Cristãos na Nigéria: ‘corremos o risco de extermínio’

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18 de janeiro de 2020

A Igreja na Nigéria faz um forte apelo contra a violência anticristã vivida no país africano. Em um vídeo enviado à Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre, o Sacerdote nigeriano Joseph Bature Fidelis, denuncia a perseguição vivida pelos cristãos nigerianos. “Nós, cristãos na Nigéria, somos realmente perseguidos. Todos os dias nossos irmãos são mortos nas ruas”, afirmou.

Padre Fidelis manifestou sua dor e preocupação pelos cristãos de seu país e pelos quatro seminaristas do Seminário Maior Bom Pastor, em Kaduna, sequestrados, no último dia 8, por pessoas ainda não identificadas. Os seminaristas são Pius Kanwai, 19, Peter Umenukor, 23, Stephen Amos, 23, e Michael Nnadi, 18.

Segundo a Polícia local, o ataque durou cerca de meia hora. Os bandidos invadiram a casa de formação e tiveram acesso ao dormitório que abriga 268 estudantes.

EXECUÇÃO NO NATAL

A onda de violência teve início em 26 de dezembro de 2019, com a divulgação de um vídeo com a execução brutal de dez cristãos, reivindicada pelo Estado Islâmico da Província da África Ocidental.

“Desde então a situação se deteriorou”, denunciou o Padre Joseph, fazendo um forte apelo: “Peço ao governo da Itália, país onde estudei, e a todos os governos europeus para que pressionem o nosso governo a fazer algo para nos defender”.  

O sequestro de membros da Igreja com o objetivo de extorsão se tornou uma triste realidade na Nigéria, mesmo após a Conferência Episcopal local ter proibido o pagamento de resgates pela libertação de padres, religiosos e seminaristas sequestrados.

HITÓRICO DE MORTES

A Nigéria e outros países africanos têm sido palco de perseguições contra cristãos e assassinatos de religiosos. Segundo a Agência Fides, após oito anos consecutivos em que o número mais elevado de missionários assassinados foi registrado na América, a partir de 2018 tem sido a África a ocupar o primeiro lugar nesta classificação.

As agências humanitárias informam que somente na Nigéria pelo menos 30 mil civis foram mortos e 30 milhões foram deslocados desde o início da ofensiva jihadista em 2009.

‘AGENTES DAS TREVAS’

Após os assassinatos dos cristãos no Natal, o presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, muçulmano, exortou a população a não cair na armadilha de se deixar dividir entre muçulmanos e cristãos por “assassinos de massa, sem consciência, sem Deus, que maculam o nome do Islã com suas atrocidades”. “Esses agentes das trevas são inimigos de nossa comum humanidade e não pouparão nenhuma vítima, sejam muçulmanos ou cristãos”, acrescentou o mandatário.

Os cristãos lamentaram várias vezes a falta de ação do governo local para garantir a segurança e prevenir a violência contínua e massacres anticristãos.

Segundo Padre Fidelis, são necessários o apoio e a ação dos governos europeus. “Caso contrário, corremos o risco de extermínio. O nosso povo sofre muito. Por favor, ajude-nos. Não fiquem calados diante deste imenso extermínio que está ocorrendo em silêncio”, afirmou o Sacerdote.

APELO DO PAPA

O Papa Francisco manifestou sua dor pelos “episódios de violência contra pessoas inocentes, entre as quais muitos cristãos perseguidos e mortos pela sua fidelidade ao Evangelho”. Durante seu discurso ao Corpo Diplomático, no dia 9, o Pontífice exortou a comunidade internacional a apoiar os esforços que estes países estão a fazer na luta para derrotar o flagelo do terrorismo, que está a cobrir de sangue partes cada vez mais extensas da África, bem como outras regiões do mundo.

“É necessário que se implementem estratégias que incluam intervenções não só no campo da segurança, mas também na redução da pobreza, na melhoria do sistema de saúde, no desenvolvimento e na assistência humanitária, na promoção da boa governança e dos direitos civis. Tais são os pilares dum real desenvolvimento social”, ressaltou o Santo Padre.

