Sedentarismo também causa constipação
Médicos e pacientes caracterizam a constipação de maneira diferente. Os médicos, tradicionalmente, definem a constipação como menos de três evacuações por semana. Em contraponto a isso, os pacientes usam termos como desconforto abdominal, distensão abdominal, esforço durante movimentos intestinais ou sensação de evacuação incompleta.
Os chamados critérios de Roma uniram os dois pontos de vista e definiram a constipação como esforço para evacuar, fezes endurecidas, sensação de evacuação incompleta e ou menos de três evacuações por semana. Tendo dois ou mais sintomas já há diagnóstico de constipação. Para definir diarreia crônica, é preciso ter tido os sintomas por três meses nos últimos 12 meses.
Os fatores de risco para seu aparecimento incluem sexo feminino, sedentarismo, baixo nível educacional e social, uso de medicamentos e depressão. A avaliação de um paciente constipado depende do nível de preocupação e se os sintomas iniciaram de forma abrupta, além de sua evolução.
Algumas ações são importantes: modificação de estilo de vida e, principalmente, de alimentação, com prática de atividade física, aumento da ingestão hídrica e de fibras. Uso de laxativos e supositórios também pode ajudar. Em alguns casos, é necessário usar enema, mas somente com prescrição médica. Importante avisar seu médico caso haja alternância de diarreia com constipação, pois isso pode demandar uma investigação mais profunda.