A melodia que conta a história de um povo

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04 de dezembro de 2018

A voz da cantora Alcione decretou: “Quem não gosta de samba, bom sujeito não é!” A afirmação justifica a relação do brasileiro com esse gênero musical e nos versos de “Samba da minha Terra” transparece o significado do ritmo que dá tom a história da cultura brasileira e resume o encontro entre pessoas por meio da dança, da letra e do som que saem dos pandeiros, bateria e tamborim.

Foi no Palácio Pedro Ernesto, no Rio de Janeiro, que, entre os dias 28 de novembro e 2 de dezembro de 1962, aconteceu o Primeiro Congresso Nacional do Samba. Na ocasião, o folclorista Edison Carneiro, o mesmo que redigiu a Carta do Samba, anunciou de forma inesperada o projeto de lei que previa a instituição do dia 2 de dezembro como o Dia do Samba.

Antes que a data fosse oficializada, sofreu com a resistência do plenário da época, sendo aceita e publicada no Diário Oficial do Estado de Guanabara, apenas dois anos mais tarde, em 7 de agosto de 1964.

Enquanto isso, em 3 de outubro de 1963, o vereador Luiz Monteiro da Costa, inspirado pelo evento realizado no Rio de Janeiro, apresentou na Câmara Municipal de Salvador (BA), o projeto de Lei n° 164/63, pela implantação do Dia do Samba na mesma data. Após a aprovação, o projetou previu que no mesmo dia fosse homenageado o compositor brasileiro Ary Barroso, autor de "Aquarela do Brasil".

As comemorações são oficiais apenas nos estados do Rio de Janeiro e Bahia, mas a mobilização social fez com que este som se espalhasse por todo o território nacional, sendo hoje celebrado em todo o Brasil.

RAÍZES

Já no século XIX, como resultado da mistura de ritmos africanos, surgia o samba na Bahia. Sua expansão e desenvolvimento ocorreu, entretanto, no Rio de Janeiro. Após um longo período de perseguições, finalmente, a música embalada pela junção de instrumentos de corda e precursão foi reconhecido como símbolo nacional.

No livro “‘Não tá sopa’: Sambas e sambistas no Rio de Janeiro”, autora Maria Clementina Pereira Cunha descreve a complexidade histórica para a origem do ritmo. Ela enfatiza também que a relação estabelecida entre o samba e as comunidades periféricas cariocas da época, na verdade respondiam as necessidades politicas local, uma vez que mesmo sendo traduzida como linguagem de matriz africana, todas as classes sociais foram conquistadas pela sonoridade que nascia.

As rodas de samba são, sem dúvida, a maior característica do gênero. Ao longo dos anos, as transformações aconteceram e hoje, além dos grupos que se encontram para o tradicional churrasco aos fins de semana, foram incorporados o carnaval e as escolas de samba.

ANTES QUE FECHEM OS PORTÕES

No alto do carro alegórico foi possível perceber a ansiedade dos membros da comissão técnica e bateria, isso porque a entrada na avenida não aconteceu como desejada, os segundos atrasados resultariam em um verdadeiro desespero nos últimos instantes dentro dela. Os olhos ficaram divididos entre o ponteiro do relógio e o fechamento dos portões.

O relato é da administradora Beatriz Rodrigues Felso, 23, ao destacar um dos muitos momentos vividos relacionados ao samba. A descrição corresponde ao carnaval de 2013, em que, enquanto era ecoado o refrão: “Ninguém faz samba só porque prefere”, todo o enredo construído era ameaçado pela perda de pontos devido ao atraso na finalização do desfile.

A relação de Beatriz com o samba nasceu ainda na infância. Seus pais, sambistas, levaram-na para conhecer uma escola de samba com apenas 7 anos de idade. Segundo ela, começou naquele momento o amor pelo ritmo e pelo carnaval.

Antes de compor a bateria da Águia de Ouro, Beatriz passou pela ala das crianças, carros de destaque e passista.

DANDO TOM ÀS HISTÓRIAS

Diferentemente do que algumas pessoas imaginam, a administradora defendeu que o carnaval é por si só um meio de contar histórias: “o samba é cultura pura, ele agrega na história cultural não só do País, a cada desfile que a escola faz apresenta uma história de algo ou alguém”.

