Descarte seu lixo de forma correta

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24 de novembro de 2019

No site reciclasampa.com.br, é possível encontrar uma lista de pontos de coleta que recebem materiais e resíduos que não devem ser descartados junto com o lixo comum. Basta digitar endereço ou CEP e selecionar o item que se deseja descartar. Após a busca, aparecerá o endereço de estabelecimentos públicos, privados, cooperativas e Organizações Não Governamentais (ONGs) que recebem os materiais. 

PILHAS E BATERIAS 
Possuem metais pesados que, se descartados em aterros ou nas ruas, podem intoxicar o solo, os rios, os vegetais e os animais, além de causar problemas à saúde. O mesmo ocorre com outros tipos de lixos eletrônicos. Pontos de coletas estão disponíveis em mercados, estabelecimentos comerciais e lugares indicados por empresas que produzem aparelhos eletrônicos. Inclusive, estas são obrigadas por lei a oferecer tais estruturas, o que faz parte da chamada “logística reversa”.

ÓLEO DE COZINHA  
Despejar o óleo usado na pia ou até mesmo no vaso sanitário contamina rios, mares e represas. Caso vá parar no solo, o óleo o impermeabiliza, o que pode causar enchentes e alagamentos quando chegam as chuvas. É necessário apenas 1 litro de óleo para contaminar 20 mil litros de água. É possível despejá-lo em uma garrafa e entregar em algum ponto de coleta seletiva realizada por empresas ou ONGs especializadas. Existem muitas maneiras de reciclar o óleo, sendo a forma mais conhecida a confecção de sabão em pedra.

REMÉDIOS
As sobras de remédios não utilizados em tratamentos, sejam pílulas, sejam líquidos, e as medicações com prazo de validade vencidas precisam de cuidados especiais. Não podem ser descartadas no lixo comum, tampouco dentro de vasos sanitários. O descarte irregular pode comprometer a saúde da população e contaminar a água e o solo. O correto é encaminhar os remédios a pontos de coleta específicos, que atuam realizando o trabalho de logística reversa, como farmácias, drogarias e Unidades Básicas de Saúde (UBSs). 

VIDROS 
Descartar vidros requer atenção redobrada, principalmente os quebrados. O ideal é sempre envolver ou embrulhar o vidro em jornais ou papéis de espessura grossa, além de sinalizar que tipo de material está contido ali. Outra opção é cortar uma garrafa pet, colocar os pedaços de vidro dentro dela e fechá-la com a parte superior, lembrando-se de vedá-la bem com fita adesiva, para que não abra no caminho. Isso evita que tanto o coletor quanto você se machuquem. Se o vidro for reciclável, como embalagens de bebidas e alimentos, descarte o material junto com o lixo limpo, porém escreva no pacote que o conteúdo é vidro. Lâmpadas fluorescentes devem ser descartadas em locais específicos por possuírem resíduos tóxicos.

(Com informações de Movimento Recicla Sampa)

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90% dos resíduos encontrados nos mares brasileiros são de plástico e restos de cigarro

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12 de julho de 2019

Segundo um diagnóstico divulgado no dia 4 pela Associação Brasileira de Empresa de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), materiais de plástico e restos de cigarro correspondem a 90% dos resíduos encontrados nos mares brasileiros – 52,4% e 40,4%, respectivamente.


Os dados são semelhantes à realidade internacional: 45,5% dos resíduos que vão para os mares no exterior são de plástico e 28% de restos de cigarros.


A mesma pesquisa apontou, ainda, que os principais locais que encaminham o lixo para o mar são as áreas de ocupação irregular, os sistemas de drenagem e a orla das praias. 


Todos os anos, 2 milhões de toneladas de resíduos no País vão para os oceanos. Esse número equivale a cobrir 7 mil campos de futebol ou lotar 30 estádios do Maracanã. 
 

