Governo anuncia ‘Dia D de Vacinação’ contra febre amarela

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15 de janeiro de 2018

O Governo do Estado de São Paulo anunciou na quarta-feira, 10, que fará o ‘Dia D de Vacinação’ contra febre amarela no dia 3 de fevereiro.

A campanha vai se estender até o dia 24 com aplicação de doses fracionadas da vacina em 53 municípios prioritários.

SAIBA MAIS SOBRE  FEBRE AMARELA

 A expectativa é vacinar 6,3 milhões de pessoas nessas áreas, que foram definidas por integrarem corredores ecológicos. Segundo a Secretaria, esses municípios ainda não foram alcançados pelo vírus, mas o objetivo é proteger preventivamente a população. O órgão destaca que não há ocorrência da febre amarela urbana desde 1942.

Número de mortes por febre amarela na Grande SP sobe para três

O estado tem 29 casos de febre amarela silvestre confirmados, desde janeiro 2017, e 13 mortes. Em relação a mortes e adoecimento de primatas como macacos e bugios, foram 2.491 casos desde julho de 2016, sendo que a febre amarela foi confirmada em 617 animais. Mais 60% desses registros ocorreram na região de Campinas.

(Com informações de Agência Brasil)

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Horário de verão começa em 15 de outubro

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01 de outubro de 2017

O Ministério de Minas e Energia confirmou na terça-feira, 25, que o Governo Federal decidiu manter o Horário de Verão em 2017. Com a decisão, os moradores das regiões sul, sudeste e centro-oeste deverão adiantar os relógios em uma hora no dia 15 de outubro.

A indecisão quanto ao vigor do horário surgiu na semana passada, após estudos realizados pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) indicarem mudanças nos hábitos de consumo de energia que trazem uma perda na efetividade da medida.

Os indicadores mostram que o consumo de eletricidade pela população está sendo mais influenciado pela luminosidade e temperatura do que pelo horário. Os relatórios foram levados à Casa Civil e discutidos internamente no Palácio do Planalto junto ao ministério.

O horário de verão passou a ser permanente a partir de 2008. O governo informou que, para 2018, deve fazer uma consulta a população para decidir se mantém ou não o horário diferenciado nos próximos anos.

(Com informações do Portal UOL)

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Em SP, audiência pública trata da erradicação da fome e da função social dos alimentos

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01 de outubro de 2017

A Comissão de Administração Pública da Câmara Municipal de São Paulo realizou, na segunda-feira, 25, uma audiência pública sobre o Projeto de Lei (PL) 550/2016, que institui e estabelece diretrizes para a Política Municipal de Erradicação
da Fome e da Promoção da Função Social dos Alimentos.
De acordo com a proposta, a meta é evitar o desperdício de alimentos na Capital Paulista e ajudar a reduzir os números que indicam que um terço dos produtos produzidos vai para o lixo por falta de políticas públicas e organização dos envolvidos.
A presidente da Plataforma Sinergia, Rosana Perrotti, auxiliou na elaboração do Projeto e sugeriu o uso da Farinata, que ajuda a preservar as propriedades nutricionais dos alimentos. “O vencimento dos alimentos é um dos principais responsáveis
pelo desperdício. São Paulo seria a primeira cidade a adotar essa tecnologia para erradicar a fome e combater esse problema”, argumentou.

Fonte: Câmara Municipal de São Paulo

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Solenidade de São Pedro e São Paulo: O chamado ao apostolado

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05 de julho de 2017

Na quinta-feira, 29, o Papa Francisco presidiu a Solenidade de São Pedro e São Paulo no Vaticano, comemorando os padroeiros de Roma e os alicerces da Igreja. Na homilia, o Pontífice retomou três aspectos essenciais para a vida de um apóstolo: a confissão, a perseguição e a oração.

Sua pregação começou a partir da pergunta que Cristo fez aos seus apóstolos: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Esta pergunta, segundo o Papa, “Jesus dirige a todos nós e, de modo particular, a nós pastores. É a pergunta decisiva, face à qual não valem respostas de circunstância, porque está em jogo a vida: e a pergunta da vida pede uma resposta de vida.”

