Saúde de SP trabalha perto do limite, mas não faltam leitos de UTI

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04 de mai de 2020

Com 268 leitos para pacientes com quadros menos graves da COVID-19, doença decorrente do novo coronavírus, começou a funcionar na sexta-feira, dia 1o, o hospital de campanha do Complexo do Ibirapuera, na zona Sul da capital paulista. O local só recebe infectados que sejam encaminhados por serviços de pronto-atendimento.

A abertura desses leitos é parte da estratégia do Governo do Estado e da Prefeitura de São Paulo para que não haja o colapso nos atendimentos de saúde por causa do aumento no número de pessoas com a COVID-19. Atualmente, 70% dos leitos de UTI para a COVID-19 na capital estão ocupados e no total da Grande São Paulo a taxa de ocupação é de 85%.

A situação, porém, varia conforme a localidade e o hospital, conforme disse ao O SÃO PAULO o médico José Erivalder Guimarães de Oliveira, diretor do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp): “Hoje, o número de leitos vazios para UTI é muito pequeno. Em alguns hospitais, como no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, não há mais nenhum leito. Em algumas regiões da periferia da cidade, os hospitais já estão próximos do esgotamento”.

Oliveira, no entanto, assegurou que ninguém que esteja com o novo coronavírus e precise de um leito de UTI na cidade de São Paulo estará sem atendimento: “Ainda as pessoas com a COVID-19 não estão morrendo por falta de leitos, pois há um sistema de regulação, de modo que um paciente pode ser transferido para outros hospitais, mesmo que seja longe da sua região, da sua residência. A capacidade, porém, está muito pequena. Não temos ainda na cidade notícias de pessoas com o novo coronavírus morrendo por falta de UTI”.

Números oficiais

Em entrevista à rádio Band News FM na manhã da quinta-feira, 30, o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, disse que há na cidade 507 leitos de UTI destinados para outros atendimentos, como oncologia, maternidade, transplantes e acidentes, e os demais estão voltados para a COVID-19.

“Nós já introduzimos no município 651 novos leitos de UTI para a COVID-19 e destes, 72% na noite de ontem [29 de abril] já estavam ocupados. Vamos até o final de março chegar a 1.400 leitos. Além disso, temos mais de 2.200 leitos de enfermaria nos chamados hospitais de campanha, mais a ala nova do hospital do M’Boi Mirim. Tudo isso se soma a 3.217 leitos que temos na cidade, mas todos eles com uma pressão muito grande”, informou o secretário.

Na capital paulista, há outros dois hospitais de campanha, além do montado no Ibirapuera: o do Pacaembu, com 200 leitos, dos quais 160 estão ocupados, e o Anhembi, com espaço para abrigar 1.800 leitos, dos quais 931 já estão preparados e 500 estão ocupados, conforme disse o secretário na entrevista de rádio.

Estratégia

Nesta quinta-feira, em reunião on-line com o ministro da Saúde, Nelson Teich, o Governo do Estado de São Paulo disse já ter solicitado ao Governo Federal a habilitação de 2.783 novos leitos de UTI. Destes, 734 foram liberados, restando ainda a espera por 2.049 leitos. Também houve o pedido de cem respiradores para o Hospital das Clinicas, que já tem os leitos em uma unidade completa dedicada ao tratamento da doença.

“Essa habilitação, obviamente, é imprescindível e significa um repasse financeiro do Ministério à Secretaria de Estado de um valor um pouco superior a R$ 292 milhões. Isso cobre a demanda do credenciamento e a habilitação desses leitos”, disse o infectologista David Uip, coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo.

Na coletiva de imprensa da quarta-feira, 29, o secretário estadual de Saúde, José Henrique Germann, explicou o planejamento do governo estadual para que não falte leitos aos pacientes com a COVID-19, caso o sistema de saúde se aproxime do colapso na Grande São Paulo. 

“Temos a possibilidade de transferir doentes para o interior, onde a taxa de ocupação de leitos de UTI está menor. Nós trabalhamos com leitos próprios da secretaria, que são os de cem hospitais; trabalhamos, depois, com os de hospitais privados filantrópicos e, depois, com os de hospitais privados lucrativos. Temos a obrigação de seguir esta sequência”, afirmou. Na prática, o Governo não descarta comprar vagas em leitos de UTI em hospitais particulares para atender os pacientes com a COVID-19 que forem atendidos pelo SUS.

Isolamento social

As autoridades de saúde do Estado e do município alertam que somente com a manutenção de altas taxas de isolamento social a rede pública não entrará em colapso.

“Não temos grandes preocupações [com a disponibilidade de leitos] se a taxa de isolamento se mantiver entre 50% e 60% como estava acontecendo semanas atrás. Hoje precisamos elevar a taxa de isolamento”, enfatizou Germann.