(Com informações de Vatican News, Agencia Fides e SIR)

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Bispo alerta para onda de violência fora de controle em Moçambique

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08 de novembro de 2019

O Bispo da Diocese de Pemba, em Moçambique, Dom Luís Fernando Lisboa, definiu como fora de controle a situação do norte do país africano, onde têm ocorrido inúmeros ataques violentos de autoria ainda desconhecida.

Em entrevista à Rádio Vaticano, o prelado brasileiro, que pastoreia a Igreja em Pemba desde 2013, afirmou que, ainda que existam iniciativas das forças de segurança de Moçambique no local em resposta a uma série de ataques contra a população, a situação está descontrolada.

Dom Luís Fernando acrescentou que “alguns teimam” em dizer que a situação está sob controle, mas “não é verdade”. Ele destacou, ainda, que o sentimento de medo da população é evidente. Os campos agrícolas estão ficando abandonados e, como consequência disso, já se fala em fome nessa região de Moçambique.

“Tenho visitado as comunidades e sinto que algo muito triste vai acontecer. Haverá fome em Cabo Delgado porque nas regiões onde estão acontecendo os ataques as pessoas não estão mais trabalhando nos campos por medo”, diz Dom Fernando.

ATAQUES

O Bispo relatou que uma sucessão de ataques teve início há cerca de dois anos, sendo que  não se sabe quem são os responsáveis pela onda de violência.

Para Dom Luís Fernando, “a verdade é que o inimigo não tem rosto”. Apesar das iniciativas e da presença na região de pessoas das forças de segurança, “os ataques continuam de uma forma violenta. Queimam casas, as pessoas ficam sem moradia. Matam pessoas inocentes, pessoas que trabalham na agricultura. Ultimamente estão atacando veículos do transporte público, uma tristeza muito grande”, disse ainda.

POSSÍVEIS AUTORES

Há uma crescente convicção de que a região norte de Moçambique está na mira de grupos extremistas “jihadistas”. Em setembro, o grupo Estado Islâmico (EI) tinha reivindicado pela primeira vez um ataque a uma “vila cristã”.

Em uma mensagem publicada na internet no dia 26 de setembro, os extremistas se referem ao ataque ao “posto do exército moçambicano” ocorrido dias antes em Mbau. Um jornal local, a Carta de Moçambique, descreveu um “cenário de terror” e de “desespero total”, com Mbau transformada, depois do ataque, em uma aldeia fantasma.

Antes de Mbau foram registrados ataques também em Quitejaro e Cobre. No comunicado publicado na internet, Quiterajo foi classificada pelo EI como “vila cristã”. Disseram que “os soldados do califado” deixaram muitos mortos nessa ação militar. Anteriormente, em quatro de junho, o EI tinha reivindicado outro ataque no norte do país.

MEDO E INCERTEZA

Desde outubro de 2017 a região de Cabo Delgado tem sido palco de diversos ataques extremamente violentos. Calcula-se que já tenham morrido cerca 300 pessoas nesses ataques. Eles visam especialmente regiões relativamente isoladas, havendo o registro de aldeias praticamente destruídas.

Em agosto, o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo, fez uma visita missionária a Pemba, para acompanhar o trabalho dos missionários brasileiros mantidos pelo Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Nessa ocasião, Dom Odilo relatou que chegou a passar por povoados que haviam sofrido ataques recentemente. “Vimos os barracos queimados e os rastros de destruição”, chamou a atenção o Cardeal, destacando o clima de incerteza e medo da população, em um país onde sempre houve uma convivência pacífica e harmoniosa entre cristãos e muçulmanos. Por essa razão, existe a suspeita de que se trate de uma ação de extremistas islâmicos possivelmente vindos da Tanzânia. Outra desconfiança é de que os ataques sejam motivados por grupos interessados nas terras da região, onde recentemente foram encontradas riquezas minerais. Contudo, ainda não foram encontrados rastros dos autores. 

