A Roberta Freitas, do bairro Vila Buarque, deve receber muitas das tais “correntes de oração” e quer saber se é válido fazê-las.

Roberta, orar sempre é importante. Devemos dialogar com nosso Pai do céu sempre. E, nesse diálogo, podemos pedir, agradecer, louvar, pedir perdão, suplicar por nós, por quem amamos e por quem somos obrigados a orar. 

Eu acho bonito quando, num grupo de oração, numa comunidade, as pessoas oram umas pelas outras. Isso é bonito e é preciso que aconteça sempre. Jesus nos aconselha a orar a sós e a nos unirmos em oração, garantindo que está presente lá onde dois ou mais se reúnem em seu nome.

É preciso, porém, que evitemos aquilo que é chamado de “corrente de oração”, pela qual as pessoas multiplicam cópias de orações e ameaçam quem quebrar essas “correntes”. E se você observar os textos dessas “preces”, verá que muitos deles apelam mais para a sua  multiplicação do que na confiança em Deus, muito mais na confiança pessoal de quem reza do que no poder de Deus. Uma prece que começa assim: “Eu quero, eu posso, eu faço” é muito mais uma autossugestão do que um entregar-se nas mãos de Deus.

Roberta, oremos uns pelos outros, confiemo-nos juntos à misericórdia de Deus. Essa é a oração que nos aproxima de Deus e nos aproxima verdadeiramente uns dos outros. Fique com Deus.

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