Universitários participam de Vigília de Natal

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22 de dezembro de 2018

No dia 7 de dezembro, o Vicariato Episcopal para a Educação e Universidade realizou a Vigília Universitária de Natal, com o apoio do Padre Cássio de Carvalho, Pároco da Paróquia Santa Generosa, na Região Episcopal Sé.

Aproximadamente 300 jovens, de várias universidades e movimentos religiosos, participaram da Vigília, ajudando também a organizá-la.

A Vigília teve início com a missa presidida por Dom Carlos Lema Garcia, Bispo Auxiliar da Arquidiocese e Vigário Episcopal para a Educação e a Universidade, que na sequência expôs o Santíssimo para a adoração, que se estendeu durante toda a noite e madrugada. Ao final, houve a bênção com o Santíssimo.

“O Vicariato para a Educação e Universidade agradece a todos que nos ajudaram na realização de mais uma Vigília, e gostaríamos de avisá-los que em 2019 teremos nossas vigílias universitárias de Corpus Christi e Natal”, informou o Vicariato ao O SÃO PAULO.

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O nascimento de Jesus é cantado em todo o mundo

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26 de dezembro de 2018

Quem poderia imaginar que um poema, musicado apenas algumas horas antes da Solene Vigília de Natal, na Áustria, iria se tormar uma das músicas natalinas mais conhecidas em todo o mundo? 

“Stille Nacht, heilige Nacht”, em Alemão, “Noite Feliz”, em Português, “Silent Night”, em Inglês, “Douce Nuit”, em Francês, já foi traduzida para 330 idiomas e dialetos. A canção de Natal foi criada porque, em 1818, o órgão da Igreja de São Nicolau, do povoado de 6 mil habitantes, Oberndorf, perto de Salzburgo, na região central da Áustria, estava danificado em virtude do transbordamento de um rio próximo. O Padre Joseph Mohr pediu a Franz Xaver Gruber, maestro e organista do povoado vizinho, que compusesse uma melodia para um poema de Natal que ele havia escrito dois anos antes. Assim, o Padre Joseph e Franz interpretaram, pela primeira vez, “Noite Feliz”, na missa do dia 24 de dezembro daquele ano. 

Em 1831, um coral que se dedicava a executar cantos populares incorporou a canção a seu repertório durante uma viagem pela Rússia. Dali, a canção viajou para Nova York, nos Estados Unidos, onde foi interpretada por um coral tirolês em 1839. 

Trinta e seis anos depois, a corte prussiana, que procurava a partitura original da canção, consultou o pároco de São Pedro de Salzburgo que, para surpresa geral, disse que Mohr e Gruber, mortos no anonimato em 1848 e 1863, respectivamente, eram os autores daquela canção. Hoje, cerca de 7 mil pessoas acompanham, ao ar livre, a missa de Natal ao lado da pequena Capela Memorial da Noite Silenciosa, tradução literal do título original em Alemão, construída por volta de 1920. A Igreja de São Nicolau foi demolida no começo do século XX devido a constantes alagamentos, por estar perto do rio Salzach. A atual Capela tem capacidade para cerca de 20 pessoas. 

 

PELO MUNDO

“Noite Feliz”, no entanto, não é a única canção natalina que se internacionalizou e é tocada, há séculos, no período natalino para recordar o grande acontecimento da encarnação e nascimento do Filho de Deus. A cantiga de Natal mais antiga que a história da música registra é “Iesus Refulsit Omnium” (Jesus, luz de todas as nações), que data do século IV e cuja letra é atribuída a Santo Hilário de Poitiers.

Músicas clássicas e populares foram sendo incorporadas, traduzidas e até mesmo adaptadas em diferentes países e culturas e fazem parte do patrimônio musical da humanidade. É o caso de “Jesus bleibet meine Freude”, em Alemão; em Português “Jesus, alegria dos homens”, que foi harmonizada por Johann Sebastian Bach, em 1716, em Leipzig, na Alemanha, e faz parte da Cantata nº 147 no catálogo completo das obras de Bach. 