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São Paulo irá retirar mais de 2,8 mil toneladas de resíduos orgânicos de aterros sanitários

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28 de setembro de 2018

A Prefeitura de São Paulo entregou nesta sexta-feira, 28, o 2º Pátio de Compostagem da cidade. Com o novo espaço serão retiradas dos aterros sanitários 2,8 mil toneladas de resíduos orgânicos por ano, que serão transformados em um composto de qualidade para adubar plantas nos espaços públicos municipais e, ainda, ser distribuído gratuitamente a interessados. 

Assim como o primeiro pátio, em funcionamento na Lapa, Zona Oeste, os resíduos receberão tratamento ambientalmente adequado, por meio de um processo de decomposição biológica aeróbica (quando a decomposição do lixo é feita com a ajuda de oxigênio e temperatura acima de 65°C) e acelerada, que não polui e não gera gases malcheirosos e outros inconvenientes ambientais, sociais e sanitários.

“Esperamos que as pessoas, em especial os feirantes, possam separar os resíduos de forma adequada para não prejudicar o trabalho. Quando o resíduo chega devidamente separado a gente tem praticamente zero de rejeito”, destacou o prefeito Bruno Covas.

O terreno, com 5.563 m², localizado próximo à Avenida do Estado, região Central, conta com 10 espaços (leiras) e receberá cerca de 60 toneladas de resíduos orgânicos por semana, vindos das 32 feiras livres dos bairros da Bela Vista, Liberdade, Consolação, República, Sé, Santa Cecília, Cambuci e Bom Retiro.

O desenvolvimento desse local acontece em parceria com a Subprefeitura da Sé, Amlurb e a empresa INOVA. 

 

Pátio de Compostagem da Lapa

Inaugurado em dezembro de 2015, o espaço foi criado para cumprir o Programa Nacional de Resíduos Sólidos, que além de diminuir a quantidade de resíduos destinados aos aterros sanitários, propicia a diminuição das emissões de dióxido de carbono no meio ambiente.

Desde o início do projeto, já deixaram de ser enviados aos aterros cerca de 2 mil toneladas de resíduos orgânicos, transformando-os em aproximadamente 500 toneladas de composto orgânico.

 

Programa Vila Limpa

O prefeito Bruno Covas também visitou o projeto Vila Limpa, desenvolvido no Bom Retiro, na região Central, próximo ao pátio inaugurado, com o objetivo de combater o descarte irregular de lixo. No local, serão realizadas diferentes iniciativas de cunho socioambiental, como a implementação de recursos, de soluções tecnológicas, a ocupação dos espaços e para orientações educacionais sobre o destino correto dos materiais gerados por munícipes, carroceiros, comerciantes e público circulante.

A construção de uma Ecopraça na Rua General Flores foi pensada com o conceito de ocupação e ampliação dos espaços. O local possui área para descarte de resíduos, com o objetivo de facilitar a disposição dos materiais pelos munícipes e carroceiros, bastante numerosos na região.

Abrangem as ações educacionais iniciativas integradas entre população, colaboradores das empresas locais e agentes do poder público local, que receberão orientações para a construção de um novo olhar sobre a questão do lixo urbano. Serão realizados encontros com os líderes locais, associações, palestras de educação ambiental, além da contratação e capacitação de varredores da própria região, que já está em andamento.

Esta responsabilidade compartilhada pelo combate ao descarte irregular e a manutenção da limpeza nas áreas com a comunidade contribui para a melhora do ambiente, tanto em seu aspecto visual, como de saúde, de mobilidade e de condição de vida.

Todo o trabalho está sendo desenvolvido em parceria entre a empresa INOVA, a Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb) e Subprefeitura da Sé, que há 1 mês atuam com equipes operacionais e de conscientização ambiental, mapeando a região para identificação de pontos de descarte irregular, serviços públicos disponíveis, assim como as associações e as entidades locais para a criação de um movimento de pertencimento. 

Um modelo semelhante foi implementado nos distritos do Jaguaré e da Brasilândia, onde o programa apresentou resultados significativos revitalizando pontos de descarte irregular e beneficiando 12 mil famílias.

 

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