Cardeal Scherer faz visita pastoral a missões apoiadas pelo Regional Sul 1

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18 de agosto de 2019

No prosseguimento da visita pastoral às missões apoiadas pela Regional Sul 1 da CNBB em Moçambique, no continente africano, o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo, esteve nesta quinta-feira, 15, na Missão de Mazeze, distante 200km da cidade de Pemba.

No caminho, membros das comunidades católicas das Aldeias de Muamula, Moege e Milapande, todas localizadas no município de Chiuri, esperavam à beira da estrada para dar boas-vindas a Dom Odilo e aos brasileiros que o acompanham nessa visita.

A MISSÃO

A Missão de Mazeze leva o nome do posto administrativo onde está localizada. Foi instalada no bairro de Mirepane, no município de Chiuri, tendo sido iniciada em 2017, quando Dom Luís Fernando Lisboa criou no local a Área Pastoral Nossa Senhora da África.

Ainda não foi construído um templo para reunir fiéis, mas possui uma comunidade católica grande, piedosa e bastante atuante, o que compensa de longe a precariedade física.

ATUAÇÃO PASTORAL

A implantação de pastorais é recente e está acontecendo gradualmente, graças ao trabalho e a oração do Padre Salvador Brito, sacerdote da Diocese de Guarulhos. Ele está há dois anos em missão na Diocese de Pemba.

Enquanto a Igreja não é construída, o Padre celebra a Santa Missa na varanda de uma pequena construção feita de barro, madeira e capim, com o povo reunido e sentado a sombra de uma grande mangueira. E foi lá, sob a sombra da mangueira, que o Cardeal Scherer, emocionado, presidiu a missa da Solenidade de Nossa Senhora da Assunção.

Aproximadamente 300 famílias vivem ao entorno da Missão de Mazeze, metade das quais são muçulmanos. Já a Área Pastoral Nossa Senhora da África engloba outras 25 aldeias.

(Com informações do Padre Michelino Roberto)

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Cardeal Scherer realiza visita missionária em Pemba, Moçambique

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18 de agosto de 2019

O Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo, realiza até 21 de agosto uma visita missionária à Diocese de Pemba, em Moçambique, no continente africano, como representante da presidência do Regional Sul 1 da CNBB.

O objetivo da visita é acompanhar de perto as missões mantidas pela CNBB na região, além de motivar os missionários brasileiros.

A Regional Sul 1 da CNBB mantém três projetos missionários na Diocese de Pemba. Ao todo, 12 brasileiros entre padres, religiosos(as) e leigos(as) participam do projeto batizado Missão Africa-Pemba, nas aldeias de Nangade, Mazeze e Metoro.

A Diocese de Pemba tem como bispo Dom Luís Fernando Lisboa, brasileiro radicado em Moçambique há 17 anos, seis como bispo. Possui 2,1 milhão de habitantes, 22 paróquias, cada qual com dezenas de capelas e comunidades espalhadas em aldeias.

Dom Luís Fernando, em entrevista ao O SÃO PAULO, conta que a Igreja Católica em Moçambique desempenha um papel fundamental no desenvolvimento da população. Segundo o Bispo, milhares de pessoas nunca pisaram em uma escola. O sistema público de ensino é bastante precário, chegando a ter até cem alunos em uma única sala de aula.

“Nas pequenas aldeias, é oferecido somente o primeiro estágio do ensino fundamental. Nas aldeias médias, o ensino vai ate o segundo estágio, e somente nas grandes cidades há o ensino médio. Cerca de 40 % da população é analfabeta. Grande parte da rede de ensino disponível é mantida pela Igreja Católica, com subsídios do Estado”, explicou o Bispo.

Missão de São Jose

Em seu segundo dia de visita, na terça-feira, 13, Dom Odilo conheceu a Missão de São Jose. Fundada em 1934 por missionários Monfortinos e localizada no município-distrito de Montepuez,  a missão comporta o Santuário Nossa Senhora de Fatima, centro de peregrinação e sede da paróquia local; o Seminário Propedêutico São Paulo Apóstolo e a Escola Comunitária Secundaria Dom Bosco, uma das poucas em Moçambique a oferecer o ensino médio. Atualmente, a escola atende cerca de 400 jovens com até 25 anos.

