INTERNACIONAL

ABORTO

Milhares de cadáveres de bebês abortados são encontrados em casa de médico

Por Gustavo Catania Ramos
23 de setembro de 2019

A descoberta ocorreu quando a família foi à sua casa para recolher seus pertences

Reprodução da Internet

O médico Ulrich Klopfer, que residia no condado de Will, no estado norte-americano de Illinois, falecido em 3 de setembro deste ano, mantinha em sua casa 2.246 restos de corpos de bebês abortados, que eram medicamente preservados. A descoberta ocorreu quando a família foi à sua casa para recolher seus pertences.

Ulrick Klopfer era proprietário de uma clínica de abortos na cidade de South Bend, estado de Indiana, a aproximadamente, 200 quilômetros de Will, onde morreu. Em 2015, ele foi obrigado a fechar a clínica e mudar de estado, pois sua licença para exercer a medicina havia sido cassada em Indiana, após uma série de graves faltas médicas.

A polícia diz que não há evidências de que o médico praticava abortos ilegais em Will, apesar dos milhares de cadáveres preservados.

Shawn Sullivan, fundador e diretor do Centro da Vida de South Bend (em inglês, The Life Center), instituição que luta pela vida nos Estados Unidos, relata que, em seus últimos anos de vida, o médico demonstrava arrependimento pelos abortos que havia cometido. Sullivan explica que, em 2012, foi aberto um Centro da Vida ao lado da clínica de aborto de Klopfer.

O objetivo era, por meio da oração e do aconselhamento das mães, impedir que abortos fossem realizados na clínica. No centro, ofereciam-se missas e faziam-se adorações ao Santíssimo Sacramento com essa intenção. Segundo Shawn Sullivan, a
tática foi eficaz. “Quando abrimos o The Life Center, Ulrich Klopfer era muito hostil em relação a nós, pois sempre tínhamos guerreiros que rezavam e aconselhavam na calçada em frente à clínica. Ele estava no auge de seu negócio e possuía três clínicas em Indiana”, afirmou Shawn Sullivan.

Entretanto, em apenas um ano de atuação do Centro, o número de abortos na clínica caiu para um terço e, após dois anos, não houve nenhum aborto, pois a clínica foi fechada. Esperava-se, com isso, que a hostilidade do médico em relação ao Centro aumentasse, mas o que aconteceu foi o oposto, segundo Sullivan.

Após o fechamento de sua clínica, o médico passou a frequentar o Centro da Vida para conversar sobre fé, arrependimento e conversão. “Ele esteve aqui apenas alguns dias antes de sua morte, e era claro que estava se transformando”, disse Sullivan.

A plataforma pró-vida Life Action salientou que esse não é o primeiro caso em que corpos de bebês são “colecionados” pelos médicos que praticam abortos. “Esse tipo de comportamento é mais semelhante ao dos assassinos em série do que dos profissionais médicos”, afirmou a plataforma.

Fontes: The Life Center/ ACI Digital

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