Edson Aparecido, por sua vez, apontou que com a redução das pessoas que se mantêm em isolamento social – hoje inferior a 50% - não deverá ser afrouxada a quarentena na cidade de São Paulo, possibilidade anteriormente ventilada para o próximo dia 11 de maio. Ele indicou que de uma média de 812 notificações por COVID-19 entre os dias 26 de fevereiro e 23 de abril, esse número saltou para cerca de 3.400 notificações diárias entre os dias 24 e 26 de abril.

“Temos hoje uma taxa de ocupação nos hospitais da cidade que ultrapassa 70%. Se não tivermos mais tempo para preparar o serviço público de saúde para poder tratar as pessoas que vão precisar de um leito de UTI, nós vamos ter nos próximos 15 dias uma situação bastante agravada”, afirmou Aparecido na entrevista de rádio.

O alerta para uma possível piora da situação também é feito pelo diretor do Simesp. “No Estado de São Paulo, ainda não há uma previsão de falta de leitos para COVID-19, mas isso depende da evolução da doença e do comportamento da população. Se não houver adesão ao isolamento social como está sendo proposto, a probabilidade de colapso no sistema de saúde é muito grande”, analisou à reportagem José Erivalder Guimarães de Oliveira.

 

(Com informações do Governo de São Paulo, Prefeitura de São Paulo e Band News FM)

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Bruno Covas fala sobre o enfrentamento ao novo coronavírus na capital

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29 de abril de 2020

Em tempos de pandemia pelo novo coronavírus, os meios de comunicação da Arquidiocese de São Paulo têm feito um extensivo trabalho para levar aos fiéis da grande metrópole e de outras localidades informações seguras sobre a doença. Neste sentido, o departamento de jornalismo da rádio 9 de julho entrevistou, no dia 23, o Prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB).

O gestor municipal conversou,  por telefone, com o Padre Edimilson da Silva, da equipe de jornalismo, e explicou as principais medidas implantadas na cidade para o enfretamento da COVID-19.

INVESTIMENTO

Bruno Covas agradeceu aos moradores que estão seguindo a orientação de isolamento como forma diminuir o número de afetados por coronavírus evitando, desta forma, um possível colapso na rede de saúde pública e privada.

O prefeito lembrou que a administração municipal vem aumentando as aç ões para os cuidados hospitalares: “Estamos fazendo a nossa parte com o número de leitos, sejam de UTI [unidade de terapia intensiva] e de enfermagem, para poder atender toda a população. Praticamente triplicamos a quantidade de leitos na cidade de São Paulo”, disse, completando que este investimento só trará resultados com apoio da população em aderir a quarentena.

REABERTURA DAS IGREJAS

Ao ser perguntado sobre a reunião on-line que realizou com a bancada dos vereadores cristãos da cidade, Bruno Covas afirmou que está em discussão formas para que os templos religiosos possam reabrir suas portas, respeitando as medidas de distanciamento social e higiene.

“A população da cidade de São Paulo tem muita fé. Nós temos aqui uma convivência pacífica entre todas as religiões. Reconhecendo o trabalho assistencial que precisa permanecer e o serviço religioso que as igrejas fazem, que é tão importante, é de forma adaptar para permanecerem abertas neste momento de pandemia”, frisou.

FLEXIBILIZAÇÃO DA QUARENTENA

O Prefeito de São Paulo reiterou que as medidas estabelecidas desde o início da pandemia foram pautadas em pesquisas e informações orientadas pela equipe da área da saúde – vigilância sanitária, médicos especialistas que “apontam as necessidades, por isso, começamos fechando alguns equipamentos públicos – teatros, museus, clubes, parque, escolas municipais. Depois, fomos ampliando para o setor privado, começando pelo comércio de bens e mercadorias e depois de serviços, tudo sempre apontado pela equipe médica”.

Segundo Bruno Covas, vem sendo estudada a necessidade de manter as restrições ou a flexibilização do isolamento social na cidade, e que um possível retorno gradativo irá depender das indicações médicas, tendo como prioridade a preservação da vida: “O vírus é uma realidade, um perigo que temos enfrentado e que precisa da atenção das pessoas. É nessa linha que nós vamos tomar nossas decisões”,

OUÇA A ENTREVISTA COMPLETA

 

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O que pode abrir na quarentena da cidade de São Paulo?

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24 de março de 2020

Foto: Roberto Parizotti/Fotos PúblicasA Prefeitura de São Paulo publicou nesta terça-feira, 24, um novo decreto que ajusta as medidas adotadas para o combate ao COVID-19 à quarentena determinada pelo governo estadual.

Na cidade de São Paulo, nos próximos 15 dias, está suspenso o atendimento presencial ao público em estabelecimentos comerciais de bens e mercadorias, atacadistas, varejistas e ambulantes, além de prestadores de serviço. A medida não se aplica aos estabelecimentos fabris e o novo decreto consolidou todas as excepcionalidades listadas pelos governos estadual e federal.