Com 220 mil habitantes, Montepuez é a segunda maior cidade de Pemba.

Na chegada, Dom Odilo e a equipe que o acompanha foram recebidos pelos seminaristas com um canto de boas -vindas. Após conhecer todo o complexo da missão, o Cardeal presidiu a Santa Missa, cantada pelos seminaristas em Makua, um dos mais de 30 idiomas nativos falado em Moçambique.

Em sua homilia, o Cardeal Scherer, falando dos mártires São Ponciano, Papa; e Santo Hipólito, Presbítero, cuja memoria foi celebrada, recordou a todos que a Igreja Católica, ao longo dos séculos, sofreu e tem sofrido diversas perseguições, incluindo o martírio de Papas, mas nem por isso acabou. “A Igreja pertence a Jesus Cristo”, recordou.

Pemba tem sofrido violentos ataques nos últimos meses. Um grupo de homens invadiu quatro aldeias durante a noite, matando seus moradores e incendiando as suas casas. Nenhum grupo reclamou a autoria.

“Estamos diante de um inimigo invisível”, afirmou Dom Luís Fernando à reportagem. O Bispo não acredita que os ataques tenham motivação religiosa, mas sim, econômica. Suspeita que visam afastar a população local da região, rica em gases e derivados de petróleo.  

A missa foi concelebrada por Dom Luís Fernando, pelo Padre Dinis, Reitor do Seminário Propedêutico, pelos sacerdotes brasileiros em missão na região e pelo Diretor do Jornal O SÃO PAULO, Padre Michelino Roberto, que acompanha Dom Odilo nessa visita missionaria. Participaram ainda o Diácono Marco Domingues, Secretario Administrativo da Regional Sul 1; jornalistas da TV Canção Nova, além de um grupo de leigos que fazem parte da missão.

CLIQUE E VEJA AS FOTOS DA VISITA DE DOM ODILO À MISSÃO SÃO JOSÉ

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Trabalho missionário é destaque na 82ª Assembleia dos Bispos

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13 de junho de 2019

Na manhã desta terça-feira, dia 12, a dimensão missionária foi o centro da reflexão da 82ª Assembleia dos Bispos do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

A missa, celebrada nas primeiras horas do dia, recordou os 25 anos do projeto de comunhão e solidariedade entre os regionais Sul 1 e Norte 1. “A missão é para todos”, ressaltou o Cardeal Cláudio Hummes, presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam), durante a homilia, ao explicar que as atividades missionárias buscam fazer a transição de uma pastoral de visita para um trabalho de permanência nas comunidades de periferia, como pede o Papa Francisco.

O momento de ação de graças ainda contou com a presença de representantes da Infância e Adolescência Missionária (IAM). A participação concluiu o Projeto “Dá-me de beber” que, no último ano, arrecadou nas dioceses paulistas um montante de aproximadamente $150 mil reais, destinados à construção de poços artesianos em Moçambique.

Durante a sessão conjunta, a Assembleia proporcionou a explicação do Sínodo Pan-Amazônico e das atividades missionárias do Regional paulista no Estado do Amazonas e em Moçambique, na Diocese de Pemba.

As atividades contaram com a presença de representantes do Regional Norte 1 que, na oportunidade, agradeceram à parceria firmada: “Trago, com alegria e gratidão, a presença fraterna dos missionários paulistas na Igreja da Amazônia. Abrimos nossos braços e dilatamos nossos corações para a continuidade do projeto”, disse Dom Mário Antônio da Silva, bispo diocesano de Roraima (RR) e 2º vice-presidente da CNBB.

PUBLICAÇÕES

O Regional Sul 1 lançou a Edição Especial “25 anos da Missão Amazônia”. A publicação conta com testemunhos e memórias sobre as duas décadas e meia de atividades missionárias entre os regionais. “O caminho percorrido até aqui estimula o Regional a ser cada vez mais uma Igreja em estado permanente de missão”, afirmou o presidente Dom Pedro Luiz Stringhini.

