Esta biografia narra a vida simples e extraordinária de São João Maria Vianney, ou Cura d’Ars, como ficou conhecido. Entre as grandes qualidades da obra, destaca-se o fato de o seu autor ter sido o primeiro a dispor de todas as peças do Processo de Canonização do santo e de numerosos documentos inéditos. Além disso, o leitor pode ouvir ao longo da obra a voz do próprio Santo e de seus contemporâneos, que o autor deixa predominar sobre a sua própria voz. 

O Santo Cura d’Ars nasceu perto de Lyon, na França. Cresceu na época da Revolução Francesa, quando a Igreja era perseguida, em uma família simples e muito religiosa. Aos 20 anos, começou a preparar-se ao sacerdócio. Seu percurso foi difícil, em parte devido à sua origem humilde e a uma aparente falta de talento para os estudos, mas nada disso impediu que o Santo consagrasse todas as suas forças, com a graça de Deus, a se tornasse padre. 

Ordenado padre em 1815, São João Maria Vianney foi finalmente enviado a Ars em 1818. Pelo seu exemplo de vida – grandes penitências, jejuns e sacrifícios, sem nunca descuidar do seu dever – e pelas suas pregações, o Santo despertou a fé do vilarejo, que até então vivia na tibieza. Pouco a pouco, sua fama de confessor e de santo começou a se difundir em toda a França e cada vez mais peregrinos chegavam ao pequeno vilarejo de Ars para vê-lo e se confessar, levando o Santo a passar até 16 horas por dia dentro do confessionário.

A santidade do Cura d’Ars foi confirmada por inúmeros milagres, durante sua vida e após a sua morte. Muitos peregrinos afirmaram que o Santo Cura d’Ars conhecia seus pecados antes que eles os confessassem e quando esqueciam ou escondiam alguma coisa, ele os ajudava a lembrar. Muitos outros milagres de cura e de conversão foram realizados pela intercessão de São João Maria Vianney, que, frequentemente, ele atribuía com humildade à Santa Filomena. 

São João Maria Vianney foi canonizado em 1925 pelo Papa Pio XI e proclamado patrono de todos os párocos em 1929.

_{imagem: Divulgação}