Você Pergunta

Preciso mesmo me confessar com um padre? Por que não diretamente com Deus?

Posso confessar-me diretamente com Deus, dispensando o padre, e comungar? Essa é a questão que coloca a Dalva, do Jardim Monte Kemel. Vamos falar com ela então. 

Dalva, você precisa ler com bastante atenção o que Jesus disse quando apareceu aos apóstolos após sua Ressurreição. Depois de desejar-lhes a paz, Jesus soprou sobre eles e disse: “Recebam o Espírito Santo. A quem vocês perdoarem os pecados, os pecados serão perdoados. A quem vocês não perdoarem, os pecados serão retidos” (Jo 20,22-23).

Pois então, minha irmã. Nós, seres humanos, somos seres necessitados de sinais sensíveis para entender as realidades espirituais. Somos seres sacramentais. Chegamos ao espiritual por meio de sinais materiais. O amor que temos por quem amamos precisa de sinais. E a vida da graça também precisa desses sinais, desses sacramentos. 

É claro, minha irmã, que a sua confissão diretamente com Deus tem seu valor. Mas nós precisamos de sinais concretos deste perdão de Deus. Quando a gente faz uma boa confissão, ouvimos o sacerdote nos dizer: “Eu te absolvo de todos os teus pecados”. Saímos da confissão com a certeza do perdão de Deus. 

Aproveito para lembrar a você que uma boa confissão exige um profundo exame de consciência; um arrependimento sincero, fruto da consciência de que pecamos, ofendemos a Deus e ao próximo; a confissão sincera dos pecados a um sacerdote; a absolvição que ele nos dá; e a reparação ou penitência pelos pecados cometidos. Confesse a um padre, minha irmã, seja sincera e renasça para uma vida nova.
 

 

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