Governo de SP recomenda uso de máscaras em todo o Estado

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23 de abril de 2020

O Governador João Doria recomendou, nessa quinta-feira, 23, que a população do todo Estado utilize máscaras de proteção facial nos momentos em que houver necessidade de sair às ruas. O decreto que prevê a recomendação será publicado nesta sexta-feira, 24, no Diário Oficial do Estado e faz parte de uma série de medidas adotadas pelo Governo de São Paulo para contenção da pandemia do coronavírus.

“É importante que essa recomendação seja seguida pelas pessoas que, em caso de extrema necessidade, precisem sair das suas casas. Isso não retira a recordação de ficar em casa, para salvar vidas. Mas se você tiver que ir a um supermercado, a uma farmácia ou a algum estabelecimento essencial, vá de máscara”, disse o Governador em entrevista coletiva

EM TODO O ESTADO

A medida atende às recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde e abrange todos os 645 municípios do Estado. “A recomendação do Governo de São Paulo é para uso de máscaras em todo Estado. Há alguns municípios onde prefeitas e prefeitos, acertadamente, já promoveram essa recomendação localmente, como fez o prefeito Bruno Covas na capital. Agora estamos estendendo a todos os demais municípios”, pontuou Doria.

Os cidadãos de todo Estado poderão utilizar máscaras caseiras, confeccionadas com tecido, para atender à nova recomendação do Estado. A utilização da proteção facial, associada à orientação de isolamento social, tem objetivo de reduzir os índices de contaminação entre a população.

PROTEGER SUA VIDA

“Podemos observar que uma parte considerável e majoritária da população já está usando as máscaras. Inclusive as máscaras domésticas, que são aceitáveis pela medicina. Se necessário for, em uma nova etapa, e esperamos que não haja esta necessidade, tornaremos obrigatório. Mas não consigo compreender que alguém não queira usar a máscara e proteger a própria vida”, disse Doria.

O diretor de Divisão Médica do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, Ralcyon Teixeira, lembra da importância do uso correto para evitar contaminações. “Você não pode estar de máscara e ficar tocando nela toda hora. Tem que haver uma técnica para tirar e colocar, higienizar as mãos, ter onde guardar. (…) A partir do momento que você fica pegando na máscara no ambiente, ou você pode se contaminar ou, se você for uma pessoa que está positivo [para COVID-19], você acaba contaminando o ambiente”, afirmou Teixeira em coletiva de imprensa realizada na Secretaria da Saúde em 16 de abril.

ALERTA IMPORTANTE

O Governador fez um novo alerta para que as pessoas fiquem em casa no período da quarentena, especialmente na capital e Região Metropolitana. “Ontem, a taxa de isolamento na capital e na Região Metropolitana de São Paulo, foi de 48%. Isto é grave, acendendo o sinal amarelo. Nós não podemos baixar de 50%. Esta é a recomendação da medicina e da ciência. Portanto, você, que mora na Região Metropolitana de São Paulo, nos ajude a não disseminar o vírus e a não colocar em risco a sua vida e as vidas de seus familiares”, ponderou o Governador.

(Com informações de Governo do Estado de São Paulo)

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Governo de São Paulo prorroga quarentena até dia 10 de maio

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17 de abril de 2020

O Governador João Doria anunciou nesta sexta-feira, 17, a extensão da quarentena em todos os 645 municípios do Estado de São Paulo até 10 de maio. A medida mantém o fechamento de comércio e serviços não essenciais para reforçar o isolamento social e reduzir a circulação de pessoas ante o crescimento de casos e de mortes pela COVID-19.

O anúncio foi feito durante a coletiva de imprensa que aconteceu no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, e novas medidas de combate ao novo coronavírus serão informadas.

“A atitude responsável do Governo do Estado de São Paulo é pela prorrogação desta quarentena e evitar o colapso no atendimento da saúde pública e privada. São Paulo acredita na ciência e nos médicos”, afirmou Doria. “Para reabrir o comércio e os serviços, nós precisamos controlar melhor a contaminação e ter o sistema de saúde em condições de atendimento para salvar vidas”, completou.

EPICENTRO DAS CONTAMINAÇÕES

No período de um mês desde o primeiro registro de morte provocada pelo coronavírus em São Paulo, o Estado registrou 11.568 casos confirmados de COVID-19 e 853 mortos pela doença. São Paulo é o epicentro das contaminações por coronavírus no Brasil – o país registrava 30.425 infectados e 1.924 mortes até quinta-feira, 16.