Em entrevista ao O SÃO PAULO, Danilo Del Chiaro, Maestro do Coral e do Coro da Paróquia Nossa Senhora do Brasil, explicou que o tema natalino foi muito explorado por diversos compositores, tanto eruditos quanto populares. Ele citou diversas canções tradicionais que podem ser executadas durante as celebrações e que são acessíveis a corais menores e com integrantes sem formação musical aprimorada. “Alguns exemplos são ‘Adeste Fideles’ (‘Cristãos, vinde todos’); ‘Glória de Natal’ (‘Les anges dans nos campagnes’, conhecido também como ‘Vinde Cristãos, vinde à porfia’); ‘Noite Feliz’; ‘Rorate Caeli’ (‘Orvalhai, lá do alto’)”, recordou Del Chiaro

Na Espanha, por exemplo, os villancicos, que surgiram no século XV, começaram a ser usados para que o povo pudesse meditar sobre alguns episódios da vida de Jesus. Em Castelhano, a palavra villancicos deriva do termo cantigas da vila. A tradição popular levou a uma enorme produção e criatividade no gênero musical natalino não só no âmbito litúrgico. “Antón tiruriru”, canto muito conhecido na Colômbia, é, por exemplo, uma adaptação da cantiga catalã “La pastora Caterina”.

Em entrevista concedida ao portal Zenit, em dezembro de 2008, José Sole, integrante do coro Capela Musical Liberiana, da Basílica Santa Maria Maior, em Roma, explicou que as cantigas de Natal tinham um ritmo musical muito simples. 

A notícia recorda outro canto também muito conhecido em todo o mundo, sobretudo nos países de idioma Inglês, que é “Joy to the World”, escrito por Isaac Wats, inspirado no salmo 98 (“Cantai ao Senhor um cântico novo, porque Ele fez maravilhas”), cuja música é atribuída a Georg Friedrich Händel. 

Sole cita ainda “Vamos Pastorcitos” e “Huachito Torito”, populares na Argentina, e “Mi burrito sabanero”, da Venezuela. No Panamá, país que sediará a Jornada Mundial da Juventude em janeiro de 2019, “Dime niño de quién eres”, é muito conhecido e, em Honduras, “Caminando por Tegucigalpa”.

TU SCENDI DALLE STELLE

Na Itália, a cantiga mais conhecida é “Tu scendi dalle stelle” (Tu desces das estrelas), escrita por Santo Afonso Maria de Ligório, um dos doutores da Igreja. A canção foi composta em 1754 e sua origem está contada no site italiano Blog della Musica. O blog informa que a base para “Tu scendi dalle stelle” é um canto de língua napolitana que se chama “Quanno nascette Ninno” (Quando nasceu o Menino) também atribuída a Santo Afonso. O Santo teria composto “Tu scendi dalle Stelle em Deliceto”, no Convento da Consolação. 

 

LITURGIA

Ao responder à questão sobre como a música ajuda as pessoas a viverem melhor a liturgia, o Maestro Danillo Del Chiaro recordou que o “Credo” na noite de Natal prevê que todos se ajoelhem no artigo de fé sobre a encarnação de Jesus. “Geralmente, a tradição neste momento do canto gregoriano cede lugar à polifonia para retratar de maneira contemplativa o mistério que celebra. O Papa Bento XVI, por exemplo, gostava que se cantasse o “Et Incarnatus Est”, de Mozart, estendendo a frase “e se encarnou”. A riqueza da liturgia católica permite este tipo de ornamento em celebrações mais solenes. Outros exemplos podem ser as Antífonas do Ó, que fazem parte das vésperas da Liturgia das Horas, como “Ó admirável mistério” (antífona das I Vésperas de Santa Mãe de Deus) ou ainda o “Magnum Mysterium”, que narra a cena bucólica dos animais na manjedoura”, afirmou.

O Maestro disse ainda que, além das músicas específicas para o Natal, existe o canto das Kalendas, um anúncio natalino, que narra de forma histórica a vinda do Messias ao mundo.  “Situando o seu nascimento em meio aos acontecimentos da história humana, como a saída de Israel do Egito, a olimpíada de Atenas ou a fundação de Roma, as Kalendas lembram à humanidade que o Natal não acaba no dia 26 de dezembro, pois a Igreja celebra esse tempo até a comemoração do Batismo do Senhor, que ocorre após a Solenidade da Epifania”, explicou Del Chiaro.

Monsenhor Marco Frisina, compositor e maestro de Música Sacra, em seu site oficial, fala sobre um álbum feito por ele que recolhe cantos e textos escritos ao longo dos séculos sobre o mistério da encarnação de Deus. “A Igreja conservou numerosos textos poéticos que, com as Sagradas Escrituras, formam um esplêndido e riquíssimo repertório de oração que muito enriquece e continua a sustentar a fé dos crentes”, afirmou. 

“Ao musicar estes textos, quis exprimir, sobretudo, o aspecto alegre e luminoso do Natal, do ‘Verbo feito carne’; mas há também cantos que exprimem o aspecto contemplativo”, afirmou o Monsenhor. 