Os estabelecimentos cujas atividades foram listadas como excepcionalidades pelo decreto devem adotar medidas adicionas para combate ao coronavírus. Dentre elas: intensificar as ações de limpeza, disponibilizar álcool em gel aos seus clientes e divulgar informações acerca da COVID-19 e das medidas de prevenção.

As subprefeituras vão adotar medidas para fiscalizar o cumprimento do decreto e garantir a determinação de quarentena e a suspensão determinada pela Prefeitura. Com o apoio da Guarda Civil Metropolitana, as Subprefeituras vão poder suspender os Termos de Permissão de Uso (TPU) concedidos a profissionais autônomos e intensificar a retirada de todo comércio ambulante ilegal.

EXCEÇÕES 

Os estabelecimentos comerciais que descumprirem o decreto poderão sofrer a interdição de suas atividades, multa, apreensão das mercadorias e insumos que estiverem de acordo com a devida licença e , caso houver persistência no descumprimento, os estabelecimentos poderão perder sua licença de funcionamento.

Leia, a seguir, quais são as atividades essenciais listadas no decreto municipal:

1) Lavanderias;

2) Serviços de limpeza;

3) Hotéis;

4) Serviços de construção civil;

5) Serviços veterinários e de venda de produtos farmacêuticos e alimentos para animais;

6) Serviços de entrega (“delivery”) e “drive thru” de bares, restaurantes, lanchonetes, padarias e similares;

7) Oficinas de veículos automotores, borracharias, bancas de jornal e serviços para manutenção de bicicletas;

8) Assistência à saúde, incluídos os serviços médicos, odontológicos, fisioterápicos, laboratoriais, farmacêuticos, e hospitalares;

9) Assistência social e atendimento à população em estado de vulnerabilidade;

10) Atividades de segurança pública e privada, incluídas a vigilância, a guarda e a custódia de presos;

11) Atividades de defesa nacional e de defesa civil;

12) Transporte intermunicipal, interestadual e internacional de passageiros e o transporte de passageiros por táxi ou aplicativo;

13) Telecomunicações e internet;

14) Serviço de call center;

15) Captação, tratamento e distribuição de água;

16) Captação e tratamento de esgoto e lixo;

17) Geração, transmissão e distribuição de energia elétrica e de gás;

18) Iluminação pública;

19) Produção, distribuição, comercialização e entrega, realizadas presencialmente ou por meio do comércio eletrônico, de produtos de saúde, farmacêuticos, óticos, higiene, alimentos e bebidas;

20) Serviços funerários;

21) Guarda, uso e controle de substâncias radioativas, de equipamentos e de materiais nucleares;

22) Vigilância e certificações sanitárias e fitossanitárias;

23) Serviços de zeladoria e limpeza pública;

24) Prevenção, controle e erradicação de pragas dos vegetais e de doença dos animais;

25) Inspeção de alimentos, produtos e derivados de origem animal e vegetal;

26) Vigilância agropecuária;

27) Controle de tráfego aéreo, aquático ou terrestre;

28) Compensação bancária, redes de cartões de crédito e débito, caixas bancários eletrônicos e outros serviços não presenciais de instituições financeiras;

29) Serviços prestados por agências lotéricas, observadas as normas de higiene e segurança previstas neste decreto;

30) Serviços postais;

31) Transporte e entrega de cargas em geral;

32) Serviço relacionados à tecnologia da informação e de processamento de dados (data center) para suporte de outras atividades previstas neste anexo;

33) Administração tributária e aduaneira;

34) Transporte de numerário;

35) Fiscalização ambiental;

36) Produção, distribuição e comercialização de combustíveis e derivados;

37) Monitoramento de construções e barragens que possam acarretar risco à segurança;

38) Levantamento e análise de dados geológicos com vistas à garantia da segurança coletiva, notadamente por meio de alerta de riscos naturais e de cheias e inundações;

39) Mercado de capitais e seguros;

40) Cuidados com animais em cativeiro;

41) Atividade de assessoramento em resposta às demandas que continuem em andamento e às urgentes;

42) Atividades médico-periciais relacionadas com o regime geral de previdência social e assistência social;

43) Atividades médico-periciais relacionadas com a caracterização do impedimento físico, mental, intelectual ou sensorial da pessoa com deficiência, por meio da integração de equipes multiprofissionais e interdisciplinares, para fins de reconhecimento de direitos previstos em lei, em especial na Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 - Estatuto da Pessoa com Deficiência; e

44) Outras prestações médico-periciais da carreira de Perito Médico Federal indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade;

45) Atividades acessórias de suporte e a disponibilização dos insumos necessários a cadeia produtiva, relativas ao exercício e ao funcionamento dos serviços públicos e das atividades essenciais;

46) Outras atividades que vierem a ser definidas em ato conjunto expedido pelas Secretarias Municipais de Governo, da Saúde e de Desenvolvimento Econômico e Trabalho.

