Dom Luiz Carlos Dias e Dom Devair Araújo da Fonseca comentam próximas etapas da Assembleia Geral da CNBB

Por
07 de mai de 2019

Nesta terça-feira, 5, o Vicariato Episcopal para Comunicação realizou mais uma transmissão ao vivo pelo Facebook da Arquidiocese de São Paulo, com a presença do Vigário Episcopal para a Comunicação, Dom Devair Araújo da Fonseca e Dom Luiz Carlos Dias, Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Episcopal Belém.

NOVAS DIRETRIZES

Dom Devair iniciou sua interação com os internautas explicando que as novas diretrizes, pensadas para o período dos próximos quatro anos, entre 2019 e 2023, estão avançando e, que em breve, o material poderá ser finalizado.

O Bispo enfatizou que as propostas discutidas pelo episcopado brasileiro, reunido nesta assembleia, pretende atender as necessidades da ação evangelizadora nas grandes cidades e na perspectiva do aumento da cultura urbana.  Ao responder à pergunta de uma internauta, Dom Devair contou que após finalizado, o documento estará disponível nas publicações da CNBB.

O Vigário para Comunicação lembrou, ainda, da importância da leitura desses registros, pois um dos dados apontados pela pesquisa realizada no primeiro ano do sínodo arquidiocesano mostrou que muitos católicos nunca leram algum documento relacionado a Igreja Católica.

Já Dom Luiz Carlos salientou sobre a ação evangelizadora nas Igrejas de todo o País: “Nós estamos em um momento de perceber a necessidade de sermos missionários, de sermos testemunhas de Jesus”, disse.

NOVA PRESIDÊNCIA

Os Prelados explicaram que a nova presidência eleita na tarde da última segunda-feira, 6, formada por Dom Walmor Oliveira de Azevedo, Arcebispo de Belo Horizonte (MG), como Presidente e Dom Jaime Spengler, Arcebispo de Porto Alegre (RS) e Dom Mário Antonio Silva, Bispo de Roraima, como Vice-presidentes.

Para eles, a nova composição atende a necessidade de pensar em ações para grandes cidades. O fato de neste ano, a Conferência Episcopal eleger dois vice-presidentes é resultado de um pedido feito a Santa Sé, com objetivo de flexibilizar os compromissos da presidência.

PROCESSO NATURAL

Os bispos comentaram que o processo da candidatura para os cargos ocorre de maneira natural e não como é conhecida em eleições políticas, por exemplo. Ao longo dos dias de assembleia, o episcopado vai tomando consciência das reponsabilidades e dom serviço com a Igreja.

Para Dom Devair, as candidaturas são: “Uma ação do Espírito Santo na Igreja” e o Bispo da Região Belém explanou que: “Nós Buscamos o discernimento por meio do Espírito” e por isso é pouco provável que um Bispo eleito renuncie ao cargo, mesmo que seja permitido.

TODOS OS DETALHES DA ASSEMBLEIA

Diariamente, acompanhe os detalhes sobre a 57ª Assembleia Geral da CNBB no site do jornal O SÃO PAULO e nos noticiários da rádio 9 de Julho.

(Edição: Jenniffer Silva, a partir de informações da Assessoria de Imprensa da Arquidiocese de São Paulo)

Comente

6a. Coletiva de Imprensa discute o Sínodo Pan-Amazônico e Mês Missionário Extraordinário

Por
07 de mai de 2019

Antes do anúncio da definição dos primeiros postos na eleição da coordenação da CNBBpara os próximos quatro anos, o 6º dia Assembleia Geral da CNBB discutiu o Sínodo para a Pan-Amazônia e o Mês missionário extraordinário. A coletiva desta segunda-feira (6) contou com a presença do Cardeal Dom Raymundo Damasceno Assis, Arcebispo Emérito de Aparecida (SP), Dom Odelir José Magri, Bispo de Chapecó (SC) e coordenador do grupo de trabalho do Mês Missionário, e do Cardeal Dom Cláudio Hummes, Arcebispo Emérito de São Paulo e relator geral do Sínodo Pan-Amazônico.

Dom Raymundo Damasceno iniciou a coletiva destacando a reunião que, diferente de outros anos, vai eleger o presidente, dois vice-presidentes, o secretário-geral e 12 coordenadores das comissões episcopais. "Essa primeira parte nos prepara o processo eleitoral. Fizemos um balanço dos quatro últimos anos, estudamos as próximas diretrizes e vamos seguir com o processo de votação. Não existem chapas. É uma missão que cada bispo se coloca no espírito de serviço para qualquer um dos cargos." enalteceu.

