Em Aparecida, Cardeal Scherer reza pela Arquidiocese de São Paulo e pelas vítimas da pandemia

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06 de mai de 2020

Como acontece há 119 anos, a Arquidiocese de São Paulo realizou sua romaria anual ao santuário da Padroeira do Brasil, em Aparecida (SP), neste domingo, 3.

Entretanto, pela primeira vez na história, a Basílica de 72 mil m² dedicada à Nossa Senhora da Conceição Aparecida, onde costumam se reunir aproximadamente 30 mil pessoas em torno de seu altar principal, estava vazia para a missa presidia pelo Arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer, devido às medidas de isolamento social para conter o avanço da pandemia de COVID-19.

Contudo, Dom Odilo não estava só nesta peregrinação. Além dos bispos auxiliares e alguns padres que concelebraram com ele no Santuário Nacional, uma multidão de fiéis leigos, sacerdotes, diáconos e religiosos consagrados da Arquidiocese acompanharam a celebração eucarística de suas casas por meio da televisão, do rádio e das mídias digitais.

“Esta Basílica está fisicamente vazia, mas muitas pessoas estão unidas espiritualmente, pela fé participando conosco nesta celebração, através dos meios de comunicação”, afirmou o Arcebispo.

“Nós aqui viemos, em Romaria, para colocar nas mãos e no coração de nossa Mãe e Padroeira a vida da Arquidiocese de São Paulo, nossos pedidos e também nossas angústias e esperanças neste tempo de pandemia”, afirmou Dom Odilo, no início da celebração. 

Ao saudar o Cardeal e os concelebrantes, o reitor do Santuário Nacional, Padre Carlos Eduardo Catalfo, ressaltou que desde o início do século XX, quando começaram as primeiras romarias à Aparecida, a Arquidiocese de São Paulo foi uma das primeiras a levar seus fiéis ao encontro da Mãe Aparecida. Ele recordou, ainda, que o próprio Santuário Nacional pertenceu ao território da Igreja particular de São Paulo até a criação da Arquidiocese de Aparecida, em 1958.

BOM PASTOR

A liturgia do 4º domingo da Páscoa a Igreja destaca Jesus como o Bom Pastor da humanidade. “Jesus é o pastor que veio para que as ovelhas tenham vida em abundância. Ele entregou a sua vida pela humanidade, sobre a cruz e manifestou a plenitude da vida na sua ressurreição”, afirmou Dom Odilo, no início da homilia.

O Cardeal recordou as palavras do hino da sequência pascal, entoado no Domingo de Páscoa: “por toda ovelha imolado, do mundo lava o pecado. Duelam forte e mais forte: é a vida que enfrenta a morte”. E reiterou que, “no seu imenso amor, Jesus entregou a sua vida por nós, para que nós alcançássemos a misericórdia e o perdão de Deus”.

Ao comentar o trecho da segunda leitura em que São Pedro afirma: “Vós andáveis como ovelhas desgarradas, mas agora voltastes para o pastor e guarda de vossas vidas” (1Pd 2,25), o Arcebispo ressaltou que “Jesus não apenas nos redime do pecado, mas nos concede a graça de participar da vida nova pela graça do Batismo”.

QUE NINGUÉM SE PERCA

“Neste tempo pascal, recordamos que Deus é o supremo pastor da humanidade e quer que ninguém se perca, mas que todos sejam salvos, mediante a fé em Cristo, enviado ao mundo como bom pastor da humanidade”, enfatizou Dom Odilo, exortando que todos se mantenham unidos e atentos à voz do Pastor e não deem ouvidos aos falsos pastores, “que podem ser tantos entre nós e que não estão interessados no verdadeiro bem das ovelhas, mas apenas no seu proveito pessoal”.

Referindo-se ao Evangelho do dia (Jo 10,1-10), em que Jesus afirma ser  “a porta dos pastores” e a “porta das ovelhas”, o Cardeal Scherer afirmou que os pastores verdadeiros, que são reconhecidos pelas ovelhas e a quem as ovelhas seguem porque reconhecem a sua voz, são os pastores que passam pela única porta verdadeira que dá acesso às ovelhas.

CRISTO É A PORTA

“O verdadeiro pastor precisa passar pela porta que é Cristo. Se tenta chegar junto das ovelhas de outra maneira, ele espanta as ovelhas e essas escapam dele porque não o reconhecem como pastor, mas como ladrão e salteador. O pastor que se apresenta em seu próprio nome, não mediante a autenticação dada por Cristo, do seu serviço junto das ovelhas, acaba criando problemas sérios para as ovelhas”, salientou.

Dom Odilo sublinhou que Jesus é a porta para as próprias ovelhas. “Entrando e saindo no redil por meio dele, a porta, as ovelhas estão em segurança e não correm o risco de serem enganadas ou roubadas por falsos pastores ou tomarem caminhos errados”, disse.