Também o bispo auxiliar de São Carlos (SP), Dom Eduardo Malaspina, presenteou os participantes com o livro “Eu vos escolhi – A missão em cinco passos”, de sua autoria: “Trata-se de um texto de espiritualidade e de indicações pastorais sobre a missão”, explicou.

Com colaboração do Pe. Tiago Barbosa; Fotos: Eduardo Tarcia | pela Comissão de Comunicação do Regional

 

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No sexto dia de Assembleia, bispos rezaram pelo Mês Missionário Extraordinário

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06 de mai de 2019

Presidida pelo Bispo de Chapecó (SC), Dom Odelir José Magri, a Santa Missa do sexto dia da 57ª Assembleia Geral da CNBB foi celebrada em ação de graças pelo Mês Missionário Extraordinário (MME), proclamado pelo Papa Francisco para ser realizado em outubro deste ano.

O objetivo do MME, que terá como tema “Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo”, é “despertar em medida maior a consciência missio ad gentese retomar com novo impulso a transformação missionária da vida e da pastoral”.

Em sua homilia, dom Odelir José Magri, que é coordenador do Grupo de Trabalho do MME 2019, refletiu o Evangelho que fala da necessidade e procura das pessoas por Jesus. “Há algo Nele que os atrai, mas ainda não sabem exatamente por que o procuram e nem para que?”, destacou.

O Bispo de Chapecó faz também um apontamento sobre os cristãos e o desejo de busca, de acerto sobre as obras, práticas devem ser observadas:

“A obra, no singular, que Deus quer é esta: que acrediteis naquele que Ele enviou. Deus só quer que creiam em Jesus Cristo pois é o grande dom que Ele enviou o mundo. Esta é a nova exigência. Nisto devem trabalhar. Na verdade, as obras manifestam a fé que existe antes que as obras sejam feitas”.

O Bispo citou ainda, na homilia, o testemunho de Estevão que aparece na primeira leitura.

“Necessitamos, portanto hoje, de cristãos com o calibre de Estevão. De homens e mulheres cheios de fé e do Espírito Santo. Capazes um de testemunho corajoso e verdadeiro a partir do encontro com Jesus”.

E continua: “Daqui nasce toda a força da missão. A missão é uma só nasce do amor fontal do coração da Trindade. Deus é uma fonte inesgotável de amor que se irradia e trasborda em todo o universo alcançado cada um de nós pela sua graça misericordiosa”.

Ao finalizar a homilia, dom Odelir diz que aquela Eucaristia ali celebrada recorda a natureza missionária da Igreja e destacar a importância do Mês Missionário Extraordinário convocado pelo papa Francisco para reavivar a consciência batismal do povo de Deus.

“Que o nosso esforço para encaminhar, viver e celebrar este mês especial nos fortaleça ainda mais na convicção que a Missão renova a Igreja, revigora a sua fé e sua identidade. Dá-lhe um novo entusiasmo e nova motivação”, afirmou, citando em seguida a Encíclica Redemptoris Missio, de São João Paulo II. “É dando a fé que ela se fortalece”.

Dom Odelir pediu ainda a intercessão de Nossa Senhora Aparecida para a condução do MME com resposta concreta e renovada ao convite perene de Jesus: “Ide pelo mundo inteiro proclamai o Evangelho a toda criatura”, finalizou.

Ao final da Missa, os bispos referenciais para Ação Missionária dos 18 regionais da CNBB receberam a cruz missionária do 5º Congresso Americano e o material de trabalho. Cada arquidiocese e diocese do Brasil já recebeu o guia e a bandeira que fazem parte do kit do MME.

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Dom José Benedito é um legítimo sucessor dos apóstolos

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16 de março de 2019

Nesta sexta-feira, 15, na Catedral Nossa Senhora dos Prazeres, em Itapetininga (SP), Dom José Benedito Cardoso recebeu a ordenação episcopal. Ele foi nomeado Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo pelo Papa Francisco em 11 de fevereiro. 