A restrição de acesso a estabelecimentos comerciais e o veto a eventos públicos ou privados com aglomerações está em vigor desde o dia 24 de março. Esta é a segunda vez que o Governo de São Paulo determina a prorrogação da quarentena para reduzir a velocidade de contágio do coronavírus e permitir que o sistema de saúde mantenha a capacidade de atendimento nas redes pública e privada.

De acordo como o Coordenador do Centro de Contingência do coronavírus em São Paulo, o médico infectologista David Uip, a decisão do grupo de 15 especialistas em medicina e ciência foi unânime pela prorrogação da quarentena.

“Esta manutenção é absolutamente fundamental tanto do ponto de vista da área metropolitana da capital como os da Baixada Santista e do interior. Há a falsa impressão que a doença se limita à Grande São Paulo”, disse Uip. “As medidas atuais são efetivas e estão adequadas para este momento”, acrescentou.

OCUPAÇÃO DE LEITOS

Nos últimos dias, o número de casos de contaminação pelo coronavírus aumentou a pressão sobre os hospitais públicos e privados, principalmente na rede privada. A taxa de ocupação de leitos de UTI já alcança 60% nas regiões metropolitanas da capital, litoral e interior. Algumas unidades da Grande São Paulo já atuam perto do limite de atendimento.

Outro sinal de alerta para a extensão da quarentena foi a queda do índice de isolamento social tanto na média estadual como na medição específica da capital. Na última quinta, o Sistema de Monitoramento Inteligente (SIMI-SP), operado em parceria entre operadoras de telefonia móvel e o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) da USP, ambos os índices atingiram apenas 49% – a taxa considerada ideal é de 70%.

O Governo de São Paulo também vai intensificar as orientações educativas da Vigilância Sanitária do Estado, com apoio da Polícia Militar e de agentes municipais de fiscalização. Ao longo desta semana, a fiscalização de estabelecimentos que descumpriam a quarentena foi concentrada na Grande São Paulo.

(Com Informações de Governo do Estado de São Paulo)

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Mandetta anuncia saída do Ministério da Saúde

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16 de abril de 2020

Em sua conta oficial no Twitter, Luiz Henrique Mandetta anunciou na tarde desta quinta-feira, 16, sua demissão pelo presidente Jair Bolsonaro do cargo de ministro da Saúde. Na publicação, Mandetta agradeceu o tempo à frente da pasta.

"Quero agradecer a oportunidade que me foi dada, de ser gerente do nosso SUS, de pôr de pé o projeto de melhoria da saúde dos brasileiros e de planejar o enfrentamento da pandemia do coronavírus, o grande desafio que o nosso sistema de saúde está por enfrentar."

Ele também agradeceu os gestores que compunham a direção do ministério. "Agradeço a toda a equipe que esteve comigo no MS e desejo êxito ao meu sucessor no cargo de ministro da Saúde. Rogo a Deus e a Nossa Senhora Aparecida que abençoem muito o nosso país".

Mandetta e o presidente Jair Bolsonaro já vinham divergindo sobre os caminhos para o combate à pandemia do novo coronavírus (covid-19). Mandetta se alinhava às orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) pela adoção de um isolamento social mais forte, enquanto o presidente vinha defendendo a abertura do comércio como forma de evitar impactos na economia.

Médico, Mandetta foi secretário de Saúde de Mato Grosso do Sul e deputado federal pelo DEM. Ocupava o cargo de ministro da Saúde desde o início do governo Bolsonaro, em janeiro de 2019. As notiícias sobre a possibilidade de ele deixar a pasta já vinham há duas semanas. O Palácio do Planalto anuncia ainda hoje o substituto.

