Regionais da CNBB terão encontro com o Papa em 2020

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03 de mai de 2019

No início da tarde desta sexta-feira, 3, o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo, falou aos ouvintes da rádio 9 de Julho, durante o programa “Encontro com o Pastor”, que vai ao ar de segunda-feira a sábado, às 12h. Ele tratou sobre o terceiro dia da 57ª Assembleia Geral da Conferência Nacional do Bispos do Brasil (CNBB), e falou também sobre o encontro dos regionais da Conferência Episcopal com o Papa Francisco, agendado para o próximo ano.

A assembleia segue até o dia 10. Neste terceiro dia, teve início com missa presidida por Bispo Emérito de Mogi das Cruzes (SP), Dom Paulo Antonino Mascarenhas Roxo, no Santuário Nacional de Aparecida. A celebração eucarística desta manhã recordou os Bispos Eméritos do Brasil. Dom Odilo explicou que são, aproximadamente, 50 bispos e que além da missa, houve um encontro particular com eles.

ENCONTRO COM O PAPA

Arcebispo de São Paulo contou que o Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni D´Aniello, anunciou que no próximo ano cada Regional da CNBB realizará visita ad limina ao Papa. Por isso, já nesta assembleia, terá início a elaboração do relatório que será entregue ao Pontífice.

No encontro com o Papa Francisco, que acontece a cada cinco anos, os regionais da CNBB apresentam a realidade pastoral, econômica e administrativa de cada diocese. Os responsáveis pelos regionais também visitam os túmulos dos apóstolos São Pedro e São Paulo, em Roma, e têm reuniões nos vários dicastérios da Santa Sé: “O Papa é o pastor universal da Igreja, que une todos os Bispos, dando diretrizes comuns sobre aquilo que é a vida da Igreja”, salientou o Cardeal.

CONCLUSÃO DAS NOVAS DIRETRIZES

Dom Odilo disse, ainda, que os bispos têm trabalhado para que as novas diretrizes sejam aprovadas até este sábado, 4. Dessa forma, já na segunda-feira, 6, terá início as votações para a eleição da nova presidência geral, das comissões e da nova secretaria para os próximos quatro anos de trabalho.

SÃO PAULO NO SANTUÁRIO NACIONAL

O Arcebispo Metropolitano convidou toda a Arquidiocese de São Paulo para a 118ª  Romaria ao Santuário Nacional de Aparecida, que acontece no domingo, 5, afim de que, sob a intercessão da Padroeira do Brasil, a cidade de São Paulo seja testemunha dos sinais do Reino de Deus na metrópole.

A missa presidida por Dom Odilo e concelebrada pelos Bispos Auxiliares será às 10h: “Vamos colocar no colo de Nossa Senhora Aparecida a Arquidiocese de São Paulo”, concluiu.

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Diariamente, acompanhe os detalhes sobre a 57ª Assembleia Geral da CNBB no site do jornal O SÃO PAULO e nos noticiários da rádio 9 de Julho.

 

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Cardeal Scherer e Dom Devair falam sobre temas tratados em Aparecida

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03 de mai de 2019

Na quinta-feira, 2, foi realizada mais uma edição da transmissão ao vivo na página do Facebook da Arquidiocese de São Paulo, promovida pelo Vicariato Episcopal para a Pastoral da Comunicação, com a presença do Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo; e Dom Devair Araújo da Fonseca, Bispo Auxiliar de São Paulo e Vigário Episcopal para Pastoral da Comunicação.

A iniciativa será frequente durante a 57ª Assembleia Geral da CNBB, que vai até o dia 10, em Aparecida (SP). De segunda a sexta-feira, às 17h30, Dom Odilo e Dom Devair fazem um resumo dos trabalhos realizados e respondem a perguntas dos internautas sobre a Assembleia Geral da CNBB, ao vivo, que podem ser feitas por meio dos comentários da transmissão.

A próxima transmissão ao vivo, no Facebook da Arquidiocese de São Paulo, será nesta sexta-feira, às 17h30.

TRADUÇÃO DO MISSAL

Após um trabalho integrado de 12 anos, a Comissão Episcopal para os Textos Litúrgicos da CNBB terminou a tradução da terceira edição do Missal Romano, atendendo a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos. Dom Odilo, disse que se trata de uma revisão e não uma mudança no Missal Romano.

