Unesp em Bauru produz protetor facial para os profissionais de saúde

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20 de abril de 2020

Em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), os pós-graduandos João Victor Gomes e Bruno Borges, da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (Faac) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), do campus de Bauru, passaram a utilizar a infraestrutura de dois laboratórios da unidade universitária em prol de um trabalho de assistência às ações para a contenção da pandemia da COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus.

Sob orientação do professor Luis Carlos Paschoarelli, do curso de Design, João Victor e Bruno são os responsáveis pela criação e desenvolvimento de dois novos protetores faciais, batizados “Anti-COVID-19” e “Ergonomics 3D”, elaborados para dar mais proteção aos profissionais da saúde de Bauru e da região que estão na linha de frente no combate ao novo coronavírus (SARS-CoV-2).

Os primeiros 60 modelos dos equipamentos de proteção moldados nos laboratórios da Faac foram entregues à Secretaria Municipal de Saúde de Bauru em 7 de abril. A parceria com o Senai surgiu ainda nas primeiras reuniões sobre a iniciativa, pois, para suprir a demanda local das autoridades de saúde, seria preciso experiência em escala de produção industrial, além de feedbacks dos profissionais da área.

Equipes

João Victor Gomes explica que estão envolvidas diretamente no processo dez pessoas, incluindo as equipes dos laboratórios da Unesp e do grupo de apoio do Senai. Além desse núcleo central, outras 50 pessoas estão envolvidas indiretamente nos projetos de fabricação dos equipamentos de proteção.

“É a primeira vez que acontece essa parceria entre Secretaria de Saúde, laboratórios da Faac e Senai. É um vínculo que queremos manter mesmo depois da pandemia, já que a demanda é grande na área da saúde”, salienta João Victor Gomes, doutorando da Unesp em Bauru, ao Portal da Unesp.

Enquanto o modelo “Anti-COVID-19” é manufaturado, o “Ergonomics 3D” é feito em impressora 3D, em um desenho diferente da maioria dos protetores disponíveis no mercado. Ambos se enquadram na resolução temporária da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), sendo, assim, considerados seguros para os fins a que se destinam.

Os pós-graduandos que lideram a iniciativa participam de projetos no Laboratório de Ergonomia e Interfaces (LEI) e no Laboratório Didático de Materiais e Protótipos (LMDP) da Faac-Unesp.

“Diferentemente de outros modelos que vêm circulando pela internet, esses protetores atendem plenamente a Resolução RDC Nº 356, da Anvisa, que dispõe sobre os requisitos para a fabricação, importação e aquisição de dispositivos médicos identificados como prioritários para uso em serviços de saúde em virtude da emergência relacionada ao SARS-CoV-2”, destaca ao Portal da Unesp o professor Luis Carlos Paschoarelli.

Técnica

Para os pesquisadores chegarem aos modelos atuais, as estruturas de protetores faciais foram aprimoradas e passaram por várias mudanças, após protótipos iniciais e retorno de médicos, enfermeiros e até odontologistas.

“Como designers, temos uma noção de materiais e desenvolvimento do produto, mas não sabemos realmente como o usuário vai interagir com aquilo. Então, começamos a partir do que a equipe médica nos pedia. Após três ou quatro reuniões, chegamos aos produtos finais”, relata o mestrando Bruno Borges, criador do modelo Ergonomics 3D, ao Portal da Unesp.

“O Ergonomics tem um tempo mais demorado porque depende diretamente das impressoras 3D, que ainda são lentas quando se trata de produção em larga escala”, diz Bruno.

Com uma impressora 3D, é possível produzir quatro protetores faciais por dia. Nos modelos manufaturados, a média diária fica em torno de 70 unidades. Algumas das unidades 3D feitas na Unesp já se encontram em hospitais de Bauru.

Modelos

Os desenvolvedores ainda ressaltam que as principais diferenças dos modelos desenvolvidos nos laboratórios da Unesp são a facilidade de reprodução das duas estruturas (tanto a manual quanto a impressa) e a adição de proteção extra, com fitas no lugar da testa, ou seja, ausência de qualquer lacuna que possibilite entrada e saída de ar ou acúmulo de micropartículas.

“Os profissionais da saúde falam sempre na erradicação de entradas possíveis. Então, quanto mais barreiras para o vírus, melhor. Supondo que em equipamentos anteriores havia 60% de proteção e agora com a testeira se acrescente mais 10%, em alguns momentos esses 10% a mais, esse adicional de segurança, pode salvar vidas”, afirma João Victor.