“O Samba é um ritmo que embala uma multidão por onde passa. Você pode até não gostar, mas se ouve uma bateria eu duvido que fique parado, é muito gostoso de ouvir, não só escola de samba, o samba de roda também é maravilhoso, e tenho certeza que isso é para qualquer pessoa que frequenta”, concluiu.

 

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Exposição retrata a vida haitiana em São Paulo

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30 de novembro de 2018

A presença haitiana em São Paulo é marcante em números, intensidade, dramas e cores. O público da maior cidade do país terá a oportunidade de conhecer de perto, ver e ouvir algumas dessas histórias e realidades sobre a presença haitiana na capital, a partir deste sábado, 1 de dezembro, na exposição fotográfica “Um retrato da vida haitiana em São Paulo”.

As fotos são resultado do trabalho do jornalista Tácito Chimato, a exposição apresenta os imigrantes haitianos de um modo mais intimista, além dos números da imigração. “Li o livro Jacobinos Negros, de CRL James, e fiquei muito impactado pela história do Haiti, a primeira nação independente da América Latina e o primeiro país negro fundado por ex-escravos”.

E é pra apresentar essa história de resiliência e busca por liberdade que o jornalista reuniu entrevistas e fotografias dando mais visibilidade a esses homens e mulheres. Durante a abertura da exposição, neste sábado, haverá um bate-papo com alguns dos imigrantes envolvidos em seu trabalho, além da assistente social Andrea Regina Bezerra, que os acolheu na União Social dos Imigrantes Haitianos (USIH), onde a exposição fica até o dia 7 de dezembro.

A exposição é inspirada em entrevistas de revistas antigas, no formato de história em quadrinhos, e trata-se de uma atividade do Balcão de Direitos para Imigrantes da Rede Jubileu Sul Brasil, que conta com o apoio da USIH.

Serviço
Exposição fotográfica: “Um retrato da vida haitiana em São Paulo”.

Quando: Abertura da exposição, dia 1º, às 16h.

Duração: 1, 4, 5, 6 e 7 de dezembro, das 13 às 17h.

Local: Vila dos Estudantes, 34, Baixada do Glicério, em São Paulo.

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Arte para todos no Theatro Municipal de São Paulo

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14 de outubro de 2018

Quem passa em frente ao Theatro Municipal de São Paulo e se depara com a construção imponente pode até pensar que a programação não é para todos ou que, para entrar e conhecer o teatro, é preciso um longo e difícil processo. 

O Theatro Municipal faz parte da Fundação Theatro Municipal de São Paulo, que oferece opções para todos os públicos, desde os amantes de música clássica até os que gostam de dança ou de música popular: ensaios gratuitos, apresentações especialmente pensadas para as crianças e que dialogam com a contemporaneidade, corais, balé, escola de dança, museu e muitas outras opções de arte e cultura.

 

HISTÓRIA

O Theatro Municipal de São Paulo começou a ser construído em 1903 e apenas oito anos mais tarde foi concluído. Durante esse período, vários detalhes foram pensados para representar a elite paulistana, principalmente provinda do comércio do café. De lá para cá, diversos aspectos históricos foram preservados, mas outros sofreram alterações por causa de reformas e tentativas de representação contemporâneas.

Em 12 de setembro de 1911, com a ópera de Hamlet, de Ambrósio Thomas, o Theatro Municipal foi inaugurado e, desde então, passou a proporcionar as impressões artísticas vindas da Europa. Imponente e rebuscado, idealizado nos moldes do teatro da Ópera de Paris, na França, o teatro foi construído para satisfazer os parâmetros europeus de cultura da então aristocracia cafeeira. 

Com a instalação do teatro, a vida cultural de São Paulo tornou-se rota das grandes óperas internacionais. Em 1922, um evento mudou o rumo e a história de São Paulo e do Theatro Municipal. A Semana de Arte Moderna, um dos mais importantes acontecimentos artísticos brasileiros, aconteceu ali, e grandes nomes da literatura, das artes plásticas e da música nacional estiveram no local, tais como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Anita Malfati e Villa Lobos.

Entre 1986 e 1991, sob responsabilidade do Patrimônio Histórico do Município, houve uma recuperação de elementos decorativos internos e externos datados de sua inauguração, além da modernização dos equipamentos de palco, luz e som. Em 1991, a fachada do Theatro Municipal foi totalmente recuperada, e a construção foi reinaugurada para a comemoração de seus 80 anos de fundação.
 

