Sol, praia, sorvete, água de coco, piscina. Com a chegada do verão, é praticamente impossível tirar essas figuras da cabeça. E, justamente nesse período, mais um companheiro começa a estar na memória das pessoas: o protetor solar, que, não só no verão, mas também em todos os outros dias do ano, oferece uma série de benefícios se utilizado.

O uso de protetor solar é imprescindível para uma rotina saudável, ajuda a combater o câncer de pele, além de evitar a insolação, queimaduras, manchas, flacidez, lesões e envelhecimento. Seu uso diário cria uma camada protetora e diminui a incidência dos danos.

Nesta estação, a utilização é mais comum devido às longas exposições, vermelhidão e irritações na pele, reações que ocorrem porque os níveis de raios ultravioleta estão elevados, principalmente o UVB, que atinge a derme. No entanto, muitos abrem mão de utilizar a proteção no resto dos dias do ano, o que é um equívoco, como aponta o dermatologista Marcus Maia, professor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo: “Como no inverno não sentimos calor, as pessoas acreditam que não há grande risco em se expor sem o produto. O problema é que o perigo existe, sim, e a responsável por ele é a radiação UVA”, revela em entrevista à Revista Saúde.

O UVA incide o ano inteiro e atinge a camada subcutânea. São raios que penetram nas camadas mais profundas da pele sem deixar marcas, causando envelhecimento precoce e o melanoma, um tipo agressivo de câncer. Portanto, o cuidado deve ocorrer o ano todo.

Para facilitar isso, criada em 1976, por Thomas B. Fitzpatrick, a escala Fitzpatrick classifica a pele em fototipos de 1 a 6. O número varia de acordo com a sensibilidade da pele quando exposta ao sol e a capacidade de cada pessoa se bronzear.

Tipos 1 e 2: Peles muito brancas e peles brancas. Recomenda-se o fator de proteção solar 60.

Tipos 3 e 4: Peles ligeiramente morenas e peles morenas. Recomenda-se o fator de proteção 30.

Tipos 5 e 6: Peles muito morenas e peles negras. Recomenda-se o fator de proteção 15.