nos ajudamos uns aos outros a ousar. ”

Para elucidar o conceito do amor de Deus, que nos dá o que comer, o Papa propôs uma recordação de sua infância:

“Quando o pão caia no chão, nos ensinavam a pegá-lo e beijá-lo. Jamais se jogava pão fora. O pão é o símbolo da unidade da humanidade, do amor de Deus. Quando sobrava, as avós e as mães o botavam de molho no leite e faziam um bolo, ou outra coisa, mas nunca se jogava fora”.

O programa nasceu da colaboração entre a SPC (Secretaria para a Comunicação) e a emissora da CEI e teve a participação de expoentes leigos da cultura. A partir da série foi criado também o livro ‘Pai Nosso’ publicado pela editoras Rizzoli e Vaticana.

Comente

O calendário das Celebrações Litúrgicas do Papa no Tempo de Natal

Por
16 de dezembro de 2017

Cidade do Vaticano (RV) – O Departamento  das Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice e a Sala de Imprensa da Santa Sé, divulgaram esta terça-feira o calendário das celebrações litúrgicas presididas pelo Papa Francisco no Tempo de Natal.

Domingo 24 de dezembro, às 21h30min, a Missa da Solenidade do Natal na Basílica de São Pedro.

Segunda-feira, dia 25, Festa do Natal: às 12 horas o Papa dirige da sacada central da Basílica de São Pedro sua mensagem de Natal ao mundo e concede a Bênção Urbi et Orbi.

No domingo 31 de dezembro, às 17 horas, o Papa preside na Basílica de São Pedro as Primeiras Vésperas, com a exposição do Santíssimo Sacramento, o tradicional canto do Te Deum em agradecimento pelo ano que termina e a bênção eucarística.

Na segunda-feira, 1º de janeiro de 2018, às 10 horas,  o Papa preside a Santa Missa na Basílica de São Pedro na Solenidade de Maria Santíssima Mãe de Deus e no 51º Dia Mundial da Paz sobre o tema “Migrantes e refugiados: homens e mulheres em busca de paz”.

Por fim no sábado, 6 de janeiro, Solenidade da Epifania, o Papa preside a celebração da Santa Missa às 10 horas na Basílica de São Pedro.

Todas as cerimônias serão transmitidas pela Rádio Vaticano, com comentários em português (No fuso horário atual, o Vaticano tem 3 horas a mais em relação ao horário de Brasília)

Comente

Divulgada mensagem para o Dia Mundial do Enfermo

Por
14 de dezembro de 2017

Foi publicada, na segunda-feira, 12, a mensagem do Papa Francisco para o 26º Dia Mundial do Enfermo, celebrado em 11 de fevereiro de 2018, dia em que a Igreja recorda Nossa Senhora de Lourdes.

O Santo Padre escolheu as palavras de Jesus, elevado na cruz, que se dirige à sua mãe e a João, dizendo: “‘Eis o seu filho! (…) Eis a sua mãe!’ Daquela hora em diante, o discípulo a recebeu em sua casa’ (Jo 19, 26-27).

CONFIRA NA INTEGRA

Na mensagem, o Papa diz que a imagem da Igreja como “hospital de campanha”, acolhedora de todos os que são feridos pela vida. É uma realidade muito concreta, porque, em algumas partes do mundo, os hospitais dos missionários e das dioceses são os únicos que fornecem os cuidados necessários à população.

Ainda de acordo com o Santo Padre, a memória da longa história de serviço aos doentes é motivo de alegria para a comunidade cristã e, de modo particular, para aqueles que atualmente desempenham esse serviço.

(Com informações de Rádio Vaticano)

LEIA TAMBÉM

Vaticano: 22ª reunião do Conselho de Cardeais

NA RÁDIO 9 DE JULHO

Acompanhe os boletins jornalísticos diários, às 11h e às14h.

