Exaltar a Santa Cruz é celebrar o Cristo vitorioso

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18 de setembro de 2018

Na sexta-feira, 14, segundo o calendário litúrgico, a Igreja do mundo todo celebra a Exaltação da Santa Cruz. Essa festa remonta às origens do Cristianismo, propriamente em Jerusalém, e relaciona- -se à dedicação das basílicas do Gólgota e do Santo Sepulcro, constituídas pelo imperador Constantino em 13 de setembro de 335. No dia seguinte a esse acontecimento, mostravam-se as relíquias da Santa Cruz. Tal fato guarda, portanto, estreita relação com a Sexta-feira Santa: Jesus foi condenado à morte de cruz, carregou-a sobre os ombros até o Calvário, nela foi pregado, levantado da terra e ali deu sua vida por toda a humanidade, tornando-a instrumento da salvação eterna.

 

O SENTIDO DA CRUCIFIXÃO

No tempo de Jesus, os romanos utilizavam a crucifixão, considerada a mais cruel de todas as penas, para punir aqueles que lhes faziam oposição, como escravos rebeldes, criminosos violentos e subversivos políticos.

Reservada, portanto, aos piores delinquentes, o objetivo da crucifixão era proporcionar uma morte vagarosa, aterradora e dolorosa. Assim, à cruz eram associadas indignidade e vergonha, e, consequentemente, o condenado era tido como marginalizado, verdadeira imagem da repulsa e abominação. Ser sentenciado à morte de cruz significava ser condenado ao esquecimento histórico, ou seja, a memória e toda existência de quem recebia tal pena deveriam ser exterminadas juntamente com sua vida. O Antigo Testamento indicava que quem fosse crucificado era visto como desgraçado, amaldiçoado pelo próprio Deus (Dt 21,23).

Por que, então, a cruz, um instrumento tão intimamente associado ao sofrimento e a tantas características inumanas, deve ser exaltada?

 

 

 

NOVO SIGNIFICADO

As Sagradas Escrituras, ao responderem a esse questionamento, ensinam que “a cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo deve ser a nossa glória: Nele está nossa vida e ressurreição; foi Ele que nos salvou e libertou” (Gl 6,14). Isso significa que, justamente por meio da Santa Cruz, um instrumento tido até então com uma conotação tão indigna, degradante e depreciativa, Jesus foi capaz de oferecer, de forma única e perpétua, redenção e salvação, ao vencer o pecado e a morte, ressuscitar e ascender gloriosamente aos céus. Assim, enaltecer a Santa Cruz é celebrar o Cristo vitorioso, pleno cumpridor de sua missão como reconciliador da humanidade perante Deus.

 

O SOFRIMENTO À LUZ DA PAIXÃO

Quando Jesus diz que para segui-lo é necessário abandonar tudo, renunciar a si mesmo e tomar a sua cruz, é evidente que se deve ter sempre presente a questão do sofrimento que, cedo ou tarde, aparecerá na vida de cada ser humano. Muitas vezes, as cruzes, ao traduzirem-se em sofrimento concreto, apresentam-se das mais diversas maneiras: doença, pobreza, incompreensão, cansaço, dor, perda, desprezo, desilusão... Como entender tais sofrimentos à luz da Paixão de Cristo?

 

A RESPOSTA DE UM SANTO

São João Paulo II, há quase 35 anos, publicava a carta apostólica Salvifici Doloris, sobre o sentido cristão do sofrimento humano, e buscava oferecer respostas. Nela, o Santo do nosso tempo afirma que “na Cruz de Cristo não somente se cumpriu a Redenção mediante o sofrimento, mas também o sofrimento humano foi redimido.” Ele continua a meditar acerca do mistério da dor e parte da pergunta que todo ser humano faz a si mesmo: Por que o mal? E imediatamente ressalta que toda e qualquer explicação se mostra insuficiente e inadequada: “o homem, em seu sofrimento, permanece um mistério intangível. No entanto, Cristo nos faz entrar no mistério e nos faz descobrir o porquê do sofrimento”. Todavia, por vezes, é preciso “um longo tempo para que essa resposta comece a ser perceptível”.

A sua resposta é, acima de tudo, um chamado: “Cristo não explica abstratamente as razões do sofrimento, porém, em primeiro lugar, diz: ‘Segue-me!’ Vem! Com o teu sofrimento, toma parte desta obra de salvação do mundo, que se realiza por meio de meu sofrimento! Por meio de minha Cruz.” Assim, “na medida em que o homem toma a sua cruz, unindo-se espiritualmente à Cruz de Cristo, revela-se diante dele o sentido salvífico do sofrimento… E, então, o homem encontra em seu sofrimento a paz interior e, até mesmo, a alegria espiritual”, continua o Santo.