(Com informações da Prefeitura de São Paulo - Foto: Roberto Parizotti/Fotos Públicas)

 

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Parques públicos estão fechados na capital paulista

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21 de março de 2020

Na busca de conter a circulação de pessoas e evitar aglomerações, fatores que facilitam a proliferação do novo coronavírus, a Prefeitura de São Paulo e o Governo do Estado anunciaram o fechamento de parques públicos a partir deste sábado, 21.

Na capital paulista, o decreto 59.290 determina o fechamento, por tempo indeterminado, de todos os parques sob a gestão da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (atualmente há 107 unidades), bem como do Parque das Bicicletas e do Centro Esportivo, Recreativo e Educativo do Trabalhador (CERET).

“Imagine o que é para o prefeito ter que determinar, por exemplo, o fechamento do Parque Ibirapuera, cartão-postal da cidade de São Paulo. Os parques reúnem algo em torno de 200 mil pessoas por semana na cidade de São Paulo. Observamos ao longo dos últimos três dias um grande crescimento na frequência desses parques. A própria vigilância sanitária, que inicialmente era contrária a esse fechamento por serem ao ar livre, e assim haver uma possibilidade mais remota de contágio, resolveu recomendar isso à Prefeitura de São Paulo”, explicou Bruno Covas, em coletiva de imprensa na sexta-feira, 21, ao lado do governador João Doria Junior e secretários estaduais e da capital paulista.

Entre o segundo semestre de 2017 e abril 2018, boa parte dos parques municipais já tinham sido fechados para conter o surto de febre amarela na capital paulista. Meses depois, com a imunização da população e o maior controle do mosquito transmissor, o Aedes aegipty, os parques foram gradualmente sendo abertos.

Parques estaduais

Também na conversa com a imprensa, Doria comunicou o fechamento do Zoológico e do ZooSafari, localizados na capital paulista, além das 102 unidades de conservação e todos os parques estaduais: Água Branca, Alberto Lofgren, Belém, Biacica, Candido Portinari, Chácara da Baronesa, Engenheiro Goulart, Gabriel Chucre, Guarapiranga, Horto Florestal, Jacuí, Jequitibá, da Juventude, Ecológico do Tietê, Helena, Várzea do Embu-Guaçu, Villa-Lobos, Pomar Urbano e Jardim Botânico.

A medida também vale para equipamentos esportivos administrados pelo Estado: Complexo Desportivo Constâncio Vaz Guimarães (Ibirapuera), Vila Olímpica Mário Covas, Centro Recreativo e Esportivo de Campinas (Cerecamp) e Complexo Desportivo Baby Barioni.

Até a tarde da sexta-feira, 20, já chegava a nove o número de mortos em decorrência do novo coronavírus, todos na capital paulista. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, os pacientes tinham comorbidades e foram atendidos em hospitais privados. 

O que ainda está funcionando

Até o momento, não há restrições para o funcionamento dos seguintes estabelecimentos: hipermercados e supermercados; farmácias; padarias; postos de gasolina; lojas de conveniência; restaurantes e lanchonetes; lojas de produtos para animais; e feiras livres.

(Com informações de Prefeitura de São Paulo e Governo de São Paulo)

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Prefeitura anuncia ações em favor da população em situação de rua

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05 de fevereiro de 2020

A quantidade de pessoas em situação de rua na cidade de São Paulo aumentou 53%, conforme anunciou a Prefeitura, na sexta-feira, 31 de janeiro. 


No levantamento anterior, 15.905 pessoas foram encontradas nesta condição; agora já são, ao menos, 24.344. A maioria é do sexo masculino (85%), tem idade entre 31 e 49 anos (46,6%) e vive nas regiões das Subprefeituras da Sé (45%) e da Mooca (19%).


Instituições que atuam em favor da população em situação de rua afirmam que este número é ainda maior, especialmente se levado em consideração que quem vive em palafitas e barracos embaixo de viadutos não foi considerado neste recenseamento. Há também ressalvas quanto à metodologia: os recenseadores teriam feito a busca ativa em uma rua, por exemplo, apenas por uma vez, e assim não teriam chegado a todos, dada a dinâmica itinerante de quem vive nessa condição. 


Na cerimônia de apresentação dos dados, a Prefeitura anunciou ações específicas para a população em situação de rua. Uma delas é um projeto piloto para atendimento integral dessa população: uma entidade a ser contratada ficará responsável pela abordagem, acolhimento, capacitação e reinserção no mercado de trabalho de pessoas nessa condição de vida, e receberá conforme a eficácia dos resultados que apresentar. 


Também haverá a ampliação das equipes do programa Consultório na Rua (de 19 para 25) e das unidades odontológicas (de quatro para seis). Serão implantados Centros de Defesa dos Direitos da População em Situação de Rua, em unidades fixas e móveis. Além disso, a Prefeitura se compromete a garantir o acesso de crianças, adolescentes e adultos em situação de rua à rede municipal de ensino. 


