Você Pergunta

O que a Igreja fala sobre a fecundação artificial?

Quem quer saber sobre fecundação artificial é o Cosme Antônio, do bairro de Santana. Cosme, é bom que você saiba que a “procriação assistida”, que compreende várias técnicas como a inseminação artificial e a fecundação in vitro, tem firme oposição da Igreja. Para responder à sua pergunta, eu consultei o Lexicon, que é como um dicionário organizado pelo Pontifício Conselho para a Família, para ficar mais compreensiva a explicação.

Como me falta uma formação maior sobre o assunto, eu passo para você as razões da Igreja quando se opõe à “Procriação Assistida”

Diz o Lexicon que o termo “procriação assistida” é totalmente enganador, porque não se trata, na maioria das vezes, de uma “assistência” (a qual a Igreja é a primeira a aprovar), mas de uma substituição. Substituição do leito conjugal pela maca do laboratório, do marido pelo médico manipulador de gametas, da união dos corpos por um ato puramente técnico. A procriação assistida é uma ruptura no campo mais confidencial, mais pessoal, e, talvez, mais rico do ser humano.

A Igreja chama a atenção para a destruição de embriões humanos e apresenta um dado assustador: 96% dos embriões são “criados” para sua perda. A Igreja denuncia essa prática desumana.

Então, meu caro irmão, vale aprofundar essas razões, até porque não falta quem corra atrás desse tipo de reprodução assistida, sem se dar conta do que a Igreja ensina. Saiba, para terminar, que no caso da manipulação da vida, a Igreja nunca jogou nem jogará para a torcida. Ela tem como critério a Sagrada Escritura, que ilumina a ética cristã.

 

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