Saúde

Documento prevê que Brasil, e mais onze países, intensifiquem cuidados com AVC

No início do mês, durante o XXI Congresso Iberoamericano de Doenças Cerebrovasculares, no Encontro Interministerial Latinoamericano de Acidente Vascular Cerebral (AVC), realizado em Gramado (RS), foi assinado a Carta de Gramado, documento que estabelece o comprometimento de 12 países da América Latina em reduzir o número de mortes em decorrência do AVC. 

Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, México, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai firmaram o acordo que visa aumentar os esforços com a prevenção da doença e qualidade de vida para os pacientes em seus respectivos territórios.

Na carta, os países se comprometem em promover educação à população sobre os sinais da doença e da urgência no tratamento e na prevenção, além de assegurar locais para a realização de atividades físicas, estimular a alimentação saudável, diminuição do uso do tabaco, álcool e do controle de peso. 

O documento alerta para elaboração de estratégias de detecção dos fatores de risco tratáveis como hipertensão, fibrilação atrial, diabetes e dislipidemias. Além disso, o documento alerta para a organização no atendimento pré-hospitalar, dando prioridade aos pacientes com AVC, e na tenção com os centros de cuidados da doença, investindo em profissionais e disponibilizando tratamentos adequados. 

No Brasil, em 2016, 188.223 mil pessoas foram internadas para o tratamento do AVC, segundo o Ministério da Saúde. Todos os anos, doenças cardiovasculares, respiratórias crônicas, diabetes e câncer somam 74% das mortes. O AVC é responsável por 10% do número de mortos da população adulta no País.

(Com informações do Ministério da Saúde)
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