MUSEU

O Museu do Theatro Municipal, por sua vez, está instalado em um espaço abaixo do Viaduto do Chá. No início, o museu ficava nas dependências do próprio teatro. Em 1985, o acervo foi abrigado pelo Edifício Martinelli, onde permaneceu por dez anos. Os arquivos reúnem mais de 20 mil programas, 6 mil fotos e o maior acervo de partituras de música erudita da América Latina. Em 1981, o Municipal foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat). 

A história está publicada no site do próprio Theatro Municipal (www.theatromunicipal.org.br) e no site da Prefeitura de São Paulo e, além dos textos, o site do teatro oferece uma visita virtual, na qual é possível ouvir áudios que descrevem todos os detalhes do projeto artístico e arquitetônico do teatro, enquanto se observa as fotos dos espaços.

Uma equipe de quase 900 pessoas, entre técnicos, artistas e funcionários, é responsável por zelar pelo funcionamento do teatro. Além disso, o Theatro Municipal coordena escolas de música e dança. Fazem parte das equipes fixas do teatro a Orquestra Sinfônica Municipal, a Orquestra Experimental de Repertório, o Balé da Cidade de São Paulo, o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, o Coral Lírico e o Coral Paulistano. 

 

PRAÇA DAS ARTES

Criada como extensão das atividades do Theatro Municipal, a Praça das Artes é um complexo cultural dedicado à música, dança, ao teatro e às exposições. É sede da Escola de Dança e da Escola Municipal de Música de São Paulo, além de abrigar grupos artísticos da Fundação Theatro Municipal de São Paulo. Em contraponto à arquitetura e tradição do Theatro, a Praça conecta-se à cidade e busca apresentar, principalmente, iniciativas contemporâneas nas artes.

A Praça das Artes está localizada entre a Rua Conselheiro Crispiniano e a Avenida São João. A primeira parte do complexo foi inaugurada em dezembro de 2012 em uma área de 29 mil m² que passou a ser ocupada em 2013 e faz parte da revitalização cultural do centro histórico de São Paulo.

A Praça das Artes é palco de exposições, tanto de itens do acervo histórico do Theatro Municipal como também de mostras de arte contemporânea, dentre outras que reafirmam sua pluralidade artística.
 

PROGRAMAÇÃO

No domingo, 14, haverá um concerto cênico para crianças da Orquestra Experimental de Repertório João e Maria. Os ingressos custam de R$ 10,00 a R$ 20,00. Em outubro, o teatro retoma a temporada lírica com Pelléas et Mélisande, obra de Claude Debussy. A ópera será uma remontagem da produção de 2012, dirigida por Iacov Hillel, e marca o centenário de morte do compositor. Os ingressos custam de R$ 20,00 a R$180,00.

Com entrada gratuita, o Happy Hour, um recital de piano e violino, acontece na segunda-feira, 15, às 18h. Para participar, é preciso retirar os ingressos com uma hora de antecedência. 

Outras informações e a programação completa podem ser obtidas no site ou na bilheteria do teatro.

 

VISITAS EDUCATIVAS

Qualquer pessoa pode inscrever-se para realizar uma visita ao Theatro Municipal. A inscrição individual é realizada diretamente no guichê ao lado da bilheteria, uma hora antes do horário da visita, por ordem de chegada, e a entrada é totalmente gratuita.

As visitas acontecem de quarta-feira a sexta-feira às 11h, 13h, 15h e 17h, e aos sábados, às 14h e às 15h, e têm duração de aproximadamente uma hora e meia.

(Com informações do site www.theatromunicipal.org.br)
 

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2º Festival 70+ acontece nos dias 27 e 30 em São Paulo

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27 de setembro de 2018

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, realiza entre os dias 27 e 30 de setembro a segunda edição do Festival 70+. A programação reúne diversas atrações gratuitas em dois locais: o Centro Cultural Olido e o Teatro João Caetano, contemplando diversas linguagens artísticas, como música, dança e teatro.

Entre os destaques dessa edição está o Baile dos 70+, que desafia duplas com mais de 70 anos a mostrarem como são as danças de salão.

Na programação musical brasileira, estão os shows de Rosanah e Moacyr Franco. Inezita Barroso, cantora e compositora que foi ícone da música caipira, ganha uma homenagem das cantoras As Galvão, Maria Alcina, Consuelo de Paula e do violeiro Cláudio Lacerda, que se unem no show "Canta, Inezita". Já a música internacional é representada por Jane Duboc em "Amor! É do que o Mundo Mais Precisa – Tributo a Burt Bacharach", show que traz sucessos do compositor norte-americano, como "I Say a Little Prayer".

