Saúde

Começa a campanha de vacinação contra o sarampo e a poliomielite

Na segunda, 6, teve início a campanha nacional de vacinação contra a poliomielite e o sarampo, que vai até o 31 de agosto – sendo o dia 18 o “Dia D” de mobilização, no qual os mais de 36 mil postos de vacinação do País estarão ofertando as vacinas. A iniciativa tem por objetivos vacinar quem nunca tomou a vacina, completar todo o esquema de vacinação de quem não tomou as vacinas, e dar uma dose de reforço para quem já se vacinou completamente. 

Crianças entre 1 e 5 anos podem ser levadas aos postos de saúde para receberem a vacina, independentemente de já terem ou não tomado o imunizante. A expectativa do Ministério da Saúde é vacinar as 11,2 milhões de crianças, sendo a meta vacinar ao menos 95% delas. 

Em nota, o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, afirmou: “A cobertura vacinal elevada faz a doença desaparecer. E é por isso que devemos continuar vacinando nossos filhos, para manter essas doenças longe do Brasil.” 

O sarampo, doença viral altamente contagiosa, é transmitido de maneira semelhante à gripe: de pessoa para pessoa, por meio de tosse e de secreções. Os sintomas comuns incluem irritação nos olhos, corrimento no nariz, manchas brancas na parte interior da bochecha e mal-estar, tosse persistente e manchas vermelhas na pele. Apesar de não haver tratamento específico para a doença, a vacina está disponível o ano inteiro em todos os postos de saúde. Em 2018, o Brasil teve 822 casos confirmados de sarampo. 

 A poliomielite foi erradicada do território nacional em 1994. No entanto, como alertou a Organização Mundial da Saúde, os casos da doença aumentaram em outros países e, segundo o Ministério da Saúde, 312 municípios brasileiros estão com baixa cobertura para a vacina. Enquanto a recomendação internacional para o controle da doença é de que pelo 95% das crianças sejam vacinadas, a média nacional é de 77%. 

No País, segundo o Ministério da Saúde, são distribuídas anualmente em torno de 300 milhões de doses de vacina. Para a campanha de 2018, foram adquiridas 28,3 milhões de doses, que tiveram um custo total de R$ 160,7 milhões. 

 
(Com informações do portal G1 e Minstério da Saúde)
 
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