 

ATITUDE FECUNDA

O Pontífice destaca ainda que “a superação do sentido de inutilidade do sofrimento, que não somente consome o homem dentro de si mesmo, mas parece torná-lo um peso para os outros, torna-se, então, fonte de alegria. A descoberta do sentido salvífico do sofrimento em união com Cristo transforma essa sensação deprimente.” A dor vivida com Jesus serve verdadeiramente para a salvação dos irmãos: “portanto, não somente é útil para os outros, mais que isso, realiza um serviço insubstituível.” Enxergar as situações dessa forma encontra suas bases no paradoxo que é o Evangelho: “as fontes da força divina brotam justamente em meio à fraqueza humana”

Por fim, quem vence é o bem, conclui São João Paulo II. Porém, somente por meio da fé na ressurreição, o homem encontra “uma luz completamente nova, que o ajuda a caminhar em meio à intensa escuridão” do sofrimento e do mal

 

LEIA TAMBÉM: Papa: a cruz nos ensina a não temer as derrotas, pois com ela temos a vitória

 

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Fiéis festejam o dia de Santa Mônica

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05 de setembro de 2018

Em 27 de agosto, os fiéis da Paróquia Santa Mônica, no Jardim Santa Mônica, Setor Pastoral Pirituba, celebraram a memória litúrgica da Santa, participando da missa festiva presidida pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano, e que teve entre os concelebrantes o Padre Flavio Heliton, Pároco, com a participação do Diácono André Iasz.

Durante a celebração, Dom Odilo realizou a bênção da nova Capela do Santíssimo. Ao final, todos foram convidados para um coquetel no salão paroquial.

 

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Paróquia Santo Antônio celebra seus 70 anos

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03 de setembro de 2018

Em comemoração aos 70 anos da Paróquia Santo Antônio, Setor Pastoral Jaçanã, foi celebrada uma missa no domingo, 26, com a participação do Coral da Paróquia Santa Joana D´Arc do Setor Pastoral Tremembé.

 

HISTÓRIA DA PARÓQUIA

Em 1912, no antigo sítio dos Coqueiros, foi fundada a Vila Mazzei. Os moradores que na época trabalhavam pela melhoria do bairro tinham a esperança de construir um santuário. Este sonho foi se concretizando e com o passar dos anos, formou-se uma comissão afim de arrecadar fundos para compra de um terreno e construção de uma Igreja. 

Desta forma, através de diversas arrecadações, foi possível adquirir um pedaço de terra na Rua Imbiras, de propriedade da família Mazzei, que doou um lote brejoso, onde atualmente fica o Salão Padre Pedro.

Então, em 14 de junho de 1936, uma capela foi inaugurada. Como padroeiro, fora escolhido Santo Antônio, após uma sugestão de um morador do bairro que possuía uma imagem do santo. Houve procissão solene, celebração da 1ª missa pelo Vigário da Paróquia do Tucuruvi, Pe. João Ligabue, bênção da capela, imagens e muitas festividades. Como o santuário pertencia à Paróquia Santa Terezinha do Jaçanã, as missas eram celebradas por padres que vinham do Jaçanã, Mandaqui, além de outras Igrejas. O Capelão Pe. Camilo Simione, por exemplo, ia todos domingos do Mandaqui de bicicleta para celebrar as missas. 

 

CRESCIMENTO DO PROJETO

Com o passar dos tempos, o bairro foi crescendo, a população aumentando e já era hora de a comunidade ter um vigário e sua própria Paróquia. Sensível a esta realidade, no dia 22 de agosto de 1948, D. Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, assinou um decreto criando a Paróquia Santo Antônio de Vila Mazzei, em áreas desmembradas das Paróquias do Tucuruvi, Jaçanã e Tremembé. No ano seguinte, no dia 06 de março de 1949, com o badalar dos novos sinos, em missa solene celebrada pelo Bispo Dom Paulo Rolim Loureiro, tomou posse o 1º vigário: Padre Francisco Antônio Iório.

Pe. Iório construiu a casa paroquial e planejava construir uma nova Igreja, quando em 05 de março de 1969, um dia antes de completar 20 anos de trabalho dedicado à comunidade, veio a falecer no Hospital São José do Braz. Seu corpo foi transladado para a Paróquia, onde foi velado.