Mês missionário extraordinário

"Devemos celebrar a missão dentro da Igreja. É preciso despertar a consciência além das comunidades". Assim, Dom Odelir José Magri, resumiu sua função à frente dos trabalhos do Mês Missionário no Brasil, que ocorre em outubro de 2019. Com o tema ‘Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo’, o religioso destacou a ação pioneira de Papa Francisco ao convocar um mês missionário mundial para a Igreja Católica. "Em diversas oportunidades foram discutidos e refletidos a importância e o valor das missões, mas pela primeira vez a Igreja do mundo todo está focada em testemunhar, incentivar e viver o tema".

Dom Odelir enfatizou ainda que a mensagem pode ser dissipada de diversas formas. "Não devemos criar novas agendas dentro da nossa Igreja para trabalhar e, sim, integrar o tema nas reuniões. Discutir nas dioceses, acrescentar o conteúdo nas catequeses, na Semana da Família, no Dia da Juventude etc. Agregar às formações a temática das missões".

"Encontrar novos caminhos para Amazônia"

O Cardeal Dom Cláudio Hummes foi nomeado, pelo Papa Francisco como relator geral do Sínodo Pan-Amazônico e é responsável por encontrar novos caminhos para Amazônia. "O Papa Francisco insiste que busquemos alternativas. Não devemos traçar os mesmos caminhos do que não deu certo. O Sínodo deve enfrentar as surpresas da caminhada. A Igreja está a serviço da humanidade, por isso, a importância de debater esse tema.", destaca.

Dom Cláudio alertou sobre a grave crise ambiental vivida no mundo. "A Igreja tem tarefas novas e mais urgentes para tratar. Já iniciamos a fase das consultas nas bases, dentro das comunidades carentes, indígenas e dioceses. Contamos com grande ajuda das comunidades e da REPAM (Rede Eclesial Pan-Amazônica). E finaliza: "Nosso papel é defender a vida e, como diz o Santo Padre, o território da Amazônia e os povos nunca estiveram tão ameaçados. As ações nunca foram tão agressivas e o desmatamento tão grande".

Comente

Dom Odilo: ‘Renovamos o nosso amor a Nossa Senhora Aparecida’

Por
07 de mai de 2019

Na segunda-feira, 6, o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo, que está participando da 57ª Assembleia Geral da Conferência Nacional do Bispos do Brasil (CNBB), em Aparecida, falou aos ouvintes da rádio 9 de Julho, durante o programa “Encontro com o Pastor”, que vai ao ar de segunda-feira a sábado, às 12h.

ELEIÇÕES CNBB

Dom Odilo, recordou que houve reuniões entre os regionais da CNBB, que trataram de seus assuntos particulares e após foram discutidos alguns assuntos em plenário antes das eleições gerais da CNBB que tiveram início nesta segunda-feira e até sexta-feira, 10, vão eleger presidente, vice-presidente, segundo vice-presidente, secretário-geral, presidentes das Comissões Episcopais Pastorais e seus representantes junto ao Conselho Episcopal Latino-americano (Celam).

“É um momento muito importante que os bispos refletem sobre a sua responsabilidade comum e também de carregar essa responsabilidade de coordenar, animar e sobretudo responder pelo conjunto através da CNBB”, disse Dom Odilo.

ROMARIA ARQUIDIOCESANA

O Arcebispo de São Paulo, agradeceu aos milhares de pessoas das Regiões Episcopais e Vicariatos da Arquidiocese de São Paulo que estivem presentes no último domingo, 5, na Romaria Arquidiocesana e proporcionaram um momento de uma alegria e ação de graças no Santuário Nacional de Aparecida.

“Renovamos o nosso amor a Nossa Senhora Aparecida e a nossa devoção a ela que está muito ligada a Aarquidiocese de São Paulo, desde o início da história. De 1745 até 1958, era a Arquidiocese de São Paulo responsável pelo Santuário Nacional de Aparecida e pela difusão da devoção a Nossa Senhora Aparecida”, lembrou o Cardeal Scherer.  

TODOS OS DETALHES DA ASSEMBLEIA

Diariamente, acompanhe os detalhes sobre a 57ª Assembleia Geral da CNBB no site do jornal O SÃO PAULO e nos noticiários da rádio 9 de Julho.

Comente

O Mês Missionário Extraordinário (MME) foi apresentado durante coletiva de imprensa

Por
07 de mai de 2019

O Mês Missionário Extraordinário (MME) foi apresentado aos jornalistas durante coletiva de imprensa na tarde de hoje (6). Na ocasião, Dom Odelir José Magri, Bispo da Diocese de Chapecó (SC) e coordenador do Grupo de Trabalho que prepara as atividades de animação para este mês. “O que tem de extraordinário nesse mês missionário é que, pela primeira vez na história, o Santo Padre, o Papa, convoca um mês assim para a Igreja Católica no mundo inteiro.