(Com informações de Agência Brasil)

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Presidente Jovenel Moïse sob pressão

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07 de novembro de 2019

No Haiti, a posição do presidente Jovenel Moïse está cada vez mais frágil. Depois dos universitários, dos trabalhadores têxtis e dos artistas,  o setor médico participou dos protestos contra o governo nas ruas de Porto Príncipe , capital do país, no dia 30 de outubro. 
Centenas de profissionais da área de saúde se manifestaram, exigindo melhores condições de trabalho e um aumento de salários. A saúde no país enfrenta uma de suas piores crises: falta de material, ruína de infraestruturas e escassez de medicamentos. “Atravessamos uma situação que supera mesmo a medicina da guerra”, manifestou-se um médico durante o protesto. 
O Haiti, depois de dois meses de manifestações, está completamente paralisado. Diversas escolas estão fechadas devido à violência de algumas manifestações contra o governo. Diante da degradação de condições de vida e da péssima qualidade dos serviços públicos, a crise política e institucional se espalha sobre a ilha. A oposição exige a renúncia imediata do presidente Moïse. A grande corrupção no país, atinge tanto as elites políticas quanto as econômicas, isso é uma das maiores causas dos protestos.
A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que ao menos 42 pessoas morreram depois de dois meses de manifestações. Desse total, 19 foram mortas pela Polícia, e as outras mortes ocorreram por indivíduos armados ou em consequência de outros ataques ainda desconhecidos. 
“As forças de segurança sob o comando do presidente Jovenel Moïse recorreram a uma força excessiva. Esses fatos devem, sem demora, ser objeto de uma investigação aprofundada e eficaz”, declarou Erika Guevara-Rosas, diretora da Anistia Internacional para as Américas. 
A Anistia Internacional afirmou que “os policiais, armados de armas semiautomáticas, atiraram com balas reais na direção dos manifestantes, descumprindo, assim, o direito internacional referente aos direitos humanos e às normas relativas ao recurso à força”.


Fontes: Vatican News/ Le Monde.fr

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Manifestações pró-Governo Federal acontecem em 156 cidades

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05 de junho de 2019

No domingo, 26, manifestantes foram às ruas em 156 cidades de 26 estados e no Distrito Federal, em apoio ao governo do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). Também houve a defesa da reforma da Previdência, do pacote anticrime, e dos ministros do Governo como o da Justiça, Sergio Moro, e o da Economia, Paulo Guedes.

Em nenhuma das manifestações houve estimativa de público divulgada pela Polícia ou por organizadores. O número de cidades em que o ato foi realizado é resultado de um levantamento do portal G1. 

Fontes: G1 e Agência Brasil

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Maduro inicia novo mandato, considerado ‘ilegítimo’

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21 de janeiro de 2019

O Presidente Nicolás Maduro iniciou, de fato, um novo mandato na quinta-feira, 10, considerado ilegítimo não apenas pela oposição e pela comunidade internacional, mas também pelos bispos venezuelanos: “A pretensão de iniciar um novo período presidencial no dia 10 de janeiro de 2019 é ilegítima em sua origem e abre uma porta ao não reconhecimento do governo, porque carece de sustentação democrática na justiça e no direito”, explicaram os bispos.

O regime de Maduro tem se revelado a cada dia mais ditatorial e violento. De acordo com a organização de direitos humanos Human Rights Watch (HRW), agentes do governo venezuelano prenderam e torturaram militares suspeitos de orquestrar um golpe de Estado. Membros das famílias dos suspeitos também foram detidos e torturados. A HRW obteve informação sobre 32 vítimas. Os suspeitos foram submetidos à violência física e psicológica, incluindo espancamento, sufocamento, esfolamento do pé com lâmina de barba, choques elétricos, privação de alimentos, interdição de ir ao banheiro e ameaças de morte. Durante vários dias, muitos não tiveram acesso a suas famílias, a um advogado ou a atendimento médico.

O novo presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, o oposicionista Juan Guaidó, afirmou que o novo mandato de Maduro é ilegítimo, e pediu o apoio do povo e das forças armadas para assumir o poder como presidente interino enquanto novas eleições são convocadas. Passados dois dias, ele foi detido por agentes governamentais e liberado pouco depois. Guaidó afirmou que sua detenção foi um ato de desespero do governo de Maduro, cuja autoridade começa a desmoronar.

Após a posse de Maduro, o Paraguai anunciou romper relações diplomáticas com a Venezuela: “O governo da República do Paraguai, no exercício de seus poderes constitucionais e de soberania nacional, adota hoje a decisão de romper relações diplomáticas com a República Bolivariana da Venezuela”, afirmou o presidente do País, Mario Abdo Benitez. O rompimento se deve ao não reconhecimento do governo venezuelano, “resultado de um processo eleitoral ilegítimo”, afirmou.

O Presidente da Conferência Episcopal Venezuelana, Dom José Luis Azuaje, pediu que seja realizada uma consulta eleitoral, para que o País possa retornar à “racionalidade política e legitimidade”.

