NACIONAL

Comunidade Shalom

Visita à Comunidade Shalom

Por Fernando Geronazzo
02 de outubro de 2019

O Purpurado foi acolhido pelo fundador da comunidade

Durante a viagem a São Paulo, o Cardeal Péter Erdő, Arcebispo de Esztergom-Budapeste e Primaz da Hungria, visitou, no sábado, 28 de setembro, a missão da Comunidade Católica Shalom, em Perdizes. O Purpurado foi acolhido pelo fundador da comunidade, Moyses Azevedo, e missionários da associação de fiéis fundada há 37 anos, em Fortaleza (CE). 
Há dez anos, a Shalom realiza um trabalho missionário na Hungria, a convite do próprio Cardeal Erdő. Em entrevista ao O SÃO PAULO, Dom Péter explicou que conheceu Moyses Azevedo em 2007, durante a 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, em Aparecida (SP). “Nós conversamos sobre as atividades e o carisma da comunidade e comecei a me interessar sobre o seu trabalho com a juventude. Então, eu convidei o Moyses e um grupo a ir a Budapeste estudar a possibilidade de ter uma atividade da Shalom lá”, contou. 
Em 2009, foi enviado o primeiro grupo de missionários à Hungria. “Nos primeiros anos, os missionários se dedicaram ao estudo do idioma e da cultura húngara. Com o tempo, desenvolvemos grupos de oração entre os jovens”, explicou Anderson da Silva, responsável pela Missão da comunidade na Hungria. 

ATIVIDADES
Atualmente, a Shalom em Budapeste tem três grupos de oração e uma noite de louvor semanais. Há cerca de 120 jovens húngaros que seguem um caminho de formação e acompanhamento espiritual com a comunidade. Também são realizados eventos, como acampamentos e festivais que reúnem muitos outros jovens. 
A iniciativa mais recente é a cafeteria da comunidade, que une as culturas brasileira e húngara em um espaço voltado para a juventude se encontrar. “É uma oportunidade, uma porta, para a evangelização”, garantiu o missionário. 
O Arcebispo de Budapeste chamou a atenção para o fato de os missionários da Shalom já terem preparado muitos jovens para o Batismo e suscitado vocações húngaras para o sacerdócio. “É uma nova forma de evangelização que até então não conhecíamos, e o povo húngaro tem acolhido com muita simpatia por ver que estrangeiros aprenderam a nossa língua para nos ajudar a anunciar o Evangelho. 
Sentimo-nos honrados”, completou.  (FG)


(Com informações da Comunidade Shalom)

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