Os materiais utilizados nos protetores “Anti-COVID-19” são atóxicos e permitem higienização e reutilização. No modelo Ergonomics 3D, eles são biodegradáveis e ergonômicos. Os dois equipamentos consistem em modelos de utilidade pública (produtos sem patente), tem custo de produção que varia entre R$ 7 e R$ 8 por unidade e estão disponíveis na internet para reprodução.

“O arquivo do Ergonomics 3D está disponível para que makers de todo o estado possam replicar a ideia e tentar atender as demandas locais”, enfatiza Luis Carlos Paschoarelli, professor da Unesp em Bauru.

Os pedidos atuais de protetores faciais para o laboratório da Unesp estão na casa das centenas de unidades, segundo os pós-graduandos envolvidos. As primeiras estruturas foram realizadas com o apoio das empresas Avery Dennison, Empório do Adesivo e Piatã.

Parceiro Unesp

A pessoa, física ou jurídica, que deseja contribuir com ações da Unesp de combate à pandemia de COVID-19 pode realizar doações por meio da plataforma Parceiro Unesp, que possibilita inclusive que o doador especifique a unidade universitária que receberá os recursos. Para doações, acesse: https://prograddb.unesp.br/parceiro/.

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Campinas tem primeiro AME voltado para atendimento de COVID-19

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16 de abril de 2020

As mudanças implantadas no atendimento do Ambulatório Médico de Especialidades (AME), do município de Campinas (SP), foram citadas pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), na coletiva de imprensa desta quinta-feira, 16.

A unidade de saúde alteraria seu protocolo no fim do mês de abril, contudo, os reforços para o enfretamento da pandemia na região foram antecipados e começaram na última segunda-feira, 13.

O primeiro AME com serviços reprogramados já conta com 15 leitos clínicos e a partir desta sexta-feira, 17, entrará em funcionamento mais 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), conforme salientou o governador.

A Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde (CROSS) é a responsável pelo encaminhamento dos pacientes para o serviço médico disponível no local.

A unidade localizada na Avenida Prefeito Faria Lima, 486, Vila Industrial, foi construída por meio do Programa Saúde em Ação, que contempla uma parceria entre Estado da Saúde e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e teve um investimento total de R$ 51 milhões. Antes das alterações, eram oferecidos serviços de consultas, exames e procedimentos de menor complexidade, previamente agendados.

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Sociedade Brasileira de Infectologia emite nota sobre uso de máscaras por toda população

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03 de abril de 2020

A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) publicou nesta quinta-feira, 2, uma nota de esclarecimento sobre o uso de máscaras por toda a população como forma de evitar a disseminação da pandemia de coronavírus.

No documento, a SBI reforça a recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) de que máscaras cirúrgicas devem ser utilizadas apenas por profissionais de saúde em horário de trabalho nas unidades hospitalares, e que para o restante da população indica-se o uso de máscaras de pano.

LEIA A NOTA NA ÍNTEGRA

 

NOTA DE ESCLARECIMENTO

(Uso de máscaras na pandemia de COVID-19)

Diante do número crescente de casos confirmados da infecção pelo novo coronavírus, a COVID-19, muito se tem discutido a respeito do uso de máscaras por toda a população, como forma de proteção.

Segundo a Nota Técnica GVIMS/GGTES/ANVISA Nº 04/2020, atualizada em 31/03/2020, publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e elaborada por uma equipe técnica e de especialistas, que incluiu a participação da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), devem usar máscara cirúrgica os pacientes com sintomas respiratórios (tosse, espirros, dificuldade para respirar), os profissionais de saúde e os profissionais de apoio que prestarem assistência ao paciente suspeito ou confirmado de COVID-19.

A Sociedade Brasileira de Infectologia recomenda, sempre que possível, o uso da máscara cirúrgica durante a permanência do profissional no serviço de saúde ou hospital. Ademais, é desejável que as máscaras sejam trocadas por ocorrência de sujidade ou excesso de umidade. Principalmente em instituições de referência para atendimento de pacientes com COVID-19, preocupa-nos a possibilidade de transmissão da infecção entre profissionais de saúde (transmissão intra-hospitalar), como já descrito em outros países.

Com a escassez dos equipamentos de proteção individual (EPI) em face da pandemia, avalia-se o uso das máscaras de pano. Porém, em serviços de saúde, elas não devem ser usadas sob qualquer circunstância, de acordo com o mesmo documento citado anteriormente.

Para a população que necessita sair de suas residências, a máscara de pano pode ser recomendada como uma forma de barreira mecânica. Conquanto, há de ser destacada a importância da manutenção das outras medidas preventivas já recomendadas, como distanciamento social, evitar tocar os olhos, nariz e boca, além de higienizar as mãos com água e sabonete ou álcool gel 70%. A máscara de pano pode diminuir a disseminação do vírus por pessoas assintomáticas ou pré-sintomáticas que podem estar transmitindo o vírus sem saberem, porém não protege o indivíduo que a está utilizando, já que não possui capacidade de filtragem. O uso da máscara de tecido deve ser individual, não devendo ser compartilhado.

