Cultura

15h17 – Trem para Paris

Pessoas comuns podem ter gestos de heróis. No dia 21 de agosto de 2015, um terrorista entrou no trem das 15h17 para Paris, armado com um fuzil, uma pistola e uma faca, bem como grande quantidade de munição. O homem decidiu abrir fogo contra os passageiros, mas foi interrompido por um deles, francês, que tentou desarmá-lo. Um segundo passageiro, o franco-americano Mark Moogalian, veio em socorro ao primeiro e conseguiu retirar o fuzil das mãos do terrorista, que no entanto ainda tinha sua pistola. Mark foi então baleado nas costas e caiu. O terrorista conseguiu retomar seu fuzil e pretendia continuar seus planos. Entretanto, quando ele tentou abrir fogo sua arma falhou. Naquele exato momento, três passageiros norte-americanos e um britânico intervieram e, numa luta corpo a corpo com o terrorista, conseguiram desarmá-lo e evitar um provável massacre.

O filme “15h17 – Trem para Paris” conta a história dos três norte-americanos que participaram deste ato heroico e como eles intervieram para salvar os outros passageiros. Os papéis dos três protagonistas não são interpretados por atores, mas por eles mesmos. O contraste entre os eventos do atentado terrorista e a vida absolutamente normal dos três heróis – tão normal que boa parte do filme se torna entediante – deve ser o que quis mostrar o Diretor, Clint Eastwood. O espectador sai do cinema convencido de que pessoas absolutamente comuns como ele mesmo são capazes de atos heroicos.

O filme estreou nos cinemas do Brasil na quinta-feira, 8.
 

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