Nós temos a tradição no Brasil, na América Latina e em alguns países da Europa de celebrar o Mês Missionário, mas desta vez é uma experiência que nós vamos viver em comunhão com a Igreja no mundo inteiro”, disse.

De acordo com Dom Odelir, a preparação para o MME teve início na Assembleia Geral de 2018, quando a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) nomeou um Grupo de Trabalho (GT). “A ideia foi, então, fazer umas propostas e depois elas foram aprovadas a nível do Conselho Permanente para todo o Brasil”, afirmou. Em seguida, dom Odelir apresentou o guia para a realização do Mês missionário Extraordinário, que conta com conteúdo de formação e programação para todo o Brasil, a níveis regional, diocesano e paroquial.

Além do guia, foi apresentada a bandeira com o tema central Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo. Além disso, dom Odelir recordou que ao final da missa celebrada na manhã desta segunda-feira (6), no Santuário Nacional de Aparecida, os bispos que representam o trabalho de missão nos 18 regionais da CNBB receberam réplicas da cruz missionária e, em breve, cada diocese também acolherá um cruz.

A Comissão Central (Roma) também preparou um guia que vai nortear os trabalhos durante este período. “Esse material é mais de formação e conta com várias temáticas desenvolvidas. Além disso, para cada dia do mês de outubro tem o comentário do dia, e aqui tem, também, os testemunhos da missão. A Comissão Central pediu que cada país enviasse algumas propostas de nomes de testemunhas da missão. Nós, do Brasil, enviamos alguns nomes e foi escolhido o Padre Ezequiel Ramin, mártir da causa indígena, em Rondônia, missionário e já Servo de Deus”, afirmou dom Odelir.

Comente

Dom Joel Portella é eleito Secretário-Geral da CNBB

Por
07 de mai de 2019

Foi eleito, na manhã desta terça-feira, 7 de maio, como o novo Secretário-Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Joel Portella Amado, Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro. Eleito no segundo escrutínio, o sucessor de Dom Leonardo Steiner que ocupou o cargo por dois quadriênios, é natural do Rio de Janeiro.

Ele acetou a eleição e disse: “na comunhão com dom Walmor, dom Jaime e Dom Mário, a minha resposta é sim!”.

BIOGRAFIA

Nomeado Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro pelo Papa Francisco em 7 de dezembro 2016, o Monsenhor Joel Portella Amado, até então professor do Departamento de Teologia da PUC-Rio, foi ordenado no dia 28 de janeiro 2017, na Catedral Metropolitana do Rio.

Monsenhor Joel Portella, de 65 anos, nasceu em 2 de outubro de 1954. O religioso possui graduação em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1977). Atualmente é professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Teologia, com ênfase em Antropologia Teológica e Teologia Pastoral, atuando principalmente nos seguintes temas: evangelização, inculturação, pastoral urbana, teologia e urbanização.

Formação sacerdotal e atuação como Bispo

Ele estudou Filosofia no Instituto Aloisiano da Companhia de Jesus e Teologia na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), onde também fez mestrado e doutorado em Teologia Pastoral. Também estudou Direito na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).

Foi ordenado sacerdote em 12 de outubro de 1982 e desempenhou diversas funções na Arquidiocese do Rio, como Pároco, professor e acadêmico. Atualmente, é Vigário-Geral; Coordenador Arquidiocesano de Pastoral; Pároco da Catedral Metropolitana; membro do Conselho Presbiteral e do Colégio dos Consultores; professor da PUC; diretor administrativo do Museu de Arte Sacra; diretor do Arquivo Arquidiocesano; responsável pelos textos litúrgicos da Comissão de Pastoral Litúrgica e Arquivista do Cabido Metropolitano.

Em 2007, participou da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano em Aparecida como Assessor-delegado; em 2008, se tornou Capelão de Sua Santidade e em 2013, foi Secretário-Executivo da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) do Rio de Janeiro.

Foi membro do Instituto Nacional de Pastoral (2008 – 2012); Membro da equipe de reflexão teológico-pastoral do CELAM (2014 – 2016); membro do Cabido Metropolitano e nomeado Capelão de Sua Santidade, pelo Santo Padre Bento XVI. Foi membro da Academia Luso-Brasileira de Letras. (2014 – 2016); Atualmente é professor no Instituto Superior de Teologia da Arquidiocese do Rio de Janeiro e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e também integrou a comissão de elaboração das Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil da CNBB.

