92% das mortes maternas poderiam ser evitadas

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05 de junho de 2019

A data de 28 de maio é lembrada como Dia de Combate à Mortalidade Materna. Hipertensão, infecções e hemorragia são as três causas mais comuns entre as consideradas causas diretas. Há, ainda, as causas indiretas, reconhecidas quando a gestante sofre com diabetes e doenças cardíacas.

De 1990 a 2015, o Brasil registrou queda de 57% dos casos, de acordo com o Ministério da Saúde. Em nota, a pasta afirmou que 92% dos óbitos são considerados evitáveis. Mesmo com a queda, o índice é, ainda, muito maior do considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de 20 mortes para cada 100 mil nascidos vivos. A hemorragia pós-parto é uma das maiores causas de mortes na região das Américas. Por isso, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e o Ministério da Saúde desenvolveram, em 2014, as oficinas da estratégia Zero Morte Materna por Hemorragia. Desde 2015, quando o projeto foi implantado, os estados do Tocantins, Maranhão, São Paulo, Pará, Minas Gerais, Ceará e Bahia já foram contemplados pelo programa, que oferece oficinas de capacitação da equipe médica.

A Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP) é uma entidade formada por profissionais de obstetrícia e ginecologia que desenvolveu o curso de Emergência Obstétrica. Vera Borges, livre-docente da Faculdade de Medicina da Unesp, em Botucatu (SP), e diretora de eventos da SOGESP no regional Centro-Oeste, é uma das idealizadoras da formação.

“O curso é pautado nas causas de morte materna. Nós orientamos como tratar, como atuar diante das causas. Com isso, nós geramos mais profissionais para tratar os três tipos de causa de morte materna” [síndromes hipertensivas, hemorragia pós-parto e infecção puerperal], afirmou Vera. Ela também enfatizou a necessidade de um trabalho pautado no atendimento multiprofissional, reconhecendo a responsabilidade do Estado para o atendimento de pré-natal adequado.

Todas as informações para a participação do curso preparatório podem ser obtidas no site da SOGESP (https://www.sogesp.com.br/).

Fontes: Ministério da Saúde e SOGESP

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Repasse da ANS ao SUS atinge recorde de R$ 783 milhões, em 2018

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26 de abril de 2019

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) repassou ao Sistema Único de Saúde (SUS), em 2018, a quantia recorde de R$ 783,38 milhões, maior valor pago desde a criação da agência, em 2000, quando houve o primeiro repasse ao Fundo Nacional de Saúde, no valor de R$ 860 mil. As informações constam do 7º Boletim Informativo – Utilização do Sistema Único de Saúde por Beneficiários de Planos de Saúde e Ressarcimento ao SUS, divulgado hoje (25) pela ANS.

"A ANS arrecadou em 2018 um valor 34% maior que no ano anterior e o repasse recorde só foi possível graças ao aperfeiçoamento no processo de cobrança pela ANS, que trata de maneira transparente as informações do setor da saúde suplementar", disse o diretor de Desenvolvimento Setorial da ANS, Rodrigo Aguiar.

Ele informou que, desde o início do ressarcimento, as operadoras de planos de saúde pagaram à ANS R$ 4,38 bilhões, ou o correspondente a mais de 2,9 milhões de atendimentos realizados no SUS. Desse total, R$ 1,02 bilhão foram cobrados no ano passado. A ANS destaca que em 2018, houve aumento de cerca de 39% no valor dos atendimentos cobrados e de 37% no número de atendimentos a beneficiários de planos de saúde no SUS.

Entretanto, não são todos os atendimentos a beneficiários de operadoras que justificam o ressarcimento, esclareceu a agência. Isso ocorre "apenas com relação aos serviços que estejam previstos no Rol de Procedimentos da ANS e que não sejam submetidos a nenhuma exclusão contratual legalmente permitida".

Segundo a ANS, o ano de 2018 marcou novo recorde de cobrança, tanto em número quanto em valores. No acumulado dos últimos 18 anos, o valor repassado pela ANS ao Fundo Nacional de Saúde atingiu R$ 2,85 bilhões. Do saldo restante, R$ 1,14 bilhão são débitos vencidos e não pagos, dos quais R$ 740,60 milhões foram inscritos na dívida ativa. A ANS observou ainda que mais de R$ 359 milhões estão com a cobrança suspensa por decisão judicial.