“As ovelhas devem prestar atenção à voz do seu verdadeiro pastor, e saber distinguir a voz dele no meio de tantas vozes. Isso significa muito para nós, em nossos dias, quando há tantas vozes e tantos que se apresentam como ‘pastores’. É preciso que os cristãos tenham atenção e discernimento, para seguirem apenas a voz do pastor bom, que está verdadeiramente interessado no seu bem”, salientou o Arcebispo.

ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

O Cardeal recordou, ainda, que no Domingo do Bom Pastor, a Igreja também celebra o Dia mundial de oração pelas vocações sacerdotais. “Somos convidados especialmente a nos unirmos em prece para que Deus chame a muitos para serem bons pastores, a exemplo de Jesus e dele possam receber o encargo de cuidar das ovelhas. A Igreja precisa muito de pastores bons e santos, que sirvam com alegria e generosidade as ovelhas e cuidem delas, como Jesus mesmo faria”, destacou.

O Arcebispo também afirmou que em todas as paróquias e comunidades da Arquidiocese é preciso haja o serviço vocacional organizado, para apoiar o surgimento de vocações e seu encaminhamento para a maturidade. “A primeira ação vocacional é nossa oração fervorosa e constante pelas vocações sacerdotais e à vida consagrada religiosa. Que em todas as comunidades e paróquias haja ao menos uma vocação e que as vocações contem sempre com a valorização e o apreço de todos. Em cada comunidade, ao menos, uma vocação”, pediu.

SÍNODO ARQUIDIOCESANO

Ao falar das intenções das intenções apresentadas à Padroeira do Brasil, Dom Odilo pediu pela realização do sínodo arquidiocesano convocado em 2017 e cujas atividades estão suspensas temporariamente devido à pandemia. “Nossa Igreja vive na realidade complexa da Metrópole e nela procura ser fiel à sua missão recebida de Jesus: ‘Vós sereis minhas testemunhas’. Queremos renovar-nos nesta missão e, por isso, estamos celebrando o sínodo arquidiocesano e fazendo um caminho de comunhão, conversão e renovação missionária em toda a nossa Arquidiocese”, disse.

“Em nossa Romaria, suplicamos a Nossa Senhora Aparecida que interceda por nós e nos ajude a estarmos sempre atentos à voz do Espírito Santo e aos caminhos de Jesus, nosso Bom Pastor”, completou.

PANDEMIA

O Arcebispo reiterou o convite à oração para que todos sejam livres do contágio do novo coronavírus e para que os cientistas e pesquisadores encontrem quanto antes uma vacina e uma medicação eficaz para a prevenção e a cura da doença e de tantas outras enfermidades que afligem a humanidade.

O Cardeal também pediu a intercessão de Nossa Senhora os doentes nos hospitais e nas casas e todos os que cuidam deles. “Que os doentes sejam assistidos e possam recuperar a saúde. E todos os que cuidam deles possam ter sua saúde preservada”, pediu.

“E colocamos também nas mãos de Nossa Senhora Aparecida nossa súplica por todos aqueles que vivem a angústia do desemprego e da incerteza econômica a respeito do dia de amanhã. Que a partilha e a solidariedade fraterna ajudem a tantas pessoas e famílias a superarem este tempo de crise, sem maiores sofrimentos”, acrescentou o Cardeal, concluindo: “Temos a certeza de que Nossa Senhora, a quem Jesus nos entregou como Mãe, está olhando por nós”. 

PRECE PELO BRASIL

Na oração dos fiéis, o Cardeal Scherer fez uma prece por todo o Brasil, sobretudo pelas autoridades de todos os níveis, para que se busque aquilo que melhor possa contribuir para atender as necessidades dos que mais sofrem com pandemia.

“Que se deixe de lado toda forma de instrumentalização, que todos os que têm a responsabilidade se deem as mãos para melhor encontrar os benefícios do povo que mais precisa, especialmente os doentes, os pobres e os que ficaram desempregados”, destacou.

No fim da missa, Dom Odilo fez a oração de consagração da Nossa Senhora Aparecida em nome de toda a Arquidiocese de São Paulo.

Antes da bênção final, o Cardeal reiterou sua orientação para que sejam seguidas as recomendações das autoridades sanitárias para combater a pandemia, por meio do distanciamento social e medidas de higiene preventiva. “É a medicina que nos temos no momento”, afirmou, lembrando que ainda não há vacinas ou cura para a COVID-19. “Cuidemos para não nos contagiarmos e não contagiar os outros. Por isso, o que está sendo recomendado é importante. Se todos fizermos o que está em nosso alcance, logo essa pandemia passará”, completou.

EXPRESSÃO DE COMUNHÃO

Os fiéis da Arquidiocese de São Paulo também estiveram unidos à Romaria Arquidiocesana por meio da oração e comunhão espiritual. Desde a quarta-feira, 29 de abril, atendendo ao convite do Arcebispo, as famílias e comunidades rezaram o Rosário e a Ladainha de Nossa Senhora em preparação para a Romaria.

Logo após a benção final dada por Dom Odilo no Santuário Nacional, os sinos de muitas igrejas de São Paulo badalaram em sinal de comunhão com a romaria. Algumas comunidades realizaram pequenas carreatas pelas ruas com a imagem de Nossa Senhora Aparecida, para que as pessoas pudessem saudar a imagem da padroeira das janelas de suas residências.