Ouça em AM 1.600 kHz – em toda a Grande São Paulo

Acesse em: www.radio9dejulho.com.br

CLIQUE AQUI, BAIXE O APLICATIVO E OUÇA EM SEU CELULAR

 

Comente

Papa: Maria nos ajude a desenvolver anticorpos contra vírus dos nossos tempos

Por
09 de dezembro de 2017

Cidade do Vaticano (RV) - Na tarde desta sexta-feira (08/12), Solenidade da Imaculada Conceição, o Papa Francisco foi à Praça de Espanha, localizada no centro de Roma, para rezar diante da imagem da Virgem Maria,  renovando o tradicional ato de homenagem aos pés do monumento à Imaculada.

A seguir, a oração proferida pelo Papa Francisco.

“Maria Imaculada, pela quinta vez venho aos seus pés como bispo de Roma, para fazer-lhe uma homenagem em nome de todos os habitantes dessa cidade. Quero agradecer-lhe pelo cuidado constante com que a Senhora acompanha o nosso caminho, o caminho das famílias, das paróquias, das comunidades religiosas; o caminho daqueles que todos os dias, e com muito esforço,  atravessam a cidade de Roma para trabalhar, o caminho dos doentes, idosos e todos os pobres, e os imigrantes aqui, provenientes de terras de guerra e fome. Obrigado, porque assim que dirigimos à Senhora um pensamento, um olhar ou uma Ave Maria fugaz, sentimos sempre a sua presença materna, terna e forte.”

“Ó Mãe, ajuda essa cidade a desenvolver os anticorpos contra alguns vírus dos nossos tempos: da indiferença, que diz: “Não me diz respeito”; da má educação cívica que despreza o bem comum; do medo do diferente e do estrangeiro; conformismo disfarçado de transgressão; a hipocrisia de acusar os outros, enquanto se fazem as mesmas coisas; a resignação à degradação ambiental e ética, a exploração de muitos homens e mulheres. Ajude-nos a rejeitar esses e outros vírus com os anticorpos que vem do Evangelho. Faça  com que tenhamos o bom costume de ler todos os dias uma passagem do Evangelho e sob o seu exemplo, de proteger no coração a Palavra, para que, como uma boa semente, dê fruto em nossa vida.”

“Virgem Imaculada, cento e setenta e cinco anos atrás, pouco distante daqui, na igreja de Sant’Andrea delle Fratte, a Senhora tocou o coração de Afonso de Ratisbonne, que naquele momento de ateu e inimigo da Igreja, tornou-se cristão.

A Senhora se mostrou a ele como Mãe da graça e da misericórdia. Concede também a nós, especialmente na provação e na tentação, manter o olhar fixo em suas mãos abertas, que deixam cair sobre a terra as graças do Senhor, e nos despojar da arrogância orgulhosa, para nos reconhecer como realmente somos: pequenos e pobres pecadores, mas sempre filhos seus. E assim, pegando em suas mãos, nos deixar reconduzir a Jesus, nosso irmão e salvador, e ao Pai celeste, que nunca se cansa de nos esperar e nos perdoar quando retornamos a Ele.”

“Obrigado, ó Mãe, por nos ouvir sempre! Abençoa a Igreja aqui em Roma, e abençoa também esta cidade e o mundo inteiro”.

A Imaculada e os Papas

Em 8 de dezembro de 1854, o Papa Pio IX declarou o Dogma da Imaculada Conceição, na Bula “Ineffabilis Deus”.

Três anos mais tarde, em 8 de dezembro de 1857, o Papa abençoou e inaugurou o monumento da Imaculada na Praça de Espanha.

O Papa Pio XII foi o primeiro a enviar flores à Praça de Espanha na Solenidade da Imaculada.

São João XXIII, em 1958, dirigiu-se à Praça de Espanha e depositou aos pés do monumento um cesto contendo rosas brancas. Sucessivamente, visitou a Basílica de Santa Maria Maior.

Tal gesto foi repetido também pelos Papas Paulo VI, São João Paulo II e Bento XVI.

Comente

Páginas

Para pesquisar, digite abaixo e tecle enter.