Dois meses depois, no dia 25 de maio de 1969, foi designado novo vigário Pe. Pedro Rossetto, que tomou posse em missa solene presidida por D. Paulo Evaristo Arns. Pe. Pedro criou o conselho paroquial e em 1973 iniciou a construção da nova Igreja com projeto arquitetônico bem diferente do que antes existia, esta foi solenemente inaugurada em 16 de dezembro de 1979, em missa celebrada pelo Bispo Auxiliar da Região Santana, Dom Joel Ivo Catapan

Depois de 16 anos de serviços prestados à comunidade, com a saúde bem debilitada, em 1985, Pe. Pedro decidiu voltar a sua cidade natal, Quilombo (SC), vindo a falecer em 20 de outubro de 1986. Todos os paroquianos sentiram muito a perda e uma missa foi celebrada na Paróquia em sua memória.

(Com informações de Paróquia Santo Antônio)

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Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer celebra 104 anos de fundação da Pia Sociedade de São Paulo

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29 de agosto de 2018

Na segunda, 20, em comemoração ao aniversário de 104 anos da fundação da Pia Sociedade de São Paulo foram realizadas, em São Paulo e em outras 29 capitais brasileiras, celebrações especiais para marcar o Dia PAULUS, celebrado todos os anos em 20 de agosto.

O Dia PAULUS é realizado no dia do aniversário da Pia Sociedade de São Paulo – PAULUS. A instituição completa 104 anos de fundação no mundo e 87 anos no Brasil. O fundador Pe. Tiago Alberione deu início à realização deste sonho na Itália, em 1914. Com uma programação celebrada em âmbito nacional, o evento conta com celebrações eucarísticas, palestras, cursos, apresentações musicais e descontos especiais oferecidos ao longo do dia. 

Em São Paulo, na PAULUS Livraria da Praça da Sé, localizada no centro da capital, a missa foi presidida pelo Cardial Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo. O evento reuniu muitos participantes, entre eles, diversos clientes, colaboradores, padres, religiosos e religiosas. Para Dom Odílio foi uma grande satisfação poder participar do Dia PAULUS.

Em sua homília, na presença do Provincial dos Padres e Irmãos Paulinos, Pe. Luiz Miguel Duarte e do diretor de Difusão da PAULUS, Pe. Mário Lopez Nahuepân, o arcebispo ressaltou a importância de renovar a consciência da missão. Segundo ele, as livrarias e várias iniciativas da PAULUS são expressões da presença da Igreja de Cristo.

Para ele, Pe. Tiago Alberione quis uma livraria para ajudar a fazer a profecia constantemente, para que a Palavra de Deus, a Palavra da Igreja pudesse chegar a muita gente, a fim de evangelizar e difundir a boa leitura da palavra e os bons exemplos daqueles que viveram o evangelho.

"Como dizia o padre Alberirone, não é simplesmente uma loja, uma livraria, uma rádio, uma televisão, tudo o que é da Igreja, está em função da Igreja, especialmente a missão de evangelizar e testemunhar o Evangelho e a presença da Igreja no mundo e na cidade. Pedimos a Deus, recordando este aniversário de 104 anos de Fundação da PAULUS, renovar o pedido da graça de Deus e do Espírito Santo, para que essa iniciativa do beato padre Tiago Alberione possa continuar de forma renovada a render os seus frutos para a obra da Igreja", afirmou.

“Desejo que a PAULUS continue por muito tempo o seu trabalho de divulgação através da Editora e das livrarias, assim ajudando a Igreja a evangelizar, desta forma que é o carisma próprio que foi legado à PAULUS pelo Beato Tiago Alberione”, completou o arcebispo.

Entre as atividades escolhidas para celebrar o Dia PAULUS na capital, os clientes participaram do lançamento do livro “Bentinho o amigo de Deus”, escrito por Dom João Baptista Barbosa Neto, OSB, a publicação narra, de maneira lúdica, a história de São Bento para as crianças.

Para o monge do Mosteiro São Bento, Dom João Baptista, os Padres e Irmãos Paulinos, tem a missão de Evangelizar por meio da comunicação. Em sua visão, a PAULUS tem um papel fundamental na transmissão da Palavra de Deus e de tudo que envolve os valores da vida humana, sobretudo, nos dias de hoje, em uma época de Fake News. Para ele, é importante levar a mensagem da verdade, que é o próprio Deus.