Dom Joel foi nomeado, em 6 de outubro de 2018, como consultor para o dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, do Vaticano.

(Com informações de CNBB)

Comente

Novas diretrizes da Igreja no Brasil 2019-2023 são aprovadas pelo episcopado

Por
07 de mai de 2019

As Novas Diretrizes Gerais da Ação Evagelizadora da Igreja no Brasil para o próximo quadriênio (2019 a 2023), após intenso processo de debate e acréscimos dos bispos, foram aprovadas na manhã deste dia 6 de maio pelos participantes da 57ª Assembleia Geral, em Aparecida (SP).

O padre Manoel de Oliveira Filho, membro da Comissão do Texto Central sobre as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (2019-2023) falou ao portal da CNBB sobre o caminho que as novas diretrizes propõem à Igreja no Brasil.

Segundo ele, o central nas Novas Diretrizes é mais uma vez um novo chamado de retorno às fontes para olhar  a experiência das comunidades primitivas e inspirados por elas formar, no hoje da história e na realidade urbana, comunidades eclesiais missionárias.

“Que essas comunidades eclesiais missionárias tenham jeito de casa, de acolhida, não uma coisa estática de paredes simplesmente, ou da estrutura física. Mas, acima de tudo as diretrizes falam de um jeito de ser, de uma postura que lembre, evoque a ideia da casa que acolhe, que é espaço de ternura e misericórdia”, disse.

Os quatro pilares – Padre Manoel reforça que a casa é onde as pessoas são identificadas pelo nome, pelo jeito, onde têm história. Na proposta das diretrizes, lembrou o religioso, a casa é sustentada por quatro pilares essenciais: a) Palavra de Deus e a iniciação à vida cristã; O pilar do Pão que é a casa sustentada pela liturgia e sobre a espiritualidade; o pilar da Caridade que é a casa sustentada sobre o acolhimento fraterno e sobre o cuidado com as pessoas, especialmente os mais frágeis e excluídos e invisíveis; o pilar da Missãoporque é impossível fazer uma experiência profunda com Deus na comunidade eclesial que não leve, inevitavelmente, à vida missionária.

A realidade urbana, fragmentada, carregada de luz e de sombras, mas também cheia de potencialidades, é definida pelo padre muito mais do que um lugar social geográfico mas como uma mentalidade e cultura. “Nesta realidade a Igreja é convidada a ser presença. Como casa. Como comunidade eclesial missionária”, reafirmou.

A diretrizes, segundo ele, apontam para um rumo muito bonito, porque partem de uma perspectiva de encontro com Deus e com os irmãos, numa dinâmica de acolhida, de portas abertas, de ir ao encontro, de espera e acolhida ativa para formar as comunidades.

As Igrejas e comunidades são convidadas, segundo o que propõe as novas diretrizes, a serem luzeiros no meio do mundo. O religioso afirmou que as comunidades podem estar em qualquer lugar: no condomínio, numa praça, no trabalho. “Mas também nas paróquias, comunidades, nos colégios católicos, nas obras sociais”, disse.

“As novas diretrizes apontam para rumos e horizontes muito bonitos de avanço, de comprometimento apostólico e de comprometimento profético-transformador”, destacou.

Segundo ele, a profecia não se dá apenas pela denúncia, embora seja fundamental hoje mais do que nunca, mas também pelo anúncio de um jeito novo de ser e de viver. “Os rumos são os mais bonitos, basta a gente entrar nesta história e caminho”, disse.

Após a assembleia, o religioso aponta que todas as instâncias, as pastorais e organismos, e as Igrejas particulares, toda vida eclesial precisam entrar mesmo neste rumo, na direção apontadas pelas Diretrizes. “Seguir este caminho, acreditar no projeto e proposta. Vamos todos precisar, como todo a vida de Igreja, fazer um caminho de conversão, ler estudar, colocar na mente e descer para o coração para transformar em realidade”, disse.

A CNBB apresenta diretrizes mais gerais, não apresenta um plano; Após a assembleia, segundo padre Manoel, o plano deve ser feito por cada instância da Igreja nas diferentes realidades. “Se a gente acredita no projeto vamos encontrar um caminho para que ele se torne real”, concluiu.