São Paulo, 02 de abril de 2020.

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Como deve ser o isolamento domiciliar em casos confirmados ou suspeitos da doença?

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26 de março de 2020

O número de pessoas contaminadas pelo novo coronavírus cresce dia a dia em todo mundo. Os profissionais de saúde recomendam a internação no ambiente hospitalar apenas para casos graves da doença. Os demais pacientes devem seguir com o tratamento em isolamento domiciliar, condição que requer prevenções para que outros moradores da mesma residência não desenvolvam a COVID-19.

Para proteger o restante da família, é preciso que os moradores estejam atentos a cuidados específicos:

ESCOLHA UM AMBIENTE ESPECÍFICO

O Ministério da Saúde e secretarias de saúde estaduais recomendam que a pessoa com a doença permaneça longe dos demais moradores em uma distância mínima de um metro e que ela não frequente muitos ambientes da casa, afim de conter a circulação do vírus nos cômodos.

A pessoa infectada deve se manter isolada em um quarto individual com as janelas abertas deixando o ambiente arejado, mas a porta deve ficar fechada. Em casas com apenas um dormitório, os demais moradores devem dormir na sala.

E, quando possível, a pasta recomenda que o banheiro também seja utilizado individualmente, devendo ser higienizado pela própria pessoa infectada.

SEPARE OS OBJETOS

O lixo produzido pelo paciente deve ser separado e descartado. Itens como pratos, talheres, copos e toalhas devem ser de uso exclusivo da pessoa em tratamento. Sofás e cadeiras também não devem ser compartilhados.

REFORCE A HIGIENE

As roupas e louças podem ser lavadas como de costume, tomando os cuidados necessários e não esquecendo de lavar as mãos por cerca de 20 segundos.

Os móveis e superfícies da casa precisam ser limpos constantemente com água sanitária ou álcool fator 70%.

COMO A PESSOA CONTAMINADA DEVE AGIR?

Utilize máscara cirúrgica cobrindo boca e nariz ao longo do dia a dia, trocando-a a cada duas horas, sobretudo, em caso de contato com outros membros da casa, ou se for preciso cozinhar.

Após usar o banheiro, lave a mãos com água a sabão. Faça a higienização do vaso sanitário, pia e outras superfícies com água sanitária ou álcool fator 70%.

TODOS OS MORADORES

Em caso de diagnóstico positivo para a doença, todos os que residem na casa devem permanecer em isolamento por 14 dias.

Se um outro morador apresentar sintomas leves da doença, o isolamento deve ser reiniciado e mantido pelo mesmo período. Procure uma unidade de saúde em caso de piora do quadro.

ATENÇÃO

Neste período de quarentena, busque por informações confiáveis e guias de prevenção desenvolvidos por autoridade de saúde oficiais como:

Ministério da Saúde

Secretária de Saúde do Estado de São Paulo

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Fontes: Ministério da Saúde, Secretaria de Saúde do Estado do Ceará

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O melhor remédio é a prevenção

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26 de março de 2020


Em 25 de fevereiro, foi registrado o primeiro caso de coronavírus no Brasil. O paciente, um morador da cidade de São Paulo, foi infectado durante uma viagem de trabalho à Itália. Diariamente, os números atualizados pelo Ministério da Saúde demonstram o crescimento acelerado da doença, que, em menos de um mês, já atingiu todos os estados e o Distrito Federal.
Sem o tratamento e vacina específicos para a COVID-19, doença provocada pelo novo coronavírus, os governos estaduais, por meio das orientações da vigilância sanitária, vêm implantando medidas que inibem a circulação da população em espaços públicos, na tentativa de diminuir a propagação do vírus. Contudo, é preciso, ainda, que cada cidadão se previna individualmente.
A reportagem do O SÃO PAULO conversou com o médico infectologista Munir Ayub, que é consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia, sobre as principais ações preventivas para o novo coronavírus.

COMO EVITAR?
O infectologista reiterou que a melhor forma de se prevenir a contaminação pelo novo coronavírus é a higienização, sobretudo com a lavagem correta das mãos várias vezes ao dia (veja como lavar as mãos no box ao lado). Quando não for possível a limpeza com água e sabão, recomenda-se o uso de álcool em gel graduação 70%.

NOS OBJETOS
Estudos indicam que o novo coronavírus sobrevive por cerca de três horas em superfícies contaminadas. Por isso, é necessária a higienização com álcool nas mesas e computadores: “Um dos itens mais importantes é o celular, pois, além de mexermos constantemente, falamos nele. Por isso, é preciso sua higienização algumas vezes por dia”, disse Ayub, completando que, para a limpeza do chão, o uso de água sanitária apresenta uma eficácia satisfatória.