Fontes: HRW/ ACI/ Agência Brasil/ New York Times/ BBC
 

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Os primeiros indicativos do governo Bolsonaro

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12 de janeiro de 2019

Ao tomar posse como Presidente da República, em 1º de janeiro, em solenidade no plenário da Câmara dos Deputados, Jair Bolsonaro (PSL) disse ter como objetivo libertar o Brasil do “jugo da corrupção, da criminalidade, da irresponsabilidade econômica e da submissão ideológica”

Em seus primeiros dias de mandato, o próprio Presidente e alguns de seus 22 ministros indicaram essas como as metas centrais de governo.

 

COMBATE A IDEOLOGIAS

Ao discursar no parlatório do Palácio do Planalto, Bolsonaro disse, referindo-se ao socialismo, que irá se empenhar para evitar que “ideologias nefastas venham a dividir os brasileiros. Ideologias que destroem nossos valores e tradições. Ideologias que destroem nossas famílias, alicerces da nossa sociedade”

Antes, na Câmara, já havia afirmado que seu governo buscará “unir o povo, valorizar a família, respeitar as religiões e a nossa tradição judaico-cristã, combatendo a ideologia de gênero, resgatando os nossos valores. O Brasil passará a ser um país livre das amarras ideológicas”.

O combate a essas ideologias foi reforçado no discurso de posse de Gustavo Bebianno, titular da Secretaria-Geral da Presidência da República. Ele afirmou que o governo irá resgatar o Brasil de uma mentalidade bolivariana “que insiste em ameaçar democracias na América do Sul”. Também Ernesto Araújo, novo ministro das Relações Exteriores, indicou que a política externa brasileira nem sempre estará alinhada à ordem global: “estamos aqui para trabalhar pelo Brasil”.

 

'DESPETIZAÇÃO'

Esse foi o neologismo que o novo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, utilizou para anunciar a exoneração de 320 funcionários com cargos comissionados vinculados a essa pasta. Eles serão reavaliados para ser ou não recontratados. “Sabemos do aparelhamento que foi feito nos quase 14 anos em que o PT aqui ficou. É fazer a despetização do governo federal”, disse. “Vamos governar com aqueles que acreditam em nosso projeto e não colocar alguém que ponha em risco o projeto aprovado nas urnas”, complementou.

 

EDUCAÇÃO

Combater a ideologização nas escolas também é uma das metas do novo ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, que, ao tomar posse, no dia 2, garantiu que o Ministério da Educação terá como prioridade a Educação Básica.

“Trabalharemos intensamente para que, com apoio da família e da sociedade, a educação possa promover a afirmação das nossas crianças, jovens e adultos, seja para exercer seus direitos como cidadãos, seja para atuar em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo”.

O discurso reforça o que foi dito por Bolsonaro no dia 1º, de se pautar “pela vontade soberana dos brasileiros que querem boas escolas capazes de preparar seus filhos para o mercado de trabalho e não para a militância política”.

 

REFORMA DA PREVIDÊNCIA OU...

Entendida como fundamental para controlar o crescimento excessivo dos gastos públicos, a reforma da Previdência será tratada como prioridade pelo governo Bolsonaro, conforme afirmou Paulo Guedes, o novo ministro da Economia, no dia 2.

Na tentativa de obter o mínimo de 308 votos para que a reforma seja aprovada na Câmara, o PSL, partido de Bolsonaro, já declarou apoio à reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) à presidência da Câmara dos Deputados.

No entanto, se a reforma da Previdência não for viabilizada, Guedes já anunciou qual será o plano B do governo: “Desindexar, desvincular, desobrigar todo o orçamento federal”. Assim, por exemplo, percentuais mínimos obrigatórios do orçamento para áreas como saúde e educação deixariam de existir, dando ampla margem para o governo imprimir a política econômica que achar conveniente.

 

ECONOMIA LIBERAL

Guedes também reforçou a adesão do governo Bolsonaro à política liberal, o que deve ser concretizado com a redução de incentivos tributários a empresas, simplificação ou até mesmo eliminação de tributos e redução de gastos públicos, incluindo futuros cortes em cargos comissionados.

A fala do ministro da Economia reforçou a feita pelo Presidente da República no dia 1º, quando destacou que seu governo trará “a marca da confiança, do interesse nacional, do livre mercado e da eficiência. Confiança no cumprimento de que o governo não gastará mais do que arrecada e na garantia de que as regras, os contratos e as propriedades serão respeitadas”.