Dom Cardoso tem 57 anos e é natural de Angatuba (SP). Foi ordenado em 23 de novembro de 1986, em Sorocaba. Diocese Itapetininga, ele exercia a função de Vigário Geral e Judicial, além e Pároco da Paróquia São Roque desde 1988. Ao receber a ordenação episcopal, ele passou integrar o colégio episcopal e tornou-se um legítimo sucessor dos apóstolos de Cristo.

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O QUE É UM BISPO?

O episcopado é o grau mais elevado do sacramento da Ordem, seguido do presbiterado (padres) e diaconado (diáconos). Em comunhão com o Papa, Bispo de Roma e sucessor do Apóstolo São Pedro, os bispos são sucessores dos apóstolos, recebendo a missão de pastorear, santificar e ensinar a porção do povo de Deus (Igreja particular) a eles confiada por Jesus Cristo.

“Na pessoa do Bispo, rodeado pelos seus presbíteros, está presente no meio de vós nosso Senhor Jesus Cristo, o Pontífice eterno. É Ele, Cristo Jesus, que, no ministério do Bispo, não cessa de anunciar o Evangelho e de oferecer aos crentes os mistérios da fé. É Ele que, pelo múnus paterno do Bispo, acrescenta novos membros ao seu Corpo, que é a Igreja. É Ele que, pela sabedoria e prudência do Bispo, vos conduz, ao longo da peregrinação terrena, para a felicidade eterna!”, ressalta o texto do ritual de ordenação episcopal.

SUCESSÃO APOSTÓLICA

É a sucessão apostólica que legitima a autoridade dos bispos. Na Bíblia, um exemplo dessa sucessão pode ser visto quando Judas Iscariotes, o traidor de Jesus, deixou o grupo dos 12 apóstolos. Então, São Pedro apontou a necessidade de que alguém o ocupe seu lugar (cf. Atos 1,16-17.21-26), sendo eleito São Matias.  

À medida em que as comunidades cristãs eram constituídas pelos apóstolos, esses constituíram bispos, isto é, pastores, que os sucederam na missão de apascentar o rebanho, transmitindo o dom recebido do Espírito Santo de geração em geração até os dias atuais.

 COMO É NOMEADO?

Os bispos são nomeados livremente pelo Papa dentre os sacerdotes do clero de uma diocese ou de um instituto de vida consagrada, após um processo de consultas secretas feitas entre bispos, padres e fiéis leigos por meio da Nunciatura Apostólica, representação diplomática do Sumo Pontífice em um país, que as envia à Congregação para os Bispos, Organismo da Cúria Romana que apresenta os nomes dos indicados com o parecer das consultas ao Santo Padre para que ele possa decidir sobre sua nomeação. 

Nas Igrejas católicas de rito oriental, o bispo é escolhido por meio de um Sínodo presidido pelo Patriarca ou Arcebispo Mor em união com a Santa Sé. O nome do eleito é enviado ao Papa, que confirma a eleição e legitima a nomeação episcopal.

O Núncio Apostólico comunica a nomeação ao eleito por meio de carta, com cópia ao Metropolita da região onde ele mora. Após o aceite do eleito, é marcada a ordenação e posse da respectiva função. Em seguida, a nomeação é publicada pela Santa Sé pelos meios de comunicação oficiais. Até a publicação da nomeação, a eleição do novo bispo deve ser mantida em sigilo pontifício.

QUEM PODE SER BISPO?

Segundo o Código de Direito Canônico, para ser Bispo, o Sacerdote deve estar de acordo com os seguintes requisitos:

- Ter fé firme, bons costumes, piedade, zelo das almas, sabedoria, prudência e seja eminente em virtudes humanas e dotado das demais qualidades, que o tornem apto a desempenhar o ofício;

- Ter boa reputação;

- Ter, ao menos, 35 anos de idade;

- Ter sido ordenado presbítero pelo menos há cinco anos;

- Ter adquirido o grau de doutor ou ao menos a licenciatura em sagrada Escritura, Teologia ou Direito Canônico, em um instituto de estudos superiores aprovado pela Sé Apostólica, ou, pelo menos, seja verdadeiramente perito nestas disciplinas.