“Nós não vamos mudar o missal, pois a CNBB nem tem autoridade para isso. A questão do missal e da disciplina da Liturgia é de competência da Santa Sé e do magistério da Igreja, pois ninguém pode mudar o missal. O que as Conferências Episcopais estão fazendo é ajustar as traduções dos textos litúrgicos para que eles sejam os mais fiéis possíveis aos originais em Latim”, reforçou Dom Odilo.

A expectativa em torno de quando a edição estará pronta para utilização é grande, mas ainda há fases que precisam ser cumpridas para que se tenha o missal em mãos, como a aprovação dos episcopado brasileiro e da Santa Sé. Dom Devair reafirmou o cuidado necessário com as fake news sobre o assunto.

“Esse pergunta nos ajuda a esclarecer as fake news que surgem durante a assembleia, mas o importante é mostrar esse caminho da revisão dessas traduções. Tudo isso é submetido novamente para revisão da Santa Sé, não se trata de uma mudança, mas de uma verificação”, afirmou Dom Devair.

ELEIÇÕES NA CNBB

A cada quatro anos, com pauta especial, como é o caso da atual edição, a Assembleia Geral da CNBB aborda a eleição da presidência da entidade para o período de 2019 a 2023, que inclui o presidente, o vice-presidente e o secretário-geral, além dos presidentes das 12 Comissões Episcopais de Pastoral.

O internauta Alberto Rassi questionou sobre possíveis nomes para a eleição da presidência da CNBB.

“Não existe palanque eleitoral, candidaturas ou formação de chapas durante a Assembleia. O que existe são conversas entre os bispos e teremos um dia quando os regionais da CNBB se reunirão e vão conversar e levantar nomes para os diversos cargos, todos os 18 regionais vão fazer isso”, disse Dom Odilo.

REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Nilo Silva perguntou: “Mas há conversa sobre a reforma da Previdência? Ou vão ignorar?”

O Cardeal respondeu: “Claro que há conversas sobre a reforma da Previdência, inclusive já houve uma manifestação da CNBB sobre o Dia do Trabalho. Faz parte das discussões quando existe o tema para isso, mas evidente que os bispos não estão reunidos para debater o tema. Nós faremos alguma manifestação em relação as propostas da reforma, mas o objetivo da Assembleia não é o debate sobre o assunto”.

Como recordou Dom Devair, os bispos que integram o Conselho Permanente da CNBB se reuniram em março e emitiram uma mensagem, na qual demonstram preocupação com a Reforma da Previdência – PEC 06/2019.

MENSAGEM DA CNBB

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Diariamente, acompanhe os detalhes sobre a 57ª Assembleia Geral da CNBB no site do jornal O SÃO PAULO e nos noticiários da rádio 9 de Julho.

(Edição: Flavio Rogério Lopes, a partir de informações da Assessoria de Imprensa da Arquidiocese de São Paulo)

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Bispos Eméritos são recordados no terceiro dia da Assembleia

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03 de mai de 2019

Celebrando os apóstolos São Felipe e São Tiago e o terceiro dia da 57ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o Bispo emérito de Mogi das Cruzes (SP), Dom Paulo Antonino Mascarenhas Roxo, presidiu a Celebração Eucarística desta sexta-feira, 3, no altar central do Santuário Nacional de Aparecida (SP).

Ao iniciar sua homilia, o bispo fez referência à celebração da festa dos apóstolos Felipe e Tiago, que sempre traz alegria aos bispos, incluindo os eméritos, pois faz lembrar que eles também são sucessores dos apóstolos.

“Nós também pertencemos ao colégio apostólico e até acompanhamos atentos as aberturas e talvez surpresas a virem ainda do aprofundamento desejado do papa Francisco da dimensão sinodal do ministério episcopal”. 

Dom Paulo destacou a importância dos bispos eméritos e que eles têm muito a oferecer ainda ao serviço pastoral da Igreja. Ele também fez uma reflexão sobre o evangelista Marcos, que fala da escolha dos apóstolos feita pelo Senhor. “Chamou a si os que ele queria e eles foram até ele e constituiu 12 para que ficassem com Ele para enviá-los a pregar e tem autoridade para expulsar os demônios”.

O bispo lembrou que muitos eméritos ainda desenvolvem trabalhos nas suas dioceses e ressaltou também o tempo que os prelados já aposentados têm para se dedicar à oração pessoal e a possibilidade e oportunidade de dinamizar a dimensão mística e contemplativa da vocação episcopal, ficar com o Cristo, “estreitando ainda mais os laços da comunhão com o Senhor, encontrando-nos com Ele de maneira mais explícita, com mais tempo, maior frequência e profundidade. Aceitando sempre convite aberto e forte para uma verdadeira experiência do Senhor ressuscitado”.