 

OURO, INCENSO E MIRRA

A canção “Ouro, Incenso e Mirra”, do Padre Zezinho, cantor e compositor brasileiro conhecido em todo o mundo, está no CD “Os melhores momentos”, da Paulinas Comep e foi composta em 1990. Padre Zezinho é autor ainda de muitas outras canções de Natal como “Feliz Natal”, de 1973; “Doces canções de Natal”, “Porque hoje é Natal” e “Noite Silenciosa de Natal”, todas do CD “Diante do Presépio”, de 2013. 

Assim como em outros países, a Solenidade da Epifania, celebrada em 6 de janeiro, recorda a manifestação de Deus e a visita dos três reis magos ao Menino Jesus. As Folias de Reis são muito comuns em todo o Brasil, sobretudo no Nordeste e nos Estados de Minas Gerais e São Paulo. A Folia de Reis é uma tradição brasileira com origens portuguesa e espanhola. Na Folia, grupos organizados de pessoas saem pelas ruas, visitando as casas e tocando músicas populares e entoando cânticos bíblicos em homenagem aos reis magos e ao nascimento de Jesus.

 

SILENT NIGHT


 

ANTÓN TIRURIRU

 

 

TU SCENDI DALLE STELLE

 

 

OURO, INCESO E MIRRA

 

O NATAL ECOA PELA CIDADE

Listamos a seguir algumas das apresentações de corais de Natal em São Paulo:

 

CATEDRAL DA SÉ (Praça da Sé, s/nº)

23/12 -12h15 - Apresentação do Coral

Voz Livre

24/12 - 23h - Concerto - São Paulo

Schola Cantorum

Gratuitos

 

MAKSOUD PLAZA HOTEL

(Rua São Carlos do Pinhal, 424, Bela Vista)

21/12 - 18h - Apresentação de coral formado por crianças e adolescentes do Instituto Accordes, em frente ao Hotel

Gratuito

 

CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL

(Rua Álvares Penteado, 112, próximo ao Metrô São Bento)

Concertos de Natal, com apresentações sempre às 12h30, com repertório de músicas natalinas, eruditas e instrumentais

18/12 - Coral Vozes Paulistanas

19/12 - Octeto de Cordas Staccato

20/12 - Coral Organum

21/12 - Sexteto Jazzfônico Gratuitos

 

THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO

(Praça Ramos de Azevedo, s/nº)

Concerto de Natal com a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo

22/12 (20h) e 23/12 (16h30)

Ingressos: R$ 12,00, R$ 30,00 e R$ 40,00

 

VILLANCICOS E CANTIGAS DE NATAL

As apresentações gratuitas reúnem canções de toda a América do Sul que celebram o nascimento do Menino Jesus

19/12 - 18h - Largo da Misericórdia

20/12 - 19h - Praça do Patriarca

22/12 - 17h - Largo São Bento

23/12 - 16h - Pateo do Collegio

23/12 - 19h - Coreto Bolsa

Gratuitos

 

CEREMONY OF CAROLS

As apresentações gratuitas remetem ao período barroco e são alusivas ao Natal

19/12 - 21h - Praça do Patriarca

22/12 - 18h - Pateo do Collegio

23/12 - 17h - Coreto da Bolsa

Gratuito

 

CANTATA NATALINA, O NATAL DOS SONHOS

Com o Grupo Artemis de Teatro para o Natal e a participação de um Coral Cênico composto por dez atores cantores.

22/12 - 16h - Largo da Misericórdia

(Rua Álvares Penteado, entre a Rua Direita e a Rua do Tesouro)

Gratuito

 

CANTORIAS DE NATAL

A Cia Pic Nic traz um espetáculo musical com músicas que refletem as tradições natalinas e o espírito do Natal, em arranjos baseados nas festas populares do Brasil.

23/12 - 19h - Largo São Bento

Gratuito

Fontes: Prefeitura de São Paulo, CCBB e Theatro Municipal (Apuração: Daniel Gomes)

 

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Paróquia São Francisco de Assis distribui 1,7 mil cestas de Natal

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22 de dezembro de 2018

Por meio da Pastoral Social da Paróquia São Francisco de Assis, no Jaguaré, Setor Pastoral Butantã, os agentes de pastoral e colaboradores realizaram, no dia 9, a entrega de 1,7 mil sacolinhas de Natal às crianças das famílias assistidas, contendo brinquedos, doces e roupas.

