Sínodo Arquidiocesano

Na dinâmica da paróquia em sínodo!

Nesta etapa do sínodo, cada comunidade paroquial da Arquidiocese de São Paulo está se reunindo por meio de seus grupos pastorais que vão se multiplicando para que, iluminada pela Palavra de Deus e pelos ensinamentos da Igreja, possa fazer uma detalhada “radiografia” de sua vida de fé e de sua ação pastoral-missionária no lugar em que está instituída.

Este é o momento do VER a realidade eclesial paroquial como está, sem mascará-la, para que, em missão, a própria paróquia possa crescer em comunhão, conversão e renovação pastoral. 

Assim, já começam a surgir frutos que brotam das reflexões dos grupos paroquiais sinodais e que chegam como “saudáveis inquietações”.

É o primeiro momento, no qual a comunidade coloca-se, docilmente, à escuta do Espírito Santo e deixa-se interpelar por Ele. É o primeiro momento, no qual a comunidade é conduzida pelo Espírito a “Ver” e “Sentir” a realidade dela mesma e a realidade na qual está inserida. Essa dinâmica causa, sem dúvidas, inúmeras inquietações.

O texto bíblico que muito nos auxilia nesta etapa é o do profeta Ezequiel (37, 1-14). O Profeta foi desinstalado de si próprio, do lugar onde estava, e conduzido pelo Espírito à realidade do Povo de Deus daquele momento, para que, em missão, vitalizasse a casa de Israel que estava totalmente inerte, desmotivada, sentido-se como que “ossos secos”, sem vida para testemunhar o Deus verdadeiro. 

A paróquia, como o profeta Ezequiel, é chamada pelo Espírito a desinstalar-se de si mesma, da sua cotidianidade, da sua rotina, para perguntar se está desmotivada, inerte, sentindo-se como que “ossos secos”, a fim de que possa vitalizar-se com a força do Espírito Santo e ser testemunha da alegria do Evangelho de Jesus à realidade na qual ela tem a missão de ser “sinal visível” da presença de Deus.

As inquietações são saudáveis à medida em que buscamos encará-las com serenidade e, no exercício da corresponsabilidade batismal, cresçamos na consciência de que a nossa missão é evangelizar bem e que a conversão pastoral é o caminho necessário para este objetivo.

É o momento de perguntarmos: 

  1. Nossa Paróquia é uma comunidade em estado permanente de missão?
  2. Como ela está realizando a iniciação à vida cristã?
  3. Como está agindo pastoralmente com aqueles que se afastaram do convívio comunitário?
  4. Como vai a sua vida celebrativa e litúrgica?
  5. Ela está vivendo a opção preferencial pelos pobres e excluídos, pelos jovens, pelas crianças, pelos trabalhadores, pelos desempregados, pelos imigrantes, pelas famílias?

Que o Espírito Santo nos dê coragem, ardor missionário e santa audácia para renovarmos a vida e a missão da nossa Igreja em São Paulo.

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