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Dom Odilo: ‘Estamos redescobrindo as Igrejas nas casas’

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30 de março de 2020

O Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo, realizou no domingo, 29, uma transmissão ao vivo (live) em sua página oficial do Facebook, após a Celebração Eucarística que presidiu às 11h, pelas redes sociais da Arquidiocese. Diariamente às 7h, é possível acompanhar as missas com o Cardeal pelo Facebook e pela rádio 9 de Julho (AM 1600 kHz).

Dom Odilo recordou que mesmo os fiéis não podendo participar presencialmente para evitar aglomerações e a difusão do novo coronavírus em São Paulo, deve-se procurar as mídias sociais da Paróquia ou os meios de comunicação católicos para participar das celebração.

“As pessoas tem muitas possibilidades de participar das celebrações da Igreja e também de acompanhar as catequeses e a vida da paróquia. É importante que  não se dispersem, pois a Igreja não está de quarentena. A igreja é vida e continua fazendo a sua missão, não de uma forma presencial física, mas de uma forma presencial, por meio das mídias sociais”, disse o Arcebispo.

DOMINGO DE RAMOS

No próxima semana em todo o mundo, a Igreja celebra o Domingo de Ramos da Paixão do Senhor, que marca a entrada de Jesus em Jerusalém e o inicio da Semana Santa. Com a impossibilidade da realização com a presença do povo, o Cardeal convidou os fiéis  a colocar nas portas e janelas de suas casas ou apartamentos o principal sinal desta celebração litúrgica.

“Que as janelas e portas das casas e apartamentos estejam com um ramo no final de semana. Isso significa a aclamação ao Senhor Jesus Cristo, e, por outro lado, é a manifestação da alegria e esperança, pois nós não perdemos a esperança, sobretudo nesse período. Deus continua sendo o Senhor da vida e nos ajudará a passar por este momento difícil que estamos enfrentando.”, reiterou o Cardeal Scherer.

‘EVITEM O MÁXIMO SAIR DE CASA’

Como de costume, Dom Odilo respondeu a perguntas diversas dos internautas que estavam acompanhando a live, algumas com inquietações sobre a duração da pandemia e outra sobre a saúde do Arcebispo. “Estou muito bem de saúde, graças a Deus, e me cuidando nessa quarentena. Façam vocês o mesmo, evitem o máximo sair de casa, pois essa é a recomendação, evitem contato com as pessoas. Os idosos fiquem em casa, para que ninguém se contagie.”

SEMANA SANTA DIFERENTE

 “Como viver o Tríduo Pascal em nossas casas, com esse desafio?”, questionou o internauta Robson Martinelli. Dom Odilo respondeu que deve se seguir conforme as  orientações da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, e as orientações específicas já publicadas pela Arquidiocese de São Paulo.

“A Páscoa não pode ser transferida. Vamos celebrar em nossas casas, pois as paróquias terão atividades organizadas para o Tríduo Pascal, que serão transmitidas pelas redes sociais, assim como nós no Facebook da Arquidiocese e na rádio 9 de julho.”

IGREJA DOMÉSTICA

Ao responder um internauta que comentou “as Igrejas não fecharam, mas se multiplicarão, porque elas estão nos lares”, Dom Odilo, acrescentou: “Os templos das nossas Igrejas estão fechadas, para não haver concentração do povo e impedir a proliferação do vírus. Mas estamos redescobrindo as Igrejas nas casas, pois havíamos esquecidos. A Igreja está onde dois ou três estiverem reunidos em nome de Jesus.”

O Cardeal concluiu dizendo sobre a importância das famílias se reunirem para rezar: “Os pais recebem o sacramento do Matrimônio em nome de do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Portanto, as famílias estão unidas em nome de Jesus e são um núcleo ou uma célula da Igreja. É claro, a célula só faz sentido no corpo, por isso, não se pode esquecer da comunidade paroquial e do grande corpo que é a Igreja do mundo inteiro.”

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Viver na Comunhão dos Santos

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29 de março de 2020

Todos os domingos, ao rezar o Credo na missa, terminamos dizendo: “Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja católica, na Comunhão dos Santos, na ressurreição da carne, na vida eterna.”

Comunhão dos Santos significa que todos os cristãos formamos uma comunhão, uma união vital. Outra maneira de entender essa realidade é considerar a Igreja como Corpo de Cristo, em que Ele é a Cabeça deste Corpo Místico. São Paulo nos ajuda a entender, quando escreve: “como o corpo é um todo com muitos membros, e todos os membros do corpo, embora muitos, formam um só corpo, assim é Cristo. (I Cor 12,12). Tal como acontece no corpo humano, os membros são diferentes uns dos outros e cada um cumpre a sua função, o que mantém a vitalidade corpo. Nenhum membro é supérfluo: todos têm o seu lugar, a sua função, em benefício do corpo inteiro. É verdade que alguns são mais vitais que os outros: o cérebro, coração e os pulmões, por exemplo, são mais fundamentais do que as mãos, as pernas etc. Mas se qualquer membro se separar do corpo, perde a vida. Do mesmo modo é a relação dos cristãos com Cristo: formamos um Corpo Místico, em que Cristo é a cabeça e os cristãos membros desse mesmo Corpo. Tudo o que acontece a um membro do Corpo Místico repercute nos outros. Trata-se de um mistério profundo e consolador: pensar que nenhum esforço nosso é perdido, que sempre estamos amparados uns pelos outros.