Segundo o Provincial dos Padres e Irmãos Paulinos, Pe. Luiz Miguel Duarte, Para prestar um serviço de qualidade e garantir a continuidade da obra, a PAULUS tem a estrutura de uma empresa e se submete às leis do comércio. Entretanto, ela está alicerçada numa organização de pessoas consagradas (Padres e Irmãos Paulinos), cuja finalidade é evangelizar. Fiéis ao evangelho e à Igreja de Cristo.

A cliente Ana Batista Zorizeth e sua família fizeram questão de participar do evento: “Foi gratificante estarmos aqui, prestigiando a PAULUS que sempre nos serviu com os bons livros, como a Liturgia das Horas. Faço parte do Café com Santa Tereza e a liturgia não pode faltar. Hoje foi um dia de espiritualidade muito forte”, relata.

 “A livraria é um lugar que sempre acho de tudo para a minha formação, desejo que a PAULUS continue com esse mesmo espirito de evangelizar com alegria, formando a nossa sociedade”, afirmou a Irmã Milda Fustamante, da Congregação Agostiniana Filhas do Santíssimo Salvador.

Para o colaborador da livraria PAULUS da Praça da Sé, Adriano do Nascimento ser colaborador da PAULUS é ajudar a levar o Evangelho de Cristo para aqueles que precisam. É saber levar adiante aquilo que o apóstolo Paulo recebeu de Jesus Cristo, que é anúncio da boa nova.

Conforme as palavras do Superior geral, Pe. Valdir José de Castro, este caminho que nos cabe empreender nos faz pensar que não é suficiente ter em mãos as diversas tecnologias que o engenho humano nos oferece – da imprensa às redes sociais – porque sozinhas elas permanecem mudas. “É necessário, cada vez mais nesta nova cultura, o testemunho de verdadeiros apóstolos, recordando que “apóstolo”, como dizia o nosso Fundador, o Bem-aventurado Tiago Alberione, é aquele que “tem um coração inflamado de amor por Deus e pelo povo; e não pode conter e sufocar o que sente e pensa”, conclui.

 

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Festa da Família Comboniana é comemorada na Paróquia São Sebastião

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27 de agosto de 2018

Os missionários e missionárias combonianos que atuam na Paróquia São Sebastião, Setor Pastoral Sapopemba, realizaram no domingo, 19, a Festa da Família Comboniana. As comunidades se reuniram para missa durante a manhã e para o bingo, durante a tarde, que contou com mais de 300 pessoas, das seis paróquias do Setor.

 

MISSIONÁRIOS COMBONIANOS

O Bispo Daniel Comboni tinha um plano em mente: queria envolver toda a igreja em um esforço unificado em favor da África, propondo “Salvar a África com a África”. No dia 14, setembro de 1864, durante o tríduo de preparação para a beatificação de Margarida Maria Alacoque, enquanto rezava junto ao túmulo de São Pedro, Comboni concebeu o “Plano para a regeneração da África”.

Sem resultado ao buscar envolver diversos institutos no seu plano, Daniel Comboni acabou por ser conduzido, no dia 1 de Junho de 1867, a fundar em Verona o “Instituto para as missões da África”. Era um instituto diocesano, formado por padres e irmãos de diversas nacionalidades. A finalidade era a evangelização da África e as primeiras regras são de 1871. Comboni morreu em Khartoum, 10, Outubro de 1881, antes de poder consolidar as suas instituições, sonhadas a nível internacional.

Seu sucessor, o Bispo Francisco Sogaro, pediu e recebeu da Santa Sé a autorização para transformar o grupo num instituto religioso com o nome de “Filhos do Sagrado Coração de Jesus”.

Devido às tensões surgidas dentro do instituto, no dia 27 de Julho de 1923 ele foi dividido em dois, um italiano na sua maioria, que manteve o nome original “Filhos do Sagrado Coração de Jesus” e outro, de língua alemã que tomou o nome de “Missionários Filhos do Sagrado Coração”.

Sob o impulso do Vaticano II, a crescente descoberta da presença viva do fundador e ainda o desejo da reunificação, que nunca tinha desaparecido, em 2 de setembro de 1975, em sessão conjunta na Alemanha, fora decidido unificar os dois institutos. Por meio de um referendo esta decisão foi confirmada por esmagadora maioria dos membros de ambos os institutos.

