No calor, o corpo perde mais líquido por causa do suor. Com isso, aumenta a possibilidade de desidratação. Desse modo, é importante manter o corpo sempre bem hidratado, em especial nesta época do ano

A desidratação normalmente ocorre porque o corpo usa ou perde mais líquido do que o ingerido. Não ocorrendo a reposição adequada de água, o organismo pode ter uma série de dificuldades para realizar suas funções normais.

De acordo com a gastroenterologista Maira Marzinotto, a desidratação pode ser dividida em três tipos:

Isotônica: Esse tipo de desidratação é decorrente da perda de volume sanguíneo (após um quadro de diarreia, por exemplo). O termo isotônica significa que há perda de água e sais minerais na mesma proporção.

Hipertônica: É a desidratação com perda de água e aumento do sódio no sangue.

Hipotônica: Está relacionada à perda de sal e consequente diminuição do sódio no sangue. Esse quadro geralmente é causado pelo uso abusivo de diuréticos.

Os sinais mais comuns de uma pessoa com desidratação são: olhos fundos; ausência de lágrimas; boca e língua secas; ter muita sede e beber água ou outro líquido muito rápido; diminuição da quantidade de urina; afundamento da moleira (em bebês); desmaios ou tonturas; e cansaço.

Para prevenir a doença, é recomendado ingerir quantidades extras de água em eventos com possível aumento da sudorese. Atletas e trabalhadores devem repor os líquidos em uma taxa que é igual à perda. É importante evitar exercício e exposição durante os dias de calor intenso; diminuir o consumo de álcool, especialmente quando o clima está quente, uma vez que o álcool aumenta a perda de líquido pela urina; usar roupas de cores claras e soltas se estiver ao ar livre; não permanecer o tempo inteiro no sol, procurar uma sombra pra refrescar-se.

Algumas medidas caseiras como consumo de isotônicos e picolés feitos de sucos de frutas ou bebidas isotônicas também podem oferecer auxílio nos casos de desidratação leve.

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