Especialistas alertam para cuidados com procedimentos estéticos

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10 de agosto de 2018

A Agência Brasil ouviu especialistas sobre quais recomendações devem ser tomadas.

 

Silicone

O único silicone autorizado para aplicação no corpo é o de grau médico - que é envolto em cápsulas de revestimento, os chamados implantes de silicone. O silicone industrial é proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por causar danos à saúde. O produto se espalha facilmente pelo organismo. 

“A gente não sabe para onde vai [silicone industrial]. Pode colocar no glúteo e parar no pé. Vai descendo pela perna”, explica o presidente da SBPC regional Rio de Janeiro, André Maranhão.

Já o polimetilmetacrilato (PMMA), componente plástico (em formato de gel), pode ser usado para o preenchimento cutâneo de pequenas áreas do corpo. De acordo com a Anvisa, só pode ser aplicado por médico treinado. E cabe ao médico definir a quantidade para cada paciente.

Apesar de oferecer possibilidade menor de migrar pelo corpo, apresenta também risco à saúde, segundo Maranhão.

Para tratamento na região glútea, o cirurgião plástico destaca o implante de silicone ou a lipoescultura como procedimentos mais adequados.

 

Formação

A recomendação é procurar um profissional qualificado em tratamentos estéticos, como cirurgião plástico. Para atuar nessa área, é exigido formação de seis anos na faculdade, dois anos em cirurgia geral e três anos em cirurgia plástica.

“São 11 anos de estudo para permitir ao médico realizar um procedimento com segurança e, caso aconteça alguma intercorrência, ele seja capaz de diagnosticar e de tratar em tempo hábil”, diz o diretor-geral da SBCP Nacional, Leandro Pereira.

No site da SBCP, consta o nome de todos os cirurgiões plásticos cadastrados no Brasil, com formação reconhecida.

O presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj), Nelson Nahon, recomenda, que antes de fazer qualquer procedimento médico, o paciente verifique: se o profissional é médico registrado, qual a especialidade, titulação e local onde opera. Essas informações estão disponíveis na página do Cremerj na internet.

Caso o profissional não seja médico, deve ser denunciado à polícia.

 

Relação médico e paciente

O diretor Leandro Pereira ressaltou que o paciente deve ter uma boa relação com o médico para que todas as dúvidas sobre o resultado do procedimento ou possíveis complicações sejam esclarecidas.

“A boa relação médico e paciente é fundamental. A busca de profissionais somente por redes sociais pode se tornar perigosa, já que o número de seguidores não quer dizer a capacidade técnica e profissional do médico”, disse.

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Em tempos de Copa e festas juninas, proteja seu pet dos fogos de artifício

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27 de junho de 2018

Durante o período de festas juninas, e também de Copa do Mundo, é comum a queima de fogos de artifício – prática, porém, que não deve ser encorajada por conta dos riscos de acidentes e queimaduras. Além disso, o barulho dos fogos costuma assustar bastante os animais de estimação, principalmente os cães e gatos.

Devido a sua audição muito sensível, ambos detectam o som quatro vezes mais distante do que os humanos. Com isso, podem entrar em pânico e ficar desorientados, e muitas vezes saem correndo desesperados e sem rumo, colocando a própria vida em risco.

Nessa situações, é recomendado criar um ambiente tranquilo para acomodar os pets nos momentos de barulho mais intenso. também ajuda manter janelas fechadas, criar um esconderijo (tipo cabana) com acolchoados para abafar os estímulos auditivos ou colocar uma música suave tocando num volume que ajude a diminuir o som externo.

É importante ainda retirar do ambiente móveis ou objetos que contenham partes com pontas ou de vidro e oferecer um petisco ou um brinquedo para desviar a atenção do animal.

Se puder se antecipar a um momento em que é provável que tenha queima de fogos, antes de um jogo da seleção, por exemplo, é possível minimizar o sofrimento do pet com uma longa caminhada horas antes. A atividade física ajudará o animal a ficar mais relaxado na hora dos fogos.

Além disso, o comportamento do tutor tem papel fundamental na forma como o animal vai encarar essa situação. O dono deve ter cuidado para não reforçar o medo e tentar passar confiança e tranquilidade na hora de se comunicar com o animal de estimação, buscando agir sempre com naturalidade.

Em caso de flagrante de maus-tratos a animais, é possível registrar boletim de ocorrência (B.O.), de forma anônima, se for o caso, na Delegacia Eletrônica de Proteção dos Animais (Depa), criada pelo governo do Estado de São Paulo para coibir esse tipo de prática.

Outra iniciativa criada recentemente pelo governo paulista para proteger os animais é o Pet São Paulo, programa estadual inédito de apoio aos municípios em ações e políticas públicas em defesa dos animais domésticos, em especial cães e gatos.