DIOCESANOS E TITULARES

Como pastor de um rebanho, todo bispo precisa ser responsável por uma Igreja particular. Por isso, a maioria dos bispos são diocesanos, pois pastoreiam uma diocese ou arquidiocese.

No entanto, também existem os bispos titulares, que possuem o título de uma diocese que existiu no passado e agora existe apenas em título. Geralmente, são titulares, os bispos auxiliares de um bispo diocesano ou os que que possuem outra função eclesiástica, como os núncios apostólicos ou oficiais da Cúria Romana.

Ainda sobre os bispos titulares, não se trata apenas uma formalidade canônica, mas possui um significado teológico e espiritual. Dom Devair Araújo da Fonseca, Bispo Auxiliar de São Paulo, explicou que embora o território da diocese titular não exista mais, no passado existiu uma porção do povo de Deus que hoje já é falecida e continua necessitada das orações e do seu pastor por meio da comunhão dos santos. “Todos os dias, eu rezo e estou em comunhão com os fiéis da diocese da qual sou Bispo titular”, afirmou.

AUXILIARES

O Bispo Auxiliar é um bispo titular que tem a função de auxiliar o bispo diocesano, enquanto o coadjutor é um Bispo Auxiliar com direito à sucessão.

 Na Arquidiocese de São Paulo, os bispos auxiliares costumam desempenhar a função de vigários episcopais de vicariatos regionais ou ambientais. Os vigários episcopais podem ou não ser bispos e são designados pelo bispo diocesano por um bispo residencial como seu delegado em uma parte fundamental da diocese, para um determinado trabalho apostólico.

Por essa razão, o Bispo Auxiliar não é o bispo de uma determinada região episcopal ou vicariato, mas, com no caso de São Paulo, auxilia o Arcebispo no pastoreio da Arquidiocese da qual ele é o legítimo pastor constituído pela Igreja. 

EMÉRITOS

O Bispo diocesano é obrigado pelo Código de Direito Canônico a pedir ao Papa renúncia do ofício ao completar 75 anos. A partir do momento que o Pontífice aceita sua renúncia, este se torna Bispo emérito, permanecendo com a dignidade episcopal, mas sem a responsabilidade do pastoreio de uma Igreja particular.  

Ainda de acordo com o Direito Canônico, também por motivo de doença ou por outra causa grave que o torne “menos capacitado para cumprir seu ofício”, o bispo deve apresentar o Santo Padre sua renúncia e tornar-se emérito.

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Dom Sergio celebra a despedida do Padre Antônio Lima

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13 de fevereiro de 2019

No sábado, 9, Dom Sergio de Deus Borges, Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Santana, presidiu a missa em que ocorreu a despedida do Padre Antônio Lima da Silva, da Paróquia Nossa Senhora da Piedade, Setor Jaçanã.

Padre Antônio foi enviado em missão à Diocese de Castanhal (PA). Em sua homilia, Dom Sergio ressaltou a importância do trabalho missionário, desejando ao Padre Antônio um abençoado serviço em sua nova missão.

A missa contou com a presença de vários sacerdotes: Padres Antônio Pedro, Cândido da Costa, Bolivar Hauck, MS, Devair Marcondes; e dos Diáconos Augusto e Nilo Barra Nora.

 

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Padre Antônio da Silva será enviado em missão para a Diocese de Castanhal (PA)

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09 de janeiro de 2019

Com carta de envio assinada pelo Arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer, em 29 de dezembro, o Padre Antônio Lima da Silva foi destinado a realizar uma experiência missionária na Diocese de Castanhal, localizada no Estado do Pará, pelo período de cinco anos. 

Prestes a completar 47 anos, Padre Antônio nasceu em Santana do Mundaú (AL), em uma numerosa família de 17 irmãos. Veio para São Paulo quando tinha 12 anos, ingressou no seminário aos 21, e foi ordenado sacerdote em 2005 pelo Cardeal Cláudio Hummes, na época Arcebispo de São Paulo. 