Francisco continuou questionando se somos ‘Seus’ não só por palavras, mas com os fatos e a vida.

“Somos cristãos de parlatório, que conversamos sobre como andam as coisas na Igreja e no mundo, ou apóstolos em caminho, que confessam Jesus com a vida, porque O têm no coração? Quem confessa Jesus, faz como Pedro e Paulo: segue-O até o fim; não até um certo ponto, mas até o fim”.

E assim como os apóstolos foram capazes de sofrer perseguições e o próprio martírio por Cristo, “também hoje, em várias partes do mundo, por vezes num clima de silêncio – e, não raro, um silêncio cúmplice –, muitos cristãos são marginalizados, caluniados, discriminados, vítimas de violências mesmo mortais, e, não raro, sem o devido empenho de quem poderia fazer respeitar os seus direitos sagrados”, prosseguiu o Pontífice.

Por fim, Francisco alertou que somente com uma vida de oração, o apóstolo é capaz de suportar tudo por Cristo: “A vida do apóstolo, que brota da confissão e desagua na oferta, flui dia a dia na oração. A oração é a água indispensável que irriga a esperança e faz crescer a confiança. A oração faz-nos sentir amados e permite-nos amar. Faz-nos avançar nos momentos escuros, porque acende a luz de Deus. Na Igreja, é a oração que nos sustenta a todos e nos faz superar as provações.”

Ainda nessa missa, o Romano Pontí-fice abençoou e entregou os pálios - símbolo de serviço e de comunhão entre os bispos da província eclesiástica - para os arcebispos metropolitanos nomeados desde o ano passado - são 36 ao todo, sendo cinco provenientes do Brasil: Dom Julio Akamine, de Sorocaba (SP); Dom João José da Costa, de Aracajú (SE); Dom Delson Pereira da Cruz, de Campina Grande (PB); Dom Orlando Brandes, de Aparecida (SP); e Dom Geremias Steinmetz, de Londrina (PR). Cada arcebispo, posteriormente, entregará seu pálio ao Núncio Apostólico, que o imporá sobre cada um em suas respectivas catedrais.

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Arquidiocese em constante diálogo com a cidade

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04 de mai de 2017

Uma arquidiocese como a de São Paulo, a maior do Brasil e uma das maiores do mundo, precisa que seus organismos, vicariatos e instituições de ensino estejam em sintonia com o ambiente em que estão inseridos e conscientes de sua missão evangelizadora no mundo. Assim, alguns organismos, como o Vicariato para a Educação e a Universidade, foram criados por Dom Odilo Pedro Scherer, enquanto outros foram por ele renovados ou reorganizados.

Faculdade de Direito Canônico São Paulo Apóstolo

Erigida no dia 26 de fevereiro de 2014, a Faculdade de Direito Canônico São Paulo Apóstolo foi aprovada pela Congregação para a Educação Católica na Arquidiocese de São Paulo, bem como seus estatutos e a nomeação do Grão-Chanceler, o Cardeal Odilo Pedro Scherer. Trata-se da primeira faculdade do gênero no Brasil. O então Instituto de Direito Canônico Padre Dr. Giuseppe Benito Pegoraro, em função há cerca de 15 anos, foi elevado à condição de Faculdade Eclesiástica pela Sé Apostólica. “Tenho a esperança que a recém-erigida Faculdade de Direito Canônico poderá oferecer uma contribuição valiosa para a vida e a missão da Igreja no Brasil. E tenho a certeza de que o fará”, afirmou Dom Odilo, em 2014.

 Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

Fundada em 13 de agosto de 1946, a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) tem como grão-chanceler o Cardeal Odilo Pedro Scherer. Na comemoração do 65º aniversário de fundação da PUC-SP, em 2011, Dom Odilo escreveu uma carta dirigida à toda comunidade universitária em que fala sobre a “história respeitável” da universidade “que nos honra e que somos convidados a honrar”. Ele salientou que é necessário “um constante e dinâmico confronto da sua proposta institucional e acadêmica com a realidade mutante do convívio social, econômico e cultural. A PUC-SP tem a vocação de preparar pessoas e cidadãos com elevada formação acadêmica e, igualmente, elevado senso moral, a partir de uma visão cristã sobre a pessoa, o mundo e as atividades humanas”.