O Catecismo da Igreja ensina que “o cristão que procura purificar-se do seu pecado e santificar-se com a ajuda da graça de Deus, não se encontra só. A vida de cada um dos filhos de Deus encontra-se ligada de modo admirável, em Cristo e por Cristo, à vida de todos os outros irmãos cristãos, na unidade sobrenatural do Corpo Místico de Cristo, como que numa pessoa mística” (n. 1474). Significa também que há uma Comunhão entre o Céu e a terra: “Cremos na comunhão de todos os fiéis de Cristo, dos que são peregrinos na terra, dos defuntos que estão terminando a sua purificação (Almas do Purgatório), dos bem-aventurados do Céu, formando, todos juntos, uma só Igreja, e cremos que nesta comunhão o amor misericordioso de Deus e seus santos está sempre à escuta das nossas orações. (idem, n. 962).

Numa prova de ciclismo na Europa, o ciclista que liderava a competição numa das etapas, quando já se aproximava do final, caiu e permaneceu sentado no chão. Ficou tão desanimado com a queda, que nem se levantou, apesar de não estar machucado e a bicicleta continuar funcionando. Em função disso, os outros ciclistas o ultrapassaram e ele nem mesmo terminou aquela etapa. Ao final, o treinador aproximou-se dele, e em vez de consolá-lo, disse-lhe: “Você não corre só para si mesmo, mas para a sua equipe. Se você tivesse levantado e terminado a prova, ainda que não a vencesse, a nossa equipe teria sido a campeã.”

O mesmo acontece neste momento em que vivemos uma situação inédita, que certamente nunca havíamos imaginado. Seguindo as orientações das autoridades, devemos permanecer isolados em casa e isso nos convida a repensar a nossa vida. Pelo mistério da Comunhão dos Santos, ainda que cada um esteja isolado em sua casa, temos a certeza de estar profundamente unidos com Nosso Senhor Jesus Cristo, com Nossa Mãe Santa Maria e com todos os Santos do Céu. Também estamos em comunhão com todos os nossos irmãos neste mundo, com os nossos familiares, parentes e amigos que já se encontram na outra vida, com as Almas do Purgatório.

Vamos aproveitar essa situação para fomentar a nossa comunhão de oração e de intenções. Podemos perfeitamente aproveitar esses dias para participar diariamente na Santa Missa, acompanhando as celebrações pela internet.

Dom Odilo Scherer, em seu recente comunicado nos orienta: “exorto os fiéis a acompanharem, em suas residências, as celebrações e atos religiosos transmitidos pelos vários meios de comunicação social. Peçamos juntos, com fé e perseverança, que Deus tenha misericórdia de seu povo, livrando-nos de toda doença e angústia.”

Podemos também rezar o terço on-line, com pessoas próximas. Ou unir-nos em oração com os nossos amigos e parentes, em horários determinados, como tem acontecido em muitos lugares do mundo.

Mesmo que não o sintamos nem o percebamos, com a oração e vigilância estamos sendo um membro vivo do Corpo Místico de Cristo e contribuindo para a saúde espiritual e humana de todos os nossos.

Dessa maneira, talvez possa repetir-se conosco o que experimentou aquele jovem engenheiro que, em plena guerra, passava por um momento de perigo, e teve a certeza de que a força da oração de seu amigo sacerdote – que não sabia do problema, mas rezava frequentemente pelo rapaz – o livrou daquela situação delicada. Depois escreveu-lhe, agradecido: “Padre, em tal dia, a tal hora, o senhor estava rezando por mim” (São Josemaria, Sulco, n. 472).

Nestes tempos de incertezas, necessitamos saborear essa realidade consoladora, que nos fortalece e nos sustenta, da Comunhão dos Santos.

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Governo de SP determina quarentena em todo o Estado

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21 de março de 2020

O Governo do Estado de São Paulo anunciou neste sábado, 21, que todos os 645 municípios paulistas estarão em quarentena a partir de terça-feira, dia 24. Durante 15 dias, a medida impõe o fechamento do comércio, exceto serviços essenciais de alimentação, abastecimento, saúde, bancos, limpeza e segurança. A quarentena também não afeta as indústrias.

“Isso implica na determinação, ou seja, na obrigação do fechamento de todo o comércio e serviços não essenciais à população. Essa medida poderá ser renovada, estendida ou suprimida se houver necessidade”, disse o governador João Doria Junior.