Padre Antônio sempre atuou na Região Episcopal Santana, exercendo seu ministério nas Paróquias Sant´Ana (2005-2006) e Santíssima Trindade (20062007), como Vigário Paroquial, e Santa Luzia (20082012), São Roque (2012-2018) e Nossa Senhora da Piedade (2018-2019), nestas como Pároco.

A missa de envio missionário será celebrada na Catedral da Sé, no dia 17 de fevereiro, às 11h.

 

 

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Com o tema 'Espiritualidade e Missão', Setor Vila Prudente realiza encontro

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13 de setembro de 2018

 

O Setor Vila Prudente realizou no sábado, 1, um dia de espiritualidade com o tema “Espiritualidade e Missão” no Colégio São Miguel Arcanjo, assessorado pela irmã Selma Maria dos Santos, da Congregação das Irmãs de São Francisco da Providência de Deus. Participaram leigos das seis paróquias e da área pastoral do setor. Padre Moacyr Leczuk, pároco da Paróquia Nossa Senhora da Glória, presidiu a missa do encontro     .

Depois de um momento inicial de oração, com ênfase na semente de Deus e o semeador, as atividades prosseguiram com uma palestra sobre descobrir a própria identidade. Pela manhã, uma Santa Missa, presidida pelo Padre Moacir, da Paróquia Nossa Senhora da Glória complementou o dia.

Após uma caminhada até a Paróquia e um almoço, as atividades foram retomadas com uma simulação bem humorada de um Concílio, para debater as posições existentes sobre a importância do leigo e o papel das mulheres na vida da Igreja.

Por fim, foi realizada uma palestra sobre a missão e a importância de conhecer as origens de sua Igreja para entender o sentido de vossa ação, além de um momento de unção das mãos dos presentes para que prosseguissem a caminhada renovados pelo Espírito Santo.

“Agradecemos a participação de todos, em especial da Irmã Selma, que conduziu este dia de uma forma abençoada”, disseram alguns fiéis que vindos da Paróquia São José de Vila Zelina.

 

LEIA TAMBÉM: ‘Pela nossa espiritualidade, somos impulsionados para estas pobrezas’

 

(Com informações Paróquia São José de Vila Zelina)

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‘Formação sacerdotal deve corresponder às necessidades da evangelização hoje’

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12 de março de 2018

O Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo  Metropolitano,  reuniu-se  com os seminaristas e formadores da Arquidiocese de São Paulo, em 28 de fevereiro. O encontro, realizado no Santuário Nossa Senhora Aparecida, no Ipiranga, marcou o início do ano letivo das casas de formação que compõem o Seminário Arquidiocesano.

A reunião foi a oportunidade de o Arcebispo conversar e celebrar a Eucaristia com os candidatos ao sacerdócio, além de acolher os que ingressaram no Seminário Propedêutico neste ano e saudar os 11 padres e os cinco diáconos ordenados no final de 2017. Também foram apre- sentadas as principais atividades do Se- minário neste ano, com destaque para as missões de férias, que acontecerão entre os dias 30 de junho e 9 de julho.

Na reflexão com os seminaristas, Dom Odilo falou da importância do processo formativo na vida dos sacerdotes e desta- cou alguns aspectos da formação, como a recém-publicada Constituição Apostólica Veritatis  Gaudium,  do  Papa  Francisco, que trata das universidades e faculdades eclesiásticas.  O  Arcebispo  entregou  um exemplar do documento a cada casa de formação, para que seja estudado em vista de uma adequação dos currículos forma- tivos dos candidatos ao sacerdócio. “Que a formação, sacerdotal esteja cada vez mais no ritmo daquilo que é a necessidade da evangelização  hoje,  daquelas  que  são  as grandes urgências. É o que o Papa Fran- cisco deseja e tem manifestado”, afirmou.