O Padre Edilberto Alves da Costa, Pároco, que acompanhou a entrega, congratulou a todos os agentes de pastoral e colaboradores pela inciativa desse evento. 

O chamado “Natal dos Pobres”, que acontece há 33 anos, demostra o verdadeiro espírito de Natal e a integração de toda a comunidade em prol das pessoas mais necessitadas.
 

 

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Audiência Geral: Natal, revanche da humildade sobre a arrogância

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19 de dezembro de 2018

Na Audiência Geral, desta quarta-feira (19/12), na Sala Paulo VI, o Papa Francisco recordou aos fiéis que faltam seis dias para o Natal.

Em sua catequese intitulada “Natal: as surpresas que agradam a Deus”, o Pontífice frisou que as árvores, decorações e luzes em todos os lugares nos lembram que também este ano será uma festa. A máquina publicitária convida a trocar novos presentes e fazer surpresas.

“Mas esta é a festa que agrada a Deus? De que Natal ele gostaria? Quais presentes e surpresas?”

“Olhemos ao primeiro Natal da história a fim de descobrir os gostos de Deus. Aquele Natal foi cheio de surpresas. Começamos com  Maria, prometida em casamento a José: o anjo chega e muda sua vida. De virgem ela passará a ser mãe. Prossegue-se com José, chamado a ser pai de um filho sem gerá-lo. Um filho que chega no momento menos indicado, ou seja, quando Maria e José eram noivos e, de acordo com a Lei, não podiam morar juntos.”

Natal causa mudanças inesperadas de vida

“Diante do escândalo, o bom senso da época convidava José a repudiar Maria e salvar o seu nome, mas ele, que mesmo tendo direito, surpreende: para não prejudicar Maria pensa em deixá-la sem ninguém saber, ao custo de perder sua reputação. Então outra surpresa: no sonho, Deus muda os seus planos e lhe pede para receber Maria como esposa. Tendo nascido Jesus, quando tinha seus projetos para a família, mais uma vez em sonho lhe foi dito para se levantar e ir para o Egito. O Natal causa mudanças inesperadas de vida.”

O Papa disse que é na “noite de Natal que chega a maior surpresa: o Altíssimo é um menino. A Palavra divina é uma criança que literalmente significa “incapaz de falar”. O Salvador não é acolhido pelas autoridades da época, mas por simples pastores que, surpreendidos pelos anjos enquanto trabalhavam à noite, correm sem demora. Quem teria esperado isso? Natal é celebrar o inédito de Deus, ou melhor, um Deus inédito, que inverte as nossas lógicas e nossas expectativas.”

Natal inaugura uma nova era

Segundo Francisco, celebrar o Natal é “acolher na terra as surpresas do Céu que trouxe suas novidades ao mundo. O Natal inaugura uma nova era, onde a vida não se programa, mas se doa; onde não se vive mais para si, de acordo com seus próprios gostos, mas para Deus e com Deus, porque a partir do Natal Deus é o Deus conosco. Viver o Natal é deixar-se abalar por sua surpreendente novidade. O Natal de Jesus não oferece o calor reconfortante da lareira, mas o arrepio divino que sacode a história. O Natal é a revanche da humildade sobre a arrogância, da simplicidade sobre a abundância, do silêncio sobre o tumulto, da oração sobre O “meu tempo”, de Deus sobre o meu “eu”.

Celebrar o Natal é fazer como Jesus que veio até nós. “É caminhar em direção a quem precisa de nós. É fazer como Maria: confiar-se docilmente a Deus, mesmo sem entender o que Ele fará. É fazer como José: levantar-se para realizar o que Deus quer, mesmo que não esteja de acordo com nossos planos. São José é surpreendente: ele nunca fala no Evangelho e o Senhor fala com ele em silêncio, no sono. Natal é preferir a voz silenciosa de Deus ao barulho do consumismo. Se soubermos ficar em silêncio diante do presépio, o Natal será uma surpresa para nós, não algo já visto”.

Não mundanizemos o Natal

Francisco sublinhou que, infelizmente, “é possível confundir a festa e preferir as coisas usuais da terra às novidades do Céu. Se o Natal for apenas uma bonita festa tradicional, onde nós estamos no Centro e não Ele, será uma ocasião perdida. Por favor, não mundanizemos o Natal! Não coloquemos de lado a pessoa festejada, como então, quando veio para a sua casa, mas os seus não a receberam”.