HISTÓRICO DE CONFLITOS

O povo moçambicano vive esse novo drama pouco tempo após o processo de reconciliação do país, que viveu uma guerra civil por décadas.

Ex-colônia de Portugal, Moçambique obteve a independência em 1975, após quase dez anos de conflito. Contudo, explodiu uma guerra civil entre as forças governamentais (Frelimo), e o movimento rebelde da oposição (Renamo). Nos 16 anos de combates morreram um milhão de pessoas, algumas de fome e milhares por ferimentos ou mutilações causadas por explosões de minas. Cerca de milhões de cidadãos foram obrigados a fugir de suas casas.

A guerra civil terminou oficialmente em 4 de outubro de 1992, em Roma, com a assinatura do Acordo Geral de Paz, pelo então presidente da república Joaquim Chissano e Afonso Dhlakama, então presidente da Renamo.

Em agosto deste ano, foi assinado um novo acordo no Parque Nacional da Gorongosa para pôr fim à violência que não tinha diminuído apesar do acordo anterior. Tal acordo foi firmado às vésperas visita do Papa Francisco ao país, realizada em setembro, na qual ele fez um forte apelo à esperança, paz e reconciliação.

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Violência cresce na região africana do Sahel

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23 de setembro de 2019

A Catholic Relief Services (CRS), instituição católica norte-americana de ajuda humanitária, aponta um crescimento da violência e do deslocamento forçado de pessoas no Sahel, a vasta área no continente africano, ao sul do deserto do Saara e ao norte da savana, que vai do Senegal ao Sudão.
Em 2018, aproximadamente 320 mil pessoas em Burkina Faso, Máli e Níger foram forçadas a deixar as suas casas. Burkina Faso, em particular, teve um crescimento de quatro vezes no número de pessoas nessa situação desde o início de 2019.
“O aumento de ataques violentos tem sido devastador a muitas famílias”, disse Jennifer Overton, diretora regional da África Ocidental da CRS, no dia 12. “As pessoas lutam não apenas para manter as suas famílias juntas e seguras, mas, também, para suprir as suas necessidades básicas, como comida e abrigo.”
Tensões étnicas na região, bem como ameaças de grupos extremistas, como a Al-Qaeda, cresceram bastante nos últimos meses, bem como os ataques terroristas, que têm aumentado desde 2015. A agência France-Presse relata que aproximadamente 400 pessoas foram mortas por esse motivo na região nos últimos quatro anos.
A CRS trabalha na área para atender às necessidades básicas das pessoas forçadas a abandonar suas casas. São oferecidos a elas água potável, serviços sanitários e médicos, comida, abrigo e  educação.
“A saída para impedir o crescimento da violência é uma atenção urgente da comunidade internacional para a região”, concluiu Jennifer.


Fontes: National Catholic Register/ Catholic Relief Services

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‘Militares, não disparem contra o povo’, apela Bispo venezuelano

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04 de março de 2019

“A todos os que têm autoridade militar ou policial: não disparem contra o povo, não ergam a voz contra o povo, não esqueçam que vocês também são povo e isso significa muito para vocês; pensem também em suas famílias, vizinhos e amigos que estão sofrendo, não deixem de sentir-se povo. Respeitem, protejam e dignifiquem o povo da Venezuela.”

Esse foi o apelo do Bispo de San Cristóbal, Dom Mario Moronta, aos militares e policiais venezuelanos, em uma mensagem difundida no sábado, 23, quando a ajuda humanitária enviada ao País tentou cruzar as fronteiras.

Alimentos e remédios tornaram-se produtos de luxo no País. A população, que passa fome, revira o lixo em busca do que comer. A inflação se mede em milhões por cento ao ano, e o salário mensal de um trabalhador venezuelano é o preço de um quilo de carne no Brasil. Os venezuelanos estão cada vez mais magros, literalmente morrendo de fome. A violência está completamente fora de controle e a população é refém de criminosos e de milícias paramilitares aliadas ao governo de Maduro.