Tribunal Eclesiástico Interdiocesano de São Paulo

 Em novembro 2016, o Cardeal Scherer nomeou o Monsenhor Sérgio Tani para o ofício de vigário judicial da Arquidiocese e do Tribunal Eclesiástico Interdiocesano de São Paulo.

O Tribunal, que tem Dom Odilo como moderador em 2ª instância, fez várias mudanças para melhor atender aos fiéis católicos nos últimos anos, como a simplificação dos processos de nulidade matrimonial, cursos de direito matrimonial e processual canônico e a instituição de câmaras eclesiásticas nas regiões episcopais.

As câmaras eclesiásticas têm a função de colaborar com os bispos diocesanos na administração da justiça e tornar os processos mais acessíveis. A iniciativa também corresponde a uma das urgências pastorais da Arquidiocese em relação às famílias.

Vicariato Episcopal para a Pastoral da Comunicação

 Criado em 1992 pelo Cardeal Paulo Evaristo Arns (1921-2016), então arcebispo de São Paulo, o Vicariato Episcopal para a Pastoral da Comunicação (Vicom) é um organismo pastoral voltado a promover a ação evangelizadora da Igreja.

Em março de 2010, o Vicom foi restaurado com a nomeação do Cônego Antônio Aparecido Pereira como vigário episcopal. Em seguida, houve a reformulação e publicação de um novo regimento. A missão deste Vicariato é acompanhar a ação pastoral e evangelizadora no mundo da comunicação na Igreja Particular de São Paulo, especialmente pelos meios de comunicação – jornal O SÃO PAULO, rádio 9 de Julho, Portal ArquiSP, Folheto Litúrgico Povo de Deus em São Paulo –, a Pastoral da Comunicação (Pascom) e a assessoria de imprensa da Arquidiocese.

Em 2015, Dom Odilo nomeou como vigário episcopal Dom Devair Araújo da Fonseca, bispo auxiliar da Arquidiocese. Atualmente, o Vicariato vem trabalhando pela integração dos meios de comunicação da Arquidiocese.

Vicariato para a Educação e a Universidade

O Cardeal Odilo Pedro Scherer, arcebispo metropolitano e grão-chanceler da PUC-SP, criou, em 2014, o Vicariato Episcopal para a Educação e Universidade, com o objetivo de ampliar a presença evangelizadora da Igreja nas instituições de ensino católicas e não católicas. “A intenção de criar este Vicariato é para que possamos ir ao encontro da juventude, e um local certo onde a encontramos é a universidade, é o colégio”, afirmou. Dom Carlos Lema Garcia, bispo auxiliar da Arquidiocese, foi nomeado vigário episcopal. Além da Pastoral Universitária, o Vicariato tem promovido muitos eventos nas universidades, bem como ajudado na reflexão sobre a Educação no país.

Cáritas Arquidiocesana de São Paulo

Cáritas Arquidiocesana de São Paulo Dom Odilo Pedro Scherer é presidente da Cáritas Arquidiocesana de São Paulo (CASP), que foi fundada em 1968 e refundada em 1987. Um dos trabalhos principais da Cáritas atualmente é o Centro de Acolhida para Refugiados, que atende e encaminha pessoas em situação de refúgio que vêm de diferentes países, a maioria fugitivos de conflitos armados. Outra atividade realizada pela Cáritas, que teve início em 2009, foi a CrediPaz, um Instituto de microcrédito, sem fins lucrativos. O Cardeal Scherer também foi responsável por uma reestruturação interna da Cáritas Arquidiocesana, que começou em 2010, com a criação de seis núcleos regionais, bem como a mudança de sede da instituição, realizada para melhor atender às pessoas por ela assistidas. O Arcebispo acompanhou e apoiou a mudança, que aconteceu em julho de 2016.