O Papa disse que “será Natal se, como José, dermos espaço ao silêncio; se, como Maria, dissermos a Deus “aqui estou”; se, como Jesus, estarmos próximos daqueles que estão sozinhos; se, como os pastores, deixarmos nossos recintos para estar com Jesus. Será Natal, se encontrarmos a luz na pobre gruta de Belém”.

“Não será Natal se procurarmos o brilho cintilante do mundo, se nos enchermos de presentes, almoços e jantares, mas não ajudarmos pelo menos um pobre que se assemelha Deus, porque no Natal Deus veio pobre” ao mundo.

“Queridos irmãos e irmãs, um Feliz Natal rico das surpresas de Jesus”, concluiu o Pontífice.

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Extremistas hindus agridem sacerdotes católicos

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11 de janeiro de 2018

Extremistas hindus espancaram oito sacerdotes católicos e queimaram seus carros enquanto eles tentavam ajudar 30 seminaristas e dois outros padres que foram detidos – alguns presos – por terem cantado canções natalinas. 

No dia 14 de dezembro, os seminaristas cantavam canções de Natal quando uma turba de pessoas enfurecidas começou a protestar aos gritos contra a “atividade de conversão”. Seis estados indianos têm leis estritas contra a conversão de hindus. Fontes na Polícia afirmaram que os seminaristas foram presos e mantidos em custódia para sua própria segurança, por temor de que fossem agredidos se libertados imediatamente. 

Os oito sacerdotes foram espancados por uma multidão de cem extremistas hindus, em frente à delegacia de Polícia. De acordo com uma das vítimas, Padre Anish Emmanuel, os policiais não fizeram nada para impedir a agressão. 

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Amparo Maternal acolhe uma nova vida: o Menino Jesus

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09 de janeiro de 2018

O Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo, presidiu a celebração natalina no Amparo Maternal, no dia 21, com a participação de colaboradores, pacientes, acompanhantes e conviventes.

Dom Odilo, na homilia, exaltou as mães e a maternidade de Maria. O arcebispo fez uma analogia às mães do Amparo, resgatando a história do nascimento de Cristo e a visitação da Virgem à prima Isabel. “A maternidade é uma alegria, transmitir a vida é uma dádiva”, disse o Arcebispo.

Durante a liturgia, realizada no salão do Amparo Maternal, as conviventes do Centro de Acolhida fizeram uma homenagem, cantando um agradecimento a Deus em português e no dialeto Lingala, uma das línguas maternas da República Democrática do Congo.

Quem também participou da celebração foi a Irmã Anita Gomes, da Congregação Vicentina, que presidiu o Amparo Maternal por quase 40 anos. A Irmã falou sobre a felicidade de presenciar esse momento e de poder ver o trabalho que Associação Congregação e Santa Catarina vem desenvolvendo na maternidade. “Fico muito feliz de ver que o Amparo está em boas mãos”, ressaltou.

A diretora executiva do Amparo Maternal, Fernanda Allucci, ressaltou que esse é um momento de agradecer: “Acredito que a palavra que ilustra bem o sentimento é ‘gratidão’. Agradeço à equipe de colaboradores pelo empenho e dedicação e ao público que confia no trabalho que executamos”.

Atendimentos e manutenção

Fundado em 1939, o Amparo Maternal atende atualmente um amplo público para partos e mantém um centro de acolhida, para gestantes em situação de vulnerabilidade social, como mulheres em situação de rua, com dependência química e migrantes.

Em entrevista à rádio 9 de Julho, Marlene Beatriz, Assistente Social e Supervisora do Atendimento do Amparo, recordou que o atualmente o Amparo é administrado pelas irmãs de Santa Catarina, que têm uma vasta experiência na área hospitalar, e que são feitos constantes investimentos para aprimoramento do prédio existente desde a fundação. Por isso, todo o tipo de ajuda, financeira ou não, é bem-vinda.

“A colaboração pode ser também feita em produtos, como alimentos e roupas que possam ser usados pelas gestantes que moram no nosso centro de acolhida, e produtos que possam ser vendidos no nosso bazar. Esse dinheiro do bazar é todo revertido para o Amparo”, detalhou.

Atualmente, o Amparo Maternal conta com 120 voluntários, aproximadamente 400 funcionários. Em média, são realizados 480 partos mensais, sendo 72% de partos normais, humanizados, que são prioridade na maternidade dessa instituição ligada à Igreja Católica.