Comente

Presidente e dois vice-presidentes da CNBB são eleitos

Por
07 de mai de 2019

O Arcebispo de Belo Horizonte (MG), Dom Walmor Oliveira de Azevedo, foi eleito Presidente da CNBB na segunda-feira, 6, durante a Assembleia Geral, em Aparecida. Também foram eleitos os dois vice-presidentes, uma novidade do novo estatuto da Conferência. Anteriormente, apenas um Bispo ocupava a vice-presidência da entidade. Os dois vice-presidentes são: Dom Jaime Spengler, Arcebispo de Porto Alegre (RS) e Dom Mário Antonio Silva, Bispo de Roraima.

Como manda o Estatuto da CNBB, o até então Presidente, Cardeal Sergio da Rocha, perguntou aos eleitos se aceitavam os encargos. Dom Walmor disse: “Aceito com humildade, aceito com temor e aceito à luz da fé”. Dom Jaime Spengler disse: “Com temor e tremor, acolho”. E Dom Mário disse a Dom Sergio e à assembleia aceitar a indicação e a confiança dos irmãos bispos em nome da Amazônia e do povo brasileiro.

Dom Walmor Oliveira de Azevedo

Nascido em 26 de abril de 1954, Dom Walmor é natural de Côcos (BA). É o primeiro baiano a estar à frente da CNBB. É doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana (Roma, Itália) e mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico (Roma, Itália).

Em sua trajetória de formação, cursou Filosofia no Seminário Arquidiocesano Santo Antônio (1972-1973), em Juiz de Fora (MG), e na Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras (1974-1975), em São João Del-Rei (MG). De 1974 a 1977, cursou Teologia no Seminário Arquidiocesano Santo Antônio, em Juiz de Fora. Em 9 de setembro de 1977 foi ordenado sacerdote, incardinando-se na arquidiocese de Juiz de Fora.

Foi pároco da paróquia Nossa Senhora da Conceição de Benfica (1986-1995) e da paróquia do Bom Pastor (1996-1998); coordenador da Região Pastoral Nossa Senhora de Lourdes (1988-1989); coordenador arquidiocesano da Pastoral Vocacional (1978-1984) e reitor do Seminário Arquidiocesano Santo Antônio (1989-1997). No campo acadêmico, lecionou nas disciplinas Ciências Bíblicas, Teologia e Lógica II; coordenou os cursos de Filosofia e Teologia. Em Belo Horizonte, foi professor da PUC-Minas (1986-1990). Também lecionou no mestrado em Teologia da PUC-Rio (1992, 1994 e 1995).

Dom Walmor Oliveira de Azevedo foi nomeado Bispo auxiliar de Salvador (BA) pelo Papa São João Paulo II, no dia 21 de janeiro de 1998. Sua ordenação episcopal foi no dia 10 de maio do mesmo ano. Em 2004, foi nomeado arcebispo metropolitano de Belo Horizonte (MG), iniciando o ministério em 26 de março daquele ano. Em outubro de 2008, dom Walmor foi escolhido para ser um dos quatro representantes do Brasil na XII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, realizada em Roma.

Em 1999, Dom Walmor foi secretário do Regional Nordeste 3 e membro da Comissão Episcopal de Doutrina da CNBB. A mesma Comissão que, já com o nome de Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé, presidiu entre 2003 e 2011, ou seja, por dois mandatos. É membro da Congregação para a Doutrina da Fé, no Vaticano, desde 2009. O arcebispo de Belo Horizonte também exerceu a presidência do Regional Leste II da CNBB – Minas Gerais e Espírito Santo.

Em fevereiro de 2014, foi nomeado pelo Papa Francisco membro da Congregação para as Igrejas Orientais. Desde 2010, o arcebispo é referencial para os fiéis católicos de Rito Oriental residentes no Brasil e desprovidos de ordinário do próprio rito.

Com mais de 15 livros publicados, Dom Walmor é membro da Academia Mineira de Letras, Cidadão Honorário de Minas Gerais e dos municípios de Caeté e Ribeirão das Neves. O novo presidente da CNBB também foi agraciado com a Comenda Dom Luciano Mendes de Almeida, da Faculdade Arquidiocesana de Mariana, e com o título de Doutor Honoris Causa, da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (2012).

Dom Jaime Spengler

Natural de Gaspar, em Santa Catarina, o vice-presidente eleito nasceu em 6 de setembro de 1960. Ingressou na Ordem dos Frades Menores em 20 de janeiro de 1982, pela admissão no Noviciado na cidade de Rodeio (SC). Estudou Filosofia no Instituto Filosófico São Boaventura, em Campo Largo (PR) e Teologia no Instituto Teológico Franciscano, em Petrópolis (RJ), concluindo-o no Instituto Teológico de Jerusalém em Israel. Foi ordenado sacerdote em 17 de novembro de 1990, na sua cidade natal.