As medidas foram bem vistas pelo mercado financeiro. No dia 2, o Ibovespa, principal índice do mercado acionário brasileiro, atingiu um patamar recorde e houve queda no preço do dólar

Ainda no campo econômico, Bolsonaro reajustou o salario mínimo de R$ 954 para R$ 998, valor menor que os R$ 1.006, previstos na dotação orçamentária para 2019. No dia 4, o Presidente disse que, a contragosto, aumentaria o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), atendendo a um projeto aprovado pelo Congresso, e que diminuiria as alíquotas do Imposto de Renda, mas as medidas não foram confirmadas pelos membros da equipe econômica, o que gerou a primeira polêmica da nova gestão.

 

JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA

Ampliar o combate à corrupção e ao crime organizado será a ação central do governo Bolsonaro na área da Justiça e Segurança Pública, conforme disse o ministro Sérgio Moro, ao tomar posse, no dia 2. O ministro prepara um projeto de lei nesse sentido, a ser enviado ao Congresso Nacional já em fevereiro.

Moro também garantiu que o governo controlará efetivamente as unidades prisionais do País, a partir do “absoluto controle das comunicações das lideranças de organizações criminosas com o mundo exterior”.

Ainda na temática da segurança pública, em entrevista ao SBT, no dia 3, Bolsonaro disse que já este mês publicará um decreto para flexibilizar a posse de armas de fogo: “Vamos buscar a aprovação, colocar na lei, também, que na legítima defesa da vida própria ou de outrem, do patrimônio próprio ou de outrem, você estará no excludente de ilicitude. Você poderá atirar. Se o elemento morrer, você responde, mas não há punição. Pode ter certeza que a violência cairá assustadoramente no Brasil”, comentou.

 

TERRAS INDÍGENAS

Outra mudança adotada nos primeiros dias de governo é a nova atribuição do Ministério da Agricultura no que se refere à identificação, demarcação e registro de terras indígenas, antes feitos pelo Ministério do Meio Ambiente. A medida gerou críticas dos que acreditam que as reservas naturais do Brasil estarão em maior risco de degradação, por causa dos interesses comerciais dos ruralistas.

 

SAÚDE

E também houve sinalizações para possíveis mudanças na área da Saúde. O novo titular da pasta, o médico Luiz Henrique Mandetta, afirmou que o governo dará destaque à atenção básica de saúde, com medidas como a implementação de um terceiro turno de atendimento nas unidades básicas de saúde e a revisão do programa Mais Médicos.

(Com informações de G1, Folha de S.Paulo, Ministério da Saúde, Planalto, SBT e Agência Brasil)
 
 

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Doria compõe secretariado com quadros do PSDB e do governo Temer

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24 de novembro de 2018

O governador eleito de São Paulo, João Doria Junior (PSDB), já havia anunciado até a sexta-feira, 16, dez nomes do seu futuro secretariado. Não está definida ainda a quantidade de secretarias, todavia o tucano pretende que sejam menos que as atuais 25.

Embora durante a campanha eleitoral tenha criticado Paulo Skaf (MDB) por ser o candidato do presidente Michel Temer, Doria terá três dos atuais ministros federais como seus secretários: Rossieli Soares (Educação), Sérgio Sá Leitão (Cultura e Economia Criativa) e Gilberto Kassab (Casa Civil), este último ex-prefeito de São Paulo e que também fez parte da equipe ministerial do governo Dilma Rousseff. O tucano também já convidou para compor sua gestão Henrique Meirelles, ex-ministro da Fazenda de Temer e que foi candidato à Presidência da República, mas não havia tido uma resposta até o fim da última semana. 

“Todas as escolhas de secretários que anunciamos e que virão pela frente tomam como base, como referência, a capacidade, conhecimento e eficiência de gestão. A nenhum secretário perguntei e a nenhum vou perguntar qual o partido, ideologia e se votou ou deixou de votar no João Doria, qual a visão programática política. Isso para nós não importa”, disse Doria em coletiva de imprensa, no dia 6. 

Paulo Camargo, cientista político, acredita que Doria queira ter “uma equipe que siga o receituário do Temer. Ele quer fazer uma política de austeridade e de localizar bem o orçamento naquilo que se chama de despesas discricionárias, aquelas em que o governo tem autonomia para atuar. Vai querer ganhar força não só em São Paulo, mas no Brasil com este ministério”, afirmou, destacando, ainda que Doria usará a própria imagem para reagir às críticas de que está compondo o governo com políticos tradicionais: “Ele vai usar muito da própria figura para falar de renovação, como uma pessoa nova e empreendedora”. 