Na programação de teatro, Esther Góes interpreta três papéis masculinos em "A Estrada de Wolokolamsk", peça de Heiner Müller. O Festival também promove a volta aos palcos da comédia de sucesso, "Amigas, Pero no Mucho", que reúne em cena quatro amigas, interpretadas por homens, que se amam e odeiam, não necessariamente nessa ordem.

O Festival 70 integra a política da Secretaria Municipal de Cultura de valorizar, em sua programação, artistas veteranos. Desde o início do projeto, em 2017, nomes como os cantores Angela Maria, Edith Veiga, Claudya, Claudette Soares, Zezé Motta e Dick Danello, a bailarina Angel Vianna e a atriz Teuda Bara, do grupo Galpão, já passaram pela programação do Circuito Municipal de Cultura.

Os ingressos podem ser retirados a partir de uma hora antes de cada apresentação. Confira a programação completa no site da prefeitura.

 

Fonte: Prefeitura de São Paulo
 

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Bike Tour SP leva cultura e une prática esportiva a inclusão

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24 de setembro de 2018

Com o objetivo de estimular a prática de exercícios físicos e apresentar a cidade de São Paulo por meio da imersão na cultura, surgiu o projeto Bike Tour SP. A iniciativa, realizada semanalmente, oferece passeios de bicicleta gratuitos para grupos. As curiosidades dos pontos turísticos visitados são informadas em Português e Inglês por equipamento de áudio e em Libras por tablets durante os passeios.

 

CULTURA, DIVERSÃO E SOLIDARIEDADE

O Bike Tour SP surgiu da vontade dos irmãos e empreendedores André e Daniel Moral de incentivar a cultura da mobilidade, apresentando São Paulo a turistas e moradores, Para isso, há parcerias com a iniciativa pública e empresas privadas.

“Resolvemos tirar do papel uma ideia antiga de levar cultura e diversão para as pessoas, utilizando a bicicleta”, afirmou Daniel Moral, em entrevista ao O SÃO PAULO.

O primeiro passeio foi realizado em maio de 2013, com apenas meia dúzia de pessoas. Em cinco anos, porém, o interesse pelas rotas cresceu e conquistou mais de 50 mil participantes.

“No início, fazíamos algo menor, com apenas dois passeios por dia. Quando testamos o modelo e vimos que era preciso ganhar escala, resolvemos criar vários horários e roteiros, o que permitiu esse volume de participantes.”, acrescentou Daniel.

O diferencial do projeto gratuito é que cada pessoa que participa é convidada a doar 2kg de alimentos não perecíveis. Em cinco anos, já foram arrecadadas cerca de 77 toneladas, destinadas a instituições que atendem pessoas carentes.

“A experiência que o projeto proporciona, somada ao engajamento das pessoas na causa, gerou uma grande onda de divulgação, o que ajudou muito no crescimento”, reiterou o idealizador.

 

PEDALAR É PARA TODOS

No dia 9, a Avenida Paulista recebeu mais uma edição do Bike Tour SP, com a participação da Prefeitura de São Paulo e da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED).

O passeio de bicicleta disponibilizou, em Língua Brasileira de Sinais (Libras), informações sobre os pontos culturais visitados durante o trajeto: Conjunto Nacional, Palacete Franco de Mello e Masp. Para isso, foram utilizadas bicicletas adaptadas como hand bike, triciclo e trenzinho.

“Sempre pensamos em realizar algo que atendesse a todos. A questão social é muito forte para nós, e faltava a acessibilidade para não deixarmos ninguém de fora. Conhecemos uma empresa que fabrica bicicletas adaptadas, e eles toparam apoiar o projeto. Então, começamos a atender pessoas com deficiência, cegos e idosos”, destacou Daniel Moral.

Desde setembro de 2017, o percurso na Avenida Paulista é realizado com tradução para Libras, devido ao termo de cooperação assinado com a SMPED: “Faltava a inclusão dos surdos; então, entramos em contato com a Secretaria da Pessoa com Deficiência, que aceitou realizar uma parceria com a gente. Eles cederam a intérprete, e nós gravamos um vídeo, que os participantes assistem durante o passeio”, concluiu o idealizador.