A medida visa proteger a saúde pública e reduzir a disseminação do coronavírus. O fechamento do comércio atinge todas as lojas com atendimento presencial, inclusive bares, restaurantes, cafés e lanchonetes. Estabelecimentos que servem alimentos e bebidas em mesas ou balcões só poderão atender pedidos por telefone ou serviços de entrega.

Só ficarão abertos estabelecimentos com atendimento presencial que prestam serviços considerados essenciais. O decreto assinado por Doria listas as exceções em seis categorias distintas.

Nos serviços de saúde, está liberado o funcionamento de hospitais, clínicas – inclusive as odontológicas – e farmácias. No setor de alimentação, podem funcionar supermercados, hipermercados, açougues e padarias – que não poderão permitir o consumo no estabelecimento durante a quarentena.

No setor de abastecimento, poderão atuar normalmente transportadoras, armazéns, postos de gasolina, oficinas, transporte público, táxis, aplicativos de transporte, serviços de call center, pet shops e bancas de jornais.

Os demais setores que poderão oferecer serviços durante a quarentena são: empresas de segurança privada; empresas de limpeza, manutenção e zeladoria; bancos, lotéricas e correspondentes bancários.

O aumento nas restrições de circulação foi decidido tem respaldo do Centro de Contingência contra o coronavírus. “São medidas importantíssimas, no tempo adequado e respaldadas por todos os critérios científicos”, disse o médico infectologista David Uip, que coordena o grupo de especialistas.

O cumprimento da quarentena será fiscalizado pelo Estado e também pelas prefeituras. O governador também disse que aglomerações e festas ao ar livre, como os chamados “pancadões”, são considerados ilegais e deverão ser coibidos pela Polícia Militar não apenas na Grande São Paulo, mas também no interior e no litoral do estado.

Mais que uma gripe

As medidas foram anunciadas em coletiva de imprensa neste sábado no Palácio dos Bandeirantes. Participaram, além do governador, o prefeito da capital paulista, Bruno Covas, e secretários estaduais e do município de São Paulo.

O Secretário de Estado da Saúde, José Henrique Germann Ferreira, ressaltou que o novo coronavírus não deve ser enfrentado como uma simples gripe. “A patologia, que se chama COVID-19, tem uma sintomatologia parecida com gripe, mas não é uma gripe. Ela é muito mais uma pneumonia em severas vezes do que uma questão de gripe. Tem um sintomatologia parecida, mas não se trata de uma gripe”.

O Secretário também informou que até o começo da tarde de sábado, o estado já contabiliza 396 casos confirmados de COVID-19 e 15 mortes – todas na capital paulista – em decorrência da doença, passados oito dias da circulação comunitária do vírus.

Fiquem em casa e cuide dos idosos

Ao iniciar a coletiva de imprensa, o governador voltou a pedir que as famílias protejam as pessoas com mais de 60 anos. “Você que é filho, que é irmão, parente de pessoas com mais de 60 anos, ajude que elas compreendam a importância de permanecerem em casa e não saírem de suas casas de forma alguma”, afirmou.

“Fiquem em casa, convivam em família. A crise vai trazer lições importantes: dores, tristeza, mas trará, também, solidariedade, e a capacidade da volta das pessoas ao convívio em família”, afirmou Doria.

Vivência da fé em casa

Além das precauções de saúde e higiene, Doria fez um apelo aos que professam alguma fé. “Façam suas orações. Todo nós temos nossa religião. É importante que você faça isso da sua casa. Não frequente templos. Essa é uma recomendação não para desmerecer a oração presencial, mas ela pode ser feita da sua casa, com seus familiares, assistindo a televisão, ouvindo a missa no rádio, ouvindo seus pastores, seus líderes, seus padres. Estão todos adaptando o formato das missas, cultos e das suas manifestações de fé”, declarou.

Neste sábado, 21, o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo, emitiu um Comunicado sobre a Suspensão Temporária de Celebrações Religiosas na Arquidiocese de São Paulo, tendo em vista a grave crise sanitária provocada pela disseminação do novo coronavírus.

“Exorto os fiéis a acompanharem, em suas residências, as celebrações e atos religiosos transmitidos pelos vários Meios de Comunicação Social. Peçamos juntos, com fé e perseverança, que Deus tenha misericórdia de seu povo, livrando-nos de toda doença e angústia. Estejam certos de que o Arcebispo os acompanha com sua preocupação e carinho e reza por todos cada dia. Deus os abençoe e guarde no seu amor”, consta em um dos trechos do comunicado.

(Com informações do Governo do Estado de São Paulo)

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Arquidiocese tem Comissão voltada para o cuidado da liturgia da Igreja

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19 de fevereiro de 2019

A celebração do mistério da redenção está no centro da vida da Igreja, sacramento de Cristo na terra. Tal mistério é expresso por meio da liturgia, pela qual, “Cristo, nosso redentor e sumo sacerdote, continua na sua Igreja, com ela e por ela, a obra da nossa redenção”, ensina o Catecismo da Igreja Católica.