Mapa do SUS

A ANS divulgou também a terceira edição do Mapa de Utilização do SUS por Beneficiários de Planos Privados de Saúde, onde podem ser consultadas informações sobre atendimentos públicos efetuados entre os anos de 2011 e 2015, tanto aqueles registrados por Autorização de Internação Hospitalar (AIH), como por Autorização de Procedimento Ambulatorial (Apac).

Segundo dados do Mapa, havia 49,2 milhões de beneficiários de planos de assistência médica no país no ano de 2015, quando ocorreram 11,3 milhões de internações no SUS. Dessas, 245,8 mil foram internações identificadas de beneficiários de planos de saúde.

O Mapa revela também que a maioria das internações dos beneficiários de planos de saúde no SUS se destinou à realização de cirurgia (38%), clínica médica (28,16%) e obstetrícia (16,83%). O procedimento mais frequente nas internações dos usuários dos planos de saúde no SUS foi o parto normal, com15.357 atendimentos. Parto cesariano teve 11.024 procedimentos, enquanto o tratamento de pneumonia ou influenza (gripe) registrou 10.058 atendimentos.

As internações identificadas no ressarcimento ao SUS corresponderam a R$ 517,4 milhões em 2015, lideradas pela Região Sudeste (R$ 313,7 milhões). Já as internações cobradas somaram R$ 210,8 milhões.

Alta complexidade

O mapa revela ainda que da totalidade dos atendimentos ambulatoriais de alta complexidade efetuados em 2015, 82% foram procedimentos clínicos, 9% transplantes de órgãos, tecidos e células e 5% procedimentos de finalidade diagnóstica. Nesse tipo de atendimento, a hemodiálise, com o máximo de três sessões semanais, foi o procedimento mais frequente com total de 60.011 atendimentos.

Já os atendimentos ambulatoriais identificados no ressarcimento ao SUS naquele ano corresponderam a R$ 433,2 milhões. De novo, a Região Sudeste responde pelo maior valor (R$ 281 milhões). Em relação aos atendimentos ambulatoriais cobrados, o total registrado alcançou R$ 164,7 milhões.

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Postos de saúde da capital iniciam vacinação contra a gripe nesta quarta-feira (10)

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09 de abril de 2019

O município de São Paulo começa nesta quarta-feira (10) a 22ª campanha de vacinação contra Influenza. A vacina que estará disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da capital protege contra três subtipos do vírus da gripe (H1N1, H3N2 e Influenza B) e será destinada aos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde, compostos por pessoas mais propensas a desenvolver complicações causadas pelo vírus influenza.

A campanha acontece anualmente, pois a proteção conferida pela vacinação é de aproximadamente um ano e a dose é oferecida nos meses que antecedem o inverno, quando a circulação do vírus é mais intensa. Em 2018, a cobertura entre os chamados grupos elegíveis foi de 81,5%. A meta é chegar a 90% de adesão.

A campanha de 2019 será realizada por etapas, assim como ocorreu em anos anteriores. De 10 a 19 de abril, a vacina será aplicada em gestantes, puérperas (mulheres que deram a luz até 45 dias após o parto) e crianças de 6 meses até 5 anos, 11 meses e 29 dias de idade.

De 22 de abril até 31 de maio (data prevista para o término da ação), serão incluídos os demais grupos: trabalhadores da área de saúde, povos indígenas, pessoas com 60 anos ou mais de idade, pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais, professores (escolas públicas e privadas), adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional. Durante todo o período da campanha, ocorrerá a atualização da caderneta de vacinação de crianças, gestantes e puérperas.

A coordenadora do Programa Municipal de Imunizações (PMI), da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo, Maria Lígia Nerger, explica que a vacina influenza é segura e que os rumores de que ela causa gripe não são verdadeiros.

“Há boatos de que a vacina provoca a gripe ao invés de preveni-la, mas essa informação é incorreta, já que a dose aplicada nas UBSs é composta por partículas de vírus morto, o que inviabiliza a contaminação. Uma parcela muito pequena da população vacinada pode apresentar febre baixa ou mal-estar alguns dias após receber a vacina, o que não contraindica a vacinação”, orienta a coordenadora.

Para se vacinar, é preciso levar documento de identificação e, se possível, a carteira de vacinação e cartão SUS até a unidade mais próxima. Os profissionais de saúde e educação precisam apresentar holerite ou crachá de identificação. Portadores de doenças crônicas e outras comorbidades devem levar a receita da medicação que faz uso com data dos últimos seis meses ou prescrição médica.