O Arcebispo também tem doutorado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Antonianum, de Roma, e atuou dentro da Ordem dos Frades Menores em diversas missões e cidades do país até 2010, quando foi nomeado em novembro do mesmo ano pelo papa Bento XVI como bispo titular de Patara e auxiliar de Porto Alegre (RS).

No ano seguinte, em fevereiro de 2011, o Bispo foi ordenado na paróquia São Pedro Apóstolo, na sua cidade natal, Gaspar, pelo Núncio Apostólico no Brasil, na ocasião, dom Lorenzo Baldisseri. Em 18 de setembro de 2013, o papa Francisco nomeou dom Jaime Spengler como novo arcebispo de Porto Alegre.

Em março de 2014, o papa Francisco nomeou dom Jaime Spengler como membro da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica. Em abril de 2015, na 53ª Assembleia Geral da CNBB, foi eleito presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, para a gestão 2015-2019. Na ocasião, recebeu 205 votos de um total de 283 votantes, superando a maioria absoluta requerida no segundo escrutínio, que era de 143 votos. Também em 2015, o arcebispo foi eleito presidente do regional Sul 3 da CNBB, que corresponde ao Estado do Rio Grande do Sul, para a gestão 2015-2019.

Dom Mário Antônio da Silva

Nascido em Itararé (SP), em 17 de outubro de 1966, dom Mário Antônio da Silva estudou Filosofia e Teologia no Seminário Maior Divino Mestre, da diocese de Jacarezinho. Possui mestrado em Teologia Moral pela Pontifícia Universidade Lateranense de Roma, na Itália.

No ano de 1991, foi ordenado padre em Sengés, no estado do Paraná, por dom Conrado Walter. Era chanceler da diocese de Jacarezinho quando foi nomeado bispo auxiliar de Manaus no dia 9 de junho de 2010.

Sua ordenação ocorreu na Catedral de Jacarezinho em 20 de agosto de 2010, em celebração presidida por dom Mauro Aparecido dos Santos, arcebispo de Cascavel. A missa de acolhida na arquidiocese de Manaus aconteceu no dia 12 de setembro de 2010, na Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Conceição.

Em 2015, foi eleito durante a 53ª Assembleia Geral da CNBB como presidente do regional Norte 1, que compreende o Estado de Roraima e o norte do Amazonas, para o quadriênio de 2015-2019. Também é referencial da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB. Em junho de 2016, foi nomeado pelo papa Francisco como bispo de Roraima, tomando posse em setembro do mesmo ano. Escolheu como lema episcopal “Testemunhar e Servir”.

TODOS OS DETALHES DA ASSEMBLEIA

Diariamente, acompanhe os detalhes sobre a 57ª Assembleia Geral da CNBB no site do jornal O SÃO PAULO e nos noticiários da rádio 9 de Julho.

(Com informações da CNBB)

Comente

No sexto dia de Assembleia, bispos rezaram pelo Mês Missionário Extraordinário

Por
06 de mai de 2019

Presidida pelo Bispo de Chapecó (SC), Dom Odelir José Magri, a Santa Missa do sexto dia da 57ª Assembleia Geral da CNBB foi celebrada em ação de graças pelo Mês Missionário Extraordinário (MME), proclamado pelo Papa Francisco para ser realizado em outubro deste ano.

O objetivo do MME, que terá como tema “Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo”, é “despertar em medida maior a consciência missio ad gentese retomar com novo impulso a transformação missionária da vida e da pastoral”.

Em sua homilia, dom Odelir José Magri, que é coordenador do Grupo de Trabalho do MME 2019, refletiu o Evangelho que fala da necessidade e procura das pessoas por Jesus. “Há algo Nele que os atrai, mas ainda não sabem exatamente por que o procuram e nem para que?”, destacou.

O Bispo de Chapecó faz também um apontamento sobre os cristãos e o desejo de busca, de acerto sobre as obras, práticas devem ser observadas:

“A obra, no singular, que Deus quer é esta: que acrediteis naquele que Ele enviou. Deus só quer que creiam em Jesus Cristo pois é o grande dom que Ele enviou o mundo. Esta é a nova exigência. Nisto devem trabalhar. Na verdade, as obras manifestam a fé que existe antes que as obras sejam feitas”.

O Bispo citou ainda, na homilia, o testemunho de Estevão que aparece na primeira leitura.

“Necessitamos, portanto hoje, de cristãos com o calibre de Estevão. De homens e mulheres cheios de fé e do Espírito Santo. Capazes um de testemunho corajoso e verdadeiro a partir do encontro com Jesus”.

