Espiritualidade

À gloriosa Mãe de Deus

O mês de maio, dedicado a todas as mães, faz-nos voltar os olhos e o coração especialmente à “Santíssima, Puríssima, Bendita e Gloriosa Senhora, Mãe de Deus e sempre Virgem Maria” (cf. Eparquia Nossa Senhora do Paraíso. Santa e Divina Liturgia, 41).

É verdadeiramente justo glorificar a Mãe de Deus, isenta de todo pecado, porque ela “é a primeira entre os humildes e pobres do Senhor, que confiadamente esperam e recebem a salvação de Deus. Com ela, enfim, excelsa Filha de Sião, passada a longa espera da promessa, cumprem-se os tempos e se inaugura a nova economia da salvação, quando o Filho de Deus dela recebeu a natureza humana, para libertar o homem do pecado com os mistérios da Sua vida terrena” (Lumen Gentium, LG, 55).

Ela é mais venerável que os querubins, porque, ao anúncio do Arcanjo Gabriel de que “conceberia ‘o Filho do Altíssimo’, sem conhecer homem, pela virtude do Espírito Santo, respondeu pela obediência da fé (cf. Rm 1,5), certa de que a Deus nada é impossível: ‘Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra’ (Lc 1,37-38)”, Catecismo da Igreja Católica (CIC 494).

Ela é mais gloriosa que os serafins, porque, ao dar o seu sim, isto é, ao obedecer à palavra divina, “tornou-se Mãe de Jesus e, não retida por qualquer pecado, abraçou de todo o coração o desígnio salvador de Deus, consagrou-se totalmente, como escrava do Senhor, à pessoa e à obra de seu Filho para servir, subordinada a Ele e juntamente com Ele, pela graça de Deus onipotente o mistério da Redenção” (LG, 56).

Ela é a mais abençoada dos santos entre os santos: “Aquela que nos mostra o caminho da santidade e nos acompanha. E, quando caímos, não aceita deixar-nos por terra e, às vezes, leva-nos nos seus braços sem nos julgar” (Gaudete et Exsultate, 176).

À Virgem puríssima, à Mãe querida, à Mãe bondosa, que intercede continuamente a seu amado Filho, pedimos com a confiança de filhos e filhas: vinde em nosso socorro, santificai-nos, e velai sempre por nós que recorremos a vós.

 

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