 

COMO PARTICIPAR

O Bike Tour SP possui diversas rotas, dias e horários, para que todos possam participar. Os menores de 18 anos devem levar autorização por escrito dos pais ou responsáveis, com cópia dos documentos de identificação (RG ou CPF).

A organização do evento recomenda que os participantes utilizem, de preferência, roupas leves e confortáveis, e evitem usar chinelos. Boné, óculos de sol e protetor solar, se for necessário, são aconselhados. É recomendado que o participante tenha se alimentado 30 minutos antes do passeio.

Não é preciso levar bicicleta. Os organizadores emprestam as bicicletas, capacetes e todos os equipamentos necessários para o passeio. A lista com as rotas e a inscrição necessária para a participação no evento podem ser encontradas no site www.biketoursp.com.br. Mais informações pelo e-mail contato@biketoursp.com.br ou pelos telefones (11) 3213-2245/97194-1717.

(Com informações de Bike Tour SP e Prefeitura de São Paulo)
 

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‘Primavera dos Museus’ acontece em todo o País

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22 de setembro de 2018

Duas semanas após o incêndio que destruiu 90% do acervo do Museu Nacional do Rio de Janeiro, realiza-se, em todo o País, a 12ª Primavera dos Museus. Trata-se de uma temporada cultural, organizada desde 2007, sob a coordenação do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e que este ano acontece até domingo, 23. Contando com uma extensa programação, a edição atual envolve mais de 900 instituições participantes (como museus, centros culturais, casas de cultura, memoriais, bibliotecas e institutos, entre outros) e promove 2.787 eventos em todo o território nacional.

Com o tema “Celebrando a Educação em Museus”, a proposta é convidar e incentivar tanto estudiosos e pesquisadores como a população em geral à reflexão acerca das atribuições vinculadas a um museu, como educar e contribuir no despertar de interesse para as diferentes áreas do conhecimento e pesquisa, o fortalecimento da cidadania e das noções de pertencimento e identidade, o respeito à diversidade e à valorização da cultura, a vida em sociedade, a importância das memórias e o valor do patrimônio cultural musealizado.

Durante o evento, haverá o lançamento e a divulgação do Caderno da Política Nacional de Educação Museal (PNEM), no Museu Casa Histórica de Alcântara (MA), no Museu Vitor Meirelles (SC) e no Museu das Missões (RS).

Para informações adicionais e detalhes das instituições participantes do evento em cada Estado do Brasil, confira a programação do museu.

Fonte: Ibram

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CPB lança exposição no metrô de SP para celebrar Dia do Atleta Paralímpico

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16 de setembro de 2018

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) abriu nesta segunda-feira, 10, no metrô de São Paulo, a exposição "Os Grandes Nomes do Esporte Paralímpico". O evento inaugural da mostra contou com a presença do multimedalhista paralímpico Daniel Dias, da natação, e da judoca Alana Maldonado, medalhista de prata nos Jogos do Rio 2016. O acervo de fotos que retratam o esporte adaptado ficará disponível na estação Higienópolis-Mackenzie, na Linha 4-Amarela do metrô paulistano, até 1º de outubro. 
 
Ao todo, 19 competidores de 18 modalidades estão representados. A exposição foi idealizada em conjunto com a ViaQuatro - concessionária responsável pela Linha 4-Amarela do metrô - e faz parte de uma série de ações desenvolvidas em celebração ao Dia do Atleta Paralímpico, comemorado em 22 de setembro. 
 
"Fico muito feliz quando o esporte paralímpico consegue um espaço para interagir e se comunicar com as pessoas mais de perto. A estação Higienópolis-Mackenzie é bem movimentada e vai ser uma boa oportunidade para que as pessoas conheçam um pouco mais dos atletas brasileiros. Vou me sentir mais próximo às pessoas com a minha foto ali, fazendo parte da rotina delas”, disse Daniel Dias, dono de 24 medalhas em Jogos Paralímpicos. 
 
Além de Daniel e Alana, registros fotográficos de outros 17 atletas estão presentes na mostra. São eles: Petrucio Ferreira (atletismo), Maciel Santos (bocha), Caio Ribeiro (canoagem), Jady Malavazzi (ciclismo), Jovane Guissone (esgrima em cadeira de rodas), Ricardo Alves (futebol de 5), Ana Carolina Custódio (goalball), Evânio Rodrigues (halterofilismo), Sergio Oliva (hipismo), Josiane Lima e Michel Pessanha (remo), Júlio Braz (rúgbi em cadeira de rodas), Bruna Alexandre (tênis de mesa), Natália Mayara (tênis em cadeira de rodas), Jane Karla (tiro com arco), Geraldo Von Rosenthal (tiro esportivo) e Suellen Lima (vôlei sentado).
 