Dom Paulo destacou ainda os encontros silenciosos e confidenciais dos eméritos com o Senhor na Eucaristia. “No segredo de nossa capela partilhamos com o Senhor nossas coisas de idosos: incômodos, doenças, limitações, dependência, um pouco de solidão, dor de se sentir esquecido e tantas outras situações da idade avançada”.

Ao finalizar sua reflexão, o bispo apontou que: “ficando com o Senhor em grande intimidade, o bispo emérito longe de se desanimar, sentir-se velho, bebe na fonte da paz, esperança da alegria e da juventude do Senhor. Christus vivit!”, citando ainda a Exortação Apostólica pós-sinodal aos Jovens e a todo o Povo de Deus, publicada em abril deste ano.

Atualmente, fazem parte do episcopado brasileiro 171 bispos eméritos e 87 deles participam da 57ª Assembleia Geral da CNBB.

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Dom Pedro Cipollini: ‘A nossa fé é o maior tesouro da igreja’

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03 de mai de 2019

Durante a 57ª Assembleia Geral da CNBB, em Aparecida (SP), acontecem diariamente as coletivas de imprensa, sempre às 15h, nas quais são apresentado aos jornalistas um resumo dos temas discutidos nas sessões daquele dia de Assembleia com a presença de três bispos designados pela Presidência da Assembleia.

Na tarde desta quinta-feira, 2, Dom Pedro Carlos Cipolini, Bispo de Santo André (SP) e Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé, falou a imprensa sobre os trabalhos realizados pela Comissão que é composta por cinco bispos: Dom Leomar Antônio Brustollin, Bispo Auxiliar de Porto Alegre (RS); Dom João Santos Cardoso, Bispo de Bom Jesus da Lapa (BA); Dom Waldemar Passini Dalbello, Bispo Coadjutor de Luziânia (GO); e Dom Marcos Marian Piatek, Bispo de Coari (AM).

O MAIOR TESOURO

Dom Pedro explicou que o principal objetivo da Comissão é assistir a CNBB no exercício do magistério doutrinal entre outras atribuições, e promover a fidelidade a Doutrina Social da Igreja e a integridade na sua transmissão.

“A nossa fé é o maior tesouro da igreja, mas não é composta somente daquilo que recebemos da Palavra de Deus, mas também da tradição que recebemos ao longo de dois mil anos. Esta Palavra de Deus vem sendo transmitida, refletida, e nós temos na nossa Igreja a tradição que quer dizer todo aquele patrimônio de reflexão e treinamento a partir da revelação”, disse o Bispo.

TRANSMISSÃO DA FÉ

A comissão também procura, por meio de encontros, debates e estudos, promover o diálogo entre os teólogos e emitir parecer sobre publicações que exigem esclarecimentos em concordância com a sua fé e examinar os documentos da Conferência, para que se construa comunhão em torno da transmissão da fé.

“O Bispo é constitutivo na Igreja, Doutor e Mestre na fé. É aquele que tem dentro da Igreja a missão primeira de proclamar a Palavra, de ensinar. Tanto é que todo bispo tem em sua diocese a igreja Catedral que tem a sua cátedra da qual ele ensina, é algo simbólico, mas profundamente significativo, dentro desse contexto relacionado a transmissão da fé, que é algo essencial para a Igreja”, afirmou Dom Pedro.

A Comissão nesse período promoveu seminários e encontros e por meio do grupo de 19 peritos realizou dois estudos sobre o ensino da Filosofia como auxílio para a compreensão teológica, o exorcismo, fé e laicidade diante do laicismo. Dom Pedro concluiu dizendo que a Comissão tem um dever de publicar temas de interesse eclesial na coleção de subsídios doutrinais da CNBB.

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Dom Armando Bucciol: ‘A liturgia é a fonte da fé da Igreja’

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02 de mai de 2019

Durante a 57ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que acontece entre os dias 1º e 10, em Aparecida (SP), foi apresentada ao episcopado a última parte da revisão da tradução do Missal Romano, livro litúrgico que contém as orações e ritos da celebração missa.

O trabalho da revisão é de responsabilidade da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia, presidida por Dom Armando Bucciol, Bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA). Ele abordou o assunto na entrevista coletiva do 2º dia de Assembleia, nesta quinta-feira, 2.

