Paróquia Santa Cruz organiza momento de acolhida a 56 venezuelanos

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12 de julho de 2019

A Paróquia Santa Cruz, na Vila Rica, Setor Vila Antonieta, serviu como base de apoio e acolhida para 56 migrantes venezuelanos. Em 29 de junho, eles foram acolhidos em um jantar, puderam escolher roupas e calçados doados pela comunidade, e, depois, foram encaminhados para as casas de parentes que já vivem na Grande São Paulo ou no interior paulista. 


Milhares de venezuelanos têm deixado a terra natal devido à crise política, econômica e humanitária vivida na Venezuela. No Brasil, eles tentam recomeçar a vida. A Paróquia Santa Cruz, atendendo ao pedido da Pastoral do Migrante da Diocese de Roraima, está acolhendo muitos dos migrantes que chegam a São Paulo, vindos de Boa Vista (RR), em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), como parte do processo de interiorização criado pelo Governo Federal no ano passado. 


Já foram acolhidas pela Paróquia oito famílias que agora estão morando e trabalhando em Guapé (MG), Diocese de Campanha. O trabalho continua e só é possível com a solidariedade e prática cristã de muitos paroquianos, amigos e benfeitores que não têm medido esforços para ajudar e acolher bem o estrangeiro. (RB)

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Plano Nacional de Integração para venezuelanos nas dioceses do Brasil é lançado

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02 de outubro de 2018

A Diocese de Roraima, em parceria com a Cáritas Diocesana, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Cáritas Brasileira, Serviço Pastoral do Migrante (SPM), Instituto de Migrações e Direitos Humanos (IMDH), Serviço Jesuíta para Migrantes e Refugiados (SJMR) e outras entidades parceiras lançaram, na manhã desta terça-feira, 2, em Roraima, o Plano Nacional de Integração Caminhos de Solidariedade: Brasil & Venezuela.

O projeto Caminhos de Solidariedade: Brasil & Venezuela contará com recursos do Fundo Nacional de Solidariedade da CNBB e pretende alcançar cerca de 90 Arquidioceses/Dioceses.

Nessa articulação nacional, as Igrejas serão convidadas para acolher imigrantes e refugiados venezuelanos em seus territórios por meio de ações solidárias que vão promover, além da acolhida, a proteção, promoção e integração dos imigrantes no Brasil.

COMPROMETIDOS COM A VIDA

“Boa vista é o ponto de partida, porém, esse lançamento não é um evento, ele é um processo, e nós queremos que ele se prolongue, estenda e se amplie por Roraima e por todo Brasil.”, disse Dom Mário Antônio da Silva, Bispo da Diocese de Roraima e Presidente da Caritas Diocesana, na coletiva de imprensa do lançamento do projeto.

O Bispo concluiu recordando que com a solidariedade e empenho que já vem sendo realizado, é possível fazer que o plano atinja o coração das pessoas, através da pratica da caridade.

“Imagino que o Plano Nacional de Solidariedade tem como foco a questão migratória e isso ao mesmo tempo, nos faz comprometidos com a vida dos imigrantes e refugiados. Vida também daqueles que são habitantes do Brasil desde o seu nascimento e também de maneira especial, àqueles que são pelo fluxo migratório da Venezuela, os novos habitantes de nosso Brasil”, concluiu.

MOBILIZAÇÃO NACIONAL

O site Caminho de Solidariedade foi criado para viabilizar a articulação de acolhimento dos imigrantes nas Arquidioceses/Dioceses e estará no ar nos próximos dias.

Este será o canal que vai unir imigrantes e Igrejas do Brasil que possam se disponibilizar na acolhida dos venezuelanos. Nos próximos dias, também uma campanha nas redes sociais e rádios católicas vai mobilizar a solidariedade e a adesão ao Projeto. 

O Projeto nasceu a partir de uma oficina de planejamento com a participação de diversas entidades, que aconteceu entre os dias 9 e 10 de julho deste ano, em Brasília (DF). Na ocasião, o objetivo era mapear as ações das diversas entidades da Igreja com imigrantes e refugiados e pensar um plano integrado para otimizar as ações frente a este momento de crise humanitária na Venezuela e dos desafios para a acolhida dos imigrantes que chegam ao Brasil.

(Com informações de Cáritas Brasileira)

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Cáritas Brasileira lança Apelo de Emergência para venezuelanos

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15 de mai de 2018

Em resposta à situação de crise humanitária que atinge a população da Venezuela, a Cáritas Internacional, a partir da solicitação da Cáritas Brasileira, lançou o Apelo de Emergência (EA) para ajuda imediata aos migrantes e refugiados venezuelanos que estão chegando ao Brasil e neste momento, passam por todo tipo de necessidade.