Outra ação prevista pelo CPB para celebrar o Dia do Atleta Paralímpico ocorrerá no SESC Vila Mariana. De 18 a 23 de setembro, o local receberá a Arena Paralímpica, onde haverá atividades de experimentação de cinco modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, futebol de 5 e tênis de mesa. 
 

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Fátima - O Último Mistério

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07 de setembro de 2018

Dica de Filme

“Fátima - O Último Mistério” é um drama-documentário dirigido pelo diretor espanhol Andrés Garrigó e escrito em colaboração com Pedro Delgado, Pablo Moreno e Josemaría Muñoz. O filme entrelaça de maneira inovadora uma história fictícia com uma história real: Mônica, uma editora de cinema, é convidada para trabalhar em um documentário sobre as consequências das aparições de Fátima e, ao se aproximar da história, percebe que Nossa Senhora atuou não só nos acontecimentos do mundo mas também na sua própria vida.

A relação entre a Revolução Comunista de 1917 na Rússia, a execução dos Romanov, a 2ª Guerra Mundial, inúmeras guerras no período da Guerra Fria, o atentado ao Papa João paulo II e a queda do Muro do Berlim é explicada, pelo documentário, à luz da história das Aparições de Nossa Senhora em Fátima a três pastorzinhos. Segundo o filme, a história do Século XX é explicável apenas quando se leva em conta os pedidos de Nossa Senhora em Fátima: oração do Terço, penitência e, por fim, a consagração da Rússia ao Seu Imaculado Coração pelo Papa em comunhão com todos os bispos do mundo.

Mas, a par desses eventos mundiais, as Aparições de Fátima dizem respeito também aos indivíduos, com seus problemas concretos: e esse foi o objetivo do filme ao entrelaçar com a história do século XX uma história fictícia de uma personagem que percebeu em sua vida a intercessão de Nossa Senhora.

 

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Museu da Cidade oferece atividades educativas durante a Jornada do Patrimônio 2018

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16 de agosto de 2018

Com o tema “Uma cidade, muitas mãos”, a 4ª edição da Jornada do Patrimônio, organizada pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH) da Secretaria Municipal de Cultura oferece mais de 300 atividades distribuídas por toda a cidade. Para o evento, que acontece durante os dias 18 e 19 de agosto, o Educativo das Casas Históricas do Museu da Cidade preparou uma programação especial com roteiros, visitas guiadas, oficinas e brincadeiras.

Entre os destaques, está a oficina de pau a pique “Memórias da forma”, na Casa do Tatuapé, que acontece no sábado,18, e convida o público a conhecer um pouco mais sobre a técnica de construção tradicional, além de propor a criação de uma escultura coletiva a partir dessa prática. Neste mesmo dia, acontece na Casa Sertanista a atividade “Construindo o Brincar: Oficina de Peteca”, em que os participantes irão produzir uma peteca de palha de bananeira, modo como era feita pelos povos indígenas.

Já no domingo,19, a Casa da Imagem oferece uma visita guiada com os curadores da exposição “Equações da Metrópole”, que apresenta um panorama de 140 anos da história de São Paulo por mais de 100 fotografias do acervo. Além disso, no mesmo dia, o Sítio da Ressaca promove a oficina “Rejunte Poético”, que estimula os participantes a reescreverem narrativas artísticas, através da poesia escrita ou desenhada, de forma coletiva.

A programação completa com os horários e endereços está disponível no site da Secretária Municipal de Cultura

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Em defesa da cultura cristã

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14 de agosto de 2018

O primeiro ministro húngaro, Viktor Orbán, em 29 de julho, afirmou que a Europa central tem uma cultura diferente da ocidental, e se propôs a trabalhar para restaurá-la. Ele disse que "todo país europeu tem o direito de defender sua cultura cristã e rejeitar a ideologia do multiculturalismo", e completou: "todo país pode defender o modelo de família tradicional e garantir que cada criança tenha o direito a uma mãe e um pai". 

 

Fonte: Life Site News

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