Nesse contexto, alguns países, entre eles o Brasil e os Estados Unidos, organizaram uma ajuda humanitária, com alimentos e remédios, enviada ao País por caminhões que cruzariam as fronteiras com os países vizinhos. Mas a entrada da ajuda foi bloqueada por ordem do presidente “de fato” Nicolás Maduro, que a considera o prelúdio de uma invasão.

Desesperada, a população entrou em conflito com as forças armadas venezuelanas para tentar permitir que a ajuda pudesse entrar no País. No confronto, duas pessoas foram mortas e 300 ficaram feridas. Dois caminhões de ajuda foram queimados e o governo de Maduro celebrou a “vitória” de ter impedido a entrada dos alimentos e remédios: “Hoje se consolida a vitória (...), não passou nenhum caminhãozinho de ajuda humanitária”, afirmou o governista Diosdado Cabello.

As forças armadas permanecem o último bastião do poder de Nicolás Maduro, mas alguns sinais sugerem que esse apoio pode não durar: em menos de dois dias, 156 militares e policiais desertaram do governo de Nicolás Maduro e ingressaram na Colômbia; o presidente interino e principal líder da oposição, Juan Guaidó, prometeu uma anistia aos militares que romperem com Maduro.

“É inaceitável que os que deveriam estar cuidando de tudo o que afeta o bem-estar do povo tenham incendiado as cargas que são o símbolo da ajuda humanitária de outros países, bem como do esforço de muitos homens e mulheres da Venezuela. Isso não é apenas um pecado de imoralidade, mas um ato de inumanidade do qual terão que prestar contas diante de Deus”, afirmou Dom Mario aos militares em sua mensagem.

Fontes: ACI/ El Comercio/ Le Figaro/ RTL
 

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Número de feminicídios sobe 26,6% no Estado de São Paulo

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10 de janeiro de 2019

Dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo revelam que em 2018 o número de feminicídios no estado cresceu 26,6%: de janeiro a novembro do ano passado, foram registrados 119 casos, ante 94 no mesmo período de 2017.

De acordo com um levantamento feito pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP), em 45% dos casos, o crime foi cometido pelo ex-companheiro da mulher agredida depois de ele não ter aceitado o fim do relacionamento.

O MP-SP também analisou 364 denúncias de tentativas de feminicídios e feminicídios consumados entre março de 2016 e março de 2017 e constatou que duas em cada três vítimas foram mortas dentro de casa. Segundo o estudo, 96% das vítimas não tinham registrado boletim de ocorrência nem eram beneficiadas por medidas protetivas para manter os ex-companheiros afastados.

Em todo o País, as mulheres vítimas de violência ou pessoas próximas que tenham testemunhado agressões contra as mulheres podem fazer a denúncia por meio do telefone 180 ou pelo e-mail ligue180@spm. gov.br. O serviço é gratuito e funciona 24 horas todos os dias, inclusive aos finais de semana.

Fontes: G1 e Governo Federal
 

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Papa: convencer povos e seus líderes da inutilidade dos conflitos armados

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13 de dezembro de 2018

O Papa Francisco recebeu em audiência, nesta quinta-feira (13/12), na Sala Clementina, no Vaticano, os embaixadores de Granada, Gâmbia, Bahamas, Suíça, Cabo Verde, Islândia, Turcomenistão, Malta, Catar e Estônia junto à Santa Sé, para a apresentação de suas credenciais.

“Este ano, como vocês sabem, marca o centésimo aniversário do fim da Primeira Guerra Mundial, uma tragédia de grandes proporções que o meu predecessor, Papa Bento XV, não hesitou em definir um 'massacre inútil'”, disse o Pontífice.