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Jesus nasceu para trazer a paz

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27 de dezembro de 2017

Alessandro Rodrigues tem 45 anos e trabalha no programa de reinserção do Arsenal da Esperança. Há 8 meses, Alessandro foi acolhido no Arsenal depois de ter passado pela experiência de privação da liberdade em uma casa de detenção em São Paulo e ter vivido em situação de rua na cidade do Rio de Janeiro.

“Essa casa foi uma oportunidade que eu tive para mudar de vida”, disse à reportagem do O SÃO PAULO, após a missa que aconteceu no dia 25, às 17h, presidida pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano.

Na Solenidade do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, a missa aconteceu na Capela do Arsenal da Esperança, localizada no Brás. À frente do altar, a imagem do Menino Jesus na manjedoura acolhia a todos os que foram participar da celebração natalina, que foi seguida de uma entrega de presentes para os 1.200 acolhidos. "Neste ano, graças à colaboração de muitos amigos e voluntários, foi possível entregar pra todos um kit com cueca, meia e chinelo", disse Padre Simone Bernardi, membro da Fraternidade que mantém a Casa. 

Com camisetas verdes e uma pasta de papel nas mãos, onde se podia ler a palavra paz, escrita em italiano, cerca de 20 voluntários cantavam e tocavam em diferentes instrumentos as músicas que foram preparadas especialmente para a ocasião pelo “Coral da Esperança”.

Alessandro faz parte do coral e aprendeu a tocar o bongo dentro da Casa. “A música também faz parte desse nosso processo de transformação e quero continuar tocando, mesmo depois de deixar o Arsenal”, disse.

Gianfranco Mellino veio da Itália para o Brasil há 22 anos para fundar em São Paulo o Arsenal, junto a outros membros da Fraternidade da Esperança. “Logo depois que chegamos, começamos o Coral, que é muito importante para todos os que vivem aqui”, afirmou. Apesar da rotatividade própria da Casa, há pessoas que estão no Coral há mais de dez anos, é o caso de Edson Calixto Pereira, que tem 69 anos, e mora na zona Norte de São Paulo, mas aos fins de semana vai para o Arsenal e lá permanece para trabalhar como voluntário.

 

‘O Filho de Deus se faz criança’

“O Filho de Deus se faz criança para que todos, sem medo, se deixem abraçar por ele”, disse Dom Odilo durante a homilia da missa, que foi concelebrada pelos padres da Fraternidade da Esperança, Simone Bernardi e Lorenzo Nacheli.

“Luzes, flores e presentes fazem parte do clima de Natal, mas o Natal é mais que isso. Neste dia, devemos nos perguntar: qual foi a origem de Jesus? Ele é o Filho de Deus. Não recordamos hoje somente o aniversário de Jesus, mas devemos pensar no que Jesus quer nos dizer a partir do seu nascimento”, continuou o Cardeal.

O Coral da Esperança também foi convidado para participar da mensagem de Natal da Arquidiocese de São Paulo.

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1,9 milhão de veículos devem deixar a Capital Paulista no feriado

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22 de dezembro de 2017

O movimento nas estradas paulistas deve ficar mais intenso a partir desta sexta-feira, 22, por conta do feriado de Natal.  O maior pico de tráfego deve ocorrer até às 21h. No sábado, 23, o movimento de saída deve se concentrar entre às 8h e 14h.

Segundo a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado (Artesp), a estimativa é de que 1, 9 milhão de veículos circulem pelas rodovias em direção ao interior e litoral.

As rodovias mais movimentadas são Ayrton Senna e a Carvalho Pinto, que levam às cidades do interior e também dão acesso às estradas no sentido litoral, por onde devem passar mais de 780 mil carros.

O Sistema Anhanguera-Bandeirantes é o segundo trecho com maior volume de veículos, estimado em cerca de 700 mil.

Já no sistema Anchieta-Imigrantes, que leva à Baixada Santista, a estimativa é de que 450 mil carros descerão para o litoral. No sentido interior, pelo Sistema Castelo Branco-Raposo Tavares, circularão mais de 460 mil veículos.

(Com informações de Agência Brasil)

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A Capital Paulista se prepara para o Natal

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18 de dezembro de 2017

Luzes, árvores e até neve fazem parte da decoração nas casas, lojas e shoppings da cidade. As ruas mais movimentadas e o clima quente e chuvoso dizem que, por aqui, no país tropical, o Natal está chegando também, como em todo o mundo. Maior festa cristã depois  da Páscoa, o dia 25 de dezembro marca um acontecimento que mudou o rumo da história e até mesmo a contagem do tempo. São 2017 anos do nascimento de Jesus, na antiga Judeia, hoje região da Cisjordânia.