Entidades que efetuam a distribuição de refeições nas ruas serão cadastradas com a definição de horários e locais para fazer essa ação, de forma a evitar sobreposição e desperdício. 


Entre outras ações do plano estão capacitações das equipes de abordagem e acolhimento e das equipes de zeladoria das Subprefeituras; ampliação do Programa Operação Trabalho; aplicação de R$ 60 milhões em Programa de Locação Social; implantação e manutenção de bebedouros públicos; instalação e reforma dos banheiros públicos; e a reforma e requalificação das instalações dos serviços de acolhimento.

(Com informações da Prefeitura de São Paulo, 
Agência Brasil, G1 e Rede Brasil Atual)

 

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Prefeitura repassará verbas para que famílias comprem uniformes escolares

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27 de janeiro de 2020

Pais e responsáveis pelos estudantes da rede pública de ensino da cidade de São Paulo deverão fazer a compra de uniformes escolares por meio de um aplicativo, em lojas a serem conveniadas pela Prefeitura de São Paulo.

A informação foi divulgada na segunda-feira, 20, pela Secretaria Municipal de Educação (SME). O valor para cada estudante será de R$ 215. De acordo com a Prefeitura, cerca de 50 mil famílias carentes receberão o crédito em um cartão pré-pago e não precisarão do aplicativo, que só é compatível com smartphones e não consumirá o pacote de dados dos usuários.

Para contemplar os aproximadamente 660 mil estudantes da Rede Municipal de Ensino, a Prefeitura irá desembolsar R$ 130 milhões.

 

RAZÕES PARA A MUDANÇA

Desde 2017, a Prefeitura tem coletado a opinião de pais e estudantes sobre a qualidade dos kits de uniforme distribuídos, e, também, com base em estudos técnicos, definiu mudanças na composição dos materiais. Em setembro do ano passado, teve início o processo de licitação para a compra dos novos uniformes, em 13 lotes, mas nenhuma das 20 empresas participantes apresentou materiais com o mínimo da qualidade estabelecido pelo edital, conforme os resultados dos testes e análises do Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

“Das 20 empresas licitantes, nenhuma delas entregou material compatível ao exigido. Foram feitos 56 testes e em nenhum o material passou. Tecidos rasgavam facilmente, tênis causaram lesão e o material ficou com bolinha nas camisetas”, detalhou o secretário municipal de Educação, Bruno Caetano.

Além disso, a pedido do prefeito Bruno Covas, a Controladoria Geral do Município (CGM) realizou auditoria para verificar a conformidade da licitação e a possível existência de conluio entre licitantes para prejudicar ou fraudar o andamento e o resultado do pregão eletrônico realizado pela Secretaria Municipal da Educação para aquisição dos kits.

Conforme nota da Prefeitura, a auditoria da CGM encontrou “indícios de ligações ou conexões entre as empresas participantes do pregão”, além de outras ilicitudes, como a “utilização de uma pessoa jurídica para ocultação da identidade da empresa beneficiária dos atos praticados, estratégia que denotaria a utilização de uma empresa de fachada, hipótese também presente no fato de que quatro empresas não possuem registro de nenhum empregado”.

 

 

COMO FUNCIONARÁ

A compra do uniforme escolar poderá ser feita pelos pais ou responsáveis diretamente nas lojas credenciadas pela Prefeitura. A estimativa é que 20 mil lojas em toda a cidade façam essa comercialização. O kit de uniforme será formado por cinco camisetas, cinco pares de meia, uma jaqueta, uma calça, um blusão, uma bermuda e um par de tênis.

A Prefeitura informou que irá lançar, ainda nes- ta semana, dois editais: um para selecionar a empresa responsável pelo aplicativo e outro para credenciar as confecções que produzirão os uniformes. A fiscalização do uso do crédito deve ser feita pela empresa responsável pelo aplicativo. A entrega dos uniformes deverá acontecer somente após o início das aulas, marcado para 6 de fevereiro.

Na semana passada, Caetano informou que os valores dos uniformes serão tabelados. “Os pontos serão visitados e amostras serão recolhidas aleatoriamente para verificarmos a procedência e os valores dos produtos que estão sendo vendidos”, acrescentou.

“Nós vamos agora partir para um novo modelo, repassando esse recurso para as famílias, saindo das mãos destas empresas, fomentando o comércio local e ampliando a quantidade de fiscais”, disse Covas naquela ocasião.

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Prefeitura de São Paulo lança o Corujão do Câncer

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21 de janeiro de 2020

A Prefeitura de São Paulo lançou nesta terça-feira (21) o Corujão do Câncer, programa que prevê, na primeira fase, o atendimento dos pacientes com os tipos de câncer de maior incidência: estômago, colorretal, tireoide e próstata. 

As atividades já começam na próxima quinta-feira (23) e contarão com 2.300 vagas para exames de Colonoscopia para pacientes com idade acima de 65 anos, para detecção de câncer do intestino, o que representa uma oferta de vagas 13 vezes maior do que a disponível em dezembro de 2019.