Para pessoas que já tiveram alergia grave em doses anteriores ou a algum componente da vacina, recomenda-se realizar avaliação médica criteriosa sobre risco-benefício da vacina antes da administração de uma nova dose. Pessoas com febre alta recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro.

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Pastoral da Saúde promove cursos para novos agentes na Arquidiocese

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05 de fevereiro de 2019

A Pastoral da Saúde da Arquidiocese de São Paulo iniciará em março mais um ano de cursos para agentes de Pastoral de Saúde nas regiões episcopais e também para agentes de Pastoral Hospitalar.

A abertura de todos os cursos se dará no sábado, 9 de março, às 9h com missa na Paróquia Nossa Senhora da Saúde, próximo ao Metrô Santa Cruz, presidida pelo Cardeal Odilo Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo.

Em seguida, às 10h, haverá a aula inaugural com o tema: “O sínodo arquidiocesano e a pastoral da saúde”, conduzida por Dom Devair Araujo da Fonseca, Bispo Auxiliar de São Paulo na Região Brasilândia.

O curso hospitalar tem como meta formar agentes da Pastoral para atuarem nos hospitais da área de abrangência da Arquidiocese de São Paulo. Ele será realizado aos sábados, às 9h, no Mosteiro de São Bento.

Confira a programação com os dias e horários nas regiões episcopais:

Região Sé

Santuário São Francisco (Largo São Francisco, 133 – Sé)

Aos Sábados 9h

Região Lapa

Paróquia Nossa Senhora da Lapa (Rua Nossa Senhora da Lapa, 298 – Lapa)

Às terças-feiras 14h

Região Brasilândia

Paróquia Santos Apóstolos – Igreja de Zinco – (Avenida Itaberaba, 3907 – Jardim Maracanã)

Às sextas-feiras 14h

Região Santana

Paróquia de Sant’Ana (Rua Voluntários da Pátria, 2060 – Santana)

Às quintas-feiras 14h

Região Ipiranga

Cúria Regional Ipiranga (Rua Xavier de Almeida, 818 – Ipiranga)

Às sextas-feiras 14h

Região Belém

Centro Pastoral São José (Avenida Álvaro Ramos, 366 – Belenzinho)

Aos Sábados 14h

As inscrições podem ser feitas pelo e-mail pastoraldasaudeasp@gmail.com e pelo telefone: (11) 3660-3673, das 14h às 17h, em cada região episcopal e no dia da missa de abertura dos cursos.

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Suspensa resolução da ANS sobre coparticipação em planos de saúde

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16 de julho de 2018

A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, suspendeu temporariamente hoje (16) a Resolução Normativa 433, de 28 de junho de 2018, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) da Agência Nacional de Saúde (ANS) que “propõe-se a regulamentar, a utilização de mecanismos financeiros de regulação no âmbito dos planos privados de assistência à saúde, a exemplo de franquia e coparticipação”.

De acordo com a decisão, da presidente do STF, ao deferir a medida cautelar do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), ajuizada no último dia 13 de julho, a resolução fica suspensa até o exame feito pelo ministro-relator, Celso de Mello, ou pelo plenário da Corte. A resolução da ANS, publicada em junho, diz que os pacientes de planos deverão pagar até 40% no caso de haver cobrança de franquia e coparticipação sobre o valor de cada procedimento médico realizado.

“A referida resolução foi muito além e desfigurou o marco legal de proteção do consumidor no país”, ‘tendo usurpado’, “da competência do Poder Executivo (e também do Poder Legislativo) por parte da Agência Nacional de Saúde Suplementar, que arvorou-se a regulamentar matéria - mecanismos de regulação financeira (franquia e coparticipação) - sem a devida competência para tanto e, ainda, sem o devido processo legislativo”, diz a OAB na ação.

Nota da ANS

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), por meio de nota, informou que ainda “não foi notificada oficialmente da propositura da ação, tampouco da decisão do Supremo Tribunal Federal de suspender a Resolução Normativa nº 433, relativa às regras de coparticipação e franquia.”

A Agência destaca, no entanto, “que editou a norma observando rigorosamente o rito para edição de ato administrativo normativo, especialmente quanto à oportunidade de participação da sociedade. Além disso, a norma foi analisada pela Advocacia-Geral da União sem que tenha sido identificada qualquer ilegalidade ou inconstitucionalidade”.