Lições das duas guerras mundiais

“Que as lições aprendidas das duas grandes guerras do século XX, que levaram ao nascimento da Organização das Nações Unidas, continuem convencendo os povos do mundo e seus líderes da inutilidade dos conflitos armados e da necessidade de resolver controvérsias através do diálogo e da negociação. É minha esperança, mantida pela oração, de que a missão de vocês, iniciada agora, a serviço de suas respectivas nações, contribua ao nobre objetivo de estabelecer entre os homens a paz fundada na justiça e no amor e preparar os meios necessários para alcançá-la.”

Francisco recordou os setenta anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, celebrados pela Comunidade internacional, na última segunda-feira (10/12).

“ Esse documento fundamental continua guiando os esforços da diplomacia internacional a fim de garantir a paz no mundo e promover o desenvolvimento integral de cada pessoa e de todos os povos. Os dois objetivos são inseparáveis. ”

"Em suas primeiras palavras, a Declaração Universal dos Direitos Humanos estabelece que «o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo».”

“Nesses tempos de profundas mudanças sociais e políticas, não pode faltar o compromisso com esse princípio por parte dos governos e dos povos.”

Respeito pela dignidade humana

“É essencial que o respeito pela dignidade humana e pelos direitos humanos inspire e guie todos os esforços para enfrentar as graves situações de guerra e conflitos armados, de pobreza opressiva, discriminação e desigualdade que afligem o nosso mundo e que nos últimos anos contribuíram para a atual crise migratória em massa.”

Segundo o Papa, “nenhuma solução humanitária eficaz a esse problema urgente pode ignorar a nossa responsabilidade moral, com a devida consideração ao bem comum a fim de acolher, proteger, promover e integrar aqueles que batem às nossas portas em busca de um futuro seguro para si e seus filhos”.

Diálogo construtivo

“A Igreja, por sua vez, se compromete a trabalhar com todo interlocutor responsável num diálogo construtivo, destinado a propor soluções concretas a esse e outros problemas humanitários urgentes, com o objetivo de preservar a vida e a dignidade humana, aliviando os sofrimentos e promovendo um desenvolvimento autêntico e integral.”

Francisco concluiu, assegurando aos embaixadores que iniciam sua missão junto à Santa Sé a atenção constante dos dicastérios da Cúria Romana a fim de ajudá-los no cumprimento de suas responsabilidades.

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Violência abortista

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15 de outubro de 2018

"Life Chain” (corrente pela vida) é o nome de um evento anual em que milhares de manifestantes pró-vida se colocam em mais de 200 esquinas de cidades importantes do País com cartazes dizendo “O aborto fere as mulheres”, “O aborto mata crianças”, “Adotar, a opção do amor”, entre outros. A manifestação é 100% pacífica e silenciosa – os manifestantes não devem nem mesmo iniciar uma conversa com os passantes.

Em 30 de setembro, Marie-Claire Bissonnette participava da organização do evento quando, às 14h30, foi atacada por um homem a favor do aborto. O homem – que ostentava um colar com um pentagrama, símbolo adotado pelos satanistas – começou a escrever sobre os cartazes, para ocultar as mensagens pró-vida. Quando os manifestantes começaram a impedi-lo, ele passou a escrever sobre as roupas dos manifestantes (incluindo uma menina de 10 anos). Marie-Claire começou a filmar o agressor e a questioná-lo, dizendo-lhe que estava destruindo propriedade privada. Após trocar algumas palavras sobre o aborto em caso de estupro, o homem lhe chutou violentamente o ombro, derrubando-a no chão. 

Esse foi apenas mais um caso de violência contra manifestantes pró-vida no Canadá. Diversos vídeos publicados na internet mostram manifestantes pró- -vida recebendo socos e empurrões, sendo insultados e ameaçados com um taco de beisebol, entre muitas outras agressões. Marie-Claire conta que já foi atacada com pedras e já recebeu cusparadas e empurrões. Ela gravou todo o episódio com seu telefone e prestou queixa na Polícia. Seu agressor – cujo nome, Jordan Hunt, foi divulgado – deverá responder na justiça e está sendo procurado pelas autoridades.