“Acho que todos acompanharam a minha história no ano passado. Numa quarta-feira, eu me internei para cuidar de uma erisipela. Na quinta-feira, eu descobri que a erisipela tinha virado uma trombose. Na sexta-feira, eu também descobri que também havia uma embolia por conta desse quadro. No sábado, eu descobri que havia um tumor. No domingo, eu já sabia qual era o tipo de tumor e a extensão dele, e na terça-feira eu comecei a quimioterapia. É inaceitável que o prefeito, que tem condições de pagar um plano de saúde, tenha esse tipo de agilidade e a população, que não tem condições de pagar um plano de saúde, tenha que esperar dias para continuar e ter acesso a um tratamento”, afirmou o prefeito Bruno Covas.

Quanto mais cedo for diagnosticado o câncer, maiores são as chances de cura do paciente ( uma chance de 60% maior ). O município de São Paulo já atende à Lei 12.732/2012, que determina que o paciente diagnosticado com câncer deva ser tratado em menos de 60 dias. Ao ampliar o acesso ao tratamento, a Prefeitura aumenta a chance de vida dos pacientes.

Participam do Corujão do Câncer os hospitais AC Camargo, Instituto de Câncer Dr. Arnaldo (CAVC), Hospital Municipal Dr. Gilson de Cássia Marques de Carvalho/Einstein (Vila Santa Catarina) e Hospital Sírio Libanês, parceiros nessa iniciativa do tratamento em toda a linha de cuidado, pelo período estimado de 2 a 5 anos.  Cada paciente terá um custo mensal estimado de R$ 26 mil para o município. O total de investimento no programa é de R$ 15 milhões. 

Segundo a secretária-adjunta da Saúde, Edjane Maria Torreão, o Corujão vem trazer agilidade a oferta de tratamento precoce. “Ao agilizar a oferta de tratamento, o município vai dar ao cidadão o direito de ser tratado de forma precoce, com uma assistência ampla que chamamos de linha de cuidado, onde o paciente terá acesso a tudo que precisar”, destacou.

Prevista para março deste ano, a segunda fase do Programa Corujão do Câncer, além de priorizar os pacientes com diagnóstico de câncer de pele, ginecológico, hematológico, neurológico, pneumológico, oftalmológico e pediátrico aumenta a oferta de exames como, Ecocardiograma, Densitometria Óssea, Ultrassonografia Mamária, Endoscopia. 

Serão 70.953 vagas para exames, com a ampliação de horário de atendimento das 19h às 22h,  em 21 unidades municipais, sendo 13 Hospitais Dia e oito AMA – E (Assistência Médica Especializada E), 

O tratamento do câncer acontece por meio de repasse de recursos do Governo Federal para o Município. Em 2019, o município de São Paulo atendeu 10.839 pessoas com câncer, na rede municipal do Sistema Único de Saúde (SUS).

Os exames de detecção do câncer são disponíveis na rede Especializada de Média Complexidade Municipal (Ambulatórios de Especialidades, Hospitais-dia e Hospitais Municipais). 

O Município de São Paulo, já oferece  consulta em Oncologia , através do Sistema  SIGA , (100% informatizado) agendados nos serviços Oncológicos :

AC Camargo, Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC), Instituto do Câncer Arnaldo Vieira de Carvalho (ICAVC e GRAACC).

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CRAI Móvel: veja a programação da unidade de atendimento a imigrantes até o próximo domingo

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22 de outubro de 2019

Os imigrantes que vivem na capital paulista passaram a contar a partir desde o último dia 10 de outubro com uma nova modalidade de atendimento.  Agora a rede de serviços da Prefeitura de São Paulo também conta com uma unidade móvel do Centro de Referência e Atendimento para Imigrantes (CRAI), da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC).

A estrutura itinerante é adaptada e permite que a equipe, que conta com profissionais imigrantes fluentes em diversos idiomas, atenda a população que necessita do CRAI nas diferentes regiões de São Paulo.

O objetivo é descentralizar o atendimento para facilitar o acesso às comunidades imigrantes, assegurando orientações sociais, jurídicas, de regularização migratória especializadas mesmo em áreas distantes da sede fixa, que fica na rua Major Diogo, 834 – região da Bela Vista.

O atendimento será realizado nos dias úteis sempre no período da tarde (14h às 19h) e de sábado e domingo pela manhã (09h às 13h), podendo sofrer alterações em virtude das especificidades de cada local.