EM TRANSPORTES PÚBLICOS
Alguns estados anunciaram que a limpeza de ônibus, metrôs e trens no período de pandemia pela COVID-19 será intensificada. Mesmo assim, é preciso que os usuários estejam atentos e evitem levar as mãos ao rosto, aos olhos e boca antes da limpeza adequada.
Ao sair do transporte público, busque higienizar as mãos com água e sabão ou com álcool em gel fator 70% o mais rapidamente possível. 

DURANTE A QUARENTENA
Para quem estiver em casa, procure deixar as janelas abertas e os ambientes arejados e limpos. Lembre-se de higienizar todos os móveis, inclusive as maçanetas e interruptores com álcool líquido, sempre com fator 70%.
Prefira papel toalha descartável para secar as mãos. Nunca compartilhe objetos pessoais como copos e talheres. 

COM A ALIMENTAÇÃO 
Outra precaução apontada pelo médico é com relação à lavagem de frutas e legumes consumidos crus, como a maçã.
No caso dos refogados, não é necessário lavar antes, pois a alta temperatura do cozimento elimina todas as bactérias e vírus.  

ETIQUETA RESPIRATÓRIA
Ao tossir, cubra a boca e o nariz com os braços e não com as mãos. Utilize lenço descartável, jogue-o fora rapidamente e lembre-se de lavar as mãos imediatamente.
Quem apresentar sintomas gripais deve evitar contato com outras pessoas e fazer uso de máscara cirúrgica até a definição do diagnóstico. Ayub enfatizou, porém, que é preciso trocá-la de duas a três horas, pois a máscara tende a umedecer, evitando a filtragem do ar e perdendo sua eficácia. 
Além disso, deve-se lavar as mãos todas as vezes que tocar na máscara ou utilizá-la para cobrir o nariz. 

DISSEMINAÇÃO DE INFORMAÇÃO
O site da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo oferece um guia de ações preventivas para evitar a contaminação pelo novo coronavírus. 

HISTÓRICO DO VÍRUS

As doenças respiratórias relacionadas ao coronavírus são conhecidas pela população mundial desde a década de 1960. O médico Munir Ayub explicou que, anteriormente, as síndromes SARS-CoV (responsável por causar doenças respiratórias agudas graves) e MERS-CoV (que atingiu o Oriente Médio) já causaram preocupação no passado. 
O infectologista explicou que pouco ainda se sabe sobre a nova mutação deste vírus, que tem como caracterização desenvolver uma doença respiratória semelhante a uma pneumonia. “Na maioria das pessoas, ocorre um quadro gripal comum, mas, em outras situações, principalmente em idosos e pessoas com alguma outra enfermidade, tem se apresentado uma taxa de mortalidade maior”, afirmou, usando como comparação o surto mundial de gripe H1N1, ocorrido em 2009.

 

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Prefeitura de São Paulo anuncia novas medidas para evitar a proliferação do Covid-19 e garantir atendimento médico

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17 de março de 2020

A Prefeitura de São Paulo vai adotar novas medidas para evitar a proliferação do coronavírus (Covid-19) na cidade. Entres as novas medidas, estão a autorização para que servidores com 60 anos ou mais possam trabalhar em regime de home office, cancela eventos do poder público por tempo indeterminado, fecha equipamentos de cultura e permite que a  Secretaria Municipal de Saúde (SMS) viabilize 490 novos leitos de UTI na rede pública – 190 com a reorganização do sistema municipal e pelo menos 300 com recursos do Ministério da Saúde -, as férias dos profissionais de saúde serão adiadas por 60 dias, entre outras.

De acordo com as recomendações da Secretaria de Justiça, como há determinações e ações de natureza administrativa que extrapolam o aspecto meramente sanitário, a Portaria Ministerial nº 356/2020 deve ser complementada por atos normativos municipais. Como a administração municipal eventualmente terá fazer contratações e aquisições emergenciais, essas e outras providências que venham a ser necessárias  dependem de reconhecimento pela  autoridade local da situação de emergência.