No dia 22 de junho de 1979, Festa do Sagrado Coração de Jesus, dia da abertura do XII capítulo geral, a reunião dos dois institutos combonianos foi oficialmente confirmada por um decreto da sagrada congregação para a evangelização dos povos. O novo nome do instituto reunido foi definido: “Missionários Combonianos do Coração de Jesus (MCCJ)”.

 

SURGIMENTO NO BRASIL

O missionário comboniano, Padre Rino Carlesi, em março de 1951 se achava no Rio de Janeiro, vindo de Viseu (Portugal), em busca de recursos financeiros junto à colônia portuguesa para a construção de um seminário em seu País. Em abril, o sacerdote, junto à Nunciatura Apostólica, sondou a possibilidade de os combonianos assumirem uma missão no Brasil. O Bispo de Caxias, no Maranhão, tinha pedido ao Vaticano a divisão da sua imensa Diocese, criando uma prelazia. Também foi solicitado um ponto de apoio para os combonianos na costa do Espírito Santo. O Bispo Dom Luis Scorteganha ofereceu a cidade de Serra (ES). Em dois ou três meses tudo se concretizou. Na região de Balsas (MA) foi criada uma prelazia e a paróquia de Serra e Fundão ficaram como ponto de apoio no Espírito Santo.

Em 1952, chegaram à Serra os primeiros missionários e no fim do ano seguinte, outros combonianos destinados ao Espírito Santo. Em 1955, as irmãs combonianas desembarcaram em Nova Venécia para o serviço da Paróquia e do jardim de infância. Em 1956, Conceição da Barra tem o seu primeiro pároco e a fundação do primeiro seminário comboniano em Ibiraçu; no dia da Festa de Nossa Senhora da Saúde. Na mesma época, foram contruídas as duas prelazias (futuras Dioceses): a do Maranhão e a do Espírito Santo. Em 1958, a Santa Sé erige a nova Diocese de São Mateus, confiada aos combonianos e José Dalvit é o primeiro bispo. Um ano depois, os combonianos começam a construir Igrejas e obras sociais: em Nova Venécia, o Colégio Comboni e as matrizes de Nova Venécia e de São Gabriel da Palha.

(Com informações de Missionários Combonianos)

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Paróquia Nossa Senhora da Esperança festeja padroeira

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22 de agosto de 2018

A Paróquia Nossa Senhora da Esperança, no Setor Pastoral Sapopemba, celebrou a festa da padroeira no domingo, 19, Solenidade da Assunção de Maria. A comemoração foi antecedida por um tríduo festivo que contou com a participação das sete comunidades que compõem a paróquia e de diversas pastorais. A festa marcou também os 15 anos da presença dos missionários redentoristas à frente da Paróquia. Padre Luiz Claudio presidiu o primeiro dia do tríduo representando a província da Congregação do Santíssimo Redentor. 

O Ano Nacional do Laicato guiou as reflexões do tríduo, com meditações sobre a igual dignidade dos cristãos e a identidade, missão e ação transformadora dos leigos no mundo.

Dom Luiz Carlos Dias, Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Belém, celebrou em uma das noites do tríduo e agradeceu pelo trabalho que os redentoristas desempenham junto à comunidade. Na sexta-feira, 17, a comunidade paroquial se alegrou ao celebrar o Jubileu de 50 anos de ordenação sacerdotal de Padre José Ulisses da Silva, missionário redentorista que trabalhou na Paróquia. No sábado, 18, a comunidade pôde prestigiar uma apresentação artística com o concerto de cantos marianos preparados pelo Coral Esperança, sob a regência do maestro Celso Jardim.

O atual Pároco, Padre Antônio Carlos Vanin, CSsR presidiu a missa solene em honra à padroeira na manhã do domingo, 19. Os fiéis saíram em procissão pelas ruas do Jardim Sinhá, louvando a Mãe da Esperança.
 

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Paróquia Santo Inácio de Loiola celebra Festa de Nossa Senhora do Mar

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22 de agosto de 2018

No domingo, 19, dia em que a Igreja no Brasil celebra a solenidade da Assunção de Maria, a Paróquia Santo Inácio, do Setor Pastoral Paraíso, festejou Nossa Senhora do Mar, uma tradição de 77 anos. A devoção foi trazida por imigrantes italianos da cidade Santa Maria de Castellabate, quando aqui chegaram em São Paulo.

A festa foi preparada por um tríduo. Houve a procissão, com as imagens de Nossa Senhora do Mar e Santo Inácio de Loiola. O evento contou com a presença da CET, Polícia Militar, e a Marinha e da Banda marcial Colégio Marquês de Monte Alegre. As crianças da catequese também estiveram presentes e o povo participou em bom número. 