O diretor-executivo da Cáritas Brasileira, Luiz Cláudio da Silva Mandela, destaca o caráter humanitário e cristão dessa iniciativa solidária: “O apelo de solidariedade é que todos os membros da confederação das Cáritas Nacionais, Cáritas Diocesanas, Cáritas Paroquiais, todas as pessoas de boa fé e de bom coração possam contribuir com o trabalho de acolhimento que a Cáritas e a Igreja do Brasil têm desenvolvido no decorrer dos últimos meses diante da crise humanitária que tem trazido uma grande leva de irmãos, irmãs venezuelanos/as para o Brasil”.

A maior parte se encontra em cidades dos estados de Roraima e Amazonas. De 2015 a 2018, o Brasil já recebeu entre 40 e 100 mil migrantes e refugiados venezuelanos, segundo o Comitê Federal de Assistência Emergencial para acolhimento a pessoas em situação de vulnerabilidade decorrente de fluxo migratório provocado por crise humanitária. Isso representa 20% da população de Roraima.

A assessora nacional da Cáritas Brasileira, Cristina dos Anjos, enfatiza que é preciso garantir espaços de acolhida humanizada, “ouvindo, escutando os clamores, tanto da Igreja local como das pessoas: É urgente e necessário que a Igreja, de uma forma geral, possa incidir no sentido de garantir que seja humanizada essa situação dos venezuelanos”.

Para atender as necessidades emergenciais dos migrantes venezuelanos, a Igreja no Brasil está se mobilizado em diversas frentes, desde a organização de doações e preparo de alimentos até a gestão de abrigos, e encaminhamentos para assistência médica e jurídica. Para contribuir com este Apelo de Emergência, a Cáritas disponibiliza a conta para a contribuição.

Banco Santander

Agência: 3100

Conta: 13065374-5

CNPJ: 33.654.419/0001-16 

Sua doação vai contribuir para que a Diocese de Roraima e a Arquidiocese de Manaus possam ajudar 21.030 migrantes e refugiados. O projeto em execução prevê que 8 mil pessoas serão beneficiadas com alimentação; 9,4 mil pessoas com água e itens de higiene; 80 pessoas com realocação; 350 pessoas com assistência em saúde; 3 mil pessoas com atendimento jurídico e psicológico; 200 pessoas com a incidência política. O investimento total necessário para essas ações terá o valor de R$ 2.634.758,00. 

(Com informações de Jucelene Rocha e Osnilda Lima – Rede de Comunicadores/as da Cáritas Brasileira)

 

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Venezuelanos começam a ser transferidos para outros estados

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03 de abril de 2018

Quase 600 venezuelanos que estão em Roraima serão transferidos para outros estados a partir desta semana. Eles emigraram fugindo da situação política e econômica do país natal em um movimento que levou quase 40 mil a tentarem a vida no Brasil.

Um dos objetivos da medida é desafogar a situação nas cidades de Roraima, que atualmente concentram dezenas de milhares de venezuelanos. Com isso, espera-se garantir melhores condições aos imigrantes, boa parte com alta escolaridade e chances de colocação no mercado de trabalho.

Do total, 350 vão para a cidade de São Paulo, 100 para Cuiabá, 70 para Manaus e 30 para Campinas (SP). A escolha das cidades foi feita a partir do diálogo entre o governo federal e prefeituras, que se disponibilizaram a recebê-los. Segundo a Casa Civil da Presidência da República, a capital paulista aceitou a ida de um contingente maior pela experiência desenvolvida com o acolhimento de haitianos.

A seleção dos venezuelanos foi feita por representantes do escritório brasileiro da Agência das Nações Unidas para Refugiados (Acnur). O primeiro critério de corte é a identificação daqueles que têm vontade de se estabelecer no país. De acordo com a Casa Civil, foram mesclados diferentes perfis. Entre os que irão para São Paulo, por exemplo, há famílias e jovens solteiros.

Os traslados serão custeados pelo governo federal. As transferências para São Paulo, Cuiabá e Campinas serão realizadas por meio de aeronaves da Força Aérea Brasileira. Já aqueles selecionados para ir a Manaus farão o trajeto de ônibus. A Casa Civil não soube informar se haverá novas levas de interiorização e nem quantos venezuelanos estão em condições de serem transferidas para outros estados.

(Com informações de Agência Brasil)

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