“É recomendável juridicamente que as medidas administrativas não tratadas explicitamente pela Portaria do Ministério da Saúde e que foram solicitadas pelas autoridades sanitárias municipais sejam objeto de um Decreto Municipal”, argumentou o secretário municipal de Justiça, Rubens Rizek.  Veja, a seguir, todas as medidas que serão tomadas pela Prefeitura a partir de amanhã:

Saúde

- Viabilização de 490 novos leitos de UTI na rede pública, divididos da seguinte forma: reorganização da rede municipal vai gerar 190 novos leitos em até 20 dias e pelo menos outros 300 serão financiados pelo Ministério da Saúde em até 50 dias;

- No próximo dia 23 terá inicio a vacinação da gripe para idosos;

-  Profissionais de saúde não poderão tirar férias nos próximos 60 dias;

Educação

-  Prefeitura decidiu suspender as aulas nas escolas a partir do dia 23;

- Prefeitura estuda possibilidades de como manter a alimentação das crianças;

Subprefeituras

- Não haverá emissão de novos alvarás para eventos;

- Alvarás já emitidos serão cancelados;

- Praças de Atendimento só funcionarão para serviços que não podem ser solicitados via 156 e terão de ter agendamento prévio;

- Nos velórios serão permitidos até 10 pessoas por sala;

Gestão

- Funcionários com mais de 60 anos, gestantes e pessoas com suspeita do vírus deverão trabalhar em sistema de home office;

-  Todos os estagiários serão liberados, exceto os que atuam nas áreas de saúde e segurança;

- Todas as secretarias deverão organizar seu quadro de RH dividindo seus funcionários em dois turnos;

- Os trabalhadores, exceto os de saúde e segurança, poderão antecipar o período de férias  mediante autorização das chefias;

Inovação e Tecnologia

- SMIT irá liberar 30 mil acessos remotos para que os funcionários possam trabalhar em home office.

Transportes

- Rodízio municipal será suspenso;

- Idosos não devem usar os ônibus nos horários de pico;

- Os ônibus serão lavados a cada término de viagem com água sanitária;

- Museu do Transporte será fechado;

- Linha circular de turismo será suspensa;

- Bilhete Único do Idoso será solicitado por e-mail: atendimento.idoso@sptrans.com.br

Habitação

- O atendimento na Central de Habitação só será realizado mediante agendamento.

Trabalho

- Cursos suspensos e suspensão da intermediação de mão de obra nas unidades do CATe.

Assistência Social

- Serão mantidos apenas os serviços de acolhimento e de visitação domiciliar para cuidado de idosos;

- Atendimentos nos CRAS somente mediante agendamento;

- Equipamentos para idosos, adolescentes e crianças serão fechados;

- reforçar  com as equipes de abordagem da População em Situação de Rua para intensificar ainda mais a atuação para convencê-los a aceitar os serviços prestados  nos  centros mantidos pelo município;

Direitos Humanos

- Equipamentos permanecem abertos e sem atividades;

Cultura

- Todos os equipamentos de cultura serão fechados;

Verde e Meio Ambiente

- Parques serão abertos com restrições para os ambientes fechados;

- Não será permitida a realização de eventos dentro dos parques;

Esporte

- Todos os Centros Esportivos serão fechados;

- Clubes da Comunidade abertos, mas com a recomendação de que não aconteçam eventos;

- Programa Ruas Abertas está suspenso por tempo indeterminado;

Inovação e Tecnologia

- Nas unidades do Descomplica SP, a partir desta terça-feira, 17 de março, os atendimentos serão realizados apenas mediante agendamento prévio na Central de Atendimento SP 156 ou pelo site https://descomplicasp.prefeitura.sp.gov.br/;

- Já as unidades da rede FAB LAB LIVRE SP, dos Digilabs e dos Telecentros estarão fechadas, e as oficinas anteriormente marcadas serão suspensas, por tempo indeterminado;

Pessoa com Deficiência

- Todos os eventos cancelados.

 

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Começa vacinação contra o sarampo para pessoas de 5 a 29 anos

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14 de fevereiro de 2020

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo promove a partir desta segunda-feira,10, a primeira etapa da campanha nacional de sarampo voltada para o público de 5 a 19 anos, com uma diferença. Para aumentar a cobertura vacinal, a capital paulista vai estender a idade limite até 29 anos.

A vacinação será em postos fixos nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e em postos volantes em diversos pontos da capital paulista. Para consultar qual é a UBS mais próxima de sua residência, basta utilizar o Busca Saúde.

A atual fase da campanha contra o sarampo vai até 13 de março com vacinação seletiva, ou seja, para as pessoas dentro da faixa etária de 5 a 29 anos que não tenham comprovante ou que estejam com o esquema de vacinação incompleto. Todos devem passar por avaliação de um profissional qualificado que irá verificar a necessidade.

Em 2019, a cobertura vacinal da primeira dose da tríplice viral no município de São Paulo foi de 100% e, da segunda dose, de 85,2%.

As UBSs vão continuar a seguir o calendário anual de vacinação durante a campanha.  Pessoas de até 29 anos devem ter duas doses comprovadas da vacina tríplice viral e quem tem entre 30 e 59 anos precisa de, ao menos, uma dose. Crianças devem ser imunizadas aos 6, aos 12 e aos 15 meses de idade.