O MISSAL

O Missal Romano foi promulgado por São Paulo VI em 1969, após a reforma litúrgica proposta pelo Concílio Vaticano II. Em 2002 foi publicada pela Santa Sé a terceira edição do Missal em Latim, língua oficial da Igreja. A partir dessa edição, as conferências episcopais de todo o mundo devem revisar suas traduções locais.

Para isso, foi constituída uma equipe com a participação de especialistas. Esse grupo tem trabalhado na revisão nos últimos 12 anos.  “É um trabalho, ao mesmo tempo, delicado, complexo, precioso e importante. Como se sabe, a liturgia é a fonte da fé da Igreja”, afirmou Dom Armando.   

“A Teologia da Liturgia fundamenta, ilumina, sustenta, proclama e canta a santidade de Deus e o amor de Deus para com a humanidade. E suscita o amor fiel e o testemunho coerente dos cristãos”, acrescentou o Bispo.

REVISÃO

Em cada Assembleia Geral, era submetida à aprovação do episcopado uma parte da revisão dos textos litúrgicos. A última parte apresentada neste ano são os textos referentes às missas para diversas necessidades, votivas e dos defuntos.

Depois de aprovado pelos bispos, o livro passará, ainda por últimas revisões e averiguações e correções antes de ser encaminhado para a Congregação para o Culto Divino, no Vaticano, para a aprovação.

FIDELIDADE AO LATIM

O Bispo esclareceu que, ao contrário de boatos propagados pelas redes sociais recentemente, nunca houve por parte da CNBB “desvios de doutrina” ou alterações dos textos litúrgicos que não condizem com a versão original. Mas, sim, uma revisão pedida pela Santa Sé. 

Dom Armando explicou que a Comissão buscou manter um equilíbrio entre a fidelidade ao original latino e uma linguagem próxima à compreensão do povo. "O texto foi traduzido por uma equipe que tinha sólido conhecimento da língua latina e de liturgia", reiterou. 

“A proposta é que se faça agora uma ulterior revisão, pedindo a análise de teólogos, liturgistas e biblistas e especialistas em linguagem, para ver se há alguma expressão que pode ser melhorada, sempre dentro da fidelidade ao texto aprovado pela Assembleia Geral”, explicou o Bispo, informando que acredita que em até um ano e meio será publicado a nova edição do Missal Romano no Brasil.

Diariamente, acompanhe os detalhes sobre a 57ª Assembleia Geral da CNBB no site do jornal O SÃO PAULO e nos noticiários da rádio 9 de Julho.   

(Com informações da CNBB)

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Christus vivit: “Os jovens estão no coração de Deus e da Igreja”

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02 de mai de 2019

Dom Gilson Andrade da Silva, Bispo coadjutor de Nova Iguaçu (RJ),  foi responsável por apresenta o tema do primeiro meeting point da Assembleia da CNBB, na quinta-feira, 2.

Com informações e novidades a respeito do documento “Christus vivit”, resultado das conclusões daquele Sínodo, dom Gilson ressaltou que, a pedido do Papa Francisco, é necessário ouvir os jovens com “escuta empática”, ou seja, a Igreja precisa fazê-lo a partir dos jovens, sem ideias pré-concebidas nem rótulos, e se colocar ao lado deles.

“A juventude, em todas as dimensões, deve ser prioridade pastoral de nossa época e, por isso, é preciso investir tempo, energia e recursos. A Igreja acredita no protagonismo jovem e a juventude é convidada a assumir o seu papel. Para tanto, é necessário criar espaço para ela. Afinal, todos os jovens, sem exclusão, estão no coração de Deus e da Igreja”, enfatizou.

Segundo dom Gilson, o Papa Francisco estabelece como centro do documento o anúncio querigmático, em três dimensões: Deus é amor, Cristo te salva e Ele vive, partindo-se daí a tomada de decisão necessária. 

 

A acolhida da Christus vivit


Duas linhas de ação são estabelecidas no documento, conforme explicação de dom Gilson: “Quando se fala em Pastoral da Juventude, não se está dizendo do trabalho realizado pelos adultos para os jovens e sim do trabalho desenvolvido pelos próprios jovens para os jovens. Assim, em primeiro lugar, há a convocação dos jovens, a partir das realidades que os atraem (arte, música, sensibilidade para com o meio ambiente, entre outras). Em segundo lugar, deve haver um percurso de amadurecimento, tendo como ponto de partida o Querigma, algo que o Papa Francisco pede que nunca seja esquecido. A vida cristã precisa desenvolver esse encontro com Cristo”.