E continua: “Daqui nasce toda a força da missão. A missão é uma só nasce do amor fontal do coração da Trindade. Deus é uma fonte inesgotável de amor que se irradia e trasborda em todo o universo alcançado cada um de nós pela sua graça misericordiosa”.

Ao finalizar a homilia, dom Odelir diz que aquela Eucaristia ali celebrada recorda a natureza missionária da Igreja e destacar a importância do Mês Missionário Extraordinário convocado pelo papa Francisco para reavivar a consciência batismal do povo de Deus.

“Que o nosso esforço para encaminhar, viver e celebrar este mês especial nos fortaleça ainda mais na convicção que a Missão renova a Igreja, revigora a sua fé e sua identidade. Dá-lhe um novo entusiasmo e nova motivação”, afirmou, citando em seguida a Encíclica Redemptoris Missio, de São João Paulo II. “É dando a fé que ela se fortalece”.

Dom Odelir pediu ainda a intercessão de Nossa Senhora Aparecida para a condução do MME com resposta concreta e renovada ao convite perene de Jesus: “Ide pelo mundo inteiro proclamai o Evangelho a toda criatura”, finalizou.

Ao final da Missa, os bispos referenciais para Ação Missionária dos 18 regionais da CNBB receberam a cruz missionária do 5º Congresso Americano e o material de trabalho. Cada arquidiocese e diocese do Brasil já recebeu o guia e a bandeira que fazem parte do kit do MME.

Comente

Dom Vilson Basso fala sobre o trabalho da Igreja com a juventude

Por
03 de mai de 2019

Na tarde desta sexta-feira, 3, aconteceu a terceira coletiva de imprensa da 57a  Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, realizada em Aparecida (SP). Um dos bispos a conversar com os jornalistas foi o Bispo Auxiliar de Porto Alegre (RS) e Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, Dom Vilson Basso.

O Prelado iniciou sua participação agradecendo a oportunidade de fazer parte do Sínodo dos Bispos realizado em outubro de 2018, com o tema “O jovem, a fé e o discernimento vocacional”, quando permaneceu por um mês na Casa Santa Marta, que é a residência do Papa Francisco, participando das aulas sinodais.

O DOCUMENTO

O Bispo Auxiliar de Porto Alegre explicou aos jornalistas os nove capítulos da exortação “Christus vivit” e leu o capítulo 119 do documento final do sínodo que diz: “A Igreja em seu conjunto, no momento em que este Sínodo escolheu ocupar-se dos jovens fez uma escolha precisa, considerar esta missão uma prioridade pastoral histórica, na qual se deve investir tempo, energia e recursos.

Dom Vilson comentou que um curso a distância sobre o sínodo dos Bispos e a “Christus vivit” está sendo produzido e será disponibilizado no site jovensconectados.org.br. Nos vídeos, ele e os padres sinodais apresentarão os nove capítulos da exortação escrita pelo Papa Francisco aos jovens, após a reflexão com o Sínodo dos Bispos.

PASTORAL JUVENIL

O capítulo sete apresenta uma série de orientações do Santo Padre para toda a Igreja em como trabalhar, atualmente, a ação pastoral com a juventude.

Dom Vilson explicou que o Pontífice cita que é necessária uma linguagem que fale ao coração do jovem e da necessidade de uma Igreja que seja um lar, uma casa: “Ele fala que os jovens vivem uma situação de orfandade, esperando que a Igreja seja mãe, acolhedora, que dê espaço, que abra as portas e que os jovens possam entrar e sair a hora que puderem e desejarem se encontrar”, reiterou.

EXPERIÊNCIA DE FÉ

No capítulo final do documento, o Papa Francisco reflete sobre o jovem, a fé e o discernimento vocacional, a partir de uma experiência de fé e de amizade com Jesus. Dessa forma, o jovem é chamado a descobrir sua verdadeira vocação e para o Pontífice, a vocação tem sentido quando ela está a serviço das outras pessoas.

A linguagem escolhida pelo Papa Francisco, de acordo com o Presidente da Comissão, é de uma conversa direta aos jovens, e que os dois documentos serão a inspiração para toda a Igreja para as próximas décadas, pois um novo Sínodo sobre juventude pode demorar a acontecer: “O Papa nos dá com o sínodo e com esta exortação, o magistério para a evangelização das juventudes para os próximos anos”, concluiu.

TODOS OS DETALHES DA ASSEMBLEIA

Diariamente, acompanhe os detalhes sobre a 57ª Assembleia Geral da CNBB no site do jornal O SÃO PAULO e nos noticiários da rádio 9 de Julho.