A SMS vai aproveitar a campanha para vacinar contra a febre amarela as pessoas com idade superior a 9 meses.

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Homens são os mais atingidos pelo câncer de pele no Brasil

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14 de novembro de 2019

Com a chegada do período de temperaturas altas, as pessoas ficam mais expostas à radiação ultravioleta (UV) do sol e nem sempre a proteção da pele é feita de forma adequada. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de pele responde por 33% de todos os diagnósticos dessa doença no Brasil. Estima-se que, em 2018, mais de 165 mil casos de câncer de pele não melanoma foram registrados, sendo que mais de 85 mil foram em homens. 
Em dezembro, visando conscientizar a população sobre a importância da prevenção, a Sociedade Brasileira de Dermatologia promove a campanha “Dezembro Laranja”.

OS MAIS ATINGIDOS
O câncer de pele é provocado pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Essas células se dispõem formando camadas e, de acordo com as que forem afetadas, são definidos os diferentes tipos da doença. Os classificados como não melanoma são os mais comuns e têm baixa letalidade. Seus números, porém, são muito altos. Já o melanoma é mais raro, letal e o tipo mais agressivo de câncer de pele, tendo sido registrados 6,2 mil casos em 2019, dos quais 2.920 em homens. 
“A população masculina acaba se expondo mais ao sol. Quando falamos de câncer de pele, lembramos das antigas gerações expostas durante muitos anos na infância. É a atual população, com cerca de 70 ou 80 anos, que hoje possui o maior risco. Os homens dessa geração trabalhavam mais expostos ao sol do que as mulheres, e isso faz com que o índice de câncer de pele em homens seja maior”, explicou, ao O SÃO PAULO, o médico Caio Lamunier, dermatologista responsável pelo tratamento do câncer de pele no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp). 

TIPOS 
O não melanoma tem alta chance de cura, desde que seja detectado e tratado precocemente, pois é o tipo mais frequente e de menor mortalidade, mas pode deixar mutilações bastante expressivas se não for medicado adequadamente, uma vez que apresenta tumores de diferentes tipos. O melanoma pode aparecer em qualquer parte do corpo, na pele ou mucosas, na forma de manchas, pintas ou sinais, e tem alta possibilidade de disseminação para outros órgãos.
“O melanoma é o câncer de pele que mais mata, sendo responsável por 75% das mortes. Há diversos outros tipos da doença, que, juntos, correspondem a 25% da mortalidade que chamamos de câncer não melanoma. Entre eles, temos o carcinoma e outros tipos de câncer de pele variados”, reforçou Lamunier. 

ATENÇÃO DIÁRIA
O médico alerta que a grande preocupação são as queimaduras solares, que muitas vezes são adquiridas na praia, piscina ou até mesmo no dia a dia. Por isso, como prevenção, deve-se evitar um grande período de exposição ao sol. 
“Como qualquer câncer, quanto antes descoberto, maior é a chance de cura. Se o câncer for descoberto em um estado avançado, a chance de cura diminui. Por isso, sempre que aparecer uma nova lesão, que sangra ou que não cicatriza, deve-se procurar um especialista”, recomendou.

PREVENÇÃO E CUIDADOS
Qualquer pessoa pode desenvolver o câncer de pele, mas aquelas com pele mais claras são mais sensíveis ao sol. A doença é mais comum em pessoas acima de 40 anos e é considerada rara em crianças e pessoas negras, mas, apesar desse índice, a média da idade vem diminuindo com o passar dos anos, tendo em vista que pessoas jovens têm se exposto constantemente aos raios solares.
A principal recomendação para a prevenção do câncer de pele é evitar a exposição ao sol, principalmente nos horários em que os raios solares são mais intensos (entre 10h e 16h), bem como utilizar óculos de sol com proteção UV, roupas que protegem o corpo, chapéus de abas largas, sombrinhas e guarda-sol.
“O câncer de pele tem uma relação íntima com proteção solar e com atividade genética. Os principais fatores de risco são pessoas que têm um histórico familiar ou pessoal de câncer de pele e aquelas mais sensíveis a danos solares ou que se expõem sem proteção, ou têm uma pele clara. A principal medida preventiva é educacional e a proteção solar”, explicou o dermatologista Caio Lamunier.