 

MENOR ESPAÇO AO PSDB

Dos dez secretários indicados por Doria até o momento, apenas dois são filiados ao PSDB: Marcos Penido, atual secretário municipal de Subprefeituras na Capital Paulista, que assumirá a pasta de Energia, Saneamento e Recursos Hídricos; e a deputada estadual Célia Leão, uma das fundadoras do partido, que ficará à frente da Secretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência. 

Os demais nomes não têm vínculo partidário: General João Camilo Pires de Campos (Segurança Pública), que já chefiou o Departamento de Educação e Cultura do Exército, no Rio de Janeiro; Desembargador Paulo Dimas Mascaretti (Justiça), ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo; José Henrique Germann Ferreira (Saúde), doutor em Administração Hospitalar e Saúde; Gustavo Junqueira (Agricultura), produtor rural; e Júlio Serson (Relações Internacionais), que já ocupou similar função na Prefeitura de São Paulo e é próximo ao governador eleito.  

(Com informações de UOL, Folha de S.Paulo e G1)

 

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Governo tenta bloquear acesso à pornografia

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13 de novembro de 2018

O governo indiano bloqueou mais de 800 sites de pornografia para tentar combater a epidemia de violência sexual no País. “É importante entender que a Índia está lutando com problemas realmente intensos de violência e assédio sexual, particularmente contra mulheres”, afirmou Dawn Hawkins, diretora- -executiva do Centro Nacional sobre a Exploração Sexual.

Natale McAneney, diretora-executiva da iniciativa antipornografia “Lute contra a Nova Droga” (Fight the New Drug), explicou que embora ver pornografia não implique necessariamente cometer um ato de violência sexual, muitos estudos estabeleceram uma relação entre as duas coisas, sugerindo que a pornografia seja um dos fatores que contribuem para a violência.

Na prática, existem maneiras para contornar o bloqueio. A internet é dificilmente controlável e diversos sites alternativos aparecem da noite para o dia. Mesmo assim, Dawn Hawkins elogiou a medida do governo: “Acho que eles terão muita dificuldade para bloquear, mas ajuda ter, no nível governamental, esse tipo de controle, dizendo que esse material deveria ser bloqueado”, afirmou.

Fonte: CNA 
 

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Eleição em São Paulo terá 2º turno após 16 anos

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11 de outubro de 2018

Em 28 de outubro, os eleitores de São Paulo voltarão às urnas para definir a eleição ao governo do Estado. Desde 2002, quando Geraldo Alckmin (PSDB) superou José Genoíno (PT) não havia 2º turno na disputa estadual. 

Na votação do domingo, 7, João Doria (PSDB) recebeu 6,4 milhões de votos (31,77% dos votos válidos). O ex-prefeito da Capital Paulista vai concorrer contra o atual governador, Márcio França (PSB), que recebeu 4,358 milhões de votos (21,53%) e superou por apenas 89 mil votos o 3º colocado, Paulo Skaf (MDB). 

Além de disputar o eleitorado dos candidatos derrotados em 1º turno, Doria e França têm como desafio convencer os 7,1 milhões de eleitores que não compareceram às urnas no domingo, o equivalente a 21,53% dos mais de 33 milhões de eleitores de São Paulo. Outro dado éque o percentual de votos nulos e brancos no 1º turno chegou a 8,79%. 

Para a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), a advogada Janaina Paschoal (PSL), uma das autoras do pedido de impeachment contra a ex- -presidente Dilma Rousseff (PT), foi eleita com votação recorde de 2 milhões de votos. A lista dos cinco mais votados tem ainda Arthur Mamãe Falei (DEM), com 478,28 mil de votos; Carlos Giannazi (PSOL), com 218,7 mil; Coronel Telhada (PP), com 214,4 mil; e Gil Diniz (PSL), com 214 mil. O PSL passa a ter a maior bancada da casa, com 15 deputados, superando o PSDB, que perdeu nove cadeiras, passando de 19 para 10 deputados. 

Dos 94 eleitos, 52 são novos em relação à atual legislatura, uma taxa de renovação de 55%. Entre os que se candidataram tentando reeleição, 33 não conseguiram. 

 

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