Conhece algum imigrante que necessita de algum auxílio para se regularizar no país, participar de cursos de português, entre outras atividades? Veja a programação e saiba onde a unidade móvel do CRAI estará até o próximo domingo (27):

22/10
Terça-feira
EMEF José Maria Whitaker
Avenida Satélite, 688 - Cidade Satélite – São Mateus

23/10
Quarta-feira
EMEF José Maria Whitaker
Avenida Satélite, 688 - Cidade Satélite – São Mateus

24/10
Quinta-feira
Centro Pop Santana
Rua Banco das Palmas, 361 – Santana

25/10
Sexta-feira
UBS Ermelino Matarazzo
Rua Antônio de Freitas Tolêdo, 185 - Jd Belem – Ermelino Matarazzo

27/10
Domingo
Praça Kantuta,  – Canindé

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Prefeitura de São Paulo assina contrato de navegação patrocinada com operadoras de telefonia para Central de Intermediação em Libras

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26 de setembro de 2019

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED), assinou nesta quinta-feira (26) um contrato de navegação patrocinada com as quatro grandes operadoras de telefonia (Claro, Vivo, Tim e Oi) para a Central de Intermediação em Libras (CIL).

Segundo o prefeito Bruno Covas, a iniciativa irá facilitar o acesso dos munícipes surdos aos serviços da Prefeitura, em especial os da área da Saúde. “Percebemos que grande parte dos surdos que vivem na cidade deixavam de utilizar a Central por falta de pacote de dados de internet. Assinamos esse contrato com as principais operadoras e vamos garantir o acesso a esse serviço importante”, destacou o prefeito Bruno Covas

A iniciativa é inédita no Brasil e, a partir dela, usuários surdos da CIL, e servidores públicos municipais, não mais utilizarão seus pacotes de dados para o uso do aplicativo. Trata-se de uma medida de impacto junto aos usuários mais carentes, tendo em vista que a utilização desse recurso via celular consome, em média, 100Mb por vídeochamada, o que representa um impedimento para a ampliação do uso da CIL.

Além de atender demanda da comunidade surda, a iniciativa também foca nos servidores públicos municipais, que poderão baixar o aplicativo em seus smartphones e usá-lo quando tiver que atender um munícipe que só se comunique em Libras.

A CIL, administrada SMPED, é um serviço de intermediação em Português/Libras, por meio de vídeo chamada, que permite a comunicação entre pessoas com deficiência auditiva e servidores públicos. Com a instalação do sistema, os equipamentos municipais atendem o público surdo e com deficiência auditiva com interpretação em tempo real, que possui modalidade online.

Os munícipes com deficiência auditiva podem fazer download do aplicativo por meio da “CIL – SMPED”, disponível gratuitamente para celulares e tabletes Android ou IOS e computadores, via website. Quando acionado, o serviço faz a mediação entre surdo e intérprete.

“O objetivo da CIL é promover a autonomia das pessoas com deficiência auditiva. A Prefeitura de São Paulo tem um papel fundamental de garantir o cumprimento dos direitos e inclusão das pessoas com deficiência, apresentando uma iniciativa inédita e sendo referência no Brasil, e mais, com todo o apoio da comunidade surda”, explicou o secretário municipal da Pessoa com Deficiência, Cid Torquato.

Dia Nacional do Surdo

Setembro foi escolhido pelos surdos para lembrar a luta pelos seus direitos. Diversas comemorações são realizadas neste mês, como o Dia Internacional das Línguas de Sinais (23) e o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência (21). Já o Dia Nacional do Surdo é a data de fundação do INES – Instituto Nacional de Educação de Surdos, em 1857.

Por que Setembro?
A escolha do mês de setembro para esse movimento não foi feita por acaso. O mês tem datas importantes para a comunidade surda: 
• 6/09 e 11/09: lembram o Congresso de Milão de 1880, no qual foi proibido o uso das Línguas de Sinais na educação dos surdos. Esse marco fez com que os surdos tivessem que se adaptar às línguas orais até que as línguas de sinais fossem novamente aceitas;
• 23/09: Dia Internacional das Línguas de Sinais. No Brasil, a data estimula a discussão da falta de acessibilidade em Libras;
• 26/09: Dia Nacional do Surdo. O dia foi escolhido por ser a data de fundação do INES (Instituto Nacional de Educação de Surdos), a primeira escola para surdos do Brasil;
• 30/09: celebra o Dia do Tradutor, no qual são feitas várias homenagens aos Intérpretes de Libras;

 

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Baixas Temperaturas: Centros Esportivos da Prefeitura abrigam pessoas em situação de rua

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05 de agosto de 2019

A Prefeitura intensificou as ações da Operação Baixas Temperaturas neste final de semana por causa da massa de ar fria que atingiu a capital paulista e derrubou as temperaturas desde sexta-feira. A operação foi lançada em maio na capital e visa ao acolhimento de pessoas em situação de rua durante o período de inverno. Apenas durante a noite de sábado e madrugada de domingo (dias 3 e 4 de agosto) foram realizados 451 acolhimentos pelas equipes de assistência social da Prefeitura. Outras 54 pessoas em situação de rua recusaram o atendimento.