 

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São Paulo: de destruidor a edificador da Igreja

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28 de março de 2017

No dia 25 de janeiro, celebramos a Conversão de São Paulo, data em que a arquidiocese de São Paulo também comemora o Apóstolo como seu Patrono e intercessor junto de Deus. A ele nos voltamos para aprender sempre mais o seu amor e sua dedicação generosa à Igreja de Cristo.

A festa da Conversão de São Paulo se refere a um acontecimento extraordinário na vida do Apóstolo, que o fez mudar de atitude radicalmente: de perseguidor a edificador da Igreja. Como compreender tão profunda mudança?

Saulo assistiu o apedrejamento de Estêvão: talvez ainda fosse muito jovem para participar da execução, mas “as testemunhas deixaram seus mantos aos pés de um jovem chamado Saulo, enquanto apedrejavam Estêvão” (At 7, 58-59). Mas, o autor dos Atos dos Apóstolos faz notar a sua cumplicidade: “e Saulo estava lá, consentindo na execução de Estêvão” (At 8,1).

Após esse apedrejamento, começou uma grande perseguição aos cristãos, que se dispersaram pela Judeia e a Samaria. E então o papel ativo de Saulo aparece mais claramente: “Saulo, entretanto, devastava a Igreja: entrava nas casas e arrastava para fora homens e mulheres, para atirá-los na prisão” (At 8,3).

Em várias passagens dos seus escritos, ele próprio explica que sua primeira relação com a Igreja não foi exatamente amistosa; muito pelo contrário! Aos Gálatas, Paulo recorda sua formação na juventude e o seu apego às tradições paternas; em seu ardor juvenil, ele via na comunidade dos cristãos um desvio daquelas mesmas boas tradições; estas deviam ser defendidas com firmeza contra quaisquer desvirtuamento: “ouvistes falar como foi outrora a minha conduta no judaísmo: com que excessos eu perseguia e devastava a Igreja de Deus” (Gl 1,13). Paulo fala isso para justificar que o Evangelho pregado por ele não vem de conveniências humanas, mas está fundado num fato extraordinário em sua vida.

Na Carta aos Filipenses, ele volta ao tema: criticado de ser um traidor da religião dos pais e de não ser um pregador verdadeiro, Paulo afirma que teria todos os motivos para se gloriar de sua carreira religiosa no judaísmo: “fui circuncidado ao oitavo dia, sou da raça de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu, filho de hebreus; fariseu, quanto à observância da lei; no tocante ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça que vem da Lei, irrepreensível” (Fp 3,5-6). Ser perseguidor da Igreja contava entre as suas glórias, antes da conversão.

Num belo trecho da Primeira Carta aos Coríntios, ele faz um belo resumo do querigma que anuncia, falando da morte de Jesus na cruz por nossos pecados, da sua ressurreição, das aparições aos apóstolos e outras testemunhas e, finalmente, da aparição a ele próprio: “por último, apareceu também a mim, que sou como um aborto. Pois eu sou o menor dos apóstolos e nem mereço o nome de apóstolo, pois eu persegui a Igreja de Deus” (1Cor 15, 8-9). Ele recorda com dor o fato de ter perseguido a Igreja.

Mas, o que foi que aconteceu para que sua vida mudasse tão radicalmente? Deve ter sido algo muito forte e convincente, a ponto de abandonar as convicções e o entusiasmo cego de outrora; em vez de perseguir, passou a ser um dos perseguidos! Ele próprio refere ao espanto que sua conversão causava nos cristãos, que diziam: “aquele que antes nos perseguia, agora está pregando a fé que procurava destruir!” (Gl 1,23).