Há uma tradição, que foi iniciada por São Francisco, na cidade italiana de Greccio, no ano de 1223, que ajuda a todos – crianças, jovens, adultos e idosos – a compreenderem melhor o Natal e toda a profundidade humana e espiritual que ele contém: o presépio. Segundo dados históricos, o primeiro presépio aconteceu com uma encenação do nascimento de Jesus numa cena preparada com tochas, numa gruta, inclusive com um boi e um jumento. A ideia surgiu enquanto São Francisco lia um trecho bíblico que narrava o nascimento de Cristo.

Em São Paulo, são muitas as oportunidades de conhecer e viver melhor o Natal por meio da arte e das exposições de presépios. Uma delas, que chegou à sua 28ª edição, é a Exposição Franciscana de Presépios, que reúne 30 conjuntos, originários de diversos países, e feitos dos mais diferentes materiais, de argila à sucata.

De acordo com informações do Frei Alvaci Mendes da Luz, Pároco e Reitor do Santuário São Francisco, a exposição acontece no contexto da celebração dos 370 anos do Convento de São Francisco e, por isso, tem como tema: “370 Anos da Casa de Francisco: a Casa do Presépio!”

A abertura aconteceu no dia 3. A exposição faz parte do calendário das festividades natalinas da cidade de São Paulo. “Um dos destaques é uma reprodução vinda de Assis. A obra, com 43 peças, é feita em argila e resina, e retrata, além da cena do nascimento de Jesus, a Assis da época em que São Francisco viveu”.

Museu de Arte sacra 

O tema esperança inspirou 25 convidados do Museu de Arte Sacra (MAS-SP) a criarem suas versões do nascimento de Jesus para a mostra que tem como curador Sergio Zobaran. A exposição, que tradicionalmente encerra a programação anual do MAS, exibe 24 presépios de diferentes origens, procedências, épocas, materiais e estilos, montados a partir de peças do acervo do Museu. “A proposta curatorial envolve o olhar para o futuro, representado pela esperança, exibindo objetos desta arte religiosa que perdura por séculos e que simboliza o nascimento de Jesus”, explica o material preparado para divulgação da exposição.

A mostra é o resultado de um esforço coletivo e representa uma história universal do nascimento de Jesus. “Foi um trabalho de equipe que envolveu por um mês cerca de 50 pessoas, entre a diretoria do Museu, seus museólogos e técnicos, sua assessoria de comunicação e as empresas apoiadoras, além dos padrinhos convidados”, comenta o curador, Sergio Zobaran.

“O que recebemos de volta deste grupo de pessoas amigas que aderiram à nossa causa (...), independentemente de seus credos ou religiões, foi coerente: por meio deles, e de seus pensamentos e textos, constatamos que a esperança está mesmo intimamente ligada à família, ao amor e à fé. É nesse sentido que queremos a sua atenção para cada um dos presépios em exposição, pois neles estão contidas todas as nossas esperanças”, conclui o curador.

Paralelamente à “Esperança”, outra exposição entra em cartaz na Sala-Metrô Tiradentes: “Os Artesãos e seus Presépios”, uma parceria com a Subsecretaria do Trabalho Artesanal nas Comunidades (Sutaco), com curadoria de Marlene Augusta dos Santos. Feitos por 15 artesões da Capital Paulista e do interior do Estado, são expostos 21 presépios únicos e manufaturados em diversos materiais e suportes - desde palha de milho até os mais tradicionais de barro e madeira.

Caixas de fósforo e Cabaças Para o nascimento de Jesus

Presépios de todo o mundo estão em exposição no Mosteiro de São Bento, em São Paulo, para a 5ª Exposição Internacional de Presépios, com o tema “Eu vim para que todos tenham vida!” As informações são de Dom João Baptista Barbosa, monge responsável pela programação cultural.

“Na mostra, o visitante poderá contem plar representações do nascimento de Jesus de vários países e estados brasileiros, confeccionados com os mais diversos materiais. Por ter um espaço propício à visitação dos fiéis e turistas que visitam diariamente o cenóbio, os monges tiveram a preocupação pastoral de exibir alguns dos presépios existentes na clausura do Mosteiro, dando a oportunidade de serem apreciados pelos visitantes”, explicou o Monge. Ele informou, também, que, na exposição, os visitantes poderão apreciar um presépio produzido inteiramente com caixas de fósforo e outro que foi feito com cabaça. Também será possível encontrar os mais tradicionais.