Fonte: Life Site News
 

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A (in)segurança dos padres no continente

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08 de outubro de 2018

“O continente africano está se tornando um continente hostil aos sacerdotes? O fenômeno do sequestro e mesmo do assassinato de sacerdotes ganha proporções cada vez maiores, perturbando a tranquilidade de um grande número de agentes pastorais”, explicou, à agência Fides , Padre Donald Zagore, missionário da Sociedade das Missões Africanas. O Sacerdote se referiu principalmente ao sequestro recente do Padre Luigi Maccalli, no Níger. “Temos consciência de que é um fenômeno muito difícil, delicado e complexo para a Igreja na África, mas a segurança dos sacerdotes permanece hoje um grande desafio”, afirmou o Padre.

Fonte: Fides
 

 

 

 

 

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Adolescente se torna mais uma vítima da repressão

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08 de outubro de 2018

Dom Rolando Àlvarez, Bispo de Matagalpa, lamentou a morte de Matt Andrés Romero, de apenas 16 anos, durante os protestos contra o governo em 23 de setembro: “Sentimos dor pela morte. Sentimos dor pela morte de mais uma pessoa. Sentimos uma dor profunda pela morte deste adolescente, do menino, Matt Andrés Romero. Nossas orações pela sua família. Nosso amor e solidariedade para com eles. Continuamos insistindo: que nenhum nicaraguense mais seja assassinado”, afirmou.

O jovem foi ferido com tiros disparados por paramilitares ligados ao governo. As autoridades alegam que se trata de uma bala perdida, mas os organizadores da marcha rejeitam essa explicação. Com essa nova vítima, o número total de mortos pelo regime de Daniel Ortega já chega a 323 – incluindo 23 crianças e adolescentes –, desde que começaram os protestos contra o governo, no dia 18 de abril. A Associação Nicaraguense de Direitos Humanos afirma que o verdadeiro número pode ser maior, superior a 510 pessoas. Além disso, há 1,3 mil desaparecidos. 

Centenas de pessoas estiveram no enterro de Matt, no cemitério “Las puertas del cielo”, em 24 de setembro.

Fonte: ACI
 
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ONU lança websérie sobre esporte e prevenção da violência

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04 de outubro de 2018

Para promover o potencial do esporte na prevenção da violência, o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) lançou nesta semana a série de vídeos “Escolha o Esporte” — #ChooseSport, no original em inglês. Campanha apresenta histórias de treinadores, professores e jovens brasileiros que tiveram sua vida transformada pela prática de atividades esportivas.

Os entrevistados pela agência da ONU contam como aprenderam sobre disciplina e respeito por meio do esporte e do trabalho em equipe em centros de ensino e treinamento. Além de brasileiros, também serão divulgadas histórias de pessoas de outros países. A série faz parte do programa do UNODC “Vamos Nessa”, que usa atividades esportivas para diminuir comportamentos antissociais, criminalidade e uso de drogas.

A série “Escolha o Esporte” foi lançada para marcar o 2 de outubro, Dia Internacional da Não Violência. A data foi estabelecida pela ONU em homenagem ao ativista indiano Mahatma Gandhi, nascido no mesmo dia, em 1869. O líder pró-Independência fez da sua vida uma luta pela paz, combatendo a violência e a falta de cooperação entre os povos e promovendo o respeito aos direitos humanos e à justiça.

Inspirada no legado de Gandhi, a campanha do UNODC defende o poder do esporte para construir vidas, comunidades e um mundo mais pacífico.

O escritório das Nações Unidas convida todos a compartilhar mensagens nas redes sociais com a hashtag #ChooseSport. A agência chama os internautas a compartilhar as suas próprias histórias de superação por meio do esporte.

Assista abaixo ao primeiro episódio da série (com áudio em português e legendas em inglês). Para ver todos os vídeos, clique aqui.

 

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