É preciso também, segundo o documento, desenvolver ambientes adequados para os jovens, chamando a atenção para as instituições educacionais, as quais devem oferecer experiências duradouras de fé e não somente “encher” de ideias as cabeças dos jovens.  Além disso, há o foco no amadurecimento integral do jovem, incluindo o aspecto missionário, com sua transversalidade em todas as dimensões da vida humana, do princípio ao fim.

Vocação

Os dois últimos capítulos do documento tratam da questão da vocação, entendida de uma maneira muito aberta e no sentido de se fazer uma revisão de vida. Trata-se, no entanto,  de uma questão que urge ser tratada com todos e não somente com os jovens: o sentido da vida, que deve levar à reflexão de que a vida deve ser doada “aos outros”, pois, do contrário, o ser humano se frustra.

Por fim, dom Gilson afirmou que a juventude é um lugar teológico, ou seja, Deus fala a todos por meio dos jovens. Dessa forma, a mentalidade da Igreja precisa ser mudada, a fim de acolher os jovens e lhes dar espaço e voz.

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Cardeal Scherer e Dom Devair respondem perguntas dos internautas

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02 de mai de 2019

A Arquidiocese de São Paulo, por meio do Vicariato Episcopal para a Pastoral da Comunicação, realizou, na quarta-feira, dia 1º, uma transmissão ao vivo na página do Facebook da Arquidiocese com a presença do Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo, e Dom Devair Araújo da Fonseca, Bispo Auxiliar de São Paulo e Vigário Episcopal para Pastoral da Comunicação.

A iniciativa será frequente durante a 57ª Assembleia Geral da CNBB, que vai até o dia 10, em Aparecida (SP). De segunda a sexta-feira, às 17h30, Dom Odilo e Dom Devair fazem um resumo dos trabalhos realizados e respondem a perguntas dos internautas sobre a Assembleia Geral da CNBB, ao vivo, que podem ser feitas por meio dos comentários da transmissão.

A próxima transmissão ao vivo, no Facebook da Arquidiocese de São Paulo, será nesta quinta-feira às 17h30.

COLABORAÇÃO DOS LEIGOS 

Na primeira transmissão ao vivo, uma internauta perguntou se “os bispos levam alguma colaboração de leigos para as assembleias? Com pesquisas, ou relatórios etc?”.

Segundo Dom Odilo, só os bispos são membros da Assembleia Geral, mas muitos padres e leigos dão assessoria e contribuem com o evento. “Os bispos trazem naturalmente aquilo que o povo de Deus de suas dioceses falam, sentem, de maneira que também interessa aos leigos os assuntos discutidos durante a Assembleia”, disse Dom Odilo.

IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO

Muitos internautas interagiram dizendo que estão rezando pela Assembleia e pelos bispos, como a Irmã Simone Araújo: “Boa Assembleia. Estou acompanhando com minhas orações”; e a Maria Aparecida do Carmo: “Que Nossa Senhora, nossa Mãe, abençoe muito esta assembleia da CNBB e a todos os bispos!”

“É muito importante a oração do povo e das comunidades religiosas, que nos acompanham com as suas a orações. Nós contamos com a Graça de Deus e a Luz do Espírito Santo e com o apoio, oração e intercepção de toda a comunidade da igreja”, reiterou Dom Odilo.

Vinícius Potter questionou: “Por que a Assembleia só acontece no período pascal?” O Cardeal explicou que não há uma determinação sobre o período que a Assembleia deve ocorrer, mas é uma oportunidade propicia para os bispos, após as celebrações pascais em suas dioceses.

“Ela poderia acontecer em um outro período do ano, mas há uma grande tradição da CNBB realizar a sua assembleia geral anual, neste período do ano após a Páscoa. Há cerca de dez anos, ela acontece na segunda semana da Páscoa”, concluiu o Cardeal.

CUIDADO COM AS FAKE NEWS

Dom Devair, a pedido dos internautas, explicou como funciona a cobertura da imprensa e a comunicação durante a Assembleia Geral, e como o público é informado por meio das coletivas de imprensa e os Meeting Point realizados diariamente. O Bispo também explicou como evitar as Fake News, que são as notícias falsas que circulam.

“Procurando nos sites oficiais. A CNBB lançou recentemente uma plataforma para quando quisermos saber se a notícia é verdadeira, procura-se no site da CNBB. Isso nos ajuda a cortar as possibilidades de fake news, porque notícias faltas existem, então a gente precisa escutar o que é oficial para saber o que é verdadeiro”, reforçou Dom Devair.

