Comportamento

2017: Balanço Final

Aproxima-se 2018. Dia 1º de Janeiro amanhecerá com o mesmo sol, mas no calendário do coração há alguma coisa de diferente. Um novo ano. Um recomeçar... Assim se deverá abrir os olhos pela manhã. Olhar como se tudo estivesse a mesma coisa pode ser indício de desânimo. Será que não estamos muito antecipados falando disso em novembro? Penso que não, pois está na hora de fazer o balanço de final de ano e estabelecer objetivos. Não é questão para angustiarse, mas, simplesmente programar-se para começar bem. 

Inicialmente, se deve fazer um exame sincero do que aconteceu e de como estamos em 2017. Agradecer e alegrar-se com as coisas boas que aconteceram é importantíssimo. Uma avaliação sem pessimismos, sem querer encontrar culpados ou falsas justificativas que nos desculpem. Olhar para o que aconteceu para compreender e lançar-se para o próximo ano de espírito renovado. Evidentemente, cada um terá sua “história 2017”. Contudo, gostaria de pedir permissão ao caro leitor para deixar cinco pontos que podem colaborar para essa avaliação, respeitada a aplicação personalizada. 

Primeiro aspecto: como está o seu sono? Exatamente isto: o sono. Foi um ano de sono adequado, horas suficientes, ou agitado, com saldo no vermelho. Dormir bem é condição de saúde para podermos nos apresentar para qualquer atividade cotidiana com capacidade e determinação. É um cuidado diário a se levar em consideração. Também na linha dos cuidados diários, segue o segundo item:  alimentação. Você tem preservado de modo disciplinar, pelo menos, três refeições por dia? Respeita os horários, o local onde faz as refeições e a qualidade dos alimentos? Somos muito do que comemos e como oferecemos a nutrição para o corpo. Disso resultará o sono mais adequado, disposição para trabalho, melhor convivência social (em família ou entre amigos), além de prevenir várias doenças. 

Em frente...Terceiro item: trabalho. Como foi e como está o seu ritmo de trabalho? Trabalho não é somente emprego (trabalho remunerado), mas todas as atividades que você realiza profissionalmente ou em casa, que exigem esforço e dedicação com periodicidade frequente. Você tem equilibrado esse horário ao longo de seu dia? Será que não está trabalhando demais, levando com frequência assuntos para casa que deveriam ficar lá fora? Compromete os feriados e fins de semana, prejudicando não só você, mas toda família? Gosta do que faz? Emprenha-se em progredir? Ou empurra com a “barriga”, faltando, ou se omitindo nas obrigações? Avaliou por que está ou por quem está trabalhando? Entende que o trabalho domiciliar pode e deve ser considerado tão importante e valorizado quanto o profissional? 

E quem trabalha deve estar em forma, portanto, no quarto item, vem a necessidade de verificar os exercícios. Isso não significa uma preparação para uma olimpíada, própria de atletas que se dedicam a este fim. Aqui, questiona-se sobre o sedentarismo, que com o passar dos anos vai levando a cansaço e acomodação. O corpo e a mente necessitam de exercício regular. Se não é possível diário, ao menos três vezes por semana, numa modalidade que quase todos são capazes de realizar, como caminhadas. Exercícios específicos, com metas exigentes, merecem uma atenção particular aos cuidados da saúde. Mas, é fundamental, como nos fala o Papa Francisco, “sair da poltrona”.

Concluímos com um item, o quinto, que está muito esquecido nos tempos atuais: lazer. Dedicar-se a uma atividade que o agrada, pelo menos num período da semana, é muito significativo para manter o ânimo com otimismo. Necessitamos fazer alguma coisa que nos agrade e que nos traga satisfação. E a resposta é muito pessoal. Dependendo do lazer, este poderá ser frequente em breves períodos, mas, no cotidiano apertado, torna-se difícil. Não deixe, porém, que passe uma semana sem dedicar-se a ele. 

Avalie como esses itens andaram em 2017 e o que procurará propor a si mesmo para 2018. Como resultante, não deixe de considerar que todos esses cuidados (que podem merecer uma atenção médica em algumas condições) devem conduzir a nossa pessoa a olhar para frente na sua plenitude, que transcende o calendário, e nos eleva à felicidade. Mas, esse é um outro item...para outra vez. 

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