Após a procissão, uma missa foi presidida pelo Padre Mário Pizetta, SSP, Pároco, e concelebrada pelo Padre Rodrigo Dionísio, capelão da Marinha. No final da celebração, houve a coroação do Menino Jesus e de Nossa Senhora.

(Com informações do Padre Mário Pizetta, SSP)
 

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Cardeal Cláudio Hummes celebra 60 anos de ordenação sacerdotal

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15 de agosto de 2018

No domingo, 5, a comunidade católica em São Paulo reuniu-se para a Celebração da Eucaristia e para agradecer a Deus pelos 60 anos de ordenação sacerdotal do Cardeal Cláudio Hummes, Arcebispo Emérito de São Paulo. A missa, presidida por Dom Cláudio, começou às 9h na Catedral da Sé e foi concelebrada pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo, e por outros bispos e padres. 

No início da celebração, o Cardeal Scherer falou sobre a trajetória de Dom Cláudio como Arcebispo de São Paulo, Prefeito da Congregação para o Clero, no Vaticano, e, atualmente, Presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam). 

O Cardeal Scherer disse que sente uma grande “admiração e estima” por Dom Cláudio e pelo seu trabalho na Igreja do Brasil e no mundo inteiro. Durante a homilia, Dom Cláudio falou sobre sua grande alegria pelos 60 anos como sacerdote. “Estou muito feliz e por isso quero louvar e agradecer a Deus, que me faz participar do ministério de Jesus Cristo, o Pastor”, afirmou. 

“Quero celebrar a alegria de estar junto com vocês. Os padres são muito importantes para a Igreja. Eles carregam a Igreja nas costas. Quando os padres se movem, a Igreja toda se move”, continuou Dom Cláudio. 

Dulce Maria Hummes Schneider veio do Rio Grande do Sul para participar da celebração, junto a outros familiares de Dom Cláudio. Quando ela nasceu, em 1968, exatamente dez anos após o irmão, ele já havia ingressado no seminário. Contudo, os dois sempre foram muito próximos e já há cerca de cinco anos Dulce viaja, anualmente, para participar desta data com o irmão. 

 

TRAÇOS BIOGRÁFICOS

Dom Cláudio Hummes, OFM, é Presidente da Comissão Episcopal Especial para a Amazônia desde 2011, com mandato até 2019. Em 2014, assumiu também a presidência da Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam). Desde então, já visitou as Comissões Episcopais da Venezuela, Guiana Francesa, Guiana e Equador para articulação de um trabalho integrado em favor dos povos e da Pan-Amazônia. No Brasil, por sua vez, já esteve em 36 dioceses e prelazias da Amazônia Legal para a articulação.

Filho de Pedro Adão Hummes e Maria Frank Hummes, Cláudio nasceu em 8 de agosto de 1934, na cidade de Montenegro (RS). Foi ordenado sacerdote em 3 de agosto de 1958, em Divinópolis (MG), pertencendo à Ordem Franciscana dos Frades Menores. 

Em 22 de março de 1975, foi nomeado Bispo Coadjutor de Santo André (SP)  pelo Beato Paulo VI. No final do mesmo ano, em 29 de dezembro, assumiu como Bispo diocesano de Santo André (SP), onde ficou até ser nomeado, por São João Paulo II, Arcebispo de Fortaleza (CE), em 21 de julho de 1996. 

Em 15 de abril de 1998, Dom Cláudio foi nomeado o 6º Arcebispo Metropolitano de São Paulo. Foi criado Cardeal Presbítero em 21 de fevereiro de 2001, por São João Paulo II. Dom Cláudio esteve à frente da Arquidiocese de São Paulo até 30 de outubro de 2006, quando o Papa Bento XVI o nomeou Prefeito da Congregação para o Clero, no Vaticano. Em 7 de outubro de 2010, Bento XVI aceitou seu pedido de renúncia por limite de idade. 

O Cardeal foi membro da Comissão Episcopal de Pastoral (CEP) da CNBB nos períodos de 1976 a 1978 e 1979 a 1982, e responsável pelos setores Família e Cultura, de 1995 a 1998. Foi ainda Assistente Nacional da Pastoral Operária, de 1979 a 1990. 