Os bispos encerraram convidando o povo para participar da 118ª  Romaria Arquidiocesana ao Santuário Nacional de Aparecida, que acontece no próximo domingo, 5, na Missa das 10h, presidida pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer.

(Edição: Flavio Rogério Lopes, a partir de informações da Assessoria de Imprensa da Arquidiocese de São Paulo)

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Cardeal Sergio da Rocha apresenta relatório sobre quadriênio da atual presidência

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‘Como a Igreja no Brasil se coloca diante deste novo momento da realidade brasileira?”

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02 de mai de 2019

Durante a 57ª Assembleia Geral da CNBB, que acontece de 1º a 10 de maio, em Aparecida (SP). As DGAE serão atualizadas para o período de 2019 a 2022. Dom José Belisário da Silva, Arcebispo de São Luiz (MA), coordena os trabalhos da Comissão Especial para a atualização da DGAE e concedeu uma entrevista à Rádio 9 de Julho, que pode ser escutada no link http://www.radio9dejulho.com.br/noticia/objetivo-atualizar-diretrizes-gerais-da-acao-evangelizadora-da-igreja-no-brasil.

“O trabalho da comissão é recolher e traduzir o que a Igreja está vivendo. Inspirados pelos Atos dos Apóstolos, nas primeiras comunidades cristãs e na importância da Palavra de Deus. As Diretrizes acentuam muito a importância da espiritualidade e do serviço aos irmãos”, afirmou Dom Belisário.

 

O Documento

O texto das DGAE já começou a ser preparado por etapas, incluindo uma consulta aos bispos em suas dioceses. O documento será dividido em quatro partes:

1º capítulo: Aprofunda os rumos da Igreja no mundo urbano atual;

2º capítulo: Destaca o olhar dos discípulos missionários;

3º capítulo: Retoma a inspiração das primeiras comunidades cristãs;

4º capítulo: Traz indicadores para a atuação da Igreja nos grandes centros urbanos.

 

A Comissão Especial já está reunida para a elaboração do texto das diretrizes, que será apresentado nos primeiros encontros da Assembleia. A atualização teve início ainda na 56ª AG quando os bispos apontaram as primeiras sugestões. O texto abordará a questão da Comunidade Eclesial Missionária, sustentada por quatro eixos: Palavra, Pão, Caridade e Missão.

“O texto reforça que vivemos uma cultura urbana, com predominância no país das grandes cidades. Fundamentalmente, a nossa pergunta é: como a nossa Igreja no Brasil agora se coloca diante deste novo momento da realidade brasileira?”, disse ainda Belisário da Silva.

 

Presidência da CNBB

A 57ª AG da CNBB será eletiva, ou seja, durante a Assembleia será eleita a nova presidência da CNBB para o próximo quadriênio. A presidência da CNBB é composta do presidente, vice-presidente e secretário-geral. A assembleia também elegerá 12 presidentes das comissões episcopais pastorais e o delegado e o suplente junto ao Conselho Episcopal Latino Americano (Celam).

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Ação de graças e gratidão no fim de mandato da presidência da CNBB

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29 de abril de 2019

A atual presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) conclui nesta 57ª Assembleia Geral da entidade o seu mandato de quatro anos. Em entrevista à revista Bote Fé, que deverá ser entregue aos bispos durante a assembleia, o presidente da CNBB, cardeal Sergio da Rocha, afirmou que a conclusão do período à frente da conferência episcopal ocorre “com sentimentos de ação de graças a Deus e de gratidão a todos os que têm contribuído para que a CNBB realize fielmente a sua missão”.

Os três bispos que compõem a Presidência da CNBB desde 2015 avaliaram algumas atividades, ressaltando aspectos de sua atuação durante o quadriênio.

O Cardeal Sergio da Rocha começou elencando os trabalhos de conservação e reforma do patrimônio imobiliário da CNBB, como a reforma da sede oficial, a construção da sede provisória da CNBB, que abrigará as atividades do Centro Cultural Missionário (CCM), e do edifício sede das Edições CNBB. Em Roma, Dom Sergio citou as obras de reforma da capela e do prédio do Pontifício Colégio Pio Brasileiro.