Toda a explicação está nas palavras que ele ouviu no caminho de Damasco: “Por que me persegues?” Essa voz mexeu na sua consciência e ele quis saber de quem era: “Quem és tu?”, pergunta. E ouve aquilo que mudou a sua vida: “Eu sou Jesus, a quem tu estás perseguindo” (At 9, 4-5). Uma luz fortíssima o iluminou e lhe fez ver claro o novo caminho a seguir. Naquele momento, Paulo compreendeu o que é a Igreja: é o próprio Jesus, que continua vivo e presente na pessoa dos cristãos. Por isso, perseguir a Igreja é perseguir a Cristo; servir a Igreja é servir a Cristo; dedicar-se à missão da Igreja é dedicar-se à missão de Cristo. A Igreja é o próprio “corpo de Cristo” no mundo.

Não é diferente da experiência dos demais apóstolos, que ouviram do próprio Jesus: “quem vos ouve, a mim ouve; quem vos despreza, a mim despreza” (Lc 10,16). Ou ainda: “eu estarei sempre convosco, até o fim dos tempos” (Mt 28,20).

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Corridas de rua invadem as ruas de São Paulo

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28 de março de 2017

Os tempos hodiernos decretam à sociedade uma correria desenfreada, tornando a luta para pagar as contas, trabalhar, pegar os filhos na escola – educar os filhos! –, fazer atividade física, encontrar os amigos, buscar a felicidade e, enfim, viver, cada vez mais desafiante. E é precisamente diante do novo ritmo deste homem hodierno, que procura incessantemente correr contra o tempo, que cresce significativamente uma importante atividade esportiva no Brasil, principalmente em São Paulo: a corrida de rua.  

Dados fornecidos pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) revelam que, em cinco anos, a capital paulista registrou aumento de 45% no número de corridas de rua autorizadas.

Com o aumento significativo no total de pedidos deferidos pela CET, a cidade de São Paulo teve, em 2016, 110 corridas com a chancela da prefeitura - média de uma a cada três dias. No ano de 2010, foram 76 - média de um a cada cinco dias.

“Troquei a noitada de festas pela madrugada de corridas”

Leonardo Guerini, 25, ilustra bem os novos corredores que São Paulo vem ganhando. “Comecei a correr por vontade própria, mas sem grandes pretensões. Em uma de minhas corridas matinais, passou por mim um corredor experiente e me disse que eu ‘tinha jeito’, mas que deveria começar a treinar com seriedade, se não, não iria progredir. Isto foi um divisor de águas; a partir daí, passei a treinar com outras pessoas, junto à uma assessoria, e passei a participar de diversas provas”. O jovem afirma que ter uma rotina séria de treinos muda muitas coisas na vida: “troquei a noitada de festas pela madrugada de corridas, e estou muito feliz com isso”.

Perguntado sobre o aumento do número de corridas de ruas, Leonardo explica que as pessoas têm mudado de hábitos e, mais do que isso, têm procurado mudar de vida, buscando mais saúde. “Muitas vezes, encontram na corrida algumas destas respostas”.

Sérgio Maratonista

“Ninguém começa correndo maratona. As pessoas aprendem a se adaptar e começam a obedecer a ética do esporte”.

O corredor Sérgio da Silva Barros, de 50 anos, já perdeu as contas das maratonas oficiais que realizou. “Entre 20 e 30, acredito”, expressa Sérgio “Maratonista”, como ficou conhecido, para O SÃO PAULO. O atleta destaca a importância da atividade física, no caso da corrida, para viver melhor; desde o comer ao descansar, até à recuperação de enfermidades e lesões. 

“Percorro correndo, todos os dias, os 42 quilômetros da Maratona, pois de minha casa em Santo Amaro ao serviço no Clube Harmonia são 21 quilômetros, que faço em, aproximadamente, uma hora e quinze minutos. Ir e voltar correndo é saudável não só para mim, mas para a sociedade”, destaca o maratonista que encontrou na corrida, além de sua profissão, o seu meio de transporte.   

Com relação ao aumento de corridas de rua em São Paulo, Sérgio acredita que reflete a busca do paulistano por hábitos de vida mais ordenados e  saudáveis, e enfatiza: “o esporte pode mudar uma vida. Tenho conseguido, por meio do cooper a  ajudar dependentes químicos a se recuperarem e menores a saírem das  ruas. São pessoas de baixa renda que veem eu e meus amigos correrem e pedem para se juntarem a nós”.

