Espiritualidade

Três lições do Natal

No Natal, comemoramos o acontecimento mais importante da história da humanidade, desde a criação do mundo: a chegada de Jesus, que instaura uma nova etapa na vida deste mundo. A partir do Natal, temos um Deus que se fez um de nós. Jesus é um Deus muito próximo de cada um, nosso irmão, nosso melhor amigo, que nasceu dentro de uma família como nós.
Jesus é um Menino especial, porque, desde que nasceu, por ser uma Pessoa Divina, tem a natureza divina e a natureza humana completas. Portanto, como homem, tem coração e sentimentos: conhece os impulsos do nosso coração e é sensível às nossas necessidades. Aprendeu a ler e escrever, foi aprendiz de carpintaria e trabalhou duro até os 30 anos numa pequena aldeia da Palestina. E, por amor, entregou a sua vida na cruz, para salvar-nos dos nossos pecados. Como Deus, Jesus nos conhece por dentro, escuta as nossas orações, está disposto a nos perdoar e a ajudar em todas as nossas necessidades.
Jesus é o único amigo de verdade que temos em nossas vidas. Você e eu não teremos alguém sempre do nosso lado até o fim das nossas vidas e depois para sempre no Céu. 
No Natal, nós somos convidados a nos preparar para receber Jesus em nossas casas e em nossas vidas. Podemos conversar com Ele, contar-lhe as nossas coisas, pedir ajuda em nossas necessidades.
Há alguns anos, o Papa Francisco recomendou-nos duas coisas para preparar o Natal. A primeira é que em todos os lares cristãos as famílias montassem um presépio: na sua simplicidade, o presépio nos ajuda a meditar e a centrar nossa atenção na chegada de Cristo. A segunda recomendação é a de que não colocássemos a nossa alegria nos presentes, especialmente caros e sofisticados, mas que experimentássemos a alegria de um gesto de caridade, de atenção, de carinho com as pessoas. 
Queremos aprender a lição mais importante: o Natal é, sobretudo, Jesus. Por isso, o resumo e o ensinamento mais característico do Natal e da vida de Jesus é saber amar. Amar de verdade, com obras de compreensão, de serviço e de perdão.
Compreender significa conhecer a situação dos outros. Conversar, perguntar sobre aquilo que a pessoa gosta de falar. Interessar-se, ler sobre o seu tema preferido, para poder manter uma conversa agradável.
Servir: dar exemplo nas mil e uma tarefas de ordem e de limpeza da casa, nos trabalhos mais pesados, que são, com frequência, os mais necessários. Antecipar-se às necessidades das pessoas de casa: não esperar que nos peçam, que nos implorem, que tenham de nos cobrar a nossa parte no serviço. 
Devemos perdoar, porque Deus nos perdoou muito mais. Que bom saber que Deus perdoa de verdade! Que sorte imensa temos nós, católicos, por este tesouro inestimável da Confissão! Assim como nos sentimos restituídos e reconfortados com o perdão de Deus, também os outros sentirão a mesma paz e alegria, se nós os perdoarmos de verdade.

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