DESCOBERTA E TRATAMENTO
O diagnóstico do câncer de pele é feito pelo dermatologista por meio de exame clínico. Em determinadas situações, é possível utilizar o exame conhecido como dermatoscopia, que consiste em usar um aparelho que permite visualizar camadas da pele não vistas a olho nu. Em casos mais específicos, é necessário fazer a biópsia.
A cirurgia oncológica é o tratamento mais indicado para tratar o câncer de pele com vistas à retirada da lesão, que, em estágios iniciais, pode ser realizada em nível ambulatorial (sem internação).
“O tratamento pode variar de acordo com o tipo de câncer de pele, da localização, da extensão e da gravidade. Normalmente, 95% do tratamento é cirúrgico, sendo o melhor, pois consegue-se retirar completamente e curar o paciente. Mas nem sempre o tratamento é cirúrgico, pois também são utilizadas quimioterapia, radioterapia ou pomadas. Os tratamentos são muito variados e individuais”, concluiu o dermatologista.

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Bebês devem ser imunizados contra o sarampo em 39 cidades de SP

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12 de agosto de 2019

A partir desta segunda-feira (12), São Paulo vai vacinar contra o sarampo bebês com idade entre 6 meses a menores de 12 meses de 39 cidades paulistas que registraram casos da doença. A lista de municípios pode ser conferida abaixo.

Vale lembrar que a medida também inclui a aplicação de doses em crianças nessa faixa etária que vão se deslocar para essas cidades. Nesses casos, a vacinação deve ser feita pelo menos 15 dias antes das viagens.

A vacina tríplice viral protege contra sarampo, rubéola e caxumba. A aplicação da chamada “dose D” tem o objetivo de proteger as crianças e não será contabilizada no calendário nacional de vacinação. Ou seja, os pais ou responsáveis deverão levar as crianças aos postos para receber a tríplice viral aos 12 meses e também aos 15 meses para aplicação do reforço com a tetraviral, que protege também contra varicela.

Após a aplicação da “dose D”, é preciso aguardar pelo menos 30 dias para aplicação da tríplice aos 12 meses, como prevê o calendário. A relação dos municípios com indicação será atualizada semanalmente, com base na situação epidemiológica. Se necessário, novas cidades serão incluídas na estratégia.

Casos

As notificações entre crianças menores de 12 meses de idade representam 13,6% dos 967 casos existentes no Estado hoje. É importante frisar que 80% do total de casos se concentram na capital, com 778.

Paralela a essa nova medida, segue a campanha de vacinação contra sarampo focada em jovens de 15 a 29 anos em 15 municípios da Grande São Paulo. Desde 10 de junho, 1,2 milhão de pessoas nessa faixa etária foram imunizadas. A meta é vacinar 4,4 milhões até o dia 16 de agosto, data de encerramento da campanha.

Relação das cidades que requerem imunização de bebês de 6 meses a menores de 12 meses:

Atibaia
Barueri
Caçapava
Caieiras
Campinas
Capital – São Paulo
Carapicuíba
Diadema
Embu
Estrela D’Oeste
Fernandópolis
Francisco Morato
Guarulhos
Hortolândia
Indaiatuba
Itapetininga
Itaquaquecetuba
Jales
Jundiaí
Mairiporã
Mauá
Mogi das Cruzes
Osasco
Peruíbe
Pindamonhangaba
Praia Grande
Ribeirão Pires
Ribeirão Preto
Rio Grande da Serra
Santo André
Santos
São Bernardo do Campo
São Caetano do Sul
São José do Rio Preto
São José dos Campos
Sorocaba
Sumaré
Taboão da Serra
Taubaté

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Hepatites virais: um problema silenciosamente em ascensão

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05 de julho de 2019

Toda criança gosta de experimentar novas brincadeiras, comidas e amizades. Porém, isso foi interrompido quando, aos 6 anos de idade, ele recebeu um diagnóstico que deixou em sua memória o sabor amargo dos remédios e do divertimento limitado às paredes de seu quarto e do hospital, além das longas horas de sono que impediram incontáveis horas de diversão.

Essas são as lembranças de Washington Luiz de Mello, 23, formado em análise e desenvolvimento de sistemas, que aos 6 anos recebeu a notícia de que estava com hepatite do tipo A provocada pela contaminação de alimentos, ao apresentar muitas anciãs de vômito, tontura e o tom de pele muito amarelado.

UM PERÍODO DOLOROSO

Ele recordou que o mais difícil neste período foi a alimentação, pois, por um longo tempo, não pode ingerir alimentos que continham açúcar e amido.

Outro fator lembrado por Washington foram as fortes dores de cabeça que sentia, que faziam com que ele dormisse por mais de dez horas diariamente, além de só consumir arroz sem sal e um caldo preparado por sua mãe, entretanto, nem isso ele conseguia ingerir.

RESTRIÇÕES

Ao longo de quatro meses, ele não pode praticar atividades físicas e nem ir para a escola, mesmo assim, recebeu de seus colegas da época muito apoio. Ele contou que as visitas para brincar eram constantes em sua casa, e que isso o fazia muito bem, pois se sentia menos sozinho.