Entre os livros escritos pelo Cardeal Hummes estão “Renovação das provas tradicionais da existência de Deus por Maurice Blondel em l’Action (1893)”, Braga, 1964; “Sempre Discípulos de Cristo - Retiro Espiritual do Papa e da Cúria Romana”, de 2002 (traduzido para o Italiano); “Discípulos e missionários de Jesus Cristo - Ser cristão no mundo atual” e “Grandes metas do Papa Francisco”, lançado em 2017, pela Paulus Editora .

 

(Com informações de CNBB e O SÃO PAULO)
 

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Dom Odilo confere ministérios de Leitor e Acólito a 5 seminaristas

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09 de agosto de 2018

No sábado, 4, na memória litúrgica de São João Maria Vianney, Patrono dos Sacerdotes, o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo, presidiu missa na Vila Brasilândia, e conferiu os ministérios de Leitor e Acólito a cinco seminaristas. 

A celebração foi realizada na quadra da Escola Estadual Martin Egídio Damy, nas imediações da igreja-matriz da Paróquia Espírito Santo, na Região Brasilândia. A missa também marcou o início do mês dedicado às vocações no Brasil, cujo primeiro domingo recorda a vocação para os ministérios ordenados. 

Padres que atuam como formadores no Seminário Arquidiocesano concelebraram, dentre eles o Padre Messias de Moraes Ferreira, Coordenador da Pastoral Vocacional; Padre Cícero Alves de França, Reitor do Seminário de Teologia Bom Pastor; Padre Frank Antônio de Almeida, Reitor do Seminário de Filosofia Santo Cura D’Ars; e Padre José Adeildo Pereira Machado, Reitor do Seminário Propedêutico Nossa Senhora da Assunção.

 

CHAMADOS AO SERVIÇO

O ministério de Leitor (Leitorato) foi conferido aos seminaristas Claudinês Venancio da Silva e Felipe Batista da Silva. Já aos seminaristas Álvaro Moreira Gonçalves, Francisco Ferreira da Silva e Sulliver Rodrigues do Prado, foi conferido o ministério de Acólito (Acolitato). No processo formativo dos candidatos ao sacerdócio, esses ministérios antecedem a ordenação diaconal.

“A grande importância do Leitorato é que esse ministério é uma confirmação da Igreja para conosco, rumo aquilo que esperamos, que é o sacerdócio. Para mim, é algo muito marcante esse primeiro ministério. Eu me senti como uma pessoa comprometida a anunciar verdadeiramente o Evangelho da Salvação”, disse o seminarista Felipe Batista da Silva, em entrevista ao O SÃO PAULO.

Na homilia, Dom Odilo explicou que os ministérios recebidos pelos seminaristas são um primeiro chamado ao serviço: “A Igreja, por meio deste rito, confere aos que se preparam para o sacerdócio aquilo que será sua vida e missão: o ministério de Leitor para cuidar do anúncio da Palavra, da Catequese, da formação e da fé do povo de Deus; o ministério de Acólito para preparar a celebração da Eucaristia. Eles recebem da Igreja essa missão que depois se liga à vida sacerdotal.”

“Recebendo o Acolitato, sou convidado de modo especial a participar do mistério da Igreja, que tem como fonte inesgotável a Eucaristia, que sustenta o povo de Deus. Estou consciente da responsabilidade de auxiliar os presbíteros e os diáconos no desempenho das funções na Igreja de Jesus Cristo.”, afirmou à reportagem o seminarista Francisco Ferreira da Silva.

 

CULTIVAR A VOCAÇÃO 

Tradicionalmente, o rito de instituição de leitores e acólitos é realizado na Catedral da Sé. Segundo o Cardeal, este ano a Paróquia Espirito Santo, na Região Episcopal Brasilândia, foi escolhida para que o povo acompanhe de perto a preparação para o sacerdócio e se interesse pelo mês dedicado à oração pelas vocações, pois “os padres vêm da nossas comunidades, das nossas familias e das nossas paróquias”, afirmou.

“A vocação é como uma chama pequenina que se acende, que precisa ser cultivada para não apagar, como uma planta que nasce, que precisa ser cultivada para não morrer. A vocação é um chamado de Deus, chamado que Deus faz para o seu serviço”, apontou Dom Odilo. 

Segundo o Arcebispo Metropolitano, a família também é uma vocação e um chamado de Deus, pois são nas famílias que surgem as vocações: “Os pais precisam estar atentos para apoiar e acompanhar os filhos que por acaso despertem para o desejo de servir a Deus, sendo sacerdotes, missionários ou religiosos”, disse, afirmando, ainda, sobre a importância das famílias que cultivam a vida cristã e a fé para o despertar das vocações: “A Igreja pede que cada família seja como uma pequena igreja, uma pequena comunidade.”