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Lúpus: uma doença sem cura, mas totalmente controlável

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10 de mai de 2018

Nesta quinta-feira, 10 de maio, é celebrado o Dia Internacional de Atenção à Pessoa com Lúpus, uma doença inflamatória, autoimune, complexa e de difícil diagnóstico que afeta milhares de pessoas no Brasil e no mundo. Por esse motivo, as pessoas devem estar atentas aos primeiros sintomas dessa doença para que possam começar com o tratamento antecipadamente.

A ideia da criação do Dia Internacional de Atenção à Pessoa com Lúpus surgiu justamente para conscientizar as pessoas sobre a importância de se manter ciente sobre os aspectos desta doença.

“A vida de uma pessoa com Lúpus precisa ser normal e acompanhada sempre por um especialista.” afirmou Sthefany Catalano Rodrigues, 26, formada em Gastronomia, portadora de Lúpus Sistêmico, em entrevista ao O SÃO PAULO.

ESPECIALISTA

De acordo com o médico Luiz Carlos Torres, do Hospital de Heliópolis, o Lúpus é caracterizado por um desequilíbrio no sistema de defesa do organismo de algumas pessoas geneticamente predispostas à doença, por terem outra pessoa na família que tenha algum tipo de doença autoimune como o Lúpus ou disfunção da tireoide.

Esse desiquilíbrio é caracterizado pela produção de anticorpos que, em vez de proteger, passam a atacar o próprio organismo da pessoa. O Lúpus não é hereditário, mas uma doença que tem um componente genético. Sua ocorrência é mais frequente entre as pessoas da mesma família. Porém, isso não significa que uma mãe que tenha a doença vá gerar necessariamente um filho com Lúpus.

“Em 2017, engravidei, e como uma pessoa com Lúpus, foi uma gestação de autorisco. Graças a Deus, fui muito bem acompanhada pela equipe do Hospital São Paulo e há 9 meses dei à luz a um lindo menino saudável, sem contaminação do Lúpus.” disse Sthefany.

Na rede pública hospitalar de São Paulo, em média, duas pessoas por dia são internadas com o diagnóstico de Lúpus, uma doença crônica. No entanto, as pessoas acometidas pelo mal podem viver normalmente, se cumprirem corretamente o tratamento, à base de medicamentos apropriados.

A maior incidência de Lúpus ocorre em pessoas entre 25 e 50 anos, a maioria mulheres. A explicação pode estar no hormônio feminino chamado estrogênio, que funciona como fator desencadeante.

SINTOMAS

De acordo com o médico Eduardo Borba, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, o Lúpus pode afetar qualquer um dos órgãos do corpo, com maior incidência sobre quadros cutâneos ou articulares.

Em algumas pessoas, os sintomas se manifestam por inflamações na pele, com manchas vermelhas, em geral no rosto, ou inflamação nos quadros articulares, que provocam dores e dificuldades de movimento semelhantes a artrose ou reumatismo. Embora esses sejam os mais comuns, os pacientes podem apresentar outros sintomas, dependendo do órgão afetado.

“Descobri aos 16 anos após uma crise nervosa. Fui para o Pronto Socorro com muitas dores nas juntas e até perdendo os movimentos. Hoje, faço tratamento com remédio diário, não posso tomar sol sem o uso de muito protetor solar. Faço acompanhamento anual com a reumatologista”, concluiu Sthefany.

TRATAMENTO

O tratamento é feito por especialistas, como dermatologistas e reumatologistas, com base em medicamentos, que são administrados para que o paciente possa ter uma vida normal.

Em geral, a dosagem é utilizada nos momentos em que os sintomas se manifestam. O controle do medicamento é extremamente importante para que os remédios não apresentem efeitos colaterais e para que a dosagem seja adequada e utilizada no menor espaço de tempo possível.

EXPOSIÇÃO SOLAR

As pessoas com problemas de pele devem evitar exposição à luz ultravioleta do sol e usar constantemente protetores solares com fator de proteção acima de 30. A exposição ao sol é um agravante da doença que, segundo Eduardo Borba, piora não só as lesões cutâneas mas todo o quadro inflamatório.

As demais pessoas podem ter uma vida normal, dependendo do problema que apresenta: por exemplo, se for de origem renal, deverá controlar o uso do sal. No geral, a vida do paciente é normal, do ponto de vista do convívio social, gestação etc.