O Cardeal Scherer aproveitou a oca- sião para tratar com os futuros padres sobre  o  sínodo  arquidiocesano  de  São Paulo. Segundo ele, o seminário também é uma comunidade da Igreja e, por isso, deve também realizar as reuniões men- sais propostas para este ano de reflexões na base. Os seminaristas também foram orientados  a  participarem  das  ativida- des sinodais das paróquias onde atuam pastoralmente. “O sínodo é um grande momento da vida eclesial. Vocês têm o privilégio de participar desse momento histórico”, salientou.

 

SEMINÁRIO

Fundado há 161 anos, o Seminário Arquidiocesano Imaculada Conceição pas- sou por diversas configurações para cor- responder  às  necessidades  da  formação presbiteral da Igreja em São Paulo. Atu- almente, é constituído do Seminário Propedêutico Nossa Senhora da Assunção, na Vila Nova Cachoeirinha; do Seminário de Filosofia Santo Cura d’Ars, na Freguesia do Ó; e do Seminário de Teologia Bom Pastor, no Ipiranga. Desde 2011, a Arquidiocese também conta com o Seminário Missionário Arquidiocesano Internacional Redemptoris Mater São Paulo Apóstolo, no Jaraguá, voltado especificamente para a formação de padres do clero secular pre- parados para serem enviados em missão.

Hoje, o Seminário Arquidiocesano conta com 63 seminaristas, sendo seis no Propedêutico, 16 na Filosofia, 21 na Teo- logia, 15 no Redemptoris Mater, além de cinco diáconos.

 

VOCAÇÕES

Em entrevista ao O SÃO PAULO, Dom José Roberto Fortes Palau, Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Ipiranga e referencial para a Pastoral Vocacional e o Seminário Arquidiocesano, informou que em 2019 acontecerá o 4º Congresso Vocacional o Brasil, que tem a finalidade de trabalhar uma cultura vocacional no País. “Nós estamos percebendo a redução no número de vocações, tanto ao sacerdócio quanto à vida religiosa consagrada masculina e feminina”, disse, dando como exemplo o núme- ro de vocacionados que ingressaram no Propedêutico este ano.

Dom José Roberto reforçou que Deus continua chamando rapazes e moças para a consagração, mas reconhece os desafios para o despertar vocacional. “Hoje nós vivemos numa cultura marcada por uma secularização acentuada. Nas grandes cidades como São Paulo, os jovens têm muitos outros atrativos que fazem com que Deus seja uma opção entre tantas outras”.

 

ETAPAS

Após o despertar vocacional, há um acompanhamento de, no mínimo, um ano feito pela Pastoral Vocacional. Depois, os candidatos ingressam no Propedêutico, etapa preparatória para a Filosofia e Teologia. Desde dezembro de 2016, com a publicação da nova Ratio Fundamentalis, documento da Congregação para o Clero sobre a formação dos sacerdotes, o propedêutico passou a ser uma exigência. “Esta etapa não simplesmente prepara o seminarista para os estudos  filosóficos. É muito mais ampla. Trabalha, por exemplo, a cultura religiosa do seminarista. Atualmente, muitos jovens chegam ao seminário sem uma boa formação religiosa, até sem uma iniciação à vida cristã sólida. Por isso, é oferecida uma formação religiosa complementar”, destacou Dom José Roberto.

A etapa seguinte acontece no Seminário de Filosofia, em que o seminarista permanece por três anos para os estudos filosóficos feitos no Centro Universitário Assunção (Unifai). “A Filosofia ajuda o seminarista a pensar, a refletir, a ter um senso crítico apurado, além de passar a conhecer o pensamento dos principais filósofos, dentre os quais os cristãos, que muito contribuíram para o pensamento filosófico”, explicou o Bispo Auxiliar.

Em seguida, os seminaristas iniciam os estudos teológicos, por quatro anos, na Faculdade de Teologia da PUC-SP. A Teologia proporciona a formação básica para o exercício do sacerdócio. Segundo Dom Odilo, é a parte mais prazerosa dos estudos dos seminaristas, pois permite ao candidato “saborear o mistério da fé a partir dos estudos daquilo que a Igreja crê, prática, celebra e testemunha”. Ao concluírem a Teologia, os candidatos são ordenados diáconos e passam por um ano exercendo o diaconato em paróquias e conhecendo as diferentes realidades pastorais da Arquidiocese.

