INTERNACIONAL

ÁFRICA

Violência cresce na região africana do Sahel

Por Gustavo Catania Ramos
23 de setembro de 2019

Em 2018, aproximadamente 320 mil pessoas em Burkina Faso, Máli e Níger foram forçadas a deixar as suas casas

Reprodução da Internet

A Catholic Relief Services (CRS), instituição católica norte-americana de ajuda humanitária, aponta um crescimento da violência e do deslocamento forçado de pessoas no Sahel, a vasta área no continente africano, ao sul do deserto do Saara e ao norte da savana, que vai do Senegal ao Sudão.
Em 2018, aproximadamente 320 mil pessoas em Burkina Faso, Máli e Níger foram forçadas a deixar as suas casas. Burkina Faso, em particular, teve um crescimento de quatro vezes no número de pessoas nessa situação desde o início de 2019.
“O aumento de ataques violentos tem sido devastador a muitas famílias”, disse Jennifer Overton, diretora regional da África Ocidental da CRS, no dia 12. “As pessoas lutam não apenas para manter as suas famílias juntas e seguras, mas, também, para suprir as suas necessidades básicas, como comida e abrigo.”
Tensões étnicas na região, bem como ameaças de grupos extremistas, como a Al-Qaeda, cresceram bastante nos últimos meses, bem como os ataques terroristas, que têm aumentado desde 2015. A agência France-Presse relata que aproximadamente 400 pessoas foram mortas por esse motivo na região nos últimos quatro anos.
A CRS trabalha na área para atender às necessidades básicas das pessoas forçadas a abandonar suas casas. São oferecidos a elas água potável, serviços sanitários e médicos, comida, abrigo e  educação.
“A saída para impedir o crescimento da violência é uma atenção urgente da comunidade internacional para a região”, concluiu Jennifer.


Fontes: National Catholic Register/ Catholic Relief Services

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