Quem pergunta é a Marcela. Missa e comunhão diárias são de uma riqueza sem tamanho. Oxalá todos pudessem participar diariamente desse tesouro. Contudo, a vida tem lá seus compromissos, o trabalho, a família, as obrigações diárias. Algumas pessoas, porém, podem alimentar sua fé diariamente, ao participar da missa e comungar. Merecem nosso respeito, e eu penso que uma família pode dar graças a Deus por ter alguém sempre diante de Deus a orar e comungar por ela.

Nossos padres, párocos, vigários e administradores paroquiais são orientados a celebrar diariamente e a manter as igrejas abertas para aqueles que desejam encontrar-se com Deus. Eu fico imaginando o que há no coração de muitas pessoas que entram no silêncio de uma igreja e, igualmente, oram em silêncio. O exagero da missa e comunhão diárias só existe quando se torna uma obrigação, quando se torna uma obsessão, a ponto de a pessoa ficar doente se faltou à missa ou, pior, quando deixa suas obrigações para ir à missa e, pior ainda, quando vai várias vezes à missa no mesmo dia e comunga em todas elas. Por esse motivo, a Igreja estabeleceu que só se pode receber a comunhão duas vezes no mesmo dia. 

Concluindo, antes de rotularmos alguém de fanático ou exagerado, conheçamos bem a vida, a piedade e, se possível, as motivações da pessoa.
 

LEIA TAMBÉM: Nossos ‘irmãos mais velhos na fé’