 

FORMAÇÃO INTEGRAL

Em seu discurso aos membros do Colégio Espanhol São José, em Roma, em abril de 2017, o Papa Francisco destacou que a formação do sacerdote não pode ser apenas universitária, mas deve se apoiar em quatro colunas: formação universitária, formação espiritual, formação comunitária e formação apostólica. “E devem interagir umas com as outras. Se faltar uma delas, a formação começará a claudicar e o sacerdote acabará por ficar paralítico. Portanto, por favor, as quatro juntas, em interação”, disse.

“O mundo atual exige que o presbítero seja preparado intelectualmente, mas tam- bém tem de ser alguém que tenha intimidade com Deus e uma intensa de oração. O padre precisa, ainda, ser um homem equilibrado, sensato, ponderado, mesmo porque é um líder, está à frente de uma comunidade. Nesse aspecto, a formação pas- toral é igualmente importante, pois dá-se no contato com a pastoral em si e seus métodos, a convivência com os párocos e com os fiéis, nas diferentes realidades da Ar-quidiocese”, disse o Bispo Auxiliar. “Tudo isso é avaliado para que, no final de todo esse processo, o candidato tenha as con- dições mínimas para poder ser um bom sacerdote”, completou Dom José Roberto.

 

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Expectativas do laicato para o Ano de 2018

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29 de dezembro de 2017

Passada a fase inicial do lançamento do Ano Nacional do Laicato em todo Brasil na festa de Cristo Rei, dia 26 de novembro, o desafio para toda a Igreja no Brasil segundo o secretário executivo do Ano do Laicato, Daniel Seidel, é colocar em seus planejamentos anuais, em todos os níveis, atividades para fortalecer, de fato, a presença dos leigos na Igreja e na Sociedade.

O tema do Ano do Laicato que vai até a Festa de Cristo Rei, 25 de novembro de 2018, é “Cristãos Leigos e Leigas, sujeitos na Igreja em saída, a serviço do Reino”. A inspiração bíblica é motivada pelo evangelista Mateus, extraída de 5, 13-14: “Sal da Terra e luz do mundo”.

Para 2018, reforça Daniel serão lançados, pelas Edições da CNBB, novos subsídios visando orientar o trabalho para mobilizar a sociedade brasileira para realização da Auditoria da Dívida Pública, bem como do Círculo Bíblico para Semana Missionária “Igreja em saída” que vai tratar dos areópagos modernos onde os Cristãos Leigos e Leigas são chamados a evangelizar, principalmente com seu testemunho e presença.

Indicativos para formação de leigos/as 

 O secretário-executivo do ano diz ainda que serão lançados os “Indicativos para Formação do Laicato”, visando orientar a elaboração nas dioceses do Brasil do Plano Diocesano de Formação do Laicato, previsto no Documento 105 da CNBB e uma das metas principais do Ano Nacional do Laicato. “A meta é que esses três subsídios estejam prontos para lançamento durante o 14° Intereclesial de CEBs previsto para ocorrer de 23 a 27 de janeiro de 2018”, disse.

Uma novidade, conforme Danieal, é a aprovação no último Conselho Episcopal Pastoral (Consep) da CNBB, realizado em novembro, da realização do Seminário Nacional sobre a Metodologia da Semana Missionária Igreja em Saída, de 16 a 18 de fevereiro de 2018, na sede provisória da CNBB em Brasília. Seu objetivo é capacitar dois multiplicadores por Regional da CNBB na metodologia que será utilizada: a indicação é que seja uma pessoa do COMIRE (Comissão Missionária Regional) e outra pelo CNLB do Regional.

A comissão organizadora do Ano do Laicato, pede que os representantes dos regionais se mobilizem logo, combinando com os presidentes e secretários executivos dos regionais da CNBB, enviando sua inscrição para o email: anololaicato@cnbb.org.br. O evento vai contar com a assessoria de Padre Luís Mosconi, que conta com larga experiência das Santas Missões Populares.

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