Com o objetivo de zelar pela celebração do culto divino, as Igrejas particulares contam com comissões que, conforme recomenda o Concílio Vaticano II, têm a função de “dirigir, guiada pela autoridade eclesiástica territorial, a pastoral litúrgica no território da sua competência, promover os estudos e as experiências necessárias sempre que se trate de adaptações a propor à Santa Sé”. Em São Paulo, essa missão é desempenhada pela Comissão Arquidiocesana de Liturgia (CAL).

 

O QUE É LITURGIA?

A palavra liturgia tem origem grega e significa “ação do povo”. Segundo destaca o Catecismo da Igreja Católica, na tradição cristã, significa que o povo de Deus toma parte na “obra de Deus”.

O Concílio Vaticano II, por meio da Constituição Sacrosanctum Concilium, recorda que a liturgia é “o exercício da função sacerdotal de Jesus Cristo”. “Nela, mediante sinais sensíveis e no modo próprio de cada qual, significa-se e realiza-se a santificação dos homens e é exercido o culto público integral pelo corpo místico de Jesus Cristo, isto é, pela cabeça e pelos membros.”

Por esse motivo, a liturgia jamais pode ser uma ação individual ou personalista, uma vez que mesmo que o ministro celebre o rito sozinho, sempre o fará como corpo de Cristo. De igual modo, a liturgia precede e supera o ser humano, pois é “dom que vem do alto” e “mistério de salvação”. Por essa razão, ela não pode ser modificada ou negligenciada.

 

UNIDADE

Em entrevista ao O SÃO PAULO, o Padre Helmo Cesar Faccioli, Assistente Eclesiástico da CAL, ressaltou que a liturgia possui uma unidade que foi construída ao longo de 20 séculos de existência da Igreja. “Existe, na diversidade das culturas, a unidade dos gestos, da oração. No mundo inteiro, reza-se a mesma liturgia. As mesmas leituras e orações que fazemos aqui são feitas no Japão, na China e em qualquer parte do mundo”, explicou.

Tal unidade não impede que haja adaptações, sempre com a finalidade de permitir que povos compreendam e vivenciem cada vez mais os santos mistérios. “Em algumas culturas, por exemplo, o beijo no altar é um gesto de veneração; em outras, esse gesto pode representar exatamente o oposto. Já para os asiáticos, o gesto de se inclinar é muito mais respeitoso que o beijo”, enfatizou, recordando que é sempre a autoridade da Igreja quem dá a última palavra para que tais adaptações sejam introduzidas nos formulários litúrgicos.

 

CONSCIÊNCIA

A liturgia cristã não pode ser confundida com uma encenação, nem seus símbolos entendidos como mera representação de uma realidade sagrada. “Na liturgia, o símbolo significa uma eficácia, é um sinal que realiza uma ação, e essa ação é sempre uma ação de Jesus Cristo. Se determinado símbolo não transmitir nada, a liturgia pode também cair no risco de fazer sem significar”, alertou Padre Helmo.

O documento conciliar ressalta a preocupação da Igreja para que os fiéis “não assistam a este mistério de fé como estranhos ou espectadores mudos, mas participem na ação sagrada, consciente, piedosa e ativamente, por meio de uma boa compreensão dos ritos e orações; sejam instruídos na Palavra de Deus”.

Nesse sentido, a formação catequética dos fiéis a respeito do sentido da liturgia é uma das missões da Comissão.

 

NA ARQUIDIOCESE

Além de cuidar da organização das grandes celebrações da Arquidiocese, a CAL realiza formações e animações litúrgicas em âmbito arquidiocesano, regional e setoriais, com o auxílio de especialistas.

Em 2019, os dois encontros arquidiocesanos, nos dias 23 de março e 14 de setembro, irão abordar o tema da Liturgia da Palavra, voltado para aquelas pessoas que proclamam a leituras nas celebrações. “Haverá, ainda, no dia 6 de abril, um terceiro encontro sobre música litúrgica, destinado a todos os responsáveis pelo canto litúrgico das paróquias e comunidades da Arquidiocese”, informou Padre Helmo.

No âmbito regional, também acontecem formações periódicas. No ano passado, por exemplo, houve na Região Episcopal Sé quatro encontros sobre espaço litúrgico.

 

ORIENTAÇÕES

Padre Helmo enfatizou que a equipe da CAL está à disposição de padres e agentes de pastoral para tirar dúvidas sobre liturgia. “A Comissão tem a disponibilidade de fazer animações locais. É só nos chamar”, disse.

A CAL também é procurada para dar orientações a respeito de eventuais reformas que afetem diretamente o espaço litúrgico dos templos. “Por exemplo, quando é apresentado para a Arquidiocese o projeto de alguma mudança no templo que altere o espaço litúrgico, geralmente somos consultados para fazermos nossas observações”, explicou o Assistente.

 

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Arquidiocese da Paraíba emite nota sobre reportagem de televisão

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29 de janeiro de 2019

Em nota pública, divulgada na segunda-feira, 21, o Arcebispo Metropolitano da Paraíba, Dom Manoel Delson Pedreira da Cruz, teceu comentários sobre a reportagem veiculada pelo programa “Fantástico”, da TV Globo, no domingo, 20, a respeito da investigação do Ministério Público do Trabalho sobre supostos abusos sexuais cometidos por padres e pelo Arcebispo Emérito da Paraíba, Dom Aldo Pagotto.