(Com informações de Governo do Estado de São Paulo e Ministério da Saúde)

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Combate ao câncer no sangue começa com diagnóstico precoce

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08 de abril de 2018

O combate aos diversos tipos de cânceres hematológicos como leucemias, linfomas e mielomas começa com o diagnóstico precoce da doença. E a melhor forma de realizar um pré-diagnóstico, ainda que não conclusivo, é a observação pelo próprio paciente do aparecimento de alguns sintomas. Ínguas endurecidas e indolores pelo corpo como no pescoço, virilha e axilas, podem indicar linfomas.

O alerta ganha mais força neste domingo, 8 de abril, Dia Mundial de Combate ao Câncer.

Segundo a onco-hematologista, Daniela Ferreira Dias, coordenadora do setor de transplante de medula óssea do Instituto Hemomed de Oncologia, as leucemias podem se manifestar com sintomas como perda de peso, febre inexplicada, hematomas, sangramentos espontâneos, cansaço sem motivo, dores de cabeça, dores nas pernas.  “O diagnóstico rápido e preciso da doença pode significar ganho de eficiência no tratamento”, avalia a médica. Algumas leucemias crônicas, entretanto, podem ser assintomáticas e descobertas em exames de rotina. 

O que é o câncer hematológico?

As doenças mais comumente associadas à hematologia oncológica são leucemia, linfoma e mieloma.

As leucemias são cânceres no sangue propriamente dito. Os linfomas são os cânceres do sistema linfático, mais conhecido como íngua. Já os mielomas são cânceres que se originam no plasmócito, uma célula do sangue responsável pela imunidade. Os principais fatores de risco são pacientes imunossuprimidos, doenças autoimunes, alguns tipos de vírus, substâncias tóxicas ou alterações genéticas das células.

Os cânceres onco-hematológicos podem ser tratados por quimioterapia, na maioria dos casos, radioterapia ou transplante de medula óssea, dependendo da avaliação médica e evolução da doença ao tratamento. A maioria dessas doenças pode ser tratada em atendimento ambulatorial, sendo a internação mais indicada em casos de transplante de medula ou de leucemias agudas.

O câncer no mundo

Quase todas as famílias no mundo são afetadas pelo câncer de alguma forma. Aproximadamente, 14 milhões de novos casos são registrados por ano e a Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que as notificações devam subir 70% nas próximas duas décadas.

O câncer é a segunda causa de mortes no mundo, sendo que 8,8 milhões de pacientes morrem anualmente. A maioria dos óbitos ocorre em países de renda baixa ou média devido à dificuldade no acesso ao tratamento e seu custo elevado.

MAIS INFORMAÇÕES

(Com informações de Matsuda Press)

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Pastoral da Saúde e profissionais da área se unem em defesa do SUS

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06 de abril de 2018

A Frente Democrática em defesa do SUS (Sistema Único de Saúde), movimento que reúne diversas associações, conselhos e organizações ligadas a área Saúde, com o apoio da Pastoral da Saúde da Arquidiocese de São Paulo e do Regional Sul 1 da CNBB, mobilizaram-se na quinta-feira, 5, para um ato em defesa da melhoria do atendimento do SUS.

A concentração foi realizada em frente a Associação Paulista de Medicina, na região central de São Paulo. Centenas de pessoas caminharam com faixas pedindo a melhoria do atendimento na saúde pública em direção à Praça da Sé, onde se concentraram nas escadarias da Catedral Metropolitana de São Paulo.

“O objetivo é sensibilizar as autoridades responsáveis pelo país, da importância de mais recursos para o serviço público de saúde. Por que o serviço público precisa ter uma gestão de qualidade e recursos, pois são insuficientes e por isso acaba represando um grande número de atendimentos, seja de cirurgias eletivas, consultas e assim por diante”, afirmou Marun David Cury, diretor de defesa profissional da Associação Paulista de Medicina.

Diversas autoridades, profissionais da área da Saúde e manifestantes denunciaram a precariedade do atendimento na rede pública. Na Praça da Sé, pessoas em macas e cadeiras de rodas representaram os pacientes que esperam por atendimento nos hospitais.

No final do ato, um abraço simbólico mostrando a união das pessoas que buscam a melhoria do sistema de saúde, foi realizado na Catedral, ao som dos sinos que badalaram ao meio-dia.

“Nós da Pastoral da Saúde da Arquidiocese de São Paulo e do Regional Sul 1 da CNBB, nos comprometemos cada vez mais em lutar por um SUS de qualidade, a serviço da população de São Paulo e do Brasil.”, afirmou o Padre João Mildner, assessor eclesiástico arquidiocesano da Pastoral da Saúde.

