Liturgia e Vida

A evangelização no mundo moderno

As assembleias gerais ganharam vitalidade após o Concílio Ecumênico Vaticano II, ocorrido entre 1962 e 1965. O Papa e os bispos reunidos visibilizam a unicidade da Igreja de Cristo, testemunhando a colegialidade. Temas relevantes foram sugeridos, debatidos e apresentados à Igreja e à sociedade. O Sumo Pontífice, São Paulo VI, convocou, para acontecer entre os dias 27 de setembro e 26 de outubro de 1974, a III Assembleia Geral Ordinária, com o tema “A evangelização no mundo moderno”.
É missão própria da Igreja anunciar o Evangelho de Jesus a todo homem e mulher de todos os tempos. Com vigor renovado, os batizados são chamados sempre a proclamar a Boa-Nova trazida pelo Salvador do gênero humano. A todo instante, somos impelidos a evangelizar à luz da mensagem salutar apresentada pelo Divino Redentor.
O Sínodo dos Bispos de 1974 apresentou três problemas candentes: “O que é feito, em nossos dias, daquela energia escondida da Boa-Nova, suscetível de impressionar a consciência dos homens? Até que ponto e como é que essa força evangélica está em condições de transformar verdadeiramente o homem deste nosso século? Quais os métodos que hão de ser seguidos para proclamar o Evangelho, de modo que a sua potência possa ser eficaz?” (Evangelii Nuntiandi, 4).
As perguntas sugeridas, em 1974, para a Assembleia dos Bispos são pontuais para os dias de hoje. São Paulo VI e os bispos participantes voltaram à fonte – Cristo Jesus e o Evangelho –, para evangelizar o mundo, buscando ouvir os homens e mulheres de seu tempo. Perceberam, fundamentalmente, que a força não está, oportuna ou simplesmente, na operosidade e nos métodos da evangelização. A energia escondida se encontra na Boa-Nova trazida pelo Redentor. O que, de fato, impressiona a consciência dos homens está na força do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, luz a iluminar os homens em todos os momentos da História.
A força evangélica está em condições de transformar verdadeiramente o homem deste nosso século?  Sem dúvida alguma, quem transforma o homem a Cristo é o próprio Cristo. A força da evangelização é Cristo e se encontra presente na centralidade da mensagem evangélica. A dinâmica da Igreja é apresentar o Evangelho todos os dias e em todos os lugares.
O testemunho de quem prega o Evangelho de Jesus Cristo torna-se o motor propulsor da evangelização. A eficácia de métodos propostos está no anúncio da Boa-Nova de Jesus Cristo, seguido da coerência de vida do evangelizador. Quem nos salva é Jesus Cristo. A Igreja, formada de batizados e anunciadores, apresenta a salvação trazida pelo Altíssimo Filho de Deus.
Insistentemente, desde 1974 até os nossos dias, o Magistério Petrino torna presente a mensagem salutar de Jesus e seu Evangelho aos homens e mulheres, daquele tempo e do nosso tempo. Somos missionários quando anunciamos e testemunhamos o Redentor do gênero humano. Lembremos sempre que a eficácia da evangelização se encontra na Sagrada Escritura: “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e sempre” (Hb 13,8).

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