Dom Manoel observou que a reportagem teve pleno acesso a detalhes do processo judicial que corre em segredo de Justiça e disse que o procurador do Trabalho, Eduardo Varandas, “violou explicitamente o sigilo ao conceder indevidamente entrevista, inclusive, atribuindo à Juíza do Trabalho, que prolatou a decisão, a responsabilidade pela divulgação ilegal de informações protegidas”.

A respeito do conteúdo veiculado, a Arquidiocese da Paraíba informou que “foi instaurado o processo canônico devido, desde o recebimento da primeira denúncia, para apuração dos fatos mencionados. Nitidamente, o protagonista da reportagem, o Eduardo Varandas, pinçou trechos de depoimentos prestados sem o crivo do contraditório, omitindo deliberadamente as inúmeras contradições dos depoimentos apresentados perante o Ministério Público do Trabalho e perante a Justiça do Trabalho, para conferir à matéria o enredo que mais interessava e tentar condenar previamente a Igreja Católica, sem a devida análise pela Justiça até a última instância. A Arquidiocese defenderá de forma veemente a aplicação do direito e confia plenamente na Justiça”.

A íntegra da nota pode ser acessada no site da Arquidiocese da Paraíba.

 

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Dom Odilo preside Páscoa dos Militares na Catedral da Sé

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27 de setembro de 2018

O Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo, presidiu na sexta-feira, 21, na catedral da Sé, a Missa pela “Páscoa da Família Militar”. A tradição nasceu a partir da necessidade dos militares que, estando em missão durante o período pascal, queriam celebrar a Páscoa junto da comunidade eclesial e de seus familiares. A primeira “Páscoa dos Militares” foi celebrada em 1945, no Rio de Janeiro, com aqueles que voltaram da 2ª Guerra Mundial. Ficou então convencionado que a “Páscoa dos Militares” seria em período diferente do tradicional. 

Representantes da Marinha, do Exército, da Aeronáutica, da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana lotaram a Catedral da Sé. No início da celebração, todos cantaram o hino nacional brasileiro e, solenemente, foram trazidas a bandeira do Brasil e outras bandeiras, além da imagem de Nossa Senhora Aparecida.
 

PELO BEM COMUM

“Essa celebração é um privilégio particular dado aos militares, devido às suas particularidades”, disse o Cardeal durante a homilia. Ele salientou ainda que a Páscoa é o centro da fé católica. “Assim, mais importante do que o calendário litúrgico é o que nós professamos com a Páscoa: que Jesus ressuscitou e apareceu vivo aos seus!”.

Ao falar sobre o significado da Páscoa, o Arcebispo recordou que a vida na pátria terrena prepara a vida eterna da Pátria celeste. “A ressurreição de Jesus é o anúncio daquilo que Deus tem preparado para cada um de nós. Por isso, São Paulo diz que Jesus é o primogênito entre nós, o primeiro a ressuscitar”, continuou. 

Dom Odilo convidou a todos a serem promotores da paz e do bem comum. "Quero convidar a todos a vivermos de maneira consequente esse chamado, preocupados com o bem comum, com o respeito à ordem, à justiça e à dignidade. Que vivendo nossa missão, possamos contribuir para que nossa Pátria celeste seja um lugar de felicidade. Que os males sejam superados e que o Brasil, lugar de gente tão boa, possa ser um lugar de alegria”, afirmou.

No fim da celebração, Padre Reni Nogueira dos Santos, Capelão do Comando Militar do Sudeste - São Paulo (SP), agradeceu a presença de todos e recordou o aniversário natalício de Dom Odilo, comemorado naquele dia.

 

ORDINARIADO MILITAR DO BRASIL

O Ordinariado Militar do Brasil é uma Circunscrição Eclesiástica da Igreja Católica no Brasil, subordinada diretamente à Santa Sé, e participa do Conselho Episcopal Regional Centro-Oeste da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. A Sé Episcopal está na Catedral Militar Rainha da Paz, na cidade de Brasília, no Distrito Federal. O Arcebispo Militar do Brasil, Dom Fernando José Monteiro Guimarães, é o responsável por todas as capelanias militares católicas do Brasil. 

Mais detalhes pelo site: Arquidiocese Militar do Brasil
 

 

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Sínodo arquidiocesano é assunto em destaque em reunião do clero

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13 de setembro de 2018

O clero atuante na Região Episcopal Sé reuniu-se, no dia 5, para refletir sobre o sínodo arquidiocesano, na Catedral da Sé, com a coordenação do Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo.

O café da manhã foi oferecido pela Missão Belém, no marco da misericórdia da Arquidiocese de São Paulo, o Edifício Nazaré, que funciona 24 horas por dia e acolhe os moradores em situação de rua e os encaminha para os sítios da Missão Belém.

