Sínodo Arquidiocesano

‘Novo ânimo de ser Igreja’ é o que o Espírito Santo pede a todos nós!

O sínodo arquidiocesano avança no seu caminho, iniciando agora um momento de muita importância para que a Igreja Particular de São Paulo, a partir das paróquias, enxergue profundamente a sua realidade religiosa, pastoral e evangelizadora. 

É o momento da realização da pesquisa de campo nos territórios paroquiais, da colhida de dados sobre os serviços das paróquias e sua ação pastoral, do aprofundamento da reflexão em grupos sobre os propósitos do sínodo arquidiocesano, para que se realizem, a partir de meados de outubro até novembro deste ano, as assembleias paroquiais do sínodo. Estejamos atentos para tudo isto!

À escuta do Espírito Santo, a interpelação é única: que tenhamos um novo ânimo de ser Igreja, uma Igreja “em saída”, toda ela missionária, vigorosa na sua ação pastoral e notável no seu testemunho de vida e fé na cidade de São Paulo. 

O “novo ânimo de ser Igreja” requer que despertemos para a corresponsabilidade de todos em nos comprometer e realizar o mandato do Senhor: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa-Nova a toda criatura” (Mc 16,15). 

Na corresponsabilidade de discípulos-missionários de Jesus, não podemos deixar fazer prevalecer a nossa vontade pessoal de querer “ser Igreja”, mas, sim, a de responder, com fé, às exigências do Evangelho de crescer “em comunhão, conversão e contínua renovação pastoral e missionária”. 

O Espírito, pelo sínodo arquidiocesano, quer nos dar uma “sacudida salutar”, a fim de que assumamos a corresponsabilidade cristã de batizados e sejamos fermento de Deus no meio da cidade, anunciando o seu plano de amor a todos que nela habitam. 

Por isso que, nesta etapa do sínodo arquidiocesano, muito perguntamos sobre a comunidade paroquial que somos, pois ela é, na expressão local e concreta, aquilo que a Igreja é no seu todo. É nela que a Igreja manifesta de maneira próxima e perceptível sua vida e sua missão; ela é uma comunidade organizada de batizados, de bens espirituais, simbólicos e materiais, de organizações e iniciativas que fazem a Igreja acontecer num determinado espaço e contexto. Se a paróquia vai bem, a Arquidiocese vai bem, pois é a partir dela que se irradia o ardor missionário e evangelizador na cidade. 

Se o Espírito Santo nos chama a ter um “novo ânimo de ser Igreja”, então, com coragem evangélica, perguntemos seriamente: como está a paróquia que somos? Quais as necessidades e desafios que encontramos? O que percebemos de imediato, o que devemos manter e o que devemos também mudar para que nossa comunidade seja sinal da presença de Deus no lugar em que estamos? Quais os avanços e retrocessos que tivemos? No que precisamos trabalhar para que a nossa comunidade paroquial seja irradiadora de espiritualidade saudável por meio da celebração dos sacramentos e da vida em oração; seja transmissora da fé pela Catequese e de outras iniciativas; para que a nossa ação pastoral social não seja entendida como uma ONG, mas sim como a ação do Cristo, Bom Pastor? 

Não fiquemos à margem deste “caminho” que o Espírito está nos indicando para percorrer. 

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