VATICANO

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Angelus: ‘A compaixão é a chave da vida cristã’

Por Flavio Rogério Lopes
18 de julho de 2019

Nesse episódio, Jesus é interrogado por um doutor da lei sobre o que é necessário para herdar a vida eterna
 

O Papa Francisco, no domingo, 14, dedicou a alocução que antecede a oração do Angelus à parábola do Bom Samaritano, proposta da liturgia do XV Domingo do Tempo Comum. Nesse episódio, Jesus é interrogado por um doutor da lei sobre o que é necessário para herdar a vida eterna.

“Ele nos faz entender que não somos nós, com base nos nossos critérios, que definimos quem é o próximo e quem não é, mas é a pessoa em situação de necessidade que deve poder reconhecer quem é o seu próximo, isto é, quem usou de misericórdia para com ele”, prosseguiu o Papa.

“Ser capazes de sentir compaixão: esta é a chave. Esta é a nossa chave. Se diante de uma pessoa necessitada você não sente compaixão, o seu coração não se comove, significa que algo não funciona. Fique atento, estejamos atentos. Não nos deixemos levar pela insensibilidade egoísta. A capacidade de compaixão tornou-se a medida do cristão, ou melhor, do ensinamento de Jesus”, acrescenou.

O Pontífice tomou o exemplo dos moradores de rua e de como nos comportamos diante de alguém caído no chão. “Pergunte-se se o seu coração não endureceu, se não se tornou gelo. (...) A misericórdia diante de uma vida humana na situação de necessidade é a verdadeira face do amor.” “Que a Virgem Maria nos ajude a compreender e, sobretudo, a viver sempre mais o elo indissolúvel que existe entre o amor a Deus, nosso Pai, e o amor concreto e generoso pelos nossos irmãos, e nos dê a graça de ter e crescer na compaixão”, concluiu o Papa.

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