Atualmente, Washington ainda precisa de cuidados e tem restrição a bebidas alcoólicas, já que a hepatite atinge o fígado diretamente.

DEMORA NO DIAGNÓSTICO

Diferentemente de Washington, Suely Ribeiro, 63, descobriu que tinha hepatite do vírus tipo C apenas quando a doença já havia desencadeado uma cirrose. A notícia veio quando nascia seu neto. Ela rememorou que sentiu medo de contagiar a criança pela falta de conhecimento sobre o assunto.

Ao todo, foram dois anos para concluir os exames que confirmaram o diagnóstico. Na primeira etapa do tratamento, Suely sofreu uma considerável baixa de imunização. Hoje, o vírus está negativado em seu organismo, mas ela ainda luta contra a cirrose.

RESSIGNIFICAR

Suely é administradora da página “Hepatite C”, no Facebook, em que compartilha informações sobre a doença: “Procuro sempre colocar as pessoas para cima, muitos acham que se adquiri a doença em um beijo, aperto de mão ou ao sentar na cama. Estou ensinando às pessoas, o que naquela época eu não tive”.

SETE LETRAS

As hepatites virais estão denominadas por letras, que vão de A até G. Em todo o mundo, três delas são as mais comuns, como afirmou a médica infectologista do Instituto de Infectologia do Hospital Emílio Ribas, Umbeliana Barbosa.

Umbeliana explicou que a hepatite A é a mais comum, é exterminada nas fezes que contaminam os alimentos e objetos, geralmente o contato com o vírus ocorre na infância e só é descoberto já na fase adulta, por meio de exames que mostram alterações na imunidade.

A hepatite B é transmitida sexualmente. Pode se tornar crônica, mesmo que ocorra entre 5% e 8% dos casos. Quando ocorre, em alguns casos podem ser necessário tratamento medicamentoso, mas sempre demandará acompanhamento médico.

Mais comum em todo o mundo, o vírus do tipo C foi descoberto apenas em 1989, e o primeiro exame capaz de diagnosticá-lo aconteceu em 1992. O vírus é transmitido principalmente pelo contato direto ou indireto com sangue contaminado, por meio de objetos cortantes. Em 80% dos casos evoluem para a forma crônica.

Os tipos B e C da doença podem resultar em complicações. As mais comuns são cirrose e câncer no fígado, mas de acordo com a infectologista é possível ter esperança: “O tratamento da hepatite C evoluiu muito nos últimos anos. São medicamentos administrados via oral, com altíssima taxa de cura- em torno de 95%, um tratamento curto de 12 semanas. Essa taxa ocorre também em pacientes com a doença avançada na fase da cirrose.

DOENÇA SILENCIOSA

Segundo uma pesquisa do Ministério da Saúde, entre 1999 a 2017, foram notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) 587.821 casos confirmados de hepatites virais no Brasil, sendo que 164.892 (28%) referentes a hepatite A. 218.257 (37,1%) a hepatite B e 200.839 (34,2%) a hepatite C.

Todos os tipos de hepatites virais correm o risco de serem diagnosticadas de forma tardia, devido à falta de sintomas apresentados pelos pacientes na fase aguda da doença, menos 20% dos casos. Quando ocorrem, os mais comuns são enjoos, náuseas, fraqueza, febre e o tom amarelado no branco dos olhos e na pele, de acordo com Umbelina.

“É ainda mais comum que os sintomas só apareçam quando a hepatite ‘cronifica’ e complica, ou seja, quando evolui para a cirrose e em uma fase avançada – como por exemplo – varizes no estomago e no esôfago, que levam a um quadro de hemorragia. A dificuldade é porque a pessoa não sente nada, não tem nenhuma alteração no exame clinico. A única forma de ter o diagnóstico precoce é fazendo um exame simples chamada sorologia – disponível em todas as unidades básicas de saúde”, continuou.

COMO EVITAR?

É pela falta de sintomas que a infectologista alertou para a importância da campanha Julho Amarelo, realizada pela primeira vez pelo Ministério da Saúde, que prevê justamente o diagnóstico precoce, por meio do exame de sorologia, disponível na rede pública de saúde.

Existem também disponíveis no SUS, a vacina para a Hepatite A, para crianças de 1 a 5 anos e para a população mais vulnerável, considerada as que vive sem acesso ao saneamento básico adequado; a vacina para a hepatite B é disponível para toda a população. A primeira dose é dada no nascimento e para adultos que não tenham sido vacinados ao nascer. Para a hepatite C não existe vacina, e a única maneira forma de evitá-la é não tendo contato com o sangue contaminado.

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