 

MISSÃO SACERDOTAL  

O Arcebispo de São Paulo recordou, também, o exemplo de São João Maria Vianney, que com seu testemunho mostrou que o sacerdote precisa se aproximar mais de Deus e viver uma vida santa: “Santo cura D’Ars ajudou as pessoas a se aproximarem de Deus para também transformar a sua vida em santidade e viver uma vida santa.” 

Por fim, comentou: “Nós estamos a serviço do pão descido do céu para matar a fome do mundo, matar a fome de Deus, fome de Jesus Cristo, fome da Eucaristia e a fome de fé. Estamos a serviço dele que é o verdadeiro Pão da Eucaristia e da Palavra, pão que é Jesus que veio para matar toda fome.” 

 

(Colaborou: Jenniffer Silva)
 

 

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Monge beneditino é ordenado sacerdote

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07 de agosto de 2018

Às 10h do sábado, 28 de julho, no Mosteiro de São Bento, teve início a celebração eucarística com rito de ordenação presbiteral do monge Dom Ezequiel Vinicius de Oliveira Pereira, OSB, presidida pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, e concelebrada por Dom Matthias Tolentino Braga, Abade do Mosteiro; Dom Isidoro de Oliveira Preto, OSB; Dom Luís Proença, OSB; Dom Camilo de Jesus Dantas, OSB; Dom Guilherme Pinto, OSB; e Frei Rothmans Campos, o.Carm. 

A solene missa, com canto gregoriano tradicional, foi acompanhada pelo organista José Luís de Aquino, a convite de seu ex-aluno, que na celebração recebeu o sacramento da Ordem no grau de presbítero. 

 

O RITO

O rito teve início logo após a Liturgia da Palavra, com a eleição do candidato - em que o Abade dá testemunho de que o candidato foi considerado digno ao ministério presbiteral, tendo consultado o povo de Deus e ouvido a comunidade monástica -, o propósito do eleito - no qual foram respondidas perguntas feitas pelo Cardeal -, o juramento de obediência e a Ladainha, com os pedidos a Deus e a todos os santos.

Na sequência, Dom Odilo, os concelebrantes e os demais presbíteros impuseram as mãos sobre o Eleito e fizeram a oração consecratória. Membros da comunidade beneditina fizeram a entrega das vestes e, logo depois, Dom Odilo realizou a unção das mãos do ordenado com o óleo do Santo Crisma e cingiu-lhe as mãos com um lenço, que foi desatado pelos pais, aos quais o novo presbítero concedeu sua primei
ra bênção sacerdotal. Dom Ezequiel recebeu das mãos de Dom Odilo o pão e o vinho, para o sacrifício eucarístico, para que o neossacerdote conforme sua vida ao mistério da Cruz do Senhor.

 

BERÇO DA VOCAÇÃO

Natural de Unaí (MG), Dom Ezequiel conta que deve sua vocação religiosa no berço familiar e que sempre buscou a vida contemplativa. Em 2012, o então Frade Carmelita da Província Carmelitana de Santo Elias, deixou o Convento do Carmo e foi para o Mosteiro dos Beneditinos no Vale do 
Anhangabaú, onde pôde viver o carisma beneditino e expressar seu amor pela lturgia. Hoje, ele cursa mestrado em órgão no Pontifício Instituto de Música Sacra de Roma e mora na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, Abadia Beneditina, onde atua como cantor e organista. 

 

AS BEM-AVENTURANÇAS COMO CAMINHO DE SANTIDADE

Na homilia, Dom Odilo disse que a ordenação de um sacerdote é um momento precioso na vida da Igreja e na vida de uma comunidade religiosa. O Cardeal propôs a reflexão sobre a vida sacerdotal a partir da Exortação Gaudete et Exsultate , em que o Papa Francisco apresenta as bem-aventuranças como caminho de santidade. Dom Odilo esclareceu que a vivência das bem-aventuranças pelos sacerdotes se dá no cuidado com o povo de Deus e na sua formação, para que seja fiel ao Espírito Santo; no desempenho assíduo do exercício da Palavra; na celebração da Eucaristia, de modo a edificar o povo de Deus; e no serviço da caridade e da misericórdia para com todos, especialmente para com aqueles que necessitam da mão samaritana.
 

 

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