Sobre o processo de reforma na sede da CNBB Matriz, o Bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner, agradeceu aos colaboradores do Secretariado-Geral o empenho e a disponibilidade durante a mudança para o prédio da sede provisória e depois com a adaptação aos novos espaços. “Da parte também de dom Sergio e de Dom Murilo, eu queria também deixar uma palavra de gratidão. Nós somos profundamente agradecidos”, disse Dom Leonardo durante a última missa com os colaboradores da sede.

Na avaliação de dom Murilo Krieger, “agora, há melhores condições de trabalho para quem está à frente da Conferência em seus diversos campos”.

Documentos

No âmbito da documentação a serviço da Igreja no Brasil, continuou Dom Sergio, o destaque fica para a revisão e a aprovação das “Diretrizes para a formação dos presbíteros da Igreja no Brasil”, do Estatuto da CNBB e das Orientações pastorais para a proteção dos menores. “Além disso, a publicação da versão oficial da Bíblia e a nova tradução dos Documentos do Concílio Vaticano II”. As atividades também foram lembradas por dom Murilo, salientando ainda a revisão dos Livros Litúrgicos (Missal e Leituras).

Comunhão episcopal

O presidente da CNBB também destaca a valorização das instâncias de comunhão e participação da conferência, como a Assembleia Geral, o Conselho Permanente e o Conselho Episcopal Pastoral (Consep). Nas decisões tomadas e nos pronunciamentos emitidos (notas, declarações, mensagens), “procuramos sempre respeitá-los e valorizá-los, ao máximo, ao longo do quadriênio, assim como os Regionais da CNBB”.

Em relação aos Regionais, Dom Sergio destacou os encontros “reunindo bispos da Amazônia e o encontro dos bispos do Nordeste”.

As assembleias gerais da CNBB também foram lembradas. Dom Murilo Krieger ressaltou “A cuidadosa preparação” do encontro anual dos bispos, o que “deu tranquilidade aos trabalhos desses momentos tão importantes na vida da Igreja no Brasil”.

Postura sociopolítica

Durante o último quadriênio, o Brasil passou por fortes tensões no âmbito sociopolítico. Dom Sergio destaca postura da CNBB nestes “momentos de crise e desafios no âmbito social e político, ocorridos neste quadriênio, como o impeachment, pós-impeachment, as Reformas propostas pelo Governo brasileiro e o período eleitoral, por exemplo: “a CNBB cumpriu seu papel profético, atenta à realidade brasileira, na fidelidade a Doutrina Social da Igreja, procurando sempre preservar a unidade do Episcopado e cultivando a comunhão com o Papa, que são finalidades da Conferência Episcopal”.

O vice-presidente da CNBB, Dom Murilo Krieger, ainda ressalta o diálogo com as autoridades constituídas do País, “na busca de defender valores que nem sempre estavam sendo levado em conta nas diversas esferas de poder”. De acordo com ele, isso serviu “para nos mostrar o grande prestígio de que a CNBB goza nos principais centros de decisão do País”.

Anos temáticos

Durante o quadriênio foram realizados anos temáticos pela Igreja no Brasil que tiveram colaboração da Presidência da CNBB: Ano Santo da Misericórdia; Ano Mariano, com os 300 anos de Aparecida; o Ano Nacional do Laicato; e o Jubileu do Concílio Vaticano

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Estrutura especial em Aparecida (SP) está pronta para receber bispos de todo o Brasil

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29 de abril de 2019

De 1 a 10 de maio, bispos de todo o Brasil estarão reunidos, no Santuário Nacional de Aparecida, na 57ª Assembleia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Durante dez dias, o Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, local onde acontecem as plenárias do encontro recebe os 309 bispos que tem direito a voto (cardeais, arcebispos, bispos diocesanos, prelados, auxiliares e coadjutores). Além dos 171 bispos eméritos e representantes de organismos e pastorais da Igreja que são convidados.

Para que tudo esteja em pleno funcionamento, a preparação do evento começa 1 ano antes da realização e é dividida entre as reuniões de preparação do tema central, sempre escolhido na assembleia anterior, e a parte da logística, que envolve um batalhão de profissionais.

Ao todo mais de 100 profissionais estão trabalhando direta ou indiretamente para a realização da Assembleia Geral para atender uma demanda diária de mais de 400 participantes que se deslocam pelo menos quatro vezes ao dia do hotel Rainha do Brasil, onde bispos e colaboradores se hospedam, ao Santuário e ao Centro de Evento, local onde acontece a AG.