Comente

Diretrizes Gerais indicam caminho para uma Igreja mais discípula e missionária

Por
03 de mai de 2019

Dom Leomar Antônio Brustolin, Bispo auxiliar de Porto Alegre (RS) e membro da Comissão de Redação do Tema Central da 57ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), afirmou, na coletiva desta sexta-feira, 3, sobre as novas Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja do Brasil (DGAE) para os anos de 2019 a 2023. O texto está sendo trabalhado pelo episcopado brasileiro reunido entre os dias 1º e 10, em Aparecida (SP)  

Dom Leomar explicou que assim como em toda instituição existem caminhos a serem seguidos, a Igreja também necessita. “Não é possível fazer um único planejamento para a Igreja em todo o Brasil, somos um continente. Mas é preciso dar indicações”, disse.

Já na Assembleia do ano passado, os bispos deram indicações e sinais para serem trabalhados pela comissão responsável pelo texto das DGAE. Uma primeira versão do texto é entregue a todos os bispos, que enviam emendas e sugestões. Em seguida, uma nova versão é encaminhada ainda antes da Assembleia para novas apreciações.

No plenário, há novas contribuições dos prelados, que apontam emendas e fazem intervenções na tribuna, para depois haver a votação individual de cada parágrafo do texto para a aprovação final do documento.

MUNDO URBANO

As novas Diretrizes dedicam uma maior atenção para a realidade do mundo urbano, que não se limita apenas às cidades, mas também aos lugares que possuem acesso à internet e energia elétrica.

“Essa realidade é marcada por tanto sinais positivos, avanços tecnológicos, mas também com preocupações, contradições e ambiguidades”, destacou dom Leomar, indicando desafios próprios desse contexto, como o individualismo, a solidão, do anonimato. “Nossas comunidades têm um desafio enorme em relação à crise do sentido da vida”.

Nesse sentido, o documento também salienta todas as questões relativas à falta de ética nos vários âmbitos da sociedade. “Nós nos baseamos muito na Doutrina Social da Igreja, que prevê um humanismo integral e solidário, ou seja, para toda a pessoa, do nascituro até aquele que está para morrer”.

COMUNIDADE COMO CASA

O Bispo informou, ainda, que todo o texto das Diretrizes é permeado de referências ao magistério do Papa Francisco, do Documento de Aparecida e dos próprios documentos recentes da CNBB.

Em um dos capítulos, as DGAE enfatizam a importância de a comunidade eclesial ser entendida a partir da imagem da casa. Essa, por sua vez, entendida como lar, espaço de vida.

A partir dessa analogia, o texto apresenta quatro pilares que devem sustentar a comunidade, seguidos de encaminhamentos e sugestões para que cada diocese, paróquia e comunidade podem implementá-los.

PALAVRA, PÃO, CARIDADE E MISSÃO

A primeiro desses pilares é a Palavra, que engloba desde a iniciação à vida cristã à animação bíblica da pastoral, conduzindo as pessoas ao encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo, formando, assim, verdadeiros discípulos. O segundo pilar é o “pão”, que diz respeito à liturgia e espiritualidade, uma novidade em relação às diretrizes anteriores. “Para que nós celebremos o mistério pascal como uma espiritualidade profunda que conduz à santidade”, explicou Dom Leomar.

A caridade, serviço à vida plena, é o terceiro pilar proposto pelo documento. “Sabemos quantas organizações caritativas, de promoção da vida humana e transformação da realidade pelas quais a Igreja tem se empenhado”, acrescentou o Bispo.

“O quarto pilar é a ação missionária, para que essa casa tenha as portas abertas para que outras pessoas possam entrar e possamos sair ao encontro do outro”, ressaltou Dom Leomar.

TESTEMUNHAS DE CRISTO

Ainda de acordo com Dom Leomar, as DGAE insistem na formação de comunidades eclesiais missionárias, “em que as pessoas vivam em torno da palavra, se convertam e testemunhem em uma sociedade cada vez mais plural o que realmente o Cristo Pede para a sua Igreja”.

“Esperamos encontrar caminhos que tornem o Brasil mais discípulo e missionário. A maior preocupação não é com o número de cristãos, mas com a qualidade do testemunho desses cristãos onde estão”, completou o Bispo.

Diariamente, acompanhe os detalhes sobre a 57ª Assembleia Geral da CNBB no site do jornal O SÃO PAULO e nos noticiários da rádio 9 de Julho.  

LEIA TAMBÉM

Cardeal Scherer: ‘O nosso futuro é evangelizar as cidades’

Assembleia da CNBB: Deus na cidade

(Com informações da CNBB)

Comente

Páginas

Para pesquisar, digite abaixo e tecle enter.