A Subsecretaria de Defesa dos Animais, vinculada a Casa Militar do Estado, será responsável por coordenar o Sistema Estadual de Defesa dos Animais (SIEDA) – um comitê gestor intersetorial responsável por realizar e apoiar projetos e ações de proteção de cães e gatos em todo território paulista.

O programa incentivará os municípios na realização de feiras de adoção, capacitações, campanhas educativas sobre guarda responsável de cães e gatos, além de firmar convênios para apoio a castração e microchipagem.

O município que aderir ao programa receberá o Selo Pet São Paulo, sendo atestado parceiro na proteção destes pets.

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Fogos de artifício causaram 5 mil internações em 10 anos, diz estudo

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05 de junho de 2018

O manuseio inadequado de fogos de artifício levou à internação hospitalar mais de 5 mil pessoas entre 2008 e 2017, segundo levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM) em parceria com a Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão e Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. A divulgação integra uma série de ações de alerta sobre os riscos de acidentes e queimaduras durante as festas juninas e as festividades ligadas à Copa do Mundo.

Os dados mostram que, nos últimos 21 anos, o Brasil registrou 218 mortes por acidentes com fogos de artifício, sendo 84 na Região Sudeste; 75 no Nordeste; 33 no Sul; e 26 no Centro-Oeste e no Norte. Além dos cerca de dez óbitos contabilizados todos os anos, a brincadeira pode provocar queimaduras, lesões com lacerações e cortes, amputações de membros, lesões de córnea ou perda da visão e lesões auditivas.

Ainda de acordo com o CFM, os serviços públicos de saúde registram uma média de 80 internações somente no mês de junho. Números do Sistema de Informação Hospitalar apontam que, nos últimos dez anos, 5.063 pessoas foram internadas para tratamento por acidentes com fogos de artifício. Na série analisada, o ano de 2014, quando o país sediou a Copa do Mundo, foi o que mais registrou acidentes.

Ranking

Entre os estados brasileiros, a Bahia aparece com o maior número de casos em quase todos os anos – ao longo da última década, 20% das internações ocorreram em municípios baianos. Outros destaques incluem São Paulo, com 962 internações (19%), e Minas Gerais, com 701 (14%). Juntas, as três unidades da federação representam mais da metade de todos os casos registrados no período (53%).

Já entre os estados com menor número de notificações estão Roraima (17), Tocantins e Acre (ambos com 14 internações).

No ranking de municípios, Salvador lidera com folga, totalizando 686 internações ao longo da última década – o que significa que pelo menos um em cada dez acidentes acontece na capital baiana. Em segundo lugar está São Paulo (337) e, em terceiro, Belo Horizonte (299).

Perfil

O levantamento mostra que os homens representam maioria absoluta dos registros, com 4.245 internações ou 83% do total de casos. As mulheres respondem por 17% das ocorrências, com 853 internações.

A orientação para o manuseio adequado de fogos de artifício é seguir sempre as instruções do fabricante; nunca carregar bombinhas nos bolsos; não acender o artefato próximo ao rosto; e evitar associar a brincadeira ao uso de bebida alcoólica. Também não é recomendado permitir que crianças brinquem com os fogos.

Dados do CFM apontam que 39% das internações registradas no período analisado envolviam crianças e adolescentes de até 19 anos. Já entre adultos de 20 a 49 anos, foram registradas 46% das internações no período.

Precauções

Em caso de acidente, a entidade orienta que as pessoas lavem o ferimento com água corrente, evitem tocar na área queimada e não usem nenhuma substância sobre a lesão – incluindo manteiga, creme dental, clara de ovo e pomadas. É recomendado ainda que se procure o serviço de saúde mais próximo para atendimento médico adequado.

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Pastoral da Pessoa Idosa e OAB/SP realizam evento sobre envelhecimento

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29 de agosto de 2017

A Pastoral da Pessoa Idosa da Arquidiocese de São Paulo e a Comissão Especial dos Direitos da Pessoa Idosa da OAB/SP realizarão nesta terça-feira, 29, às 14h, no auditório da OAB/SP (Praça da Sé, 385, 1º andar), um encontro da Rede Solidária de Formação em Envelhecimento.

Segundo Conceição Aparecida de Carvalho, Coordenador Arquidiocesano da Pastoral da Pessoa Idosa, a rede solidária nasceu com o intuito de oferecer orientações sobre as leis e os serviços já disponíveis para os idosos e com o propósito de oferecer formação continuada sobre temas do envelhecimento e compartilhar experiências exitosas voltadas à população idosa.

Está confirmada no evento de hoje a presença do Dr. Marcos da Costa, Presidente da OAB/SP.

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