A reunião começou com a acolhida feita por Dom Eduardo Vieira dos Santos, Bispo Auxiliar de São Paulo na Região Sé, seguida da oração conduzida pelo Padre Luiz Eduardo Pinheiro Baronto, Cura da Catedral da Sé, e pelo Padre Helmo César Faccioli, Auxiliar do Cura da Catedral.

Em seguida, Padre Baronto fez uma breve apresentação do histórico e da atuação pastoral da Catedral da Sé.

Dom Odilo acolheu a todos e explicou sobre os encaminhamentos do sínodo arquidiocesano. Fez ainda a leitura do Regulamento das Assembleias Paroquiais do sínodo e do Instrumento de Trabalho das Assembleias Paroquiais do sínodo.

Na sequência, Padre José Roberto Pereira, Coordenador Regional de Pastoral, comunicou alguns avisos pertinentes à Região Sé.

O encontro terminou com a Celebração Eucarística do Aniversário da Dedicação da Catedral da Sé, presidida por Dom Odilo e concelebrada por Dom Eduardo e os padres atuantes na Região Sé.

 

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12º ‘Abraça São Paulo’ celebra 40 anos da Canção Nova

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18 de abril de 2018

No domingo, 15, o “Canção Nova Abraça São Paulo” aconteceu no Espaço das Américas. Sob o tema “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28,20), o evento celebrou 40 anos da Comunidade Canção Nova, os 50 anos dos encontros do Padre Jonas Abib com jovens do Liceu Sagrado Coração de Jesus e os 25 anos da presença da Canção Nova na Capital Paulista.

Na ocasião, a Câmara Municipal de São Paulo concedeu aos fundadores da Canção Nova - Monsenhor Jonas Abib, Wellington Silva Jardim e Luzia Santiago - o título de cidadãos paulistanos, uma homenagem, em forma de agradecimento, pelo bem que a Comunidade tem feito ao município.

O evento contou com diversos momentos de oração e formação: Padre Marcelo Rossi e Padre Adriano Zandoná conduziram o momento de adoração ao Santíssimo Sacramento. Padre Fábio Camargos rezou levando o público a uma experiência com o Abraço do Pai das Misericórdias. A animação do Ministério de Música da Canção Nova ficou por conta dos cantores Thiago Tomé, Ana Lúcia, Juliana de Paula, Márcio Todeschini e Pitter Di Laura.

O dia de festa e de confirmação dessa união entre São Paulo e a Canção Nova foi encerrado com a celebração da Santa Missa, presidida pelo Arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer. “Crer em Jesus não é simplesmente crer intelectualmente, mas voltar-se de todo coração, arrepender-se dos pecados e acolher o dom da Salvação, para assim vivermos a Misericórdia Divina que é para todos”, disse na homilia.

 

Hosana São Paulo e próximos eventos da Canção Nova

No final da celebração, a Canção Nova anunciou o evento ‘Hosana São Paulo’ previsto para o dia 26 de agosto. Para o dia 2 de junho, os missionários preparam uma noite de vigília na Basílica Nossa Senhora da Penha, na zona Leste. No bairro da Liberdade, a Canção Nova realiza todas as segundas e quartas-feiras, às 19h30, a Santa Missa na Catedral Nossa Senhora do Líbano, próximo ao Metrô São Joaquim.

 

Canal 59.1 da TV Canção Nova

No evento, também foi anunciado o lançamento da TV Canção Nova na cidade de São Paulo, que, até agora, só era disponibilizada por assinatura. “É uma feliz oportunidade para a Canção Nova ter um canal [59.1] na maior cidade da América Latina. A Canção Nova não é um aglomerado de paredes nem de aparelhos. Para aonde formos vamos levar esse carisma”, afirmou Padre Fábio de Melo, um dos pregadores do evento.

(Colaboraram: Malu Sousa e Rodrigo Luiz do Santos)

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Arquidiocese de São Paulo realiza formação litúrgica

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23 de fevereiro de 2018

A Comissão Arquidiocesana de Liturgia da Arquidiocese de São Paulo promoverá, em 10 de março, o 1º Encontro de Formação Litúrgica Arquidiocesana, com o tema “O espaço litúrgico e a celebração da palavra de Deus”. As atividades terão início às 08h30 e seguem até às 13h.

O evento é destinado a todos os responsáveis pela animação litúrgica das comunidades e paróquias da Arquidiocese. A assessoria será feita pelo Padre Thiago Faccini, Especialista em Espaço Litúrgico e Arte Sacra, além de perito do Setor de Espaço Litúrgico da Comissão Episcopal Pastoral para Liturgia da CNBB.

Os interessados devem se inscrever pelo e-mail secretariapastoralbelem@gmail.com  ou pelo fax (11) 2683-0287 (ambos destinados aos cuidados de Geane), contendo as seguintes informações: nome, paróquia, número de telefone e e-mail. Além disso, está sendo pedido aos participantes uma contribuição de R$ 10,00, um prato de doce ou salgado e um refringente para o momento do lanche comunitário.

O local escolhido para sediar o encontro é o Centro Pastoral São José, localizado na Avenida Álvaro Ramos, 366, próximo ao Metrô Belém. 

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