O prefeito Bruno Covas esteve na Praça da Sé, na sexta-feira à noite, onde ônibus e vans estavam sendo utilizados para transportar (a aceitação do encaminhamento é facultativa) pessoas em situação de rua para os serviços de acolhimento da rede municipal. Entre as iniciativas deste ano, além da rede socioassistencial já existente, estão sendo oferecido alojamentos emergências temporários em quatro centros esportivos.

Covas também visitou o Centro Esportivo Edson Arantes, o Pelezão, na Zona Oeste, que é um destes espaços fornecidos para o acolhimento da população em situação de rua. O equipamento oferece 92 vagas masculinas e dispõe de alimentação e local para higienização.

“A ação deste ano conta com ônibus, além de vans, para levar a população até a rede socioassistencial e trazer de volta para o centro da cidade durante o dia. E a gente veio ver como está sendo feito esse atendimento, para melhorar e aperfeiçoar este serviço”, disse o prefeito Bruno Covas. “Nós antecipamos o processo do censo, que começaria a ser só em 2020. Já está na fase de homologação. Nós precisamos ter o número oficial, que é utilizado para nortear a providência de vagas em centros de acolhida e todo o atendimento”, explicou Covas. “A expectativa é que em 9 meses tenhamos o número”, finalizou o prefeito.

Outros centros esportivos utilizados para o acolhimento estão na Zona Norte, com 30 vagas femininas, e na Zona Sul, com 142 vagas masculinas. 

Durante a visita ao Pelezão, o prefeito conversou com alguns dos acolhidos que se queixaram da falta de emprego. “Eles não pedem casa e não pedem comida. Basicamente, eles pedem emprego. Isso mostra que grande parte dessa população em situação de rua é fruto da exclusão econômica e da recessão que a gente vive nos últimos cinco anos”, comentou. “A prefeitura tem atuado para reduzir burocracia e facilitar a abertura de novos empregos. O problema social número 1 é emprego”, finalizou.

Os acolhimentos em Centros Esportivos já superaram 2.712 desde 18/7, quando estes equipamentos começaram a ser utilizados na Operação Baixas Temperaturas.

Madrugadas frias
Lançada pela administração municipal no dia 22 de maio, a Operação Baixas Temperaturas segue até 20 de setembro e será reforçada sempre que a temperatura atingir um patamar igual ou inferior a 13°C ou sensação térmica equivalente. Desde o início da ação a rede de acolhimento administrada pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) já registrou mais de 822 mil acolhimentos (uma mesma pessoa pode ser atendida em todos os dias de operação e entrar várias vezes na soma) nos Centros de Acolhida e Centros Temporários de Acolhimento (CTAs). Destes, mais de 14 mil foram durante os plantões (noite/madrugada) da Coordenação de Pronto Atendimento Social (CPAS).

Desde o último dia 15 de julho, as ações para acolhimento das pessoas em situação de rua foram ampliadas com uma ação intersecretarias que resultou, entre outras ações, na implementação de quatro abrigos emergenciais. Além disso, a SMADS também está utilizando cinco ônibus em pontos de grande concentração desse público para agilizar o transporte de um número maior de pessoas. O resultado é que o número de acolhimentos durante as madrugadas tem sido recorde. Na madrugada de quinta-feira (dia 1/08), foram realizados 517 acolhimentos de pessoas em situação de rua.

O número de orientadores socioeducativos nas ruas durante a madrugada para abordagem e encaminhamento das pessoas para os abrigos aumentou de 30 para 50. Equipes ligadas à Secretaria Municipal da Saúde (SMS) também estão auxiliando nos atendimentos daqueles que necessitam de ações especificas de saúde. As ações de abordagem das equipes de assistência social também foram reforçadas com mais dez veículos.

A população pode ajudar as pessoas em situação de rua solicitando uma abordagem social por meio da Central 156, que funciona 24 horas por dia. A solicitação pode ser anônima, mas é importante ter as seguintes informações para facilitar a identificação: o endereço da via em que a pessoa em situação de rua está (o número pode ser aproximado); citar pontos de referência, além de características físicas e detalhes de como a pessoa a ser abordada está vestida.

A SMADS também atua diariamente, das 8h às 22h, por meio dos orientadores socioeducativos dos Serviços Especializados de Abordagem Social (SEAS), que fazem abordagens em pontos estratégicos da cidade, ofertando encaminhamentos (para as pessoas que aceitam) a rede de acolhimento e outros serviços da rede pública. No período das 22h às 8h, a abordagem é realizada pela Coordenadoria de Pronto Atendimento Social (CPAS), que deve ser acionada via Central 156.

Atualmente, a cidade tem 148 serviços para pessoas em situação de rua com aproximadamente 22 mil vagas, sendo 18.411 de acolhimento. A rede também conta com 128 Serviços de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes (SAICAs), que juntos disponibilizam 2.335 vagas. Para a operação foram aditadas vagas emergenciais, sendo 20 para SAICAs e 260 para a população de rua.

 

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