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Roraima confirma 13 casos suspeitos de sarampo

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28 de fevereiro de 2018

A Secretaria Estadual de Saúde de Roraima atualizou na terça-feira, 27, o número de casos suspeitos de sarampo no estado, passando de 12 para 13. Desses, um foi confirmado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.

O caso confirmado na semana passada foi o de uma menina venezuelana de 1 ano de idade, sem histórico vacinal.

Entre os casos suspeitos, sete são do sexo feminino e seis do masculino, com faixa etária de 5 meses a 10 anos, nove deles crianças procedentes da Venezuela. Há quatro casos de brasileiros residentes em Boa Vista.

Em todas as ocorrências não houve registro de vacinação. Cinco pacientes foram hospitalizados, desses um se agravou, o de uma criança venezuelana, desnutrida, de 1 ano de idade, com peso de cinco quilos.

O órgão de saúde informa ainda que, entre os dias 13 a 23, foram aplicadas mais de 2 mil doses de vacina contra o sarampo pelas equipes de vigilância epidemiológica estadual e municipal, em ações de bloqueio e intensificação vacinal.

(Com informações de Agência Brasil)

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Pastoral da Saúde promove cursos para novos agentes na Arquidiocese

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15 de fevereiro de 2018

A Pastoral da Saúde da Arquidiocese de São Paulo iniciará em março mais um ano de cursos para agentes de Pastoral de Saúde nas regiões episcopais e também para agentes de Pastoral Hospitalar.

Segundo Padre João Inácio Mildner, Assistente Eclesiástico da Pastoral da Saúde na Arquidiocese de São Paulo, o principal objetivo é “dar uma melhor assistência aos nossos irmãos e irmãs enfermos e na promoção da vida e saúde do povo.”

A abertura de todos os cursos se dará no sábado, 3 de março, às 9h com missa na Paróquia Nossa Senhora da Saúde, próximo ao Metrô Santa Cruz, presidida pelo Cardeal Odilo Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo. Em seguida, haverá a aula inaugural com o tema: “O Cristão frente ao sofrimento humano”.

O curso hospitalar tem como meta formar agentes da Pastoral para atuarem nos hospitais da área de abrangência da Arquidiocese de São Paulo. Ele será realizado aos sábados, às 9h, no Mosteiro de São Bento.

“O objetivo é atender o pedido do nosso Cardeal para que todos os hospitais tenham assistência religiosa católica aos doentes, familiares e profissionais da saúde.” afirmou Padre João em carta para divulgação do evento.

Para mais informações, entre em contato com a Pastoral da Saúde nas regiões episcopais:

Região Sé

Santuário São Francisco

Aos Sábados informações com Maude – Telefones: 98755-5314/3331-8934 e-mail: maudeamaral@hotmail.com e com Iracema – Telefones: 97323-8286/3862-9009 e-mail: iracemadetoledo@gmail.com

Região Lapa

Paróquia Nossa Senhora da Lapa

Às terças-feiras informações com Izabel – Telefones: 3727-1040/99585-6522 – e-mail: izabelguimaraes1@gmail.com

Região Brasilândia

Paróquia Santos Apóstolos 

Às sextas-feiras informações com Alencar – Telefones: 96551-5506/3924-0129 – e-mail alencartobias@hotmail.com e Sandra Turolla – Telefones: 94175-3578 – e-mail: Sandra.turolla@yahoo.com

Região Santana

Paróquia de Sant’Ana

Às quintas-feiras informações com Penha – Telefones: 99226-5193/3858-9418 – e-mail penharamos@terra.com.br

Curso de Agente de Pastoral Hospitalar

Mosteiro São Bento (Metrô São Bento)

Aos Sábados 9h – informações com Maúde – Telefones: 98755-5314/3331-8934 – e-mail: maudeamaral@hotmail.com / Iracema – Telefones   97323-8286/3862-9009 –        e-mail: iracemadetoledo@gmail.com / Penha – Telefones: 99226-5193/3858-9418 – e-mail penharamos@terra.com.br / Meire – Telefones: 98649-0321 – e-mail: meiremorgatho@gmail.com

As inscrições também podem ser feitas pelo e-mail pastoraldasaudeasp@gmail.com e pelo telefone: (11) 3660-3673, das 14h às 17h, em cada região episcopal e no dia da missa de abertura dos cursos.

 

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