História das corridas de rua

Foi durante o século XVIII, em terras britânicas, que se popularizaram as corridas de rua. Posteriormente, expandiram-se para os outros países europeus e para os Estados Unidos.

A modalidade ganhou destaque e projeção mundial no fim do século XIX, durante a primeira edição dos Jogos Olímpicos, em Atenas.
Já em 1970, mais precisamente nos EUA, houve o que ficou conhecido como  jogging boom. Após a difusão do famoso “Teste de Cooper”, a prática da modalidade cresceu de maneira sem precedentes na história.

Paralelamente ao jogging boom, ainda na década de 70, surgiram provas em que se permitia a participação popular junto aos corredores de elite. Estas provas aproximaram o atleta profissional do famoso “corredor de fim de semana”, inserindo o amador em ambientes mais competitivos.

Hoje, a Federação Internacional das Associações de Atletismo (IAAF) define as Corridas de Rua como disputas em vias públicas (ruas, avenidas, estradas) com distâncias oficiais variando de 5 Km a 100 Km.

Praticadas em sua maioria por atletas amadores, hoje, as Corridas de Rua já são populares em todo o mundo e vêm crescendo não só no Brasil, mas em muitos outros países do globo.

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Campanha da Fraternidade é apresentada na Assembleia Legislativa de São Paulo

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30 de março de 2017

 A Campanha da Fraternidade (CF) de 2017, cujo início se deu na Quarta-feira de Cinzas – como ocorre todos os anos –, foi apresentada, no dia 15, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). O tema neste ano é “Fraternidade: Biomas brasileiros e defesa da vida”.

Tradicionalmente, a campanha pro- movida pela Igreja Católica no Brasil res- ponde a anseios espirituais e sociais do país e, portanto, transcende o ambiente paroquial. O evento na Alesp teve a presença do Cardeal Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo; Dom Pedro Luiz Stringhini, bispo de Mogi das Cruzes (SP); Padre Antônio Carlos Frizzo, coordenador regional da CF; Antônio Evangelista, secretário-executivo da campanha; e Padre Afonso Lobato.

 

O magistério da Igreja no meio ambiente

Em sua exposição sobre a Campanha da Fraternidade, Dom Odilo perguntou: “Por que a Igreja se interessa por este assunto?” O Cardeal prosseguiu esclarecendo ao público o fato de a prática da vida religiosa acontecer também em meio ao mundo e às pessoas, as quais habitam os mais diversos ambientes.

O Arcebispo de São Paulo fez uma síntese sobre o que diz o magistério da Igreja sobre a ecologia, relembrando o pontificado do Beato Paulo VI (1963 a 1978) e enfatizando que já na década de 60 a Igreja dirigia o seu olhar para essa realidade.

São João Paulo II, conforme expôs Dom Odilo, também convidou os fiéis a cuidarem do meio ambiente, não apenas por regras ecológicas, mas por um dever moral, assumindo, dessa forma, o papel de cocriadores.

A carta encíclica de Bento XVI, Caritas in Veritate, também foi citada pelo Cardeal. O documento reconhece que a Igreja tem responsabilidade com o meio ambiente e, portanto, deve fazer ouvir a sua voz nos ambientes públicos, “como está acontecendo neste momento”, destacou Dom Odilo.

 

Ações concretas

Em entrevista ao O SÃO PAULO, o Cardeal Scherer explicou que a arrecadação da Campanha da Fraternidade é realizada no Domingo de Ramos. “Está previsto na regulamentação da campanha que uma parte do que se arrecada vai para a CNBB, formando o Fundo Nacional de Solidariedade. Com esse fundo, a CNBB apoia projetos específicos que são apresentados a um conselho gestor e que estejam alinhados com a campanha. A outra parte da coleta se destina às dioceses, as quais também apoiam projetos de solidariedade social”.

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