No Coração da Capital
Quem chega ao Conjunto Nacional, na avenida Paulista, vê-se diante de um grande presépio dourado e, ao aproximar-se um pouco mais, percebe os garfos, potes e demais embalagens de plástico que foram pintadas.

A Companhia de Imprensa informou que o presépio é uma criação do cenógrafo e artista plástico Silvio Galvão e contém figuras realistas feitas com silicone (com cerca de um metro de altura). Foram utilizados, além dos frascos de leite fermentado Yakult, 500 canetas esferográficas, 200 escovas de dentes, 300 talheres descartáveis, cem pentes, 70 embalagens de esmalte e 70 embalagens de iogurte, entre outros materiais, para criar a riqueza dos mantos da Sagrada Família e dos reis magos.

Os frascos foram pintados de dourado e adornam as bordas dos mantos dos três reis magos, que fazem parte do presépio que enfeita a galeria do edifício. O material reciclado foi transformado em arte por dezenas de artesãos atendidos pelo Centro de Atenção Psicossocial (Caps Itapeva), Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod) e Grupo Fênix, sob a coordenação da Cooperativa Social de Trabalho e Produção de Arte Alternativa e Coleta Seletiva (Cooperaacs).

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15 de dezembro de 2017

O terceiro domingo do Advento apresenta alguns costumes que reforçam a esperada vinda de Jesus Cristo no Natal. Além das diversas mudanças na liturgia da Missa, como o uso da cor rósea nos paramentos sagrados, da permissão de ornar o altar com flores e de se cantar músicas mais festivas, o Domingo Gaudete marca também uma grande tradição familiar: a bênção dos presépios.

No Vaticano, já é costume aquilo que em italiano se chama o Domingo dos Bambinelli, em referência ao Menino Jesus que é abençoado todos os anos pelo Santo Padre na Praça de São Pedro. Esse costume remonta ao ano de 1969 e teve origem com o Beato Paulo VI, quando milhares de crianças romanas foram até à Basílica Vaticana para que o Papa abençoasse o Menino Jesus, que depois seria colocado nos presépios de suas residências. 

Naquela ocasião, o Beato Paulo VI relembrou o significado da cena de Belém: “O presépio reaviva a memória da grande vinda, do nascimento de Jesus, o Salvador, o Filho de Deus feito homem; o presépio representa, assim, com cândida e ingênua simplicidade, o quadro de Belém; dá-nos uma lição do espírito cristão: o presépio nos diz como Jesus quis vir ao mundo: pobre, pequeno… veio de modo que os pobres, pequenos e rejeitados pudessem se achegar por primeiro; veio para fazer-se um de nós, tolhendo toda distância, todo obstáculo, todo temor; e dando um súbito sopro celeste de incomparável beleza e de soberana alegria: ‘Glória a Deus e paz aos homens!’”

Sempre foi desejo dos pontífices que cada uma dessas imagens abençoadas fosse o centro das famílias. São João Paulo II, em 2002, estimulava as crianças dizendo: “O presépio será o centro e o coração desses lugares, quando vocês colocarem o Menino Jesus abençoado neles. Acima de tudo, o Natal é a festa da família, pois, ao nascer numa, o Filho de Deus a escolheu como primeira comunidade consagrada pelo seu amor.” E também o Papa Francisco, quando recomendou que “é importante olhar o presépio. Parar um pouco e olhar. E ver quanta esperança existe nestas pessoas. Quem confia nas próprias seguranças, principalmente materiais, não aguarda a salvação de Deus. Os pequenos, ao invés, esperam nele e se alegram quando reconhecem naquele Menino o sinal indicado pelos anjos”.

 

Confira a oração da bênção que o Papa bento XVI rezou em 2008: 

Deus, Nosso Pai, tendo amado tanto o mundo que nos deu vosso Filho Único, Jesus Cristo, nascido da Virgem Maria, para salvar-nos e levar-nos a vós: nós vos pedimos que a vossa bênção desça sobre estas imagens de Jesus, que está para vir até nosso encontro, para que elas sejam sinal de vossa presença e do vosso amor em nossas casas. 

Bom Pai, abençoai-nos também a nós, nossos pais, nossas famílias e amigos. Abri nossos corações, a fim de que recebamos a Jesus com alegria, façamos aquilo que Ele nos pede e O vejamos em todos os que buscam e necessitam de nosso amor.

Nós vos pedimos em nome de Jesus Cristo, vosso amado Filho, que veio ao mundo para nos trazer a paz, e que vive e reina convosco pelos séculos. Amém.
 

 

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