De acordo com o Santuário nacional, responsável por toda a infraestrutura, a montagem da arena, principal espaço de trabalho dos bispos, as salas do subsolo e já estão montados. O espaço conta com 160 mesas que comportam três pessoas, além de 480 pontos de energia para notebooks.

“Começamos a preparar uma Assembleia assim que a outra acaba, pensando o próximo ano em conjunto com a CNBB. Nesse período de proximidade iniciamos a montagem dos espaços que são agregados a estrutura do Centro de Eventos, proporcionando uma melhor acolhida aos bispos durante seus trabalhos”, destaca a gerente do Núcleo de Eventos do Santuário Nacional, Aline Costa.

Como este ano a AG vai eleger os novos integrantes da presidência da CNBB e das Comissões Episcopais Pastorais, as 17 cabines de votação também já estão montadas. Nesta segunda-feira, o trabalho fica por conta da instalação dos equipamentos de tecnologia da informação que serão usados durante o evento.

Além disso, do lado externo também já está com toda sua estrutura montada: a Sala de Imprensa, o escritório da Nunciatura Apostólica e do Instituto de Obras Religiosas (IOR), a sala do Colégio Pio Brasileiro, espaços para atendimento individual, estandes de artigos religiosos e um ambulatório.

Cobertura da Imprensa

Todos os dias, exceto domingo, dia 05, serão celebradas missas com laudes, das 7h30 às 8h45, no Santuário Nacional de Aparecida, sempre presidida por um bispo diferente. Toda a celebração será transmitida ao vivo pelas emissoras católicas de rádio e televisão.

As coletivas de imprensa também são diárias (com exceção do fim de semana). A cada dia, sempre às 15h, serão apresentados aos jornalistas um resumo dos temas discutidos nas sessões daquele dia de assembleia com a presença de três bispos designados pela Presidência da Assembleia.

Este ano, a AG vai discutir a Atualização das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora (DGAE) da Igreja no Brasil para o quadriênio 2019 a 2023. Os bispos vão trabalhar a atualização do texto que está estruturado a partir da imagem da comunidade cristã como “casa”. No centro, como eixo, está a Comunidade Eclesial Missionária, sustentada por “quatro pilares”: Palavra, Pão, Caridade e Missão.

História

A assembleia Geral foi instituía pelo estatuto canônico da CNBB, em 1952, no Palácio São Joaquim, no Rio de Janeiro (RJ) – que foi sede da conferência por 25 anos. A versão atual texto regimental da Conferência (Doc. 70) descreve a Assembleia Geral como “órgão supremo da CNBB, expressão e realização maiores do afeto colegial, da comunhão e corresponsabilidade dos Pastores da Igreja no Brasil”, com a finalidade de realizar os “objetivos da CNBB, para o bem do povo de Deus” (art. 27).

E, para fazer “crescer a comunhão e a participação” (art. 28), “a Assembleia Geral tratará de assuntos pastorais de ordem espiritual e de ordem temporal e os problemas emergentes da vida das pessoas e da sociedade, sempre na perspectiva da evangelização” (art. 29).

O regimento que indica “o modo de proceder ordenadamente na aplicação das normas estatutárias” (art. 1º) atribui ao Conselho Permanente a incumbência de “determinar a pauta para a Assembleia Geral” (art. 90), avaliando as propostas enviadas por quem de direito. Por isso, cada AG se caracteriza por uma pauta muito extensa, em vista das necessidades do momento. O Conselho Permanente acolhe, ao máximo, os temas sugeridos que são agregados aos temas permanentes.

A primeira AG foi realizada de 17 a 20 de agosto de 1953, em Belém (PA). Naquela ocasião, o encontro dos vinte arcebispos do Brasil na época ocorreu simultaneamente ao 6º Congresso Eucarístico Nacional. Pelo primeiro estatuto da CNBB, o encontro dos arcebispos metropolitanos deveria ocorrer a cada dois anos. A partir de 1967, passaram a ser realizadas anualmente.

A cada quatro anos, com pauta especial, a Assembleia Geral inclui, como tema central, as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) e a eleição da nova presidência da entidade: o presidente, o vice-presidente e o secretário-geral, além dos presidentes das Comissões Episcopais de Pastoral. Já foram realizadas 55 Assembleias Gerais da CNBB. Destas, 33 encontros foram realizados no mosteiro de Vila Kostka, em Itaici (SP). Já foram realizados encontros em Roma, Itália, e em outras 6 capitais brasileiras e no Distrito Federal. A partir de